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Antes de iniciar nosso conteúdo propriamente dito, você sabia que as células-tronco do tubo
neural geram as duas principais classes de células que formam o sistema nervoso: neurônios
e glia? A maior parte da atividade mitótica no neuroepitélio ocorre na superfície ventricular.
E agora? Vamos começar pelos neurônios? Se você ainda não conhece bem suas principais
partes e funções, a hora é agora! Temos que conhecer à fundo o básico para compreender
com tranquilidade os conhecimentos mais avançados que estão por vir!
Os neurônios são células especializadas, excitáveis, que funcionam processando e
transmitindo informações através de impulsos elétricos e químicos. Caracteristicamente, uma
célula neuronal consiste em três componentes: (1) corpo celular ou soma, (2) dendritos, isto
é, extensões finas altamente ramificadas do corpo celular e (3) axônio, ou seja, uma extensão
do corpo celular que surge no local chamado de axônio hillock (ou cone de implantação) e que
se locomove a distâncias que podem chegar a 1 metro.
FONTE: LAROSA, Paulo Ricardo R. Anatomia humana: texto e atlas. São Paulo, SP: Guanabara
Koogan, 2016. Cap. 9 p 137.
Mas qual a diferença entre neurônios e nervos? Os nervos são agrupamentos de axônios
dos neurônios periféricos aferentes e eferentes + tecido conectivo. Eles formam fibras que
parecem cordas. Existem os nervos sensoriais que conduzem apenas sinais aferentes
e os nervos motores conduzem apenas sinais eferentes. Os nervos mistos conduzem
os sinais em ambas as direções.
Ah, e nesta aula inicial não poderíamos deixar de introduzir o tema bainha de
mielina. Você sabia que mielinização é o processo de adquirir um material isolante
especializado ao redor dos axônios, a bainha de mielina? O principal papel da
mielina é acelerar a condução nervosa. A mielina é elaborada a partir dos oligodendrócitos
adjacentes no SNC e células de Schwann no sistema nervoso
periférico. No evoluir da disciplina conversaremos melhor sobre isso!
FONTE: https://medsimples.com/o-que-e-esclerose-multipla/
O processo de mielinização não é um processo aleatório e segue uma ordem muito precisa.
O período geral para a mielinização é muito longo. Ele se estende entre a 14ª semana de
gestação e continua até passar os 30 anos de idade em algumas áreas. Os primeiros tratos a
se mielinizar são o fascículo longitudinal medial e as colunas dorsais da medula espinal.
NEURÔNIOS
• Neurônios: células responsáveis por transmitir os impulsos nervosos.
• Cada neurônio possui:
Os dois são conjuntos de corpos celulares, mas tudo dentro do sistema nervoso central. Se
for um conjunto de corpos celulares vai se chamar núcleos, se esse conjunto de corpos
celulares estiver num sistema nervoso periférico passa a se chamar gânglio.
Chega um sinal de entrada, ele chega a partir dos dendritos, pode chegar direto no corpo
do neurônio, esse sinal vai ser processado no corpo celular, temos um núcleo que tem
DNA e várias estruturas e a partir do ponto de implantação eu tenho o sinal de saída, a
informação que foi processada vai caminhar através do axônio até chegar no terminal
pré sináptico, pode liberar neuro transmissor na fenda sináptica para se comunicar com
a próxima célula que pode ser um neurônio ou uma fibra muscular.
Muitos dos nossos neurônios tem essa estrutura chamada bainha de mielina (é um
invólucro, isolante) aqui não tem mudança elétrica e entre elas (esses gominhos) temos
o nódulo de Hanguier
Categorias funcionais de um neurônio (figura do slide)
Categorias estruturais:
Quando eu falo em polar quer dizer polo. Quando eu falo em bipolar é um neurônio que
tem dois polos. Ele tem os dendritos e tem o axônio (dois polos), são os neurônios
clássicos motores que são bipolares.
O multipolar que tem muitas ramificações, mas as extensões dele não são tão longas.
GRANDES FIBRAS NERVOSAS SÃO MIELINIZADAS E AS PEQUENAS SÃO
DESMIELINIZADAS
Ex: axônios de alguns nociceptores (receptores de dor) que temos na superfície da nossa
pele.
• Assim, o impulso nervoso salta de um nodo para outro ao longo da fibra: “impulso
saltatório”. Vantagens: aumenta a velocidade de condução e conserva energia. Passa
de forma mais rápida.
Tem que ter esperança ativa. Aquela que é do verbo esperançar, não do verbo esperar.
SEMANA 2 - NEURÔNIOS - FUNÇÕES
Que tal entender melhor sobre o que cada parte dos nossos neurônios faz? Ele se divide em
3 partes principais cada uma com uma função diferente, bem como há diferentes tipos de
neurônios com diferentes funções!
FUNÇÕES
1. Corpo celular (soma celular): é semelhante a uma célula típica, com um núcleo e
as organelas necessárias para direcionar a atividade celular.
• Sua posição varia nos tipos de neurônios, mas, na maioria deles, o corpo celular é pequeno.
Apesar de termos um longo axônio o corpo celular em geral é pequeno.
• É essencial para o bem-estar da célula, pois ele contém um núcleo e o DNA que é o
molde para a síntese proteica do neurõnio.
Cone axônal
3. Axônios: São as estruturas que vão conduzir os sinais elétricos de saída do centro
integrador do neurônio para as células-alvo, localizadas no final do axônio.
As vesículas sinápticas enviam transmissores lá para botão sináptico porque na hora que
precisar passar o sinal, ser liberado esse neurotransmissor lá na pontinha, ele vai liberar
para que ele possa ser usado como um transmissor de informações.
• São os neurônios que ficam localizados apenas dentro do SNC (abreviação para
neurônios interconectores).
• Eles frequentemente possuem ramificação bastante complexa dos processos, o que
permite que esses interneurônios se comuniquem com muitos outros neurônios.
Temos mais ou menos 85 bilhões de neurônios. Imagine quantas informações podem ser
trocadas entre eles como tipos de sinápticas. Eles têm essa função de interligar as
informações dentro do SNC.
São aqueles que fazem, vão mandar a ordem para o que deve ser feito. Podem ser tanto
somáticos quanto autônomos. Eles fazem o caminho inverso dos sensoriais. Eles vão
trazer a informação do sistema nervoso central para que o corpo reaja em diferentes
situações.
Exemplo: ao pegar a vasilha quente, os motores somáticos vão enviar essa informação
para as minhas fibras musculares.
Os sinais resultantes são empregados para gerar uma resposta apropriada.
Você sabia que existem potenciais elétricos através das membranas de essencialmente todas as
células do corpo? Veja que interessante: os neurônios e as células musculares são “excitáveis”, isto é,
elas são capazes de autogerar impulsos elétricos em suas membranas. Uma diferença de concentração
de íons através de uma membrana pode produzir um potencial de membrana e a inversão das cargas
elétricas, um potencial de ação. Na figura abaixo por exemplo, você vai perceber que a partir do
momento que chega um estímulo forte no corpo (soma) do neurônio e este estímulo atinge a zona de
gatilho no axônio, as cargas elétricas de dentro e de fora da célula começam a se inverter (em amarelo)
e o sinal elétrico vai sendo transmitido até a próxima célula: que pode ser um outro neurônio ou
qualquer outro tipo de célula. É basicamente assim que o nosso corpo conversa!
Introdução aos potenciais de membrana e potenciais de ação
Você sabia que quando as nossas células estão em repouso geralmente o ambiente
interno é NEGATIVO e o externo é POSITIVO?
