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MANUAL

12 POR 8
As substâncias naturais
mais poderosas para
tratar a hipertensão

A ciência dos alimentos e nutrientes é


muito sólida para indicar terapêuticas
para quem precisa voltar a ter a
pressão 12 por 8.

Vamos dar então o primeiro passo?


Eu selecionei as suplementações
naturais para contribuir para você
voltar à pressão ideal.

Fale com o seu médico sobre elas.


Quem sabe, juntos, vocês não
chegam à conclusão de que estas,
sim, são os melhores substituições
para os remédios que você toma
hoje.
Lembre-se: eu não apoio nem a
automedicação, nem que você deixe
de tomar seus medicamentos sem o
conhecimento do seu médico.
PASSO N° 1:
O Poderoso ômega 3

Como podem 3 gramas serem poderosas


contra o infarto?

Pois é.

Este é o poder do ômega 3.


Uma meta-análise feita pela revista
científica JAMA (Journal of the American
Medical Association) reuniu 17 estudos
científicos que acompanharam pacientes
com hipertensão não tratada.

Os estudos pontuaram que a


suplementação, geralmente superior de
3 gramas/ dia de Ômega 3, pode levar à
redução relevante da pressão arterial
em indivíduos com hipertensão não
tratada.

Eu sugiro a suplementação com ômega 3


que contenha 200 mg de DHA e 330 mg
de EPA. Tome duas cápsulas ao dia, após
o café da manhã e almoço.

Ele está presente na Fórmula 1 que


você vai ver mais adiante.
A principal vantagem deste ácido gordo,
vindo naturalmente de peixes como
sardinha, arenque e salmão selvagem, é
que ele “lubrifica” suas veias e artérias.

Com isso, a circulação do sangue é


facilitada, fazendo com que o fluxo seja
forte e contínuo.

O ômega também melhora a


flexibilidade dos vasos e isso é
essencial para que eles não sofram
nenhum tipo de pressão.
Consequência? Você volta a ser um 12x8.
PASSO N° 2:
A vitamina D3

De acordo com a revista médica Journal


of The American College of Cardiology
(JACC) a deficiência de vitamina D3 (o
hormônio que vem do sol), com níveis
abaixo de 25 ng/ml pode afetar
diretamente a saúde cardiovascular.

Isso porque a deficiência ativa o sistema


chamado renina-angiotensina-aldosterona,
que predispõe à hipertensão.

Outros riscos, relacionados à pressão


alta e também à deficiência de vitamina
D3, como lembra a revista JACC é a
diabetes, hipertensão, inflamação e
aumento geral do risco de doenças
cardíacas.
Mantenha a sua vitamina D3, de
preferência, acima dos 60 ng/ml, como
forma de se blindar de qualquer doença.
Para evitar o efeito paradoxal do cálcio,
faça a suplementação de vitamina D3
em conjunto com a vitamina K2.

A principal ação da D3 na saúde


cardiovascular é que ela é realmente
um anti-inflamatório potente.

A inflamação é a grande inimiga


cardíaca porque ela é a nascente das
placas de gordura que entopem os
vasos sanguíneos.

É também desta situação inflamatória que


uma proteína chamada C-reativa fica
elevada dentro do organismo.

A presença da proteína C-reativa (PCR)


dentro do corpo, em altas quantidades, é
um sinal de alerta sobre a proximidade de
um infarto.

E a D3 é o melhor antídoto natural contra


a PCR que existe.
Sugestão: 10.000 UI/ dia de vitamina D3 e
100 mcg de vitamina K2 (MK7). Você
também pode ingerir as vitaminas após
uma das refeições, café da manhã ou
almoço.

A Vitamina D3 também está na Fórmula


1.
PASSO N° 3: O
combo ideal para ser
um ex-hipertenso

Assim como o ômega 3 e a vitamina D3, é


essencial que você fale com o seu médico
sobre o seguinte combo que favorece a
sua busca pela pressão 12 por 8.
COMBO POTENTE: é um conjunto de
estimuladores de óxido nítrico (NO).

