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OBESIDADE:

GABRIEL E JORDANA
O QUE É A OBESIDADE ?
- A obesidade é uma doença que afeta a maioria dos sistemas do corpo. Afeta o
coração, fígado, rins, articulações e sistema reprodutivo. Leva a uma série de doenças
não transmissíveis (DNTs), como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares,
hipertensão e derrame, várias formas de câncer, bem como problemas de saúde
mental. (WHO 2022).

- De acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (WHO), um IMC


igual ou superior a 30 kg/m² é considerado obesidade.
FISIOPATALOGIA:
- A fisiopatologia da obesidade é um tema complexo e multifatorial, que envolve a interação de
fatores genéticos, ambientais, comportamentais e fisiológicos.
FATORES GENÉTICOS:
- Dados baseados em estudos de associação genômica sugerem uma predisposição genética
para obesidade com identificação de mais de 140 regiões cromossômicas genéticas relacionadas
à obesidade.

- Genes envolvidos no metabolismo energético: Como os genes da insulina e dos receptores de


insulina.

- Genes envolvidos no armazenamento de gordura: O armazenamento de gordura é influenciado


por genes como o FTO e o PPARG, que estão envolvidos na regulação do metabolismo lipídico.
- Genes envolvidos no controle da saciedade: O controle da saciedade é influenciado por genes como o MC4R e o
BDNF, que estão envolvidos na regulação do apetite.

- - Genes reguladores do apetite: A leptina é um hormônio produzido pelo tecido adiposo que regula o apetite e o
metabolismo energético. Mutação no gene da leptina ou do receptor da leptina estão associadas a casos de
obesidade grave desde a infância.

- Epigenética: Além dos fatores genéticos, a obesidade também pode ser influenciada por alterações epigenéticas,
que são mudanças químicas no DNA que não afetam a sequência de bases, mas alteram a forma como os genes são
expressos.
FATORES AMBIENTAIS:
- Dieta: consumo excessivo de alimentos ricos em gordura, açúcar e calorias pode levar a um
desequilíbrio no balanço energético, resultando em um acúmulo de gordura corporal.

- Sedentarismo: A falta de atividade física é outro fator ambiental que contribui para o
desenvolvimento da obesidade.

- Estresse: O estresse crônico tem sido associado ao aumento do apetite, ingestão de alimentos
ricos em açúcar e gordura, e a uma diminuição da atividade física.
FATORES COMPORTAMENTAIS:
- Comportamentos alimentares desordenados: Como a compulsão alimentar, o comer emocional
e a restrição alimentar, podem contribuir para a ingestão excessiva de alimentos.

- Sono inadequado: A privação de sono pode afetar o equilíbrio energético, levando a alterações
hormonais que aumentam a fome e a ingestão de alimentos, bem como reduzem a taxa
metabólica.
FATORES FISIOLÓGICOS:
- Regulação da saciedade e do apetite: A regulação do apetite e da saciedade é controlada por
hormônios e neuropeptídeos produzidos no trato gastrointestinal e no sistema nervoso central.
A leptina, hormônio produzido pelo tecido adiposo, é um importante regulador da saciedade e
do apetite. A resistência à leptina é comum em pessoas obesas.

- Microbiota intestinal: Estudos em animais e humanos sugerem que alterações na composição


da microbiota intestinal podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade.
- Inflamação: A obesidade está associada a um estado inflamatório crônico de baixo grau, que pode contribuir para a
disfunção metabólica e o desenvolvimento de doenças crônicas. A gordura corporal produz citocinas inflamatórias,
como TNF-α e IL-6, que estão associadas à resistência à insulina e à disfunção endotelial.

- - Metabolismo energético: A obesidade está associada a um desequilíbrio entre a ingestão e a utilização de energia,
levando ao acúmulo de gordura corporal. A gordura corporal é um tecido endócrino que secreta hormônios, como a
adiponectina, que regulam o metabolismo energético.

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