ESTRUTURA DA MEMBRANA PLASMÁTICA
• A célula e suas organelas são circundadas por membranas compostas por bicamada
lipídica e proteínas.
• Proteínas integrais: algumas proporcionam canais estruturais (poros) através dos quais as
substâncias hidrossolúveis, especialmente os íons, podem se difundir do LEC para o LIC e
vice versa; outras atuam como carreadoras para o transporte de substâncias.
INTRODUÇÃO
• Existem potenciais elétricos através das membranas de essencialmente todas as
células do corpo.
POTENCIAL DE REPOUSO
Quem são os responsáveis?
1. Potenciais de difusão.
2. Permeabilidade da membrana.
3. Bomba de sódio-potássio: manda uma carga positiva a mais para fora da célula (3
Na+ para fora e 2 K+ para dentro) o que deixa o interior mais negativo (-70 a -90 mV).
POTENCIAL DE AÇÃO
• Ocorre quando as cargas de dentro e de fora da membrana celular se invertem.
RESUMINDO
2. Fatores elétricos:
• Ex: abertura de canais iônicos dependentes de voltagem através dos neurônios.
3. Fatores químicos:
• Ex: neurotransmissores
O estímulo tem que ser suficiente para desencadear o potencial de ação, ou seja,
tem que atingir o limiar.
SEMANA 3 NEURÔNIOS – POTENCIAIS DE AÇÃO
Potenciais de ação
Quando um estímulo despolarizante (capaz de inverter as cargas elétricas) chega ao canal
iônico, as cargas começam a se inverter (de dentro do neurônio ficam mais positivas e de
fora mais negativas) e ocorre o que chamamos de DESPOLARIZAÇÃO!
Bem, mas do ponto de vista prático, o que o potencial de ação tem a ver com os neurônios?
A transmissão do processo de despolarização ao longo do neurônio é chamada de impulso
elétrico nervoso e é a passagem desse impulso que permite a troca de informações entre os
nossos neurônios.
Na VÍDEOAULA de hoje vamos falar tanto sobre potencial graduado (despolarizações fracas,
se limitam aos dendritos e ao corpo celular, percorrem distâncias curtas pois, perdem força à
medida que percorrem a célula) quanto sobre os potenciais de ação (grandes
despolarizações que percorrem longas distâncias por um neurônio sem perder força).
TEXTO:
1. Despolarização (quando o potencial limiar abre canais voltaicos de sódio o que causa um
grande influxo de íons sódio para dentro das células tornando-a menos negativa- veja na
figura C logo abaixo),
Bem, mas do ponto de vista prático, o que o potencial de ação tem a ver com os neurônios?
Veja como é a condução de potenciais de ação em um neurônio! Você já conhece a
imagem abaixo! Ela é bem didática para o entendimento acerca da condução do potencial
de ação no neurônio mielinizado (condução saltatória). Observe que há um salto visível
do potencial de ação quando ele passa de um nódulo para o outro. Mas por que professora?
Em cada nódulo de Ranvier (espaço entre as bainhas de mielina) há uma grande
concentração de canais de Na dependentes de voltagem, que se abrem com a
despolarização e permitem a entrada de sódio no axônio (ou seja, só há inversão das cargas
elétricas nos nódulos de Ranvier).
Isso reforça a despolarização de forma econômica (pouco gasto energético) e restabelece a
amplitude do potencial de ação.
Caso o neurônio não tenha bainha de mielina, o potencial elétrico também ocorrerá, mas
em uma velocidade bem menor (pois todo o axônio terá que despolarizar)!
Então, a transmissão do processo de despolarização ao longo do neurônio é chamada de
impulso elétrico nervoso.
PERGUNTINHA BÁSICA
Você sabia que os sinais que passam de um neurônio para o outro são considerados sinais
elétricos? Sabe por que isso acontece?
VIDEO
POTENCIAIS DE REPOUSO:
• Nós temos potenciais de repouso que quando a célula por dentro é mais negativa e
por fora é mais positiva.
POTENCIAIS GRADUADOS
É quando chega um estímulo e ele não é forte o suficiente e ele acaba ficando ali no corpo
celular, perdendo força enquanto caminha pelo corpo celular, pelos dendritos e ele não
consegue atingir as zonas de gatilho eficaz para desencadear um potencial de ação.
• São sinais de força variável que percorrem distâncias curtas e perdem força à medida
que percorrem a célula.
CONDUÇÃO SALTATÓRIA: é o salto visível do potencial de ação que ocorre quando ele
passa de um nódulo para o outro.
Axônios de alguns nociceptores (receptores de dor) que temos na superfície da nossa pele
despolarizam todo o axônio.
MAS, O QUE MAIS DESENCADEIA UM POTENCIAL DE AÇÃO?
3. Canais iônicos dependentes de ligante: a maioria dos neurônios respondem a uma grande
variedade de ligantes, como neurotransmissores e neuromoduladores extracelulares ou
moléculas sinalizadoras intracelulares.
• Se os canais de Na+ não estiverem funcionais, o sódio não consegue entrar na célula, a
despolarização que se inicia na zona de gatilho não pode ser restaurada e perde força à
medida que se move pelo axônio.
Sinapses
A sinapse é uma unidade de comunicação entre dois neurônios. Consiste em um
pequeno espaço chamado de fenda sináptica entre as membranas celulares pré e pós-
sináptica e pode conduzir sinais elétricos e químicos.
▪ Nas sinapses químicas, os neurotransmissores são liberados da membrana pré-
sináptica à chegada de um estímulo elétrico, atravessam a fenda sináptica e ativam
receptores na membrana pós-sináptica que finalmente gera ou inibe a passagem de um
sinal elétrico.
▪ Sinapses elétricas não utilizam neurotransmissores, mas permitem que o sinal elétrico
atravesse rapidamente das membranas pré para as pós-sinápticas através das gap
junctions.
A neurotransmissão pode ser bidirecional nas sinapses elétricas, ao passo que apenas a
transmissão unidirecional é possível nas sinapses químicas. Os diferentes tipos de
sinapses estão resumidos na figura abaixo
Observe que os nomes dados aos diferentes tipos de sinapses tem relação direta com as
estruturas envolvidas: assim, não decore! Entenda!
E não se esqueça: estes conceitos básicos são fundamentais para o bom entendimento
deste conteúdo:
• Sinapse: é a região onde o terminal axonal encontra a sua célula-alvo.
• Célula pré-sináptica: é o neurônio que transmite um sinal para a sinapse.
• Célula pós-sináptica: neurônio ou outra célula que recebe o sinal.
• Fenda sináptica:. espaço estreito entre duas células. É preenchida por uma matriz
extracelular com fibras que ancoram as células pré e pós-sinápticas no lugar.
• Neurotransmissores: são os mensageiros químicos do cérebro. São eles os responsáveis
por passar informações entre um neurônio e outro.
• Neuromoduladores: são substâncias que possuem a capacidade de prolongar ou
reduzir o efeito.
PERGUNTINHA BÁSICA
Você já ouviu falar que, assim como nós, os neurônios PASSAM INFORMAÇÕES uns para
os outros e também para células-alvo específicas?
VIDEO AULA
• Sinapse: é a região onde o terminal axonal encontra a sua célula-alvo. Não é só uma célula
que está depois do neurônio, pode ser um neurônio, pode ser fibra muscular, pode ser
várias outras estruturas, por isso chamamos de célula-alvo.
• Célula pré-sináptica: é o neurônio que transmite um sinal para a sinapse. É a célula que
está antes da sinapse, antes de acontecer essa comunicação entre o neurônio e a célula pré
sináptica.