Esta molécula, NO, chegou a ser


mencionada pela ciência como a “molécula
do ano” nos anos 90.

Ela promove a dilatação dos vasos


sanguíneos e é também um natural
relaxante vascular e muscular.

Peça ao seu médico a indicação da


seguinte “mistura”:

• 3 g de L-Arginina HCL;

• 200 mg de L-Citrulina;

• 75 mg de Extrato de
pomegranate seco (extrato
de romã).
As cápsulas devem ser ingeridas no
período da noite.

Um elemento deste combo pelo fim da


pressão nas alturas é a L-arginina.
Estudos também apontam sua ação
anti-hipertensiva.

Uma meta-análise de 11 estudos


randomizados, duplo-cego, controlados por
placebos (tudo isso dá mais crédito às
pesquisas), envolvendo 387 pacientes e
publicada na revista científica da American
Hearth Association, chegou à conclusão
que:

• a suplementação de 4 a 24 g/dia de
L-arginina, comparada com placebo,
pode reduzir significativamente a
pressão arterial sistólica em 5,39
mmHg e diastólica em 2,66 mmHg.

Um outro elemento é a L-citrulina, presente


em alimentos como a melancia (mais
precisamente na casca verde clara).

Ela tem, como uma de suas funções,

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potencializar a L-arginina e garantir o
trabalho do óxido nítrico.

Um estudo da Universidade Estadual da


Flórida, nos Estados Unidos, indicou que a
ingestão de L-citrulina por meio de
suplementação reduz a pressão sanguínea
e tem efeitos importantes em indivíduos
pré ou já hipertensos.
PASSO 4: O SAL DA SAÚDE
- O SAL INTEGRAL - este é o
SAL CORRETO PARA VOCÊ
TER SAÚDE!

Eu sei que mandaram você reduzir a


ingestão de sal a favor da sua saúde.

Mas o que eu lhe digo é que ao invés de


deixar de comer sal, que você deve
se alimentar com o sal certo.
O SAL CORRETO É O SAL
INTEGRAL.

NUNCA MAIS USE NA SUA


CASA O SAL REFINADO
COMUM! ELE É QUE FAZ MAL!

USE SAL INTEGRAL!


Um estudo da Universidade de Pequim, da
China, publicado na revista científica PLOS
One comprovou que a substituição do sal
refinado por um sal mais rico em potássio
e magnésio ( SAL INTEGRAL) e com baixo
sódio foi eficaz para reduzir a pressão
arterial em tibetanos acima de 40 anos e
com pressão sistólica acima de 14.

Neste caso, 282 pessoas foram divididas


em dois grupos, um tratado com sal
comum, e outro com menos sódio, mais
rico em potássio e em magnésio.

Os pesquisadores da Universidade de
Pequim acompanharam os tibetanos por
três meses e, no grupo que recebeu o sal
integral, tanto a pressão sistólica, quanto
diastólica, apresentou queda e
permaneceu menor do que 14, no caso da
pressão sistólica.

Chega-se à conclusão, que a substituição


do sal é uma forma de baixo custo para
auxiliá-lo no tratamento e reversão da
hipertensão.
Os 6 alimentos que melhoram a
pressão

A hipertensão arterial é um problema muito


sério, sendo possivelmente o segundo
maior inimigo da saúde pública.

Isso porque 40% das pessoas têm o


problema e não sabem.

Talvez você não saiba, mas não é a


hipertensão arterial que provoca a doença
cardíaca. Muito pelo contrário. É a doença
cardíaca que leva o indivíduo a ter
problemas de hipertensão.

Mas, tenho algumas dicas para mantê-la


em ordem e de bônus, dar uma lubrificada
em suas artérias.

A primeira delas, e pode parecer chocante,


admito, é que o churrasco reduz 40% de
risco.
Uma dieta alta em proteína diminui o
risco de desenvolver hipertensão
arterial.

