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SEMANA 1: SAIA DO ALVO

Relatório módulo 01
SAINDO DO ALVO DO INFARTO E DO AVC
INTRODUÇÃO

Paira no Brasil uma estatística estarrecedora, engrossada diariamente por histórias de famílias impactadas pelos ataques
cardíacos.

Enquanto bebo meu café e escrevo estas primeiras palavras, doze brasileiros – D – O – Z – E – são internados por infarto, uma
das piores sequelas de um coração adoecido.

É o número de pacientes que, por hora, dão entrada nos hospitais brasileiros (111.414 mil apenas em 2017, segundo consulta no
banco de dados do Ministério da Saúde).

O maior assassino em países ricos e emergentes são as doenças cardiovasculares. Em todo o mundo, 17 milhões de pessoas
sofrem de problemas no coração.

E no Brasil, ainda nos dados do Ministério da Saúde, há uma morte a cada dois minutos por causa das doenças
cardiovasculares.

O Infarto foi responsável por 9% dos óbitos nos últimos 10 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Esse número, infelizmente, não para de crescer. Em 2006, foram registrados pouco mais de 302 mil casos. Em 2016, esse
número pulou para mais de 349 mil.

Para se ter uma ideia, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 6,5 vezes mais mortes por infecções incluindo a AIDS.

De forma direta ou indireta, estas estatísticas são influenciadas pelos mitos da saúde.

O nosso músculo cardíaco é uma das grandes vítimas de uma medicina baseada na doença e que insiste em negar qualquer
ponto de vista que contrarie o que vem sido “pregado” e disseminado há anos.

Eu não trabalho com dogmas.

Não se trata do que eu acredito.

E, sim, do que pode ser provado.


Observe o gráfico que conseguimos ter acesso.

Eu te pergunto: você não concorda que é preciso abandonar as velhas crenças para investir no que realmente funciona?

O crescimento de número de internações por infarto entre 2008 e 2017

Os mitos que vamos apresentar são aqueles que pautam as suas escolhas de alimentos e tratamentos. Escolhas estas que te
levam para um caminho nem sempre exitoso.

Para mudar de rota, eu preciso te apresentar algumas verdades que descobri nessas minhas cerca de 10 horas de estudos por
dia.

Preciso que agora você me acompanhe:

1º MITO: “O SAL É O VILÃO ABSOLUTO DOS HIPERTENSOS”


De fato, a hipertensão é uma condição silenciosa, letal e que está de mãos dadas com as doenças mais perigosas da atualidade.

Em situação de pressão alta, os vasos sanguíneos, por motivos variados, não conseguem dar conta do fluxo de sangue.

Em decorrência disso, ocorrem espécies de “vazamentos” que podem acometer órgãos diferentes:

– No coração: infarto
– No cérebro: AVC, derrame ou trombose
– Nas panturrilhas: trombose
Além destes efeitos colaterais, a pressão alta por si só já é uma condição de perigo, que resulta em internações.

Por hora, 9 pessoas com mais de 30 anos são hospitalizadas por não estarem com a medição na casa dos 12X8.

Veja no gráfico como se apresentam estes casos:

Internações por hipertensão entre Fevereiro de 2016 e Fevereiro de 2017


Olhando os dados acima é possível concluir que todos estamos vulneráveis a esta condição, independentemente da nossa
idade.

E pelo fato de ser tão incidente, a pressão alta esteve e ainda está no alvo de variadas políticas públicas e programas de saúde
específicos.

Porém, em minha avaliação, tais políticas não são efetivas porque partem de uma única e errada premissa: a de que o sal é o
vilão absoluto dos hipertensos.

Se isso fosse uma verdade absoluta, como explicamos o fato dos japoneses – os maiores consumidores de sal do mundo –
também serem considerados um dos povos mais saudáveis do planeta.

Qual é a origem do mito do sal?


O erro começou por dois motivos principais:

O primeiro foi que os estudos que afirmam que o aumento na ingestão de sal provoca a elevação da pressão arterial foram
realizados em animais, utilizando de 10 a 20 vezes a mais do que as doses de sal recomendadas.