• Célula pós-sináptica: neurônio ou outra célula que recebe o sinal.
• Fenda sináptica:. espaço estreito entre duas células. É preenchida por uma matriz
extracelular com fibras que ancoram as células pré e pós- sinápticas no lugar. Para que
estejam próximas umas das outras.
• Neurotransmissores: são os mensageiros químicos do cérebro (passam informações
entre um neurônio e outro. Eles saem do cérebro e passam informações entre um neurônio
e outro.
• Neuromoduladores: são substâncias que possuem a capacidade de prolongar ou
reduzir o efeito de um neurotransmissor. Eu preciso de regulação, nem tudo consigo fazer.
Se eu tivesse só neurotransmissor meus movimentos estariam descontrolados. Eles são
necessários para que meus movimentos sejam finos e precisos.
SINAPSES
• O axônio forma ramos em sua terminação que exibem pequenas regiões dilatadas
chamadas terminais sinápticos ou botões sinápticos (próximo a uma estrutura adjacente
pós-sináptica- um dendrito ou soma e separados pela fenda sináptica).
• Sinapses químicas: representa a grande maioria das sinapses no corpo. Elas dependem
dos neurotransmissores e neuromoduladores.
• A célula pré-sináptica libera sinais químicos (neurotransmissores) que se difundem
através da fenda sináptica e se ligam a um receptor de membrana localizado na célula
pós-sináptica.
• Sinapses elétricas: elas são mais raras e estão presentes no SNC humano. A célula pré-
sináptica e a célula pós- sináptica estão conectadas através de junções comunicantes que
permitem que correntes elétricas fluam diretamente de uma célula à outra. É bidirecional e
mais rápida.
As sinapses também podem ser classificadas quanto às estruturas envolvidas:
Moléculas neurócrinas
Considerando a produção de neurotransmissores, sabe-se que a composição química
neurócrina é variada, e essas moléculas podem funcionar como:
• neurotransmissores,
• neuromoduladores ou;
• neuro-hormônios
PERGUNTINHA BÁSICA
Sabia que a DOPAMINA influencia as nossas emoções, aprendizado, humor e atenção?
VIDEO AULA
1 - neurotransmissores,
2 - neuromoduladores ou;
3 - neuro-hormônios.
• Cada tipo de receptor pode ter múltiplos subtipos, permitindo que um neurotransmissor
tenha efeitos diferentes em tecidos diferentes, ou seja, para uma mesma chave eu posso ter
diferentes fechaduras. Uma mesma chave pode abrir diferentes fechaduras e em cada lugar
ele vai ter uma ação, efeitos diferentes.
Os neurotransmissores:
1. acetilcolina e noradrenalina e o
2. neuro-hormônio adrenalina.
RECEPTORES NEURÓCRINOS
• Os receptores neurócrinos encontrados nas sinapses químicas podem ser divididos em:
1. Receptores de canal: são canais iônicos dependentes de ligante. Lembrar que o ligante é
um neurotransmissor, neuromodulador que vai fazer a mediação, vai contar informação de
um neurônio para outro ou outra célula. Medeiam a reposta rápida, alterando o fluxo de
íons através da membrana, por isso eles são chamados de receptores ionotrópicos.
Alguns são específicos para apenas um íon, como o Cl- (cloreto).
2-Receptores acoplados à proteína G (RPG): medeiam uma resposta mais lenta, pois é
necessária uma transdução do sinal mediada por um sistema de segundos mensageiros. Os
RPGs para os neuromoduladores são descritos como receptores metabotrópicos
(metabolismo). Alguns dos RPGs metabotrópicos regulam a abertura ou o fechamento de
canais iônicos, ou seja, quando os canais lá na membrana vão estar abertos ou quando
precisam ser fechados.
• Quando a acetilcolina é liberada a partir das vesículas para a fenda sináptica, ela se liga
aos RECEPTORES COLINÉGICOS na membrana pós- sináptica onde é clivada e
rapidamente inativada.
RECEPTORES COLINÉRGICOS
• Receptores muscarínicos:
• Utilizam proteínas G como mecanismo de sinalização;
• Estão presentes no SNC e em células-alvo da divisão autônoma do SNP.
• Receptores nicotínicos:
• São canais iônicos dependentes de ligantes encontrados nas sinapses entre os
neurônios pré e pós- ganglionares dos SNS (Sistema Nervoso Simpático) e SNP (Sistema
Nervoso Parasimpático), bem como na junção neuromusculardo músculo esquelético.
AMINAS
RECEPTORES ADRENÉRGICOS
PEPTÍDEOS
EXEMPLOS:
PURINAS E LIPÍDEOS
• Moléculas lipídicas neurócrinas: incluem vários eicosanoides, que são ligantes endógenos
para receptores canabinoides.
Que tal aplicarmos o conhecimento adquirido até aqui com um exemplo bem prático de como
ocorre a integração do sistema nervoso com o sistema músculo esquelético?
Sabemos que os nossos movimentos podem ser tanto voluntários, quanto consequentes,
inclusive às nossa emoções, não é mesmo? Então, vamos entender alguns conceitos básicos:
Se ainda não ficou claro, na VÍDEOAULA de hoje vou explicar o passo a passo de como
esta sinapse que acontece na junção neuromuscular culmina com a contração dos nossos
músculos esqueléticos! Vamos lá?
VIDEO AULA
PERGUNTINHA BÁSICA
VESÍCULAS SINÁPTICAS
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
• Há uma forte carga negativa normal no lado interno da membrana celular e isso faz
com que as comportas externas dos canais rápidos de sódio (Na+) permaneçam
normalmente fechadas até que o influxo de Na+ através dos canais lentos ultrapasse
um limiar.
Quando ultrapassa o limiar, as comportas dos canais rápidos de Na+ se abrem deixando que
íons Na+ passem rapidamente para o lado interno fazendo com que ocorra a inversão das
cargas elétricas (o potencial de ação acontece quando despolariza, ou seja, quando
as cargas se invertem).
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
• A abertura das comportas do canal de Na+ dá início a potenciais de ação nas fibras
musculares, o que vai culminar com a contração muscular.
• É bem mais lenta do que de Na+ e só acontece no momento em que os canais de Na+
estão começando a se fechar. Isso acelera a repolarização.
Além das células pré-sinápticas se comunicarem com as pós sinápticas através da liberação
de neurotransmissores, muitas células pós-sinápticas se comunicam com seus neurônios pré-
sinápticos enviando neuromoduladores que se ligam a receptores pré- sinápticos!
Tudo vai depender da função que cada neurônio exerce dentro da enorme rede do sistema
nervoso!
Olha que interessante: a plasticidade sináptica é a habilidade do sistema nervoso de mudar a
atividade nas sinapses. A plasticidade de curta duração pode aumentar a atividade na sinapse
(facilitação) ou reduzi-la (depressão). Entretanto, tanto a facilitação, quanto a
inibição são de duração limitada. Mas... se a atividade sináptica persistir por períodos
maiores, os neurônios podem se adaptar por meio da Potenciação de longa duração (LTP) ou
da Depressão de longa duração (LTD). Estes são processos nos quais a atividade em uma
sinapse ocasiona mudanças permanentes na qualidade ou na quantidade de conexões
sinápticas.
• Os neurônios de Purkinje possuem dendritos altamente ramificados para que eles possam
receber informação de vários neurônios.
• Desta forma, os impulsos nervosos são reduzidos para poder regular e coordenar os
movimentos motores.
