Esteróides anabolizantes
1. O que são esteróides ou anabolizantes como
são mais conhecidos?
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Última atualização:19 Mai 2006
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http://www.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/ques http://www.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/ques
t_drogas/esteroides_anabolizantes.htm t_drogas/esteroides_anabolizantes.htm
uso de drogas para aumentar a massa muscular e/ou melhorar a performance esportiva tem
sido amplamente discutido e condenado nos meios de comunicação, e é sempre tema de
intensos debates. Apesar disso, é surpreendente ver como pouquíssimas pessoas sabem
realmente o que são essas drogas, o que elas fazem e quais são os verdadeiros efeitos
colaterais.
Resumindo podemos dizer que os esteróides anabólicos (conhecidos também como bombas
ou anabolizantes) são material sintético similar à testosterona. A testosterona apesar de ser
um "hormônio masculino" é encontrado tanto em homens como em mulheres, ainda que a
quantidade de testosterona no corpo das mulheres seja muito menor.
Contudo, o simples uso dessas drogas não vai automaticamente produzir os efeitos
listados acima. Nenhum desses benefícios é alcançado sem um regime de treinos duros e
consistentes e uma dieta apropriada.
Contrário à crença da maioria das pessoas, você não vai ficar maior ou mais forte
simplesmente por fazer uso de esteróides anabólicos. O que acontece é que os esteróides
anabólicos permitem que as pessoas malhem de forma mais intensa, durante mais tempo e
mais frequentemente, sem entrarem em estado de overtraining.
Então na verdade os esteróides anabólicos somente criam as condições necessárias para que
as pessoas possam se beneficiar desse regime de treinos mais intensos.
Quais são os perigos dos esteróides?
Os esteróides anabólicos são medicamentos potentes, com um grande número de possíveis
efeitos colaterais, que dentre os quais podemos citar:
Calvície;
Hipertrofia da próstata;
Acne;
Agressividade;
Hipertensão;
Aumento do Colesterol;
Dores de Cabeça;
Impotência e Esterilidade;
Insônia;
Natural Bodybuilders
É possível obter um corpo muito bom sem o uso de esteróides anabolizantes. Nos
Estados Unidos existem diversas associações de "natural bodybuilders" que se dedicam a
promover competições e incentivar as pessoas a obterem um bom físico sem o uso de
esteróides.
Com o uso de técnicas corretas de treinamento e uma boa alimentação é possível se obter
ótimos resultados. Dentre as técnicas, o overload quando combinado com a periodização
produz ótimos resultados. A periodização consiste em um treino em ciclos, alternando períodos
de alta e baixa intensidade, com o objetivo de estar sempre estimulando os músculos de forma
diferente.
http://www.corpoperfeito.com.br/artigos/artigo.asp?Artigo_ID=24
A tentação de ganhar músculos rapidamente, leva cada vez mais jovens ao abuso dos esteróides sem orientação médica. Os
efeitos colaterais podem ser devastadores.
A busca dos corpos esculpidos à base de remédio tem levado os jovens de aparência saudável
a uma vida muitas vezes sem volta. O motivo é o uso dos chamados esteróides
anabolizantes. O número de consumidores tem vindo a crescer e não são apenas atletas de
alta competição em busca de mais força, velocidade e resistência dos músculos a usá-los. As
causas mais apontadas para o uso dos esteróides incluem também insatisfação com a
aparência física e baixa auto-estima.
A pressão social, o culto pelo corpo que a nossa sociedade tanto valoriza, a falsa aparência
saudável e a perspectiva de se tornar símbolo sexual constituem motivo para o uso e abuso
destas drogas.
Em alguns países desenvolvidos, o uso destas substâncias constitui já um problema de saúde pública. Se, por um lado, o seu uso
proporciona resultados rápidos na resposta às exigências das sociedades actuais, por outro, existe um desconhecimento quase
total das pessoas dos enormes efeitos nocivos que acarretam para a saúde.
Os esteróides anabolizantes são substâncias sintéticas similares aos harmónios sexuais masculinos, testosterona. Promovem um
aumento de massa muscular (efeito anabolizante) e o desenvolvimento de caracteres masculinizantes. A massa corporal
aumenta porque eles aumentam a capacidade do corpo de absorver proteína, além de reter líquidos provocando o inchaço dos
músculos. O conceito anabolizante significa que provoca hipertrofia (aumento) do tecido muscular entre outras.
Os anabolizantes são tomados oralmente em cápsula, tabletes, ou injectado no músculo. Muitas vezes as drogas são usadas em
associação de três tipos diferentes e em doses 100 vezes maiores que as preconizadas por tratamentos médicos. Anadrol,
oxadrin, durabolin são alguns exemplos de esteróides. Uma das substâncias mais perigosas é o clembuterol, usado por atletas e
praticantes de musculação. Como a venda é ilegal, só é conseguido através de contrabando ou em algumas farmácias de
manipulação.Ele aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, causa falta de ar e tremores. Em casos graves, leva ao
coma e pode matar.