Além disso, há outro erro crucial: isso foi feito com sal refinado, não integral. E já não há mais dúvida de que o problema
que acarreta danos pressóricos é proporcionado pelo refinamento.

Existe uma grande diferença entre o sal refinado e o sal integral.

No primeiro, a composição de sódio (Na) e cloreto (Cl) é maior do que a do sal integral, além de contar com a presença de
substâncias químicas (branqueadores) usadas para remover as “impurezas” e deixar somente NaCl.

Essas substâncias nocivas são: ferrocianeto de alumínio, citrato de amônia, silicato de alumínio, ácido sulfúrico e dextrose
(glicose – açúcar refinado).
O irônico é que a retirada de minerais oligoelementos ou microminerais essenciais para o organismo é chamada de
“purificação”. E tem como objetivo principal fazer com a durabilidade do sal na gôndola dos supermercados seja maior.

Ocorre que os minerais retirados “para purificar” são alcalinizantes (capazes de controlar a acidez no organismo).

Além disso, a versão integral contém menos sódio e cloreto e conta ainda com muitos oligoelementos, necessários à
manutenção da homeostase (equilíbrio fisiológico).

A homeostase é o que garante que o nosso organismo vai reagir e nos proteger em caso de situação adversa.

Trocando em miúdos, é ela que fará com a pessoa mantenha a pressão adequada, independentemente do que ocorra em seu
meio externo e interno.

Com tudo isso, é preciso ressaltar que há alguma vantagem terapêutica no uso do sal e principalmente do sal integral (não
refinado) na prevenção e tratamento de doenças.

Isso exige uma mudança de paradigma.

O sistema de informações Cochrane – que concentra os principais dados médicos do mundo, em uma única plataforma –
analisou 57 ensaios clínicos sobre dieta baixa em sal (hipossódica), em um período de 25 anos.

O resultado principal concluído é que a redução dos níveis pressóricos foi quase insignificante.

O efeito foi de 1,27 mmHg para a pressão sistólica e 0,54 mmHg para a pressão diastólica.

Isso significa que uma pressão arterial de 18,0X9,5 por exemplo “caiu” para 17,9X9,4

De acordo com a pesquisa, diabéticos também não são beneficiados pelas dietas hipossódicas. Pelo contrário.

Constatei em estudos que entre os portadores de diabetes tipo 2 que adotaram dietas pobres em sal, nota-se um aumento de
mortes tanto cardiovascular, quanto por todas outras causas.

Os estudos também mostram associação de redução de sal ao aumento do LDL e uma dificuldade maior em fazer o processo de
detox.

Além disso, o baixo consumo de sal causa deficiência de magnésio, cálcio, potássio e vitaminas do grupo B.

Magnésio e potássio, por sinal, são conhecidos pela sua ação anti-hipertensiva.

É neste ponto que o sal integral ganha ainda mais destaque. Porque ele é rico justamente nestes minerais que tanto nos fazem
falta.

Reduzir a ingestão de sal na dieta não é a solução e tudo indica que pode causar problemas adicionais de saúde.

Mas a recomendação principal é que você retire o sal refinado da sua vida e inclua as versões integrais.
Quais são elas?

– Flor de sal: A flor de sal é uma fina camada de cristais de sal marinho que se forma na cobertura das salinas na superfície
da água do mar. É considerado um condimento de culinária gourmet, conhecido também como o “caviar marinho”, utilizado
na preparação e finalização de receitas sofisticadas. Sua extração artesanal faz com que contenha e concentre mais nutrientes,
como ferro, zinco, iodo, potássio e cálcio.

– Sal Marinho: Este tipo de sal é obtido através da evaporação da água do mar e, geralmente, preserva uma certa quantidade
de minerais como potássio, ferro e zinco. Contudo, no processo de evaporação grande parte de iodo é perdida, por este motivo
este sal também é iodado.