PLASTICIDADE SINÁPTICA E RESPOSTAS PÓS
• No encéfalo, existem algumas sinapses em que as células de ambos os lados da fenda
sináptica liberam neurotransmissores que agem na célula oposta. Vamos pensar na situação
um para um. Eu tenho um neurônio pré sináptico e um neurônio pós sináptico e entre eles
eu tenho a fenda sináptica, há situações em que ambos os lados da fenda sináptica liberam
os neurotransmissores que agem na célula oposta, ou seja, tanto os neurônios pré sinápticos
pode liberar neurotransmissor quanto o que está no pós sináptico.
• Muitas células pós-sinápticas se comunicam com seus neurônios pré-sinápticos enviando
neuromoduladores que se ligam a receptores pré-sinápticos.
• Plasticidade sináptica: é habilidade do SN de mudar a atividade nas sinapses. A plasticidade
de curta duração pode aumentar a atividade na sinapse (facilitação) ou reduzi-la (depressão).
As repostas pós-sinápticas podem ser tanto rápidas como também podem ser lentas.
Então eu tenho situações que os neurotransmissores geram potenciais sinápticos rápidos e
curta duração quanto tenho também situações que os neuromoduladores geram potenciais
sinápticos que vão ser lentos e vão atuar ao longo prazo.
INTEGRAÇÃO SINÁPTICA – SOMAÇÃO TEMPORAL
Somação temporal: quando eu tenho potenciais de ação que são aquelas despolarizações que
vem no decorrer do axônio, quando duas acontecem em intervalo curto de tempo eu posso
ter duas situações diferentes:
1 – Sem somação – é quando os potenciais graduados, estímulos vieram (x1 e x2) se tornaram
um estímulo graduado que chegaram aqui com uma diferença no tempo, houve uma
diferença entre os dois, não chegaram com uma proximidade, um aconteceu, veio o estímulo
elétrico e foi pequeno, não alcançou o limiar para desencadear uma ação no neurônio
(potencial de ação) e depois de um tempo aconteceu o outro.
2 – Somação causando um potencial de ação: Quando esses estímulos (x1 e x2) chegam aqui
(figura acima onde os dois x estão) eles têm um intervalo de tempo menor entre eles, eles
conseguem fazer o que chamamos de somação e vão causar o potencial de ação, são capazes
de atingir o limiar e desencadear o meu potencial de ação.
POTENCIAL DE AÇÃO: é aquele estímulo elétrico que já atingiu os axônios e está passando
para atingir a célula alvo.
INTEGRAÇÃO SINÁPTICA – SOMAÇÃO ESPACIAL
PERGUNTINHA BÁSICA
Você sabia que em determinadas situações os nossos axônios podem se regenerar
semelhantemente à regeneração que ocorre com rabos de lagartixas?
As respostas dos neurônios maduros às lesões são similares em muitos aspectos ao
crescimento dos neurônios durante o desenvolvimento. Ambos dependem da combinação
de sinais químicos e elétricos.
• Se todo o corpo celular morrer, todo o neurônio morre.
• Se o corpo celular estiver intacto e apenas o axônio foi rompido, tanto o corpo celular
quanto o segmento axonal ligado a ele sobrevivem (o restante se degenera mas aquela
parte vai conseguir sobreviver).
O coto proximal pode voltar a crescer através da bainha existente de células de schwann e
reformar a sinapse com seu alvo adequado.
CONSEQUÊNCIAS DE LESÕES NEURONAIS
• A perda da mielina pode ter efeitos devastadores na sinalização neural, pois, retarda a
condução dos potenciais de ação, porque a bainha de mielina tem a função saltatória, que é
muito mais veloz. Com a perda dela, retarda os potenciais de ação.
• Além disso, quando a corrente extravasa pelas regiões da membrana que agora estão sem
isolamento, entre os nódulos de Ranvier repletos de canais de Na, a despolarização que
chega ao nódulo talvez não esteja mais acima do limiar, e a condução pode falhar.
• Algumas drogas que utilizamos para tratar distúrbios, como esquizofrenia, depressão,
ansiedade e epilepsia, agem influenciando eventos na sinapse.
SEMANA 5 – INTROLDUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
Você se lembra quando falamos sobre a bainha de mielina? Na VÍDEOAULA de hoje vou
explicar melhor sobre cada uma das células da glia e, principalmente, sobre as células de
Schwann e sobre os oligodendrócitos, pois ambos formam bainha de mielina!
Vale a pena prestar atenção em cada detalhe! Será uma forma de rever conteúdos antigos e
integrar com novos conhecimentos!
SLIDE
PERGUNTINHA BÁSICA
Você sabia que cerca de metade das células do encéfalo não são neurônios?
INTRODUÇÃO
• As células da glia não participam diretamente na transmissão dos sinais elétricos por longas
distâncias, mas comunicam-se com os neurônios e fornecem suporte físico e bioquímico (se
amarram aos neurônios, fornecendo, assim, estabilidade estrutural).
• São os heróis não reconhecidos do SN, ultrapassando o número de neurônios de 10 a 50
para 1, ou seja, há 10 a 50 vezes células da glia do que de neurônios.
TIPOS DE CÉLULAS DA GLIA
TEXTO
CÉLULAS DA GLIA
Você sabia que as células da Glia dão suporte aos neurônios no funcionamento do
Sistema Nervoso? Elas são divididas em cinco tipos principais e cada uma delas
desempenha um papel diferente na estrutura e no funcionamento do tecido nervoso.
1. Células de Shwann
• Presentes no Sistema Nervoso Periférico
• Também responsáveis pela produção de bainha de mielina nos neurônios do
Sistema Nervoso Periférico;
• Cada célula faz a mielinização de cada segmento do axônio de um único
neurônio.
2. Células satélites
1. Oligodendrócitos
• Presentes no Sistema Nervoso Central
• São responsáveis pela produção de bainha de mielina nos neurônios do Sistema
Nervoso Central, que funciona como isolante elétrico;
• Eles têm poucos prolongamentos, e cada um deles forma um espiral de membrana
em torno dos axônios, a bainha de mielina.
2. Micróglias
• Presentes no Sistema Nervoso Central
• Responsáveis por fagocitar dendritos e restos celulares presentes no tecido
nervoso;
• São muito ramificadas
• Conseguem migrar para o local onde o microrganismo invasor está localizado
3. Astrócitos
• Presentes no Sistema Nervoso Central
• Fornecem suporte físico e metabólico aos neurônios;
• Contribuem para manutenção da homeostase (equilíbrio dos íons – importante no
processo de potencial de ação);
Também participam no processo de cicatrização;
Comunicam-se uns com os outros por junções gap (comunicantes).
4. Células ependimárias
• Presentes no Sistema Nervoso Central
Responsáveis pela movimentação do líquido cefalorraquidiano (Líquor);
São células cubóides com função de revestimento do Sistema Nervoso;
GLIA PRODUTORA DE MIELINA
Glia produtora de mielina: células de Schwann no SNP e os Oligodendrócitos no SNC.
Na figura acima está a divisão macro da célula da glia no Sistema nervoso central. Ela está
presente em todos os lados, muito presente no sistema nervoso central
ASTRÓCITOS (SNC)
• Células altamente ramificadas que constituam cerca de metade das células do encéfalo.
• Têm vários subtipos e formam uma rede funcional, comunicando-se uns com os outros
através de junções comunicantes.
• Alguns são fortemente associados às sinapses, onde eles capturam e liberam substâncias
químicas.
• Outros, abastecem os neurônios com substratos para a produção de ATP, e ajudam a
manter a homeostasia do líquido extracelular do SNC captando K+ e água.