É O ACÚCAR E OS DOCES QUE FAZEM


MUITO MAL PARA TODO O CORPO.

REDUZA AO MÁXIMO O AÇÚCAR (OU


PARE TOTALMENTE COM O CONSUMO)

SAIBA: É O ACÚCAR O PRINCIPAL


VILÃO DA ATUALIDADE!

O AÇÚCAR E O SÓDIO QUE VEM NOS


PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS COMO
BOLOS, BISCOITOS, LANCHES,
REFRIGERANTES, SUCOS DE
CAIXINHA E QUALQUER PRODUTO
ALIMENTÍCIO ARTIFICIAL.

QUAL A SAÍDA?
COMA COMIDA DE VERDADE! (QUE
VEIO DA TERRA, QUE DEUS FEZ)
A notícia veio de um estudo da American
Journal of Hypertension, e é capaz até de
causar hipertensão lá na American Heart
Association (Associação Americana do
Coração). Afinal de contas, a proteína, a
carne vermelha e as gorduras saturadas
são três dos sacos de pancada favoritos
da Associação.
A segunda é sobre o
vinagre de maçã.

Ele é um grande aliado na prevenção de


hipertensão arterial por ser rico em
potássio, o que contra-ataca os efeitos
negativos do sódio. A Associação Médica
Americana confirma que o potássio reduz
a pressão arterial.

Use 2 colheres de sopa diluídas em 1


copo de água antes das principais
refeições.

Procure um produto não filtrado, com 6%


de acidez. Não é aconselhável usá-lo caso
esteja usando protetor gástrico.

Agora, vamos falar de um tubérculo que


serve para nos ajudar em praticamente
tudo!
A beterraba.
A beterraba é provavelmente a fonte
dietética mais rica em nitrato, um precursor
do óxido nítrico, a molécula milagrosa que
expande os seus vasos sanguíneos (e até
facilita a sua ereção, caso esteja
enfrentando problemas de impotência).

Aconselho que a beterraba seja ingerida na


forma de suco verde, crua ou assada, já que
outros métodos tendem a tirar o nitrato.

Sua ação é como um reservatório (através


da formação de nitrito) para a produção do
hormônio microvascular local óxido nítrico.

Na parede do vaso sanguíneo e nas


células vermelhas sanguíneas, o nitrito é
reduzido ao óxido nítrico e outros óxidos
de nitrogênio, o que leva à vasodilatação,
a melhora da pressão arterial e proteção
contra a síndrome causada por isquemia–
reperfusão.
Resumindo: ocorre um efeito
combo, com a pressão arterial
reduzida e a nutrição dos tecidos
melhorada.

A beterraba baixa sua


pressão sanguínea.
Há diversos estudos clínicos que mostram
o benefício tanto de ingerir a beterraba
crua, quanto do seu suco verde na
redução da pressão arterial.

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CHOCOLATE (AMARGO)
Aposto que você gosta de chocolate. E se
eu te disser que consumi-lo ajuda a regular
a pressão?

Isso mesmo, mas não estou falando de


qualquer tipo de chocolate.

A maneira mais fácil de consumir


quantidades clinicamente relevantes é
através do chocolate 85%, em 20 a 40g
por dia.
O chá de hibisco.

Um estudo publicado em 2010 examinou a


atividade hipotensiva do chá de hibisco e
observou 65 adultos pré ou brandamente
hipertensos que não tomavam drogas para
reduzir a pressão arterial.

Eles tomaram três porções de 240ml de chá


de hibisco ou chá placebo por 6 semanas.

No final do estudo, a pressão arterial


sistólica foi reduzida de forma significativa.