– Sal Rosa do Himalaia: Esse sal vem da Ásia e é encontrado nos pés das montanhas do Himalaia. Seu tom rosado se deve
aos minerais presentes nele, principalmente o ferro. Possui um custo mais elevado, mas é considerado mais saudável e puro do
que o sal de cozinha comum. Mas cuidado! Já existem muitos relatos espalhados pela internet de pessoas que compraram
versões falsas do produto e foram enganadas.

– Sal Negro: Também conhecido como Kala Namak, é obtido em reservas naturais da Índia. Devido aos compostos de
enxofre presentes em sua composição, ele tem um forte sabor sulfuroso. O sal negro é um tipo de sal vulcânico de coloração
negra, riquíssimo em ferro, cloreto de sódio, cloreto de potássio.

– Sal Vermelho Havaiano: De coloração avermelhada, rico em ferro e com sabor suave, pode ser acrescentado em molhos,
saladas, vegetais e grelhados de carne vermelha. Cada grama desse sal possui em média 390 mg de sódio, por isso não abuse na
hora de temperar.

2º MITO: “TODOS OS ÓLEOS VEGETAIS SÃO BONS PARA A SAÚDE”

Se para ter saúde e atacar a pressão você precisa modificar a sua relação com o sal, a mesma recomendação também se faz
necessária para os óleos de cozinha.

Inicialmente, é preciso esclarecer que todos os óleos vegetais comumente consumidos, de milho, de girassol, soja, de
amendoim etc, são poli-insaturados, tem ômega 6 e são pró-inflamatórios sendo associados a muitos problemas de saúde.

Um dos mais prejudiciais é justamente um dos mais recomendados, o óleo Canola.

O óleo canola é derivado da Colza, planta considerada venenosa até mesmo para os animais.

No início, a Colza era usada apenas para produzir lubrificante e então foi modificada geneticamente pelo o governo canadense
para que tivesse outras finalidades, incluindo aí o uso na culinária.

Ocorre que a Colza é composta por ácido Erúcico que, quando hidrogenado parcialmente para aumentar a vida do óleo na
gôndola do supermercado se transforma em uma gordura trans (ácido brassídico).
Duas curiosidades sobre este tipo de óleo valem ser ressaltadas:
1) A primeira é que como não existe uma planta chamada canola, também não existe óleo de canola. CANOLA é apenas uma
sigla: Canadian Oil Low Acid.

2) A segunda é que a planta colza em inglês é rapeseed (a semente que estupra).

Adicionalmente a estas características ruins sobre o óleo canola há o fato de que nenhum dos óleos vegetais, comumente
usados, reagem bem às altas temperaturas.

1. Você decide utilizar um óleo vegetal


2. Quando coloca este produto na frigideira ou no forno, ele é elevado em uma temperatura superior a 180 graus
3. Se for submetido a esta temperatura por mais de 20 minutos, o óleo forma um aldeído tóxico
4. A comida frita ou feita em óleo vegetal torna-se prejudicial para o corpo, comprometendo em longo prazo a circulação do
sangue, coração e cérebro
5. Óleos vegetais ainda são compostos por gordura trans, utilizada para aumentar a sobrevida do produto nas gôndolas do
mercado

Em meio a todas estas ressalvas existentes, há um óleo vegetal que se destaca: o óleo de coco.

Sempre fui um defensor deste considerado superalimento funcional.

Entretanto, tal defesa e explanação sobre os benefícios do produto tornaram-se ainda mais necessária após manifestos
inconsequentes e levianos sobre o óleo de coco, feitos por entidades médicas que – infelizmente – contribuíram para deixar a
população ainda mais confusa e insegura sobre a ingestão deste superalimento.

Assim sendo, vale então destacar algumas vantagens terapêuticas e nutricionais deste tipo de óleo.

O óleo de coco facilita a absorção de outros nutrientes tais como vitaminas e minerais, não é armazenado nos adipócitos na
forma de triglicérides, sendo menos calórico do que os outros óleos e não requer insulina para o seu metabolismo.