• Por fim, as extremidades de alguns processos astrocitários cercam os vasos sanguíneos e
fazem parte da barreira hematencefálica, que regula o transporte de materiais entre o sangue
e o líquido extracelular.
MICROGLIA (SNC)
• Epêndima: é uma fonte de células-tronco neurais, células imaturas que podem diferenciar-
se em neurônios e em células da glia.
• Todas as células da glia se comunicam com os neurônios e uma com as outras,
principalmente por sinais químicos.
• Os fatores de crescimento e tróficos (nutritivos) das células glia auxiliam na manutenção
dos neurônios e os guiam durante o seu reparo e desenvolvimento.
• As células da glia respondem aos neurotransmissores e neuromoduladores secretados pelos
neurônios.
Redes neurais, metabolismo e barreiras de proteção
Será que com os novos estudos da NEUROCIÊNCIAS a unidade funcional do sistema
nervoso mudará de um único neurônio para redes neurais? Vamos conversar um pouquinho
sobre isso e sobre questões básicas relacionadas ao metabolismo do sistema nervoso? Se
quiser acompanhar pelos slides Download slides, aqui estão!
PERGUNTINHA BÁSICA
Será que com os novos estudos da NEUROCIÊNCIA a unidade funcional do SN mudará de
um único neurônio para redes neurais?
PRIMEIRO VIDEO
Os neurônios necessitam de um
suprimento constante de oxigênio e
glicose para produzir o ATP utilizado
no transporte ativo de íons e
neurotransmissores.
SEGUNDO VIDEO
E quanto às barreiras de proteção do nosso sistema nervoso? Você conhece alguma? Existem
várias estruturas protetoras como:
1. o crânio,
2. a coluna vertebral,
3. o líquido cerebroespinal,
4. a barreira hematencefálica e
5. as meninges.
Aposto que você já ouviu falar em meningite? Ela ocorre quando há alguma inflamação das
meninges e pode provocar sequelas neurológicas muito sérias. Mas o que são estas
meninges?
São três camadas de membranas que situam-se entre os ossos e os tecidos do SNC e que
ajudam a estabilizar o tecido neural e a protegê-lo do impacto contra os ossos. As meninges são
divididas em Dúra-mater, Aracnóide e Pia máter.
TEXTO
BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA
As moléculas hidrofílicas, que são essenciais para o metabolismo do cérebro, tais como íons,
glicose, aminoácidos e componentes de ácido nucléico, passam pela BHE através de canais
especializados. Já o transporte de moléculas hidrofílicas, tais como peptídeos e proteínas que
não têm um sistema de transporte específico é muito mais lento do que as moléculas
lipofílicas, no entanto, as quantidades que atravessam a BHE podem ser suficientes para
causar um efeito mediado por receptores nos neurônios.
Alguns tipos especiais de proteínas ou peptídeos como, por exemplo, hormônios periféricos
e peptídeos regulatórios que exercem sua ação no cérebro geralmente têm sistemas
especializados de transporte saturável em toda a BHE. Desta forma a BHE se torna altamente
restritiva, mas de qualquer forma pode ser incapaz de impedir a passagem de alguns toxinas
e agentes terapêuticos da corrente sanguínea para o cérebro.
Além das funções de permeabilidade seletiva a BHE possui aspectos importantes como
funções neuroimune, incluindo a secreção de citocinas, prostaglandinas e óxido nítrico. A
BHE pode receber o estimulo de um compartimento (p.ex. o sistêmico) e, simultaneamente,
responder com secreções para o outro (p.ex. o sistema nervoso central), sendo esta função
de papel central na resposta neuroimune. Por exemplo, LPS aplicado na superfície das células
do cérebro abluminal endotelial estimula a secreção de IL-6 a partir de sua superfície luminal.
PERGUNTINHA BÁSICA
Você sabe como o líquido presente no sistema nervoso central (SNC) consegue proteger o
mesmo? Sim. Funções do LCS dão proteção física e química para nosso sistema nervoso.
MENINGES
2. Aracnoide: é frouxamente
ligada à pia-máter, deixando um
espaço subaracnóideo entre as
duas camadas.
• Funções do LCS: proteção física e química. Punção lombar: exame que retira LCS do
espaço subaracnóideo entre as vértebras, na
• Quando ocorre um choque na cabeça, o extremidade inferior da medula espinal.
LCS deve ser comprimido antes que o Proteínas ou células sanguíneas no LCS sugere
encéfalo bata na parte interna do crânio ou uma infecção.
se lesaria rapidamente.
BARREIRA HEMATENCEFÁLICA
Há milhares de anos, Aristóteles declarou que o coração era a sede da alma. Entretanto, a
maioria das pessoas hoje concorda que o encéfalo é o órgão que dá ao ser humano os
atributos únicos da espécie. O desafio que os cientistas de hoje enfrentam é entender como
circuitos formados por milhões de neurônios resultam em comportamentos complexos, como
falar, escrever uma sinfonia ou criar mundos imaginários para um jogo interativo de
computador.
Talvez a função do encéfalo seja a propriedade emergente principal. A questão que
permanece é se teremos capacidade de decifrar de que maneira surgem as emoções, como
felicidade e amor, a partir de sinais químicos e elétricos conduzidos ao longo de circuitos de
neurônios.
Quando você considera que cada um desses bilhões de neurônios pode receber até 200 mil
sinapses, o número de possíveis conexões neuronais é espantos, além do que essas
sinapses não são fixas e estão constantemente mudando.
Um princípio básico a ser lembrado ao se estudar o encéfalo é que uma função, mesmo
que aparentemente simples, como dobrar os seus dedos, envolve múltiplas regiões do
encéfalo (bem como da medula espinal). Do mesmo modo, uma região do encéfalo pode
estar envolvida em várias funções ao mesmo tempo. Em outras palavras, entender o
encéfalo não é um processo simples e direto.
A abaixo apresenta um resumo anatômico para se acompanhar à medida que discutimos
as principais regiões do encéfalo, da mais primitiva à mais complexa. Das seis principais
divisões do encéfalo presentes no nascimento, apenas o bulbo, o cerebelo e o cérebro são
visíveis quando o encéfalo intacto é visto de perfil. As outras três divisões (diencéfalo,
mesencéfalo e ponte) restantes são cobertas pelo cérebro.
Divisão do sistema nervoso e visão geral do encéfalo
Você sabia que o nosso sistema nervoso é dividido em:
PERGUNTINHA BÁSICA
Teremos a capacidade de decifrar de que maneira surgem as emoções, como felicidade e
amor, a partir de sinais químicos e elétricos conduzidos ao longo de circuitos de neurônios?
1. Encéfalo
• Cérebro (telencéfalo e diencéfalo)
• Interpretação, memória,
pensamento, respostas motoras
• Cerebelo
• Equilíbrio e coordenação da
execução dos movimentos
• Tronco encefálico
• Conexão
• Pressão arterial
• Frequência cardíaca
• Respiração
2. Medula espinal
• Conduz impulso nervoso
• Arco reflexo
COMO SE DIVIDE O SISTEMA NERVOSO?
Divisão funcional
• Sensorial (neurônios aferentes):
• Sistema nervoso sensorial
• Motor (neurônios eferentes):
• Sistema nervoso somático
• Sistema nervoso autônomo.
É importante ressaltar que, com exceção dos nervos cranianos I e II, todos os outros (III-XII)
possuem núcleos localizados no tronco encefálico. O mesencéfalo contém os núcleos dos
nervos cranianos III e IV, os núcleos dos nervos cranianos V a VII situam-se na ponte, e o
bulbo contém os núcleos dos nervos cranianos VIII ao XII.