Una essas dicas e converse com o seu


médico.
AS FÓRMULAS
Assim como é urgente que eu repita
que você não deve fazer o desmame do
seu anti-hipertensivo sem o
consentimento do seu médico, eu
preparei as indicações a seguir para
que você fale com o seu cardiologista e
também apresente à sua farmácia de
manipulação de confiança.
FÓRMULA 1: A BASE
(comprar frascos separados
destes elementos abaixo)
Encontrados nas principais farmácias

ÔMEGA 3 : 200 mg de DHA


330mg de EPA

TOMAR 2 CAPSULAS AO DIA

UMA APÓS O CAFÉ DA MANHÃ E


OUTRA APÓS O ALMOÇO

VITAMINA D3 - 10.000ui/dia
UMA CÁPSULA DO DIA APÓS O
ALMOÇO

VITAMINA K2 - 100mcg
UMA CÁPSULA APÓS O ALMOÇO

MAGNÉSIO DIMALATO:
300 mg - UMA CÁPSULA TOMAR A
NOITE
Entre os componentes desse combo
está o famoso magnésio.

ELE É O REI DOS MINERAIS E QUASE


TODOS NÓS SOMOS CARENTES DELE!

ELE ENTRA EM MAIS DE 500 FUNÇÕES


EM NOSSO CORPO E REALMENTE
PRECISA SER SUPLEMENTADO.

O magnésio é um antagonista do cálcio


natural e modula o tônus vascular da
pressão arterial e do fluxo sanguíneo
periférico.

Desta forma, ele é um importante


regulador da pressão arterial, prevenindo e
combatendo a hipertensão. Ele também
auxilia na prevenção da ansiedade, do
estresse e para a boa saúde do coração e
do cérebro.
Uma meta-análise publicada pela revista
médica americana Journal of Hypertension
apontou que a suplementação de
magnésio em um determinado grupo
reduziu 4,3 mmHg na pressão arterial
sistólica e 2,3 mmHg na diastólica de
pacientes acompanhados.

Caso você não saiba: mmHg significa


milímetros de mercúrio e é a “medida”
utilizada para a pressão arterial.
FÓRMULA 2:

AS ERVAS NATURAIS

(Mande manipular em
Farmácia de manipulação)
250mg de extrato seco de abacateiro
100 mg de extrato seco de alcachofra
50 mg de extrato seco de carqueja
100mg de extrato seco de cavalinha
250mg de extrato seco de Quebra Pedra
500mg de vitamina C

TOMAR UMA DOSE 3 VEZES AO DIA


Saiba também que a hipertensão é uma
condição associada a outras doenças,
principalmente as inflamatórias.
Por isso, além da suplementação geral para
a hipertensão, sugiro que, nos casos que
você verá a seguir, você solicite ao seu
médico a prescrição e ao seu farmacêutico a
manipulação dos seguintes complementos.
Suplementação para quem tem
hipertensão e gordura visceral
(barriga de chope)
• Lactobacillus plantarum 1 blh/ufc

• Lactobacillus rhamnosus 1 blh/ufc

• Lactobacillus reuteri 1 blh/ufc

• Glutamina 250 mg

• Excipiente QSP 1 dose


Peça a manipulação de 60 doses.
Sugestão:

Tomar 1 dose, 2 vezes ao dia.


Suplementação para quem tem
hipertensão relacionada ao
estresse
• Ginseng indiano 150 mg

• Crataegus 200 mg

• Rhodiola rosea 250 mg

• Ashwagandha 250 mg
Tomar 1 dose ao dia, no período da manhã
Suplementação para quem tem
hipertensão e também tem
diabetes tipo 2

● Extrato de canela seca 250 mg

● Extrato de bitter melon seco (melão


de
São Caetano) 250 mg

● Picolinato de cromo 250 mcg

● Tiamina 100 mg
Tomar 1 vez ao dia, antes do desjejum ou
do almoço.
Adote essas recomendações para a sua
vida. Elas certamente têm o potencial de
mudar a história da sua pressão arterial.

Para finalizar, é importante listar quais são


os alimentos que favorecem a sua pressão
arterial equilibrada.

Eles foram indicados por três fatores


principais e assim estão divididos em três
grupos.

Primeiro, por serem ricos em magnésio,


mineral que você já aprendeu neste
material que é essencial para sanar a sua
hipertensão.

Depois, por também terem alta


concentração de vitamina B6, substância
absoluta para facilitar a absorção do
magnésio.

E por fim por terem uma relação equilibrada


entre magnésio e cálcio, o que também é
fundamental para ser um 12X8
ALIMENTOS RICOS EM MAGNÉSIO

1) Couve
2) Brócolis
3) Couve de Bruxelas
4) Espinafre
5) Nozes
6) Chocolate 75% cacau

ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA B6

1) Bife de fígado
2) Banana
3) castanha do pará

ALIMENTOS COM EQUILÍBRIO CÁLCIO


E MAGNÉSIO

1) Semente de abóbora
2) Água de coco
7 passos para medir a
pressão da forma
correta

1- Faça 5 respirações
profundas e calmas
antes de medir
2- Fique sentado com os
pés apoiados no chão
3- Utilize um bom
aparelho com manguito
de braço e medidor
automático
4- Sempre utilize o
mesmo braço para
medir
5- Meça 3 vezes em
sequencia e descarte a
maior e a menor
medição

6- Meça duas vezes por


semana e para controle
veja a sua média do
mês
7- Caso tenha um
aparelho automático,
leve para a revisão de
tempos em tempos para
regular
Os perigos dos
anti-hipertensivos
IMAGINE ESTA REALIDADE:

Todos os dias, a pessoa toma três remédios


prescritos.

Se assoprou mais de 70 velinhas no último


bolo de aniversário, aposto que a conta
passa dos cinco.

De olhos fechados, posso apontar que entre


os três, cinco, sete ou nove remédios que
precisa tomar diariamente, está algum
anti-hipertensivo.

Seja um diurético, um inibidor do canal de


cálcio, receptores de angiotensina ou um
betabloqueador. Não importa o que
indicaram para baixar a sua pressão…

... na caixinha tem um dos remédios que


mais projeta riscos de efeitos colaterais à sua
saúde.

Por outro lado, ainda fico admirado com o


desconhecimento que paira sobre as
soluções efetivas para baixar a sua
pressão arterial de forma natural.
Algumas delas, podem inclusive estar na sua
geladeira ou despensa.

Porém, apesar dos caminhos naturais


permanecerem pouco explorados, os
remédios sintéticos para a hipertensão só
são mais e mais vendidos.
O revoltante - e também irônico -
é que eu nunca vi um
ex-hipertenso que se livrou
desse diagnóstico com
medicamentos alopáticos. Você
já?
Sabe quando você vai no banco para
cancelar uma conta e sai de lá com mais um
investimento, gastando mais dinheiro, e sem
ter o seu problema resolvido?

É exatamente isso que sinto quando se


trata do tratamento tradicional para a
hipertensão.

A sua conta só aumenta, a sua saúde diminui


e tudo indica que só os cofres dos
fabricantes dos remédios saem mais
abastados.
Relatório da Anvisa do ano de 2016 apontou
que, naquele ano, entre os medicamentos
mais vendidos no nosso país estava a
losartana - um bloqueador de receptores de
angiotensina - com um faturamento entre R$
250 e R$ 500 milhões.

Talvez você tenha visto a mídia repercutir que


a losartana, este medicamento “milionário”,
teve 200 lotes retirados de circulação pela
própria Anvisa em 2019 por conterem
substâncias CANCERÍGENAS.
Mas essa, meu caro, é a reação que foi
trazida à tona de apenas um desses
medicamentos.
O que trarei aqui, são todos os outros
riscos que colocam os anti-hipertensivos
no ranking dos medicamentos mais
perigosos do mundo.

Mas me proponho a ir além. E quero te


mostrar como você pode começar a
combater este mal de uma maneira muito
mais completa.
Dentro do corpo:
A pressão alta é resultado de uma série
de erros que você vem cometendo ao
longo dos anos.

Mas também é reflexo de que as


estratégias para tratar este problema
não têm sido lá muito efetivas.

Os remédios químicos comercializados


para “auxiliar” os hipertensos, por exemplo,
podem trazer muito mais malefícios do que
você imagina.

Não quero com isso dizer que você deve


jogar os seus medicamentos no lixo ou
culpar o seu médico por ter prescrito uma
destas drogas.

Até porque, o profissional de saúde que te


acompanha, neste momento, pode
acreditar mesmo que esta seja a melhor (e
mais moderna) conduta para quem precisa
ser salvo de um infarto.

E de fato os remédios têm uma utilidade. Só


não podem ser encarados como a salvação.
Quando os estudos são conduzidos sem a
interferência de conflitos de interesse, veja
só os resultados que encontramos:
Um estudo publicado pela revista médica
JAMA (Journal of the American Medical
Association) no ano de 1995 apontou que o
uso de bloqueadores dos canais de cálcio
(especialmente em altas doses) foi
associado a um risco aumentado de infarto
do miocárdio;

2 – Um artigo publicado na revista científica


de Harvard, The New England Journal of
Medicine, reconheceu que indivíduos
hipertensos tratados com

betabloqueadores apresentaram riscos


28% superiores de desenvolver diabetes
tipo 2.
3 – Um levantamento do Centro Médico da
Universidade de Columbia, em conjunto com
outras universidades, levou os médicos à
conclusão, divulgada em 2016 na
publicação Circulation: Cardiovascular
Quality and Outcomes, que tratamentos
para pressão com medicamentos
anti-hipertensivos foram associados a um
risco aumentado de queda em idosos
acima de 65 anos já nos primeiros 15 dias
de uso.

4 - Medicamentos para baixar a


pressão também passaram a ser
testados para o tratamento da Doença
de Parkinson e os resultados de
meta-análise da Fundação Cochrane,
a mais respeitada rede de
pesquisadores do mundo, dão conta
que essa não deve ser uma estratégia
a ser seguida pela medicina.

Segundo a Fundação Cochrane, além de


não existirem evidências que atestam a
eficácia dos medicamentos para melhora
dos sintomas da Doença de Parkinson, em
todos os estudos foram observados efeitos
adversos como intolerância dos pacientes
aos medicamentos e agravamento dos
sintomas de Parkinson.
E se não fosse suficiente, é preciso que
eu o alerte sobre outros efeitos
colaterais comuns dessas drogas:

• tontura;

• sangramento da gengiva severos;

• problemas gastrointestinais;

• fadiga;

• insônia;

• impotência;

• depressão;

• falência dos rins.


Saber de tudo isso é um tanto quanto
desanimador, eu sei.

Ainda mais quando estas são as únicas


opções que apresentam para você prevenir
e tratar a sua hipertensão.

Mas é preciso ir além e é por isso que


estou aqui.

Para que você encontre formas simples,


naturais e seguras para trazer sua
pressão para os níveis ideais e atuar de
uma maneira completa.

Sem que, com isso, você fique refém do


caminho exclusivo de sempre só tratar a
pressão com drogas químicas (e até
perigosas).

Por isso, antes de seguirmos, eu preciso


lhe contar o que cada um dos
medicamentos indicados para o seu
tratamento podem causar.
Tudo para que você discuta com o seu
médico formas complementares de
atuar contra a hipertensão.
• Diuréticos
Os diuréticos são medicamentos que
aumentam a eliminação do sódio (sal) e
água através da urina. Desta forma, atuam
estimulando a excreção de íons sódio
(Na+), cloro (Cl-) ou bicarbonato (HCO3-),
que são os principais eletrólitos presentes
no sangue.

Como o sódio não é eliminado sozinho, ele


carrega a água do sangue, aumentando o
volume urinário e reduzindo a quantidade
de líquido nos vasos sanguíneos, o que
reduz a pressão sanguínea.