O óleo de coco é um alimento benéfico tanto para recém-nascidos – utilizado em fórmulas infantis – como para os idosos
doentes submetidos à nutrição parenteral. A pessoa em estado de coma, por exemplo, por muitos dias, sem poder se alimentar,
recebe na veia Triglicérides de cadeia média advindos do óleo do coco.

A literatura científica médica permite afirmar que o óleo de coco é benéfico em inúmeras patologias, tais como: Doença de
Alzheimer, HIV/AIDS, Doenças Cardiovasculares, Câncer, Diabesidade, Infecções e Infestações.

Utilize o óleo de coco para:

– Cozinhar os alimentos, visto que ele não é transformado em gordura trans


– Hidratar cabelos, corpo e unhas
– Proteger a pele antes da exposição solar e contra picadas de mosquitos
– No preparo de vitaminas e sucos de couve
COMO EU CONSUMO: Todos os dias pela manhã, eu tomo meu café preto com uma colher de sopa de óleo de coco. A
bebida fica com um gosto adocicado e ainda ajuda o cérebro a ficar preparado para as tarefas do dia.

RECOMENDAÇÃO DE USO:

Duas a três colheres de sopa cheias de óleo de coco devem ser consumidas diariamente. É a quantidade ideal para a proteção
cérebrovascular.

DESAFIO DOS 15 DIAS: Consuma esta quantidade por duas semanas, elimine os outros óleos vegetais e avalie os resultados
positivos. Você percebe de imediato uma melhora no cansaço, na capacidade cognitiva e no funcionamento do intestino.

Já são mais de 300 mil referências científicas sobre o óleo de coco. Um dos estudos mais impressionantes foi feito pela médica
americana Mary Newport. Ao ver seu marido, Steven, diagnosticado com Mal de Alzheimer, Mary decidiu incluir o alimento na
dieta dele. Em alguns meses, Steven retomou atividades que havia perdido, como leitura e corrida. A melhora do marido fez
com que Mary escrevesse um livro “Alzheimer disease: what if there is a cure? (Doença de Alzheimer: e se existir uma cura?,
em tradução livre)”.

3º MITO: “O ALTO CONSUMO DE GORDURA CAUSA INFARTO”

Sim, caro leitor.


Gordura não faz mal para o seu coração.

Esse mito começou com um estudo do fisiologista Ancel Keys. A publicação foi o gatilho de uma demonização do consumo da
gordura saturada.

Keys depois de realizar um estudo incluindo populações de 22 países, escolheu sete – Japão, Itália, País de Gales, Inglaterra,
Austrália, Canadá e Estados Unidos – para divulgar os resultados.

A seleção não foi aleatória.

Nestas sete nações, de fato, havia correlação – e não relação de causa e efeito, vale dizer – entre o aumento no consumo de
caloria e gordura e o de mortes por doença cardíaca.

Vou te dar um exemplo para que entenda o tamanho do erro.

Nas últimas décadas houve um aumento substancial na venda de tênis. Concomitantemente, também cresceu de maneira
substancial a obesidade.

Isso significa que usar tênis engorda? Correlação não significa causação!

Porém, na hora da divulgação sobre a gordura, o pesquisador usou essa frágil relação encontrada nos 7 países.

Não bastasse, ele optou por ignorar os 15 países que não se ajustavam a sua hipótese.

Fora que Ancel Keys ignorou que Japão e Itália, países com menos mortes por doenças coronarianas entre os sete escolhidos,
tinham também menor consumo de frutose, substância comprovadamente causadora de doença cardiovascular.

Os erros não param aí.

Keys descartou também o fato de que países como Finlândia e México, que consumiam quantidades equivalentes de calorias
em suas dietas, apresentavam índices de doenças coronarianas extremamente diferentes em suas populações (24 vezes maior
na Finlândia do que no México), como mostrou Jacob Yerushalmy, contestando Ancel Keys.

Foi desta maneira torta que nasceu uma recomendação errada de que toda e qualquer gordura são vilãs cardíacas.

Pior.

Levou os fabricantes de produtos alimentícios a também reduzirem a utilização de gordura em seus produtos para preservarem
o faturamento com população, amedrontada pela errônea possibilidade de doenças cardiovasculares.