E agora, vamos abordar funcionalmente o tronco encefálico assistindo à esta vídeo aula?
O tronco encefálico
O tronco encefálico pode ser dividido em substância branca e substância cinzenta, sendo que,
em alguns aspectos, a sua anatomia é similar à da medula espinal. Alguns tratos ascendentes
da medula espinal cruzam o tronco encefálico, ao passo que outros tratos ascendentes fazem
sinapse neste ponto. Os tratos descendentes provenientes de centros superiores do encéfalo
também cruzam o tronco encefálico em seu caminho para a medula espinal.
Pares de nervos periféricos partem do tronco encefálico, de maneira similar aos nervos
espinais ao longo da medula espinal. Onze dos 12 nervos cranianos (números II-XII) originam-
se ao longo do tronco encefálico. (O primeiro nervo craniano, o nervo olfatório, entra no
prosencéfalo.) Os nervos cranianos carregam as informações sensorial e motora relativas à
cabeça e ao pescoço.
Os nervos cranianos são descritos de acordo com a sua (e) constituição, se incluem fibras
sensoriais, fibras motoras ou ambas (nervos mistos). Por exemplo, o X nervo craniano, o nervo
vago, é um nervo misto que transporta ambas as fibras, sensoriais e motoras, para muitos
órgãos internos. Um componente importante do exame clínico neurológico é testar as
funções controladas por esses nervos. O tronco encefálico contém numerosos grupos
distintos de corpos de células nervosas, ou núcleos. Muitos desses núcleos estão associados
à formação reticular, uma coleção difusa de neurônios que se estendem por todo o tronco
encefálico.
O nome reticular significa “rede” e se origina dos entrelaçamentos de axônios que se
ramificam profusamente para cima, a divisões superiores do encéfalo, e para baixo, em
direção à medula espinal. Os núcleos do tronco encefálico estão envolvidos em muitos
processos básicos, incluindo sono e vigília, tônus muscular e reflexos de estiramento,
coordenação da respiração, regulação da pressão arterial e modulação da dor.
BULBO
• Se situa logo acima da medula 90% das fibras dos tratos corticospinais cruzam
espinal. a linha média para o lado oposto do corpo, na
região do bulbo denominada pirâmides.
• Substância branca: tratos
somatossensoriais ascendentes (levam
informação sensorial ao encéfalo) e
trato corticospinal descendente
(conduz informação do cérebro para a
medula).
MESENCÉFALO
Não se preocupe com tantos nomes! O mais importante para o objetivo principal desta
disciplina é você entender as principais funções relacionadas a esta estrutura!
Revisando então: o nosso encéfalo é dividido em tronco encefálico, cerebelo e cérebro.
Mas e o cérebro? É dividido em diencéfalo e telencéfalo (este último possui várias divisões
anatômicas e funcionais que serão discutidas posteriormente).
Então hoje, além do cerebelo, vamos conversar um pouquinho também sobre o diencéfalo
onde se encontram duas estruturas que estão muito intimamente relacionadas com funções
corporais importantíssimas e com o nosso sistema límbico: o tálamo e o hipotálamo.
VÍDEO
Agora que já tivemos uma ideia tridimensional do diencéfalo, vamos à nossa vídeo aula de hoje?
TEXTO
Referências
FONTE: NOURELDINE, Mohammad Hassan A. Fundamentos da neuroanatomia um guia
clínico. Rio de Janeiro GEN Guanabara Koogan 2019, e-book, cap.11, p. 94.
TÁLAMO
O tálamo é uma massa bilateral de substância cinzenta, de forma ovoide, situada no interior
do hemisfério cerebral, em posição superior ao hipotálamo.
No interior do tálamo, encontramos vários núcleos, isto é, muitos grupamentos neuronais
distintos citoarquiteturalmente. As principais conexões dos núcleos talâmicos e suas funções
estão esquematizadas no quadro abaixo.
O tálamo atua como uma espécie de relé, ou seja, um comutador central das vias que chegam
ao córtex. Praticamente toda a informação que chega ao córtex cerebral passa pelo tálamo,
que parece executar uma atividade estratégica de modulação no processamento da
informação no cérebro. No tálamo ocorrem modificações na informação que atingirá o córtex,
embora a natureza exata dessas modificações ainda não seja conhecida.
Dessa maneira, o tálamo parece ter um papel importante na mobilização, na associação e na
coordenação do funcionamento do córtex cerebral. Portanto, ao contrário do que se pensava
antes, o tálamo não é um simples repassador de informações ao córtex, mas interage com ele
e participa de forma ativa das funções habitualmente atribuídas ao córtex cerebral. quando
abordamos as funções talâmicas como um todo, podemos afirmar que o tálamo está
envolvido em processos sensoriais, motores, do controle emocional e do controle e da
ativação do córtex cerebral.
O epitálamo é formado por duas estruturas: a habênula e o corpo pineal. A habênula situa-se
superiormente ao tálamo e é constituída pelos núcleos habenulares, localizados sob os
trígonos das habênulas, visíveis de cada lado do corpo pineal. Os núcleos habenulares
participam de circuitos límbicos e recebem fibras aferentes do corpo estriado e de regiões
límbicas, como a área septal. Eles enviam fibras para a formação reticular (principalmente para
os neurônios dopaminérgicos e serotoninérgicos) e para o hipotálamo. Há evidências de que,
por meio dessas conexões, a habênula pode ter ação supressora da atividade motora, quando
ocorrem condições adversas (imobilização em situações de estresse).
HIPOTÁLAMO
O hipotálamo como um todo tem muitas conexões com outras estruturas do SNC; sendo uma
região heterogênea, seus diversos núcleos têm conexões diferentes entre si. No entanto
estudaremos as conexões hipotalâmicas tomando como referência o conjunto de suas
estruturas. Os núcleos do hipotálamo mantêm também numerosas conexões intra-
hipotalâmicas que, apesar de sua evidente importância funcional, são ainda pouco
conhecidas. As principais conexões extrínsecas podem ser vistas na figura abaixo.
O hipotálamo recebe fibras de numerosas estruturas límbicas. Essas estruturas se
notabilizam, dentre outras funções, pelo controle dos processos emocionais e motivacionais,
da função endócrina e do sistema nervoso autônomo (SNA).
• Ao hipotálamo chegam fibras provenientes da amígdala cerebral, do hipocampo (ligado
principalmente aos núcleos mamilares, por meio do fórnix) e da área septal.
• Também o córtex cerebral, particularmente a região pré-frontal, envia fibras ao
hipotálamo.
• Outro grupo de aferências importantes chega ao hipotálamo vindas da formação
reticular. Dentre essas projeções, devem-se salientar as vias aminérgicas: tanto as
fibras noradrenérgicas quanto serotoninérgicas ou dopaminérgicas terminam em
núcleos hipotalâmicos.
CEREBELO
CEREBELO
HIPOTÁLAMO
VIDEO
VIDEO
Nosso cérebro é dividido pelo cerebelo e tronco encefálico que tem o Mesencéfalo, a ponte e
bulbo.
Também tem o nosso encéfalo que é chamado de nosso cérebro que é dividido em telencéfalo e
diencéfalo.
É o nosso centro superior, é o nosso centro mais evoluído. Abaixo as divisões que nosso telencéfalo
recebe e é importante atentar para todas porque em muitos textos vemos nomenclaturas diferentes,
diferentes classificações.
Do ponto de vista ANATÔMICO nosso cérebro possui classificações que são 5 lobos :
2 - Lobo parietal na cor azul, ele é separado do lobo frontal e é divido em:
Sulco central – ele bem central como vê no desenho e vai separar o lobo frontal do lobo parietal.
3 – Lobo Temporal: ele é separado do lobo parietal e o lobo frontal através do sulco lateral.
4 - Lobo Occipital: ele é separado do lobo temporal e do lobo parietal pelo sulco parientoccipital
que está na região posterior.
Lobo Insular
RESUMINDO a divisão anatômica: Por causa dos sulcos que vão dividindo todos os nossos giros
cerebrais é que houve essa divisão.
1. Se falar em lobo frontal, lembrar de fronte, o mais anterior;
2. Se for parietal a partir do giro pós central;
3. Se for lobo occipital está bem lá atrás;
4. Se for temporal encontramos na lateral e
5. Se for lobo insular está por dentro, escondido.
Do ponto de vista FILOGENÉTICO nosso sistema nervoso foi evoluindo para que
conseguíssemos nos adaptar. nosso cérebro possui classificações. Do ponto de visto filogenético (de
evolução) é assim que se divide o nosso encéfalo.
Isocortex ou nesocortex: quer dizer novo. É a parte mais evoluída dentro do sistema nervoso. É nossa
parte do cérebro que está relacionada com nossas funções cognitivas.
Fibras de Projeção: temos a substância cinzenta do meu telencéfalo que é composta pelo córtex, que
é a parte mais externa, pelos neonúcleos, pelo sistema límbico é toda substância cinzenta mas temos
que lembrar que aqui estão os corpos dos neurônios (indicado com a seta acima) e a partir dos corpos
desses neurônios, eles têm que se comunicar com outras partes então os axônios têm que sair por
aqui (seta acima) e se comunicam tanto com as partes inferiores do corpo, ou não conseguiríamos, por
exemplo, mandar estímulos motores para o corpo de movimentar, mas por outro lado temos que ter
fibras, axônios para conduzir essa informação para baixo.
Como na figura ao lado (na cor verde indicando) as informações saem do sistema nervoso e vão
descendo, chega num de determinado momento algumas dessas fibras cruzam para o lado oposto,
por isso muitas vezes lesões encefálicas de um lado do corpo vão dar sequelas no outro lado do corpo.
Então essas fibras que saem do córtex cerebral e vão para outra região fora do córtex, elas são
chamadas de fibras projeção,, elas se projetam, não só nos nossos tratos que são de fibras nervosas
mas para outras estruturas também.
Fibras Comissurais : comunicam um lado do cérebro com o outro (indicado na cor azul na figura da
esquerda), elas ligam um lado do cérebro ao outro. Exemplo: corpo caloso.
Fibras Associativas: dentro de um mesmo hemisfério elas fazem comunicação de uma parte com a
outra. Exemplo: entre as áreas motores primárias, as áreas motores secundárias, preciso ter essa
comunicação. Se eu não tiver o neurônio comunicando com essas áreas, essas informações não serão
trocadas, então precisa ter essa comunicação dentro do mesmo hemisfério.
AULA - VIDEO
Cérebro- classificações anatômica, filogenética e citoarquitetural
Você já deve ter escutado uma série de nomes estranhos relacionados ao cérebro! Já ouviu
falar em lobo parietal? Em neocórtex? Em áreas de Brodmann? Sabe a que estes nomes dizem
respeito?
Se não, não se preocupe! No decorrer desta e da próxima semana você aprenderá nomes
muito importantes a respeito das diferentes formas como as estruturas cerebrais são
classificadas do ponto de vista anatômico, filogenético, citoarquitetural, bem como do ponto
de vista funcional! Veja que interessante:
O cérebro é composto por dois hemisférios – esquerdo e direito e o diencéfato que é uma parte
medial e única que inclui o tálamo e hipotálamo. Os dois hemisférios cerebrais são conectados por
vias comissurais, a maior delas é o corpo caloso com mais de duzentos milhões de fibras cruzando de
um lado para o outro.
Em cada lobos existem sulcos menos profundos que delimitam cristas do córtex cerebral chamadas
de giros.
PERGUNTINHA BÁSICA
Você sabe exatamente onde se localiza a nossa famosa “massa cinzenta”?
CÉREBRO
CÉREBRO
CONHECIMENTOS ESSENCIAIS
• O córtex cerebral é a camada mais externa do cérebro com apenas alguns milímetros de
espessura.
• Não é homogêneo nem quanto à estrutura nem quanto às funções, então para cada região do
meu córtex cerebral eu tenho uma diferente e estruturas celulares diferente.
• Em razão disso, no seu estudo, costumam ser utilizadas CLASSIFICAÇÕES que levam em
conta diferentes aspectos de sua morfologia, da sua evolução ou da sua função.
CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA
Quando falamos de classificação anatômica estamos referindo, mais ou menos aos ossos. Se
pegarmos os ossos do crânio veremos que os lobos têm os nomes semelhantes a inclusive aos ossos
que estão perto.
Anatomicamente podemos dividir o córtex cerebral em :
1. lobo frontal,
2. lobo parietal,
3. lobo temporal,
4. lobo occipital e
5. lobo insular (insula). Alguns autores tratam como sistema límbico.
Em cada um desses lobos, por sua vez, são encontrados sulcos (fendas) e giros (circunvoluções) com
nomenclatura própria, então quando eu falo em fenda, estou falando nesses buraquinhos e quando
estou falando em sulcos – áreas mais gordinhas. Basicamente nosso cérebro é dividido em vários
sulcos e em vários giros. O sulco central é muito famoso poque vai dividir em giro pós central (atrás)
e pré-central (na frente).
FENDAS
SULCOS
GIRO CENTRAL
CLASSIFICAÇÃO FILOGENÉTICA
CLASSIFICAÇÃO FILOGENÉTICA
2.1 Paleocórtex:
• Córtex entorrinal que compreende o giro
para-hipocampal.
• Córtex piriforme que compreende o unco.
• Giro orbitofrontal lateral (giro olfatório lateral
CLASSIFICAÇÃO CITOARQUITETURAL
• São mais precisas e possibilitam delimitar áreas com conexões e funções distintas, por isso a
classificação de Brodmann é frequentemente usada em estudos fisiológicos e clínicos.
PERGUNTINHA BÁSICA
Você sabia que nosso córtex é dividido funcionalmente em áreas primárias, secundárias, terciárias e
sistema límbico?
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
Algumas áreas são mais especializadas que outras
Substância branca subcortical (centro medular ou semi-oval): composta por axônios de neurônios
(fibras nervosas) e células gliais é o que faz as regiões do SN “conversarem”!
Lembrando que:
• Fibras nervosas: são constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias.
• Trato: é o conjunto de fibras nervosas dentro do SNC (sistema nervoso central).
• Nervos: é o conjunto de fibras nervosas fora do SNC, ou seja, no SN Periférico.
Tanto o trato quanto os nervos são conjuntos de fibras nervosos só que o trato está no SNC e os
nervos no SNP.
• As fibras nervosas são divididas em:
2. Fibras de associação: conectam pontos diferentes do cérebro (telencéfalo), são fibras que estão
dento do próprio cérebro conectando diferentes regiões em um mesmo hemisfério cerebral.
Desde que estejam na mesma metade do cérebro elas serão chamadas assim.
1.1- Fórnice: tem fibras de projeção que vão conecta o hipocampo (estrutura do telencéfalo)
ao corpo mamilar (diencéfalo).
1.2- Cápsula interna (coroa radiada): é o principal conjunto de fibras de projeção. Ela sai do giro pre-
central, do córtex motor e envia fibras nervosas para baixo, para o Sistema Nervoso fora do
telencéfalo.
Uma parte importante do montante de suas fibras correspondem aos tratos corticoespinal (liga o
córtex à medula espinal) e corticonuclear (liga o córtex aos núcleos do tronco encefálico).
Corticoespinal, é um nome difícil mas vale lembrar que tudo que tem ligação ela traz ligação do
nome das estruturas envolvidas.
• comissura anterior
•corpo caloso (maior comissura do
telencéfalo- vide figura abaixo), é a maior, está
bem na região central e que vai fazer a conexão
entre os dois hemisférios cerebrais.
RESUMO:
CONSTURANDO
Revisão geral da semana 7 e introdução à semana 8
Se você quiser revisar o conteúdo da semana 7 antes de entrar na semana 8 de forma a
conseguir integrá-lo melhor com os novos conteúdos, vamos lá!
VÍDEO
Na semana7
Classificações possíveis do nosso encéfalo, as divisões anatômicas ou citoarquiteturais ou
filogenéticas ou funcionais.
Área secundária: área de associação sensorial relacionada a questões sensoriais (neurônios sensitivos,
sensoriais, os aferentes – que recebem informações do corpo todo para que a informação seja
integrada e o corpo possa e o corpo possa reagir da forma adequada. Está na cor azul clara.
Das áreas terciárias, no desenho está na cor azul, muito do que é planejado aqui vai passando através
de fibras de associação para outras regiões, o que eu preciso executar para que possa acontecer da
melhor forma possível e como exemplo sai as fibras de projeção que vão se comunicando através de
várias estruturas até chegar na medula e descer e encontrar lá o meu músculo para que aja uma troca
de informações para que esse músculo contraia.
• Áreas primárias,
• Áreas secundárias,
• Áreas terciárias e
• Áreas límbicas
Já que introduzimos o assunto, vamos a nossa vídeo aula? Ela ficou um pouco mais extensa
do que de costume (porque tentei ser bem detalhista ao explicar pontos chaves deste tema),
mas vai valer a pena cada minuto para melhor compreender como funciona nosso cérebro!
Vamos a um exemplo prático de como todas estas áreas "conversam" entre si? Vejam o que
me aconteceu ao montar esta aula de hoje para você. Acredito que assim, você conseguirá
integrar muito melhor os conhecimentos que escutou na vídeo aula de hoje!
Bem, espero que agora as coisas já estejam fazendo mais sentido para você! Quando
estudarmos o sistema límbico, por exemplo, e você conseguir integrá-lo com as áreas
primárias, secundárias e terciárias, os movimentos que fazemos perante determinadas
emoções ficarão muito mais claros para você! A neuroanatomofisiologia é complexa, mas ao
mesmo tempo, é LINDA e EMOCIONANTE! Concorda?
PERGUNTINHA BÁSICA
Você já viu a imagem deste homúnculo de boca grande e dedos enormes por aí? Sabe o que ela
significa?
Possuem:
Para cada região do córtex eu tenho uma especialização em determinadas partes do corpo.
• Olha que interessante: a representação para o tronco é relativamente pequena, enquanto para a
face e para os dedos, é extensa porque:
• A correspondência se faz não com o tamanho do órgão, não é porque eu tenho tronco maior,
que lá no cérebro, a região responsável pelo cérebro será maior e sim por especialização, quanto
mais movimentos finos uma região faz, mais área no córtex tem reservada pra ela, o controle vai
ter que ser mais adequado, mais fino e isso vai variar de acordo com essa capacidade de realizar
movimentos precisos a qual varia em cada parte do corpo.
Por isso eu tenho uma mímica facial, músculos pequenos no rosto, então eu preciso de uma área
grande no córtex cerebral para controlar esses movimentos.
2 – ÁREA SOMATOSSENSORIAL PRIMÁRIA (somestésica)
São áreas que vão associando informações dentro do encéfalo para poder fazer as diferentes
comunicações entre as diferentes estruturas cerebrais, para que tenhamos comportamentos
adequados.
• As áreas secundárias são áreas de associação, estão conectadas diretamente às áreas de
projeção e ocupam a maior parte da superfície do cérebro humano.
• São unimodais (um modo só), ou seja, estão relacionadas com uma determinada modalidade
sensorial ou com a motricidade.
• Geralmente, estão justapostas às áreas primárias correspondentes e com elas interagem por
meio de conexões diretas.
• A área somestésica secundária por exemplo, está logo atrás da área somestésica primária.
ÁREAS SECUNDÁRIAS
• Elas recebem as informações já processadas nas áreas primárias e interagem, por sua vez,
com as áreas terciárias e com as áreas corticais límbicas, responsáveis, por exemplo, pelo
processamento da memória.
ÁREAS SECUNDÁRIAS
ÁREAS SECUNDÁRIAS
• Outro aspecto relevante a respeito das áreas secundárias refere-se a sua assimetria funcional nos
dois hemisférios cerebrais.
• Lesões nas áreas secundárias no hemisfério esquerdo não provocam as mesmas alterações de
lesões similares no hemisfério direito, ou seja, provocam sintomatologia diversa daquela provocada
por lesões no hemisfério direito. Exemplo:
• Lesões na área auditiva secundária do lado esquerdo podem levar a dificuldades na percepção
dos sons da linguagem (afasia),
• Lesões na mesma região no lado direito provocarão, com maior probabilidade, distúrbios na
percepção de sons musicais (amusia).
ÁREA MOTORA SECUNDÁRIA
Exemplo: estou planejando levantar minha mão, os estudiosos viram que já é possível ver atividade
elétrica nas áreas motoras secundárias, só pelo simples fato de eu estar pensando em levantar a
mão.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
ÁREAS TERCIÁRIAS
ÁREAS TERCIÁRIAS
CÓRTEX PRÉ - FRONTAL
• Está integrado em muitas redes nervosas cerebrais de larga escala, por meio das quais ele
recebe e envia informações, executando papel integrador no controle do comportamento.
• São encarregadas de integrar de forma mais complexa as informações que chegam das
áreas sensoriais primárias e secundárias e, em seguida, de produzir as estratégias
comportamentais adequadas, enviando instruções às áreas motoras secundária e primária.
• Nelas, juntamente com as regiões límbicas, ocorre a fusão entre as funções de controle
do meio interno e as de interações com o meio externo.
• As regiões corticais terciárias não estão maduras nos primeiros anos de vida e precisam
da interação da criança com o meio ambiente para que se estabeleçam nelas as conexões
necessárias, as quais lhes possibilitam assumir a
PERGUNTINHA BÁSICA
O que uma pessoa destra faz se quebrar a mão direita e precisar escrever? Ficou na dúvida, não é?
INTRODUÇÃO
Há três sistemas que influenciam as respostas dos sistemas motores do corpo: sistema
sensorial, sistema cognitivo e o sistema comportamental.
Em um reflexo neural simples (letra A da figura acima), os neurônios sensoriais levam a
informação até o sistema nervoso central. Lá esta informação é integrada e logo ocorre uma
resposta.
Um exemplo de influência do sistema comportamental pode ser quando prendemos a
respiração voluntariamente, pois isso supera funções automáticas executadas pelo tronco
encefálico ligadas à respiração.
Os reflexos neurais simples são adequados para explicar a maioria dos mecanismos
homeostáticos de controle.
INTRODUÇÃO
• Vias reflexas simples iniciadas pelo sistema sensorial e executadas pela saída motora: são
adequadas para explicar a maioria dos mecanismos homeostáticos de controