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Guilherme Einloft Dias

00342963
07/02/2023

TRABALHO FARMACOLOGIA
ANABOLIZANTES ESTERÓIDES

Conceito de esteroides anabolizantes


Os hormônios esteroides são produzidos pelo córtex da suprarrenal e pelas
gônadas (ovário e testículo). Os esteroides anabolizantes ou esteroides
anabólico-androgênicos (EAA) referem-se aos hormônios esteroides da classe
dos hormônios sexuais masculinos, promotores e mantenedores das
características sexuais associadas à masculinidade (incluindo o trato genital, as
características sexuais secundárias e a fertilidade) e do status anabólico dos
tecidos somáticos. Os esteroides anabólicos incluem a testosterona e seus
derivados. Entretanto, alguns autores referem os esteroides anabolizantes
como os derivados sintéticos da testosterona que possuem atividade anabólica
(promoção do crescimento) superior à atividade androgênica (masculinização).

Efeitos dos esteroides anabolizantes


Bom, alguns dos efeitos dados pelos esteroides anabolizantes após usá-los por
exemplo são: aumento da pressão sanguínea, com o uso exagerado pode se
ter tumores tanto no fígado quanto no pâncreas, alterações consideráveis nos
níveis de coagulação sanguínea impactando também no colesterol e pelo alto
nível de hormônios pode se ter também comportamentos agressivos que
podem ocasionar em alguma violência seja para si próprio tanto quanto para
outra pessoa.
Potências usos terapêuticos
Antigamente os anabolizantes começaram a ser usados como mecanismos
para tentar melhorar a imponência sexual em homens e logo após como fonte
de rejuvelhecimento e aumento de energia e intelecto, porém apenas depois
foi mais aceito para uso clínico e atualmente, os EAA têm sido administrados
no tratamento das deficiências androgênicas: hipogonadismo, puberdade e
crescimento retardados, micro pênis neonatal, deficiência androgênica parcial
em homens idosos, deficiência androgênica secundária a doenças crônicas, e
na contracepção hormonal masculina. A terapia androgênica pode, também,
ser utilizada no tratamento da osteoporose, da anemia causada por falhas na
medula óssea ou nos rins, do câncer de mama avançado, em garotos com
estatura exagerada, e até mesmo em situações especiais da obesidade. Há
relatos de uso de esteroides anabólicos em baixas doses por via transdérmica
no tratamento de doenças cardiovasculares, tendo efeitos antiestrogênicos e
como agentes antianginosos. Os EAA têm sido utilizados no tratamento da
sarcopenia relacionada ao HIV em pacientes hipogonadais e eugonadais e da
fadiga em pacientes com doença renal crônica submetidos a diálise, da
sarcopenia associada à cirrose alcoólica, à doença obstrutiva pulmonar crônica,
e da sarcopenia em pacientes com queimaduras graves. Estudos têm
demonstrado os efeitos dos EAA no tratamento da baixa estatura devida à
síndrome de Turner e em garotos com puberdade e crescimento retardados.
Recentemente, foi demonstrado que a utilização dos esteroides anabolizantes
acelerou o crescimento linear e teve alguns efeitos benéficos no retardo da
fraqueza em pacientes com distrofia muscular de Duchenne.

Uso dos anabolizantes no esporte


Oficialmente aconteceu com os atletas russos de levantamento de peso em
1954. O uso medicamente não justificado de esteróides anabolizantes com o
objetivo de obter vantagem em uma competição é claramente antiético. Os
esteróides anabolizantes estão listados como substâncias proibidas pelo COI de
acordo com as regras antidoping. Isso foi uma regra criada após ver que com o
uso do anabolizante os atletas ganham uma gigantesca vantagem aos que não
usam, porém os anabolizantes causam muitos efeitos prejudiciais podendo
levar ao óbito.

Suas consequências
Os efeitos graves manifestam-se quando esses sentimentos de agressividade
evoluem para comportamentos violentos, hostis e antissociais. Os ataques de
fúria vão desde o abuso infantil até os suicídios e assassinatos. Corrigan
relatou, além de casos de suicídio, outras alterações psiquiátricas associadas
ao uso de EAA em atletas. Dentre elas podemos citar casos de esquizofrenia
aguda vinculados ao uso do esteroide metandienona; a mania, hipomania e a
confusão mental, além de paranoia e depressão, em razão do uso de
oxandrolona e oximetolona. Diversos estudos têm demonstrado que os EAA
causam dependência em usuários atletas competitivos e recreacionais,
provocando, assim, a síndrome de abstinência ligada às síndromes
comportamentais.

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