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Universidade Federal da Paraíba

Centro de Ciências da Saúde


Departamento de Fisiologia e
Patologia
Curso: Enfermagem
Disciplina: Fisiologia Humana
Docente: Profº Dra. Patrícia Lacouth

Amanda Monteiro Giulia Sales

Anna Clara Vanessa Pereira


Esteróides
anabolizantes no
esportes.
Autores:
Paulo Rodrigo Pedroso da Silva, Ricardo Danielski
e Mauro Antônio Czepielewski.
CONCEITO
● Hormônios esteróides anabólicos androgênicos (EAA) derivam
● ´´Esteróides anabolizantes sintéticos´´

Atividade anabólica > Atividade Androgênica

● Classe dos hormônios sexuais masculinos


● Promove as características sexuais secundárias
● Condição anabólica nos tecidos somáticos
ASPECTOS BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOS

● Produção

Córtex da adrenal Ambos os sexos

Gônadas (testículos e ovários)

Nos testículos a fonte majoritária de TESTOSTERONA é

● A testosterona é o hormônio esteróide androgênico mais importante

Controle pelo CRH na adrenal e nos testículos pelo GnRH


ASPECTOS BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOS

Síntese dos androgênios a partir do colesterol


Moléculas lipofílicas
Conversão em testosterona acontece no fígado , bem como a inativação pela
transformação em androstenediona
ASPECTOS BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOS
No homem adulto normal :
concentração : 300 a 1.000mg/dl
Taxa de produçao: 2,5 a 11mg/por dia
conversão de testosterona em DHT: 0,3mg/dia

A testosterona circulante liga-se proteína ligante de hormônio sexual


(albumina)
O DHT é considerado tão potente quanto a testosterona é pode ser o
androgêno ativo em alguns tecidos-alvo

Usado em tratamento de patologias


A administração exógena pode causar várias disfunções
O USO CLÍNICO DOS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES
● Atualmente, os EAA têm sido administrados no tratamento das deficiências
androgênicas: hipogonadismo, puberdade e crescimento retardados, micropênis
neonatal, deficiência androgênica parcial, em homens idosos, e secundária a
doenças crônicas, e na contracepção hormonal masculina.
● A terapia androgênica pode ser utilizada no tratamento da osteoporose, da
anemia causada por falhas na medula óssea ou nos rins, do câncer de mama
avançado, em garotos com estatura exagerada, e até mesmo em situações
especiais da obesidade. Há relatos de uso de esteróides anabólicos no
tratamento de doenças cardiovasculares.
● Os EAA também têm sido utilizados no tratamento de sarcopenia, de fadiga em
pacientes com doença renal crônica submetidos a diálise, de doença obstrutiva
pulmonar crônica.
O USO DOS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES NO ESPORTE
● Estudos têm descrito que a forma com que
os EAA são utilizados por atletas
obedecem a três metodologias:
○ A primeira, refere-se a qualquer período de
utilização de tempos em tempos;
○ A segunda, começa com pequenas doses,
aumentando-se progressivamente até o ápice e
depois sua redução regressiva até o final do
período; e
○ A terceira, refere-se à utilização de vários
esteróides ao mesmo tempo.
● Há também entre os atletas o hábito comum de utilizar a mistura dos três métodos
descritos acima. Os EAA são administrados, geralmente, em doses
suprafisiológicas.
EFEITOS COLATERAIS E O ABUSO DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES
POR ATLETAS
● Estudos relacionaram o mau uso dessas drogas a mudanças súbitas de
temperamento e a síndromes comportamentais dentro e fora dos esportes.
● Os efeitos psicológicos estão divididos em três partes:
○ 1) Mudança de humor e a euforia: existe melhora da confiança, energia e autoestima, com
aumento da motivação e do entusiasmo. Há diminuição da fadiga, insônia e habilidade para
treinar com dor, irritação, raiva, agitação.
○ 2) Os EAA, depois de administrados em altas doses por longo período, promovem a perda da
inibição, com alterações de humor.
○ 3) Os efeitos graves manifestam-se quando esses sentimentos de agressividade evoluem para
comportamentos violentos, hostis e anti-sociais. Os ataques de fúria vão desde o abuso infantil
até os suicídios e assassinatos.
EFEITOS COLATERAIS E O ABUSO DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES
POR ATLETAS
● Diversos estudos têm demonstrado que os EAA causam dependência em
usuários atletas competitivos e recreacionais, provocando a síndrome de
abstinência ligada às síndromes comportamentais. Achados preliminares
sugeriram que a administração de metandiona pode ser a causadora dos
efeitos comportamentais provocados pelo uso de EAA e que a causa disso
seria a alteração da função serotoninérgica.
PROBLEMÁTICA EPIDEMIOLÓGICA DO USO DE ESTERÓIDES
ANABOLIZANTES POR ATLETAS
● Nos EUA, estima-se que, em 1993, mais de um milhão de pessoas foram ou
teriam sido usuários de EEA.
● Com bases nas estimativas de 1995, 375.000 adolescentes masculinos e
175.000 feminino, das escolas americanas, usaram EAA, ao menos uma vez
na vida.
● Na Suécia, o uso de EEA estava relacionado ao consumo de psicotrópicos,
que objetivavam a melhora da aparência e do desempenho.
● No Brasil, em 1999, foi realizado estudos sobre o uso de EEA por praticantes
de academia. Resultou em 24,3% usuários, utilizando nandrolona,
estanozolol e testosterona cristalizada.
CONCLUSÃO

● O uso de EEA é exclusivo da medicina que objetiva o tratamento de


patologias e uma melhora na qualidade de vida do paciente. Quando o atleta
usa uma dose exagerada, os anabolizantes podem causar danos
irreversíveis à saúde física e mental.
● As autoridades governamentais de diversos países criaram políticas de
combate ao abuso do uso de EEA.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA, Paulo Rodrigo Pedroso da; DANIELSKI, Ricardo; e CZEPIELEWSKI, Mauro


Antônio. Esteróides anabolizantes no esporte. Rev Bras Med Esporte, Vol. 8,
Nº6. Nov/Dez de 2002,

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