Factores de perigo
Embora muitas pessoas não saibam, os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais a sua função principal é a
reposição de testosterona nos casos em que, por algum motivo patológico, tenha existido um défice.Só são ministrados em doses
terapêuticas e necessitam sempre de prescrição médica para serem adquiridos.
Os médicos receitam doses de, no máximo, 15 mg enquanto que os fisiculturistas chegam a tomar a 300 mg. Está provado que
estas super dosagens geram danos à saúde.
O grau de perigo que o esferóide representa vai, contudo, depender da forma em que eles são tomados ( oral ou injectável), da
dosagem, por quanto tempo eles são usados, a idade, o sexo e o estado de saúde do usuário.
Os jovens precisam saber que este tipo de substância não faz milagres. Não faz o músculo crescer, faz o músculo inchar e sem o
anabolizante, porém, ele desincha e perde volume, o que os obriga a continuar usando o produto para não perder forma. Essa
adição os torna dependentes da droga e do fornecedor.
A paragem brusca do uso de anabolizantes também pode produzir sintomas como fadiga, insónias, diminuição do libido, dores de
cabeça, dores musculares, redução do desejo sexual, perda de apetite e desejo de tomar mais esteróides anabolizantes. O
sintoma mais perigoso de paragem é a depressão, que em caso extremo pode levar à tentativa de suicídio. É importante tentar
suspender o uso, mas sob a orientação de um cardiologista.
O uso indiscriminado de anabolizantes no meio desportivo e por uma questão estética, pelos enormes riscos e inconvenientes
que acarretam à saúde deve ser desencorajado. Cabe aos profissionais assumirem este papel e informar os “supostos” benefícios
e principalmente os riscos, como também usarem métodos de treino fundamentados na ciência produzindo resultados sérios,
duradouros e saudáveis.
Atenção, pais!
Os pais devem procurar saber se a academia em que o seu filho faz musculação está certificada. Devem conhecer o professor e o
local aonde realiza actividade física, acompanhar a sua evolução e prestar atenção ao crescimento muscular exagerado. Para
além disso, é importante deve estar atento a certas características orgânicas, como queda de cabelo, cabelos quebradiços e
aparecimento intenso de acne, assim como modificações no comportamento.
A história nos mostra que a associação de drogas ao esporte não é recente. A primeira
anotação feita com relação ao uso de elementos que caracterizariam uma espécie de doping é
referida há mais de 2700 a.C, na China, onde a história documenta o Imperador da dinastia
Cheng, Shen-Nunge descreve o efeito estimulante de uma planta local chamada “machung”,
que era utilizada por lutadores e desportistas chineses para dar mais ânimo e coragem nas
disputas. (De Rose, 1989).
Contudo, desde a Grécia Antiga, tem-se a informação do uso de plantas, ervas e cogumelos
com intuito de favorecer o desempenho dos atletas (Murray, 1983; De Rose, 1989). Por volta
de 1895, uma mistura usada por ciclistas, contendo cocaína e heroína que era chamada de
“speedball” tinha o mesmo objetivo (Voy, 1991).
Na década de 50, iniciou-se o uso de anabólicos esteróides por atletas de países do bloco
oriental visando um aumento da força muscular. Em 1960, os esteróides anabólicos vieram a
se tornar conhecidos mundialmente, quando o atleta Fred Ortiz se apresentou com um volume
muscular incrivelmente superior a seus concorrentes no campeonato de Fisiculturismo
conhecido mundialmente na Europa de “Mr. Universo” (Darden, 1982).
Atualmente, o caso mais conhecido de doping por uso de esteróides anabólicos foi o do atleta
Benjamin S. Johnson, velocista jamaicano e naturalizado canadense, que foi suspenso nos
Jogos Olímpicos de Seul, 1988, ao ser detectado em sua urina a substância proibida stanazolol.
O teste anti-doping foi realizado pela equipe médica do COI onde estava participando o
médico brasileiro De Rose, atual presidente da FIMS.
Como atuam os anabolizantes ? Eles agem nas fibras dos músculos permitindo que elas
retenham mais água e nitrogênio, favorecendo uma maior síntese protéica. Isto fará com que
as fibras aumentem consideravelmente de tamanho, e os músculos fiquem mais resistentes e
volumosos.
O uso de esteróides em clínica médica é restrito aos casos de osteoporose, fraqueza muscular
generalizada e em alguns casos de tratamentos de adolescentes.
Contudo, seus efeitos colaterais, mesmo em casos de controle médico, devem ser estudados
com cautela.