Porém, esta ação pode comprometer, é


claro, os seus rins. Entre outros
agravantes do uso de diuréticos está:
aumento no volume urinário, inflamação
nos rins, retenção urinária, excesso de
cálcio nos rins e falência renal.
• Inibidores da enzima conversora de
angiotensina

• Essa classe de medicamentos tem


como ação inibir substâncias
produzidas pelo fígado e pelos rins e
que despertam a angiotensina,
hormônio que que causa a
vasoconstrição e aumenta a pressão
arterial.

Essas substâncias causam a retenção


excessiva de sal no nosso organismo.

Se o nosso corpo retém sal em excesso,


há redução do diâmetro das nossas
artérias o que, consequentemente, eleva a
pressão arterial.

Quando essas substâncias são inibidas


por essas drogas, a nossa pressão arterial
cai. Mas, é claro, não naturalmente.

Como nossas artérias, fígado e rins são


atingidos, há riscos de infarto, distúrbio dos
vasos sanguíneos com descoloração dos
dedos, insuficiência cardíaca, anemia,
poliúria (excesso de urina), oligúria (falta
de urina) e até mesmo impotência.
• Bloqueadores dos receptores de
angiotensina

Medicamentos como esse, quando agem


no organismo, as células musculares não
conseguem captar a angiotensina
disponível, por isso não se contraem.
O resultado final deste processo é o
mesmo que o dos inibidores de ECA, com
a redução artificial da pressão arterial.

Revisão da Fundação Cochrane de 24


ensaios clínicos, com um total de 25.051
pacientes com insuficiência cardíaca
acompanhados por dois anos, verificou que
esses medicamentos não são melhores que
o placebo ou mesmo os inibidores da
enzima conversora de angiotensina na
redução do risco de morte dos pacientes.
Pior. O placebo se mostrou melhor
porque, no meio do caminho, mais
pacientes interromperam o tratamento
com os bloqueadores dos receptores de
angiotensina por conta dos efeitos
adversos dos medicamentos.

Sim, meu caro, uma pílula de farinha pode


proteger o seu coração mais do que os
medicamentos mais recomendados para a
sua pressão arterial.
O losartana é um bloqueador
dos receptores de angiotensina.
Seus efeitos colaterais conhecidos, são:
AVC, palpitações, angina, hipotensão
ortostática (queda da pressão ao
levantar-se), fadiga e muitos outros.

• Betabloqueadores
Esses medicamentos são usados para duas
funções: reduzir a ansiedade e a pressão
arterial. Eles inibem a ação da adrenalina, o
hormônio que nos mantém alertas e, assim,
as duas condições são “reduzidas”.

Porém, essa ação traz como


consequências: distúrbios do sono,
pesadelos, alucinações, psicoses,
confusão e outras alterações no humor.
Em pacientes com asma, pode acarretar
broncoespasmo, com risco fatal.

• Bloqueadores dos canais de cálcio


Esses medicamentos bloqueiam a entrada
de cálcio nas células musculares, evitando
a contração das fibras musculares e a
elevação da pressão arterial.

Mas, além de reduzir a pressão arterial


artificialmente, ele causa dores de cabeça,
tontura, sonolência, distúrbios cardíacos,

palpitações, hipotensão, infarto, arritmia…


Revisão da Fundação Cochrane analisou
34 estudos, estes que acompanharam um
total de 7.731 pacientes que sofreram AVC
e receberam os bloqueadores dos canais
de cálcio.

Os resultados dão conta que não houve


diferença no número de mortes ou
pacientes livres de invalidez entre os que
foram tratados com este medicamento do
que aqueles que receberam nada.
A conclusão, segundo a própria Cochrane,
é que não há evidências que o uso de
antagonistas de canais de cálcio após um
acidente vascular cerebral isquêmico agudo
possa salvar vidas ou reduzir invalidez.
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