O documento descreve os possíveis efeitos colaterais dos esteroides anabolizantes androgenicos (EAA), incluindo efeitos dermatológicos como acne e estrias, musculoesqueléticos como fechamento prematuro das epífises e lesões, endócrinos como ginecomastia e alterações na libido, genitourinários como diminuição de espermatozoides e atrofia testicular, cardiovasculares como mudanças no perfil lipídico, hepáticos como danos ao fígado, e psicoló
O documento descreve os possíveis efeitos colaterais dos esteroides anabolizantes androgenicos (EAA), incluindo efeitos dermatológicos como acne e estrias, musculoesqueléticos como fechamento prematuro das epífises e lesões, endócrinos como ginecomastia e alterações na libido, genitourinários como diminuição de espermatozoides e atrofia testicular, cardiovasculares como mudanças no perfil lipídico, hepáticos como danos ao fígado, e psicoló
O documento descreve os possíveis efeitos colaterais dos esteroides anabolizantes androgenicos (EAA), incluindo efeitos dermatológicos como acne e estrias, musculoesqueléticos como fechamento prematuro das epífises e lesões, endócrinos como ginecomastia e alterações na libido, genitourinários como diminuição de espermatozoides e atrofia testicular, cardiovasculares como mudanças no perfil lipídico, hepáticos como danos ao fígado, e psicoló
Esteroides Anabolizantes Androgenicos e seus efeitos colaterais:
- EAA são derivados sintéticos de testosterona;
- Seus efeitos colaterais podem ocorrer mesmo em dosagens terapêuticas, sendo influenciado também por: quadro clínico, historico familiar, produto usado, dosagem e via de administração. - A maioria dos efeitos colaterais vem do uso indiscriminado, abusivo e nao terapeutico. (em sua maioria, pela busca de resultados e performance); - Seus efeitos estão relacionados, em sua maioria, ás suas propriedades androgenicas e toxicas, podendo afetar diversos órgãos e sistemas. (o risco pode ser aumentado com uso de outras drogas, GH, insulina, efedrina, oleos localizados, etc). - POSSÍVEIS efeitos: - Dermatológicos: ACNE E ESTRIAS - alguns estudos mostram o aparecimento de acne em 63,4% dos usuarios. Pode estar relacionado à estimulação das glandulas sebáceas em produzir mais óleos. As estrias afetam geralmente a região axilar e deltopeitoral. Parece ter relação com o rapido crescimento muscular. A única maneira de impedir essas marcas é aumentar, de forma fisiológica, a sessão transversa do tecido musculo esquelético, contribuindo, assim, para uma melhor adaptação do tecido epitelial. - Musculoesqueléticos: FECHAMENTO PREMATURO DAS EPIFISES (DEFICIT DE CRESCIMENTO) E RISCO AUMENTADO DE LESOES MUSCULOTENDINEAS - em crianças e adolescentes pode ocorrer o fechamento prematuro, no entanto, sao necessarios mais estudos. Se tratando das lesões, a estrutura osteoarticular nao consegue acompanhar o crescimento muscular, inibindo a sintese de colageno em ligamentos e tendoes. - Endocrino: GINECOMASTIA, ALTERAÇÕES NA LIBIDO, IMPOTENCIA E INFERTILIDADE - ocasiona desequilibrio hormonal, aumentando o risco desses efeitos, sendo a ginecomastia de alta prevalecia em homens. é um equívoco acreditar que os antiestrógenos vao evitar esse efeito indesejado. Geralmente, após a adm do EAA, ha aumento da libido, entretanto, em determinadas concentrações, há o feedback negativo (nosso corpo para de produzir), o que pode inclusive levar a impotência sexual.
- Genitourinário: Masculino (DIMINUIÇÃO DO NUMERO DE ESPERMATOZOIDES, ATROFIA
TESTICULAR) Feminino (MASCULINIZAÇÃO, HIPERTROFIA DO CLITORIS, IRREGULARIDADE MENSTRUAL) - oligospermia, ausencia completa de espermatozoides na ejaculação 9azoospermia), por inibição da secreção de gonadotrofina, bem como pela conversao dos androgenos em estrogenos, alem de poder provocar ereção dolorosa e persistente. Alguns estudos mostram quadros de infertilidade, atrofia testicular. Se tratando dos efeitos no aparelho reprodutor feminino, redução dos niveis circulantes do LH, do FSH, estrogênis e progesterona; inibição da foliculogênese e ovulação; alterações no ciclo menstrual que incluem o prolongamento da fase folicular, encurtamento da fase lútea e, em alguns casos, amenorreia. Pode-se encontrar também hipertrofia do clitoris, aumento do pelo facial e corporal, mudança no timbre da voz. (Alguns estudos relatam que mulheres podem ser mais vulneraveis aos efeitos adversos, ainda que seja sob uso de doses terapêuticas).
- Cardiovascular: MUDANÇAS NO PERFIL LIPIDICO, AUMENTO DA PA, DIMINUICAO DA FÇ DO
MIOCARDIO - Aumento do CT e TG, diminuição da HDL e aumento da LDL. Alguns estudos apresentam aumento nao significativo do LDL, com reduções significativas de HDL em fisiculturistas sob uso de diversos EAA (estanazolol, norandostenediona, oxandrolona, DHEA, etc) por dois anos. Alterações estas que podem ser minimizadas com interrupção total do uso. Se tratando dos efeitos CV, os que relacionam-se com os niveis pressoricos sao controversos, algumas pesquisas apontam alterações significativas, e outras não. Além desses efeitos negativos, os EAA parecem inibir alguns dos efeitos positivos do exercício sobre o sistema cardiovascular, como a diminuição de frequência cardíaca em repouso. - Hepatico: DANOS AO FIGADO, RISCO AUMENTADO DE TUMORES - os efeitos estao entre os mais comuns e graves, dentre os quais pode-se destacar o aumento dos niveis de marcadores enzimaticos de toxicidade do figado, podendo causar hepatotoxicidade, além de hepatomegalia, adenoma hepatocelular, etc. Os efeitos hepaticos parecem estar relacionados, principalmente, ao uso abusivo de EAA orais, por serem mais toxicos e resistentes ao metabolismo hepatico.
- Psicológico: MANIAS, DEPRESSÃO, ALTERAÇÕES DE HUMOR, AGRESSIVIDADE -