Com a redução da gordura, os produtos ficaram com gosto de isopor e passaram a receber a adição de açúcar e carboidratos
para serem agradáveis ao paladar.

O açúcar, como já ficou comprovado até com ratos, é mais viciante do que a heroína.
Já está consolidado também que pessoas que fazem uso durante muitos anos de dietas com baixa quantidade de gordura e alta
de carboidratos têm o perfil hormonal esteroidal comprometido e um desequilíbrio dos neurotransmissores, que pode leva-las
à compulsão alimentar.

Tal crescimento da utilização do açúcar e carboidrato ajudou a impulsionar a atual e permanentemente crescente epidemia de
obesidade e doenças crônicas.

Por isso, a recomendação praxe para ter saúde:

– Reduza o consumo de carboidratos


– Aumente o consumo de gorduras boas (como é o caso de gorduras monossaturadas-ômega-9, ômega 3 e gorduras saturadas).
• Uma comparação entre populações do norte e do sul da Índia revelou um padrão semelhante. As pessoas do norte consomem
17 vezes mais gordura animal, porém apresentam uma incidência de doenças cardiocoronárias sete vezes menor do que as
pessoas do sul da Índia.O estudo⁵ foi publicado no Indian Journal of International Medicine.
E essa é só uma das muitas pesquisas já publicadas:

• Em 2010, um estudo meta-análise, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, com 347.747 pacientes americanos
concluiu que não há nenhuma relação entre gordura saturada e doenças cardiovasculares.
• Outro estudo, feito pela Price-Pottenger Nutrition Foundation, na Califórnia, mostrou que os esquimós ingerem quantidades
generosas de gordura animal, de peixes e animais marinhos e geralmente estão livres de doenças do coração.
• Em 2014, uma pesquisa publicada no “Annal of Internal Medicine” não constatou que pessoas que consomem mais gordura
saturada têm grau mais alto de doenças cardíacas que aquelas que consomem menos.

É preciso que você saiba quais são as diferenças entre as gorduras existentes:

– Gorduras monoinsaturadas: Esse tipo de gordura atua na manutenção da integridade das membranas celulares, aumento do
colesterol bom (HDL) e diminuição do ruim (LDL) e ação oxidante ao organismo. Do ponto de vista nutricional é considerada
uma gordura de boa qualidade. Porém o consumo dos alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas deve ser moderado, pois
são altamente calóricos. Exemplos dela são: azeite, abacate, castanha-de-caju.
– Gorduras saturadas: Ela pode ser encontrada especialmente nos alimentos de origem animal, como carnes gordurosas
manteiga e laticínios. Exemplos de gordura saturada: queijos amarelos, bacon, carne vermelha, frango, óleo deo caroço de
Palma. É importante ter atenção com o consumo de queijos e laticínios, dado que estes são compostos por uma proteína pró-
inflamatória chamada caseína.
– Gorduras trans: A gordura trans é nome que se dá à gordura vegetal quando esta passa por um processo de hidrogenação
natural ou industrial. Esse tipo de gordura é altamente prejudicial à saúde por inúmeros motivos, entre eles: eleva o risco de
arteriosclerose, infarto e AVC. Exemplo dela são: pipoca de microondas, sorvetes, salgadinhos, bolachas e todos os alimentos
que contêm margarina em sua composição.
Recomendação de consumo:

O ideal é que suas refeições tenham:

– 70% de gordura
– 20% de proteína
– 10 % de carboidrato
Vamos nos aprofundar sobre a sugestão de consumo. Para o seu coração, o ideal é seguir a direta cetogênica. Chegaremos a
este capítulo.

4º MITO: “DEVEMOS EVITAR O CONSUMO DO OVO”

Talvez este seja o alimento que mais foi debatido, condenado e absolvido pela medicina e nutrição.

Tanto que, além de serem um símbolo de fertilidade e vida, os ovos passaram a figurar como arquétipos das incoerências
científicas, ora sendo taxados de vilão, ora de mocinho.

