Você está na página 1de 23

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO

FARMACOLOGIA APLICADA À
ENFERMAGEM

Profª: Cristiane de Oliveira Renó


E-mail: cristiane.reno@estacio.br
@profcrisreno
FARMACOLOGIA DO SISTEMA
ENDOCRINO
ESTEROIDES
ESTEROIDES

Os esteroides são uma classe de compostos de


grande importância biológica para vegetais e
animais. Eles pertencem ao grupo dos lipídios
de moléculas complexas.
ESTEROIDES
•ESTROGÊNIOS: esteroides sexuais femininos, sendo que o principal deles é o
estradiol. Esse hormônio é produzido nos ovários a partir da testosterona. O estradiol é
a base para os estrógenos, responsáveis pelo desenvolvimento das características
femininas, como o formato do corpo, o ciclo menstrual e a ovulação.
•ANDROGÊNIOS: esteroides sexuais masculinos, e o principal é A TESTOSTERONA.
Ele é o hormônio responsável pelo crescimento muscular, pela produção de
espermatozoides e pelo desenvolvimento das características masculinas, como voz
grossa, barba e comportamento mais agressivo.
PROGESTOGÊNIOS
Preparações de progestogênios.
◦ Ocaproato 17-α-hidroxiprogesterona (= hexanoato) e o acetato de
medroxiprogesterona são formulações de deposito para uso IM.

◦ As preparações para uso oral são os derivados de etiniltestosterona = etisterona


(p. ex., noretisterona, linestrenol, desogestrel, gestodeno) ou do acetato de 17α-
hidroxiprogesterona (p. ex., acetato de clormadinona ou acetato de ciproterona).

As indicações para os estrogênios e progestogênios incluem


contracepção hormonal, reposição hormonal, anormalidades de
coagulação e queixas menstruais e climatéricas graves.
PROGESTOGÊNIOS/ ESTROGÊNIO
Efeitos adversos:
◦ Uso prolongado de preparações de estrogênios/progestogênios na pós-
menopausa:
◦ Aumento dos casos de câncer de mama, doenças coronarianas, AVE e
tromboembolismo.
ANDROGÊNICOS
Andrógenos, anabolizantes antiandrógenos

Os andrógenos são substancias masculinizantes.


◦O hormônio gonodal masculino endógeno é o esteroide
testosterona (T) das células intersticiais de Leydig dos testículos.

◦ A secreção de T é estimulada pelo hormônio luteinizante


hipofisário (LH), cuja liberação é controlada pela liberação
pulsante do GnRH hipotalâmico (gonadorrelina). A liberação
desses dois hormônios está sujeita à retroalimentação negativa
pela T circulante.
https://www.youtube.com/watch?v=jPBhsE8d74E&list=PLJZglP4tRidpesW0oAX7il0eqGn8BaJr5&index=21
https://www.youtube.com/watch?v=jPBhsE8d74E&list=PLJZglP4tRidpesW0oAX7il0eqGn8BaJr5&index=21
Derivados da testosterona para uso clinico.
◦ Devido à sua boa penetrabilidade, a T é adequada para
administração percutânea.
◦ O heptanoato (ou enantato) de T é o éster de T de
deposito para uso IM.
◦ É administrado como solução oleosa em injeção IM
profunda.
https://www.youtube.com/watch?v=jPBhsE8d74E&list=PLJZglP4tRidpesW0oAX7il0eqGn8BaJr5&index=21
https://www.youtube.com/watch?v=jPBhsE8d74E&list=PLJZglP4tRidpesW0oAX7il0eqGn8BaJr5&index=21
ESTEROIDES

Os esteroides anabolizantes são drogas que têm como função principal a reposição de
testosterona (hormônio responsável por características que diferem homem e mulher).
Isso ocorre nos casos em que tenha ocorrido um déficit desse hormônio, por exemplo,
no envelhecimento, pois atuam no crescimento celular e em tecidos do corpo, como o
ósseo e o muscular.
ESTEROIDES
Venda de anabolizante hoje é enquadrado no
artigo 273 do Código Penal que prevê pena de
reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e
multa. Sendo mais severa que a pena de
Tráfico prevista no art. 33 da Lei de Drogas (Lei
11.343/06), pena de reclusão de 5 (cinco) a 15
(quinze) anos.

venda e aplicação configura crime hediondo.


REFERÊNCIAS
GOODMAN; Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. 12 ed.. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan/Mc Graw-Hill, 2012. KATZUNG, B.G. Farmacologia
Básica e Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guabanara Koogan, 2003. RANG, H.P.;
DALE, M.M.; RITTER, J.M. Farmacologia. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

DALE, M. M.;HAYLLET, D.G. Farmacologia Condensada. 2 ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2010. FUCKS; COL. Farmacologia clínica. 3 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004. PAGE, C.; CURTIS, M.; SUTTER, M.; WALKER, M.;
HOFFMAN, B. Farmacologia Integrada. 2 ed. São Paulo: Manole, 2004. SILVA,
P. Farmacologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Você também pode gostar