Seu uso indiscriminado acarreta: aumento da pressão sangüínea, lesões hepáticas, redução na
produção de células espermáticas resultando em perda da capacidade reprodutora, câncer de
próstata, entre outros.
Além disso, os anabolizantes produzem uma maior tendência para traumatismos dos
ligamentos e tendões, devido ao aumento excessivo dos músculos sem um desenvolvimento
correspondente dos ligamentos.
Conclusão:
Os atletas vêm buscando um aliado para melhorar cada vez mais seu desempenho através do
uso de substâncias ergonênicas e isto implica grandes riscos à saúde.
Algumas pesquisas (ACSM, 1990) demonstraram, ainda, que tal prática é de reduzida eficácia
na indução da hipertrofia das células musculares, porque os esteróides acabam destruindo
áreas de microvascularização desses músculos, além de agredir outras organelas importantes
para a síntese protéica.
A prática tem confirmado o resultado pouco eficaz das medidas que são somente punitivas.
Não há e nunca haverá droga capaz de aperfeiçoar o potencial atlético de uma pessoa sem pôr
em risco sua saúde.
Doping no Esporte:
O doping pode ser classificado como qualquer substância ilícita utilizada a fim de aumentar o
desempenho atlético As substâncias proibidas são distribuídas em 5 grupos principais, segundo
o COI, Comitê Olímpico Internacional, e são:
1 - Estimulantes
2 - Narcóticos e analgésicos
3 - Anabolizantes
4 - diuréticos e
O uso de doping pelos atletas em todo o mundo está cada vez mais freqüente. E isso apesar de
todas orientações médicas em contrário e do rigor das leis de controle de dopagem. No último
Boletim da IAAF - July 1996 - Nº 15 (IAAF - News - pag. 10-11), o número de casos positivos foi
de 4 testes positivos ICT (In Competition Tests), para 321 testes feitos, e de 2 casos positivos
OOCT (Out Of Competition Tests) - Testes realizados fora de competição, para cada 425 testes.
O total, portanto, foram de 6 testes positivos, num total de 746 exames feitos. As punições vão
desde 3 meses, 1 ano, 4 anos, até a suspensão por toda a vida.
Existe um fácil acesso aos medicamentos e drogas proibidas e muito pouco é coibido o seu uso
no meio atlético, mesmo entre médicos e treinadores.
A comissão médica do COI tem uma filosofia básica para prevenir este problema e nesta
tratativa procura respeitar a individualidade do atleta e de seu direito a tratamento.
Depois de revisar os aspectos clínicos e todos os danos que o doping causa nos atletas, surge
uma questão básica - como proceder para evitar isto?
A educação e esclarecimento por parte dos profissionais da saúde e do esporte parece ser o
ponto mais sensível dessa abordagem, um sentido educativo deve vir à tona tendo como
ponto de partida a própria orientação e exemplo do técnico.
O COI tem realizado muitas palestras, simpósios antes de eventos desportivos importantes a
fim de elucidar os aspectos destrutivos das drogas proibidas em competições. Os próprios
atletas parecem estar mais informados sob os danos que estas substâncias podem lhes trazer,
até mesmo para sua performance atlética.
Nesse sentido, é que proliferam os congressos técnicos antes de eventos como os Meeting e
Maratonas internacionais. Muitos técnicos e atletas estão se aperfeiçoando em seus estudos
para traduzir em Educação para a Saúde todo este conhecimento através da Medicina
Esportiva, um exemplo disso e o envolvimento do atleta norte-americano Edwin Moses,
campeão olímpico da prova dos 400 m com barreiras, que representa os atletas em relação a
comissão ética anti-doping.
É verdade que existem vários componentes “out competition” que influem o uso
indiscriminado das drogas por jovens atletas - o mais forte deles parece ser o aspecto
econômico - a oportunidade que o esporte oferece para os vencedores justifica a máxima de
Maquiavel “o fim justifica os meios” - é verdade, somente este ano, na Inglaterra, a IAAF
arrecadou mais de US$ 230 mi, em prêmios em dinheiro para distribuir aos vencedores dos
Meetings de Atletismo, onde um campeão-geral do torneio recebe, sozinho mais de US$ 200
mil.
Fica fácil admitir que com tais somas os jovens e outros oportunistas do esporte,se sintam
persuadidos a tentar uma carreira esportiva usando todos os meios técnicos-científicos para
isso.
Nesse ponto, a ética entra em cena e, talvez, caberia, aqui, uma pergunta - qual o real
envolvimento dos laboratórios e departamentos de pesquisas farmacológicas com relação a
produção de drogas utilizadas para o esporte?
Os laboratórios envolvidos apresentam somente seus produtos voltados para a clínica médica,
especificamente?
http://www.saudenainternet.com.br/corporesano/corporesano_07.shtml