E minhas aulas de pós-graduação, costumo desafiar os médicos alunos: “tragam um estudo de qualidade, que não seja ovo frito
em óleos vegetais poli-insaturados, que associa o ovo ao aumento do colesterol e eu rasgo o meu diploma”.

Agora, além de sempre defender este alimento com unhas, dentes e um arsenal de pesquisas científicas para embasar suas
escolhas, também acaba de publicar meu próprio ensaio científico sobre a temática.
Para este trabalho, o Dr. Rubison Oliv e eu fizemos a avaliação de 15 pesquisas já feitas sobre o ovo (todas as referências
abaixo) e encontramos subsídios suficientes para afirmar que o alimento é eficiente para:

– Controle do Peso
– Câncer
– Sarcopenia (perda degenerativa de massa muscular)
– Prevenção de Doença Cardiovascular
– Saúde Ocular
Sabendo que o ovo tem muitos nutrientes e sais minerais que o corpo precisa, agora é hora de conserva-lo e prepara-lo
corretamente.

Sabe aquele compartimento côncavo na porta da geladeira? Ele serve para colocar limões e não para ovos. Com o movimento
da porta, os ovos podem se rachar, facilitando a entrada da Salmonella.

Pelo mesmo motivo, não recomendo a ingestão do ovo cru. O ideal é que eles sejam cozidos, mas se você quiser fritar o ovo,
faça isso no óleo de coco.

Dica de consumo: ovos cozidos no café da manhã. É a melhor forma de garantir a sua energia ao longo do dia, sem
sobrecarregar o seu pâncreas. Tirar o carboidrato da refeição matinal é fundamental para ampliar a proteção cardiovascular.

5º MITO: “O COLESTEROL ALTO É MUITO RUIM PARA O CORAÇÃO”

Agora eu preciso da sua máxima atenção.


Colesterol não é uma gordura e sim um lipídeo e não é formado no corpo a partir de gordura e, sim, principalmente a partir de
carboidratos.

A primeira coisa que você precisa entender é razão do colesterol alto ser considerado a maior lenda médica dos séculos 20 e 21.

Ela tem origem no século passado, época em que médicos do mundo inteiro culpavam o colesterol pelo aumento das doenças
cardiovasculares. O problema está no sistema em que estão inseridas.

Isso acontecia por uma forte influência da Indústria Farmacêutica e vou lhe explicar tudo isso agora.

“Tome remédios para o colesterol”: não caia na cilada que ameaça o seu coração

Acreditar que tomar estatina é a melhor forma de proteger o seu coração é uma desinformação que coloca sua saúde em risco.

Até porque, colesterol alto e doenças cardiovasculares é uma relação que NUNCA foi comprovada na prática.

A ciência, inclusive, comprova que o colesterol baixo pode ser mais mortal do que o alto.

Segundo estudo publicado pela University of California (UCLA), quase 75% dos pacientes que foram hospitalizados nos EUA
após um infarto tinham níveis normais de LDL (aquele chamado de “colesterol ruim”).

Não é estranho o colesterol ser causador de ataques cardíacos, se a maioria dos infartados tem níveis normais dele?

Bem, tem mais.

Além de não ser vilão, o colesterol possui um papel vital no funcionamento do organismo.

O que está confirmado: é indispensável para a produção de hormônios como a testosterona, a progesterona, o estradiol, o
cortisol, etc… para síntese de vitamina D, para composição da membrana celular…

O colesterol – tão amplamente debatido e combatido – é mais ou menos como um “bombeiro que recebe a culpa pelo
incêndio”.

Ou seja: se você for testemunha de uma casa pegando fogo, provavelmente, verá neste cenário de tragédia a atuação de um dos
homens do corpo de bombeiros, certo?

Daí, a concluir que ele é o culpado por ter incendiado o recinto são outros quinhentos.

Ficou curioso para entender mais sobre o colesterol? Vamos trazer mais informações sobre o assunto no módulo inteiro
dedicado a isso.

Continue comigo.
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criminal, nos termos dos artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98

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