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E CONDUÇÃO DO
IMPULSO NERVOSO
Neuroanatomia
• CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO
No sistema nervoso encontramos os neurônios e as células da glia (ou neuró-
glia). Enquanto a função do neurônio é receber, transmitir e processar estímulos
nervosos, as células da glia são essenciais para garantir um microambiente
neural adequado.
Neurônios
À direita, temos uma representação em vista inferor e anterior do encéfalo com os dois hipo-
campos em destaque, localizados no interior do lobo temporal. À esquerda, em corte sagital,
observe o bulbo olfatório, localizado logo abaixo do lobo frontal do cérebro, recebendo as fibras
nervosas do nervo olfatório, oriundas da cavidade nasal. Essas regiões são as únicas do sistema
nervoso onde há proliferação neuronal após o nascimento. Imagens licenciadas sobre Creative
Commons via Wikimedia Commons.
1.3. Neurônios sensitivos nos gânglios sensitivos dos nervos espinais: formato
esferoidal.
Da direita para a esquerda, neurônio de corpo celular em formato: piriforme, esferoidal e estre-
lado.
Imagem de Miguel Iglesias, 2015, licenciada sob Creative commons via Wikimedia Commons.
1) Neurônios unipolares
2) Neurônios multipolares
3) Neurônios bipolares
4) Neurônios pseudounipolares
Hiperpolarização Despolarização
• FLUXO AXOPLASMÁTICO
No interior do neurônio há um fluxo de substâncias solúveis e organelas entre o
corpo celular e o axônio, chamado de fluxo axoplasmático.
• SINAPSES
1) Sinapses elétricas
2) Sinapses químicas
1.1. Astrócitos
São células com formato de estrela que possuem prolongamentos, os pés vas-
culares, que se apoiam nos vasos sanguíneos locais. São responsáveis por sus-
tentar os neurônios e isolar suas sinapses, protegendo-as. Também garantem a
homeostase do microambiente neural, ao captar neurotransmissores e molécu-
las em excesso no meio extracelular. São os principais reservatórios de glicogê-
nio do sistema, promovendo nutrição dos neurônios e também secretem fatores
neurotróficos. Em caso de lesão tecidual, adquirem função fagocítica, mantendo
a integridade do meio.
1.2. Oligodendrócitos
• FIBRAS NERVOSAS
Nas regiões mielinizadas, não há troca de íons com o meio externo. Contudo, há
espaços não mielinizados ao longo da fibra mielínica, os nódulos de Ranvier,
onde há canais iônicos que geram o impulso nervoso que é conduzido no axô-
nio mielinizado até alcançar o nódulo de Ranvier consecutivo.
O isolamento elétrico promovido pela bainha torna o impulso nervoso das fibras
mielínicas saltatório e de alta velocidade.
• CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS
As epilepsias são causadas por grupo de neurônios com baixo limiar de despo-
larização, devido à disfunção dos canais iônicos de sódio e cálcio que tornam
essas células hiperexcitáveis. Anticonvulsivantes buscam estabilizar esses ca-
nais ou ativar receptores de hiperpolarização a fim de controlar os sintomas,
que podem ser focais ou generalizados, com perda de consciência momentâ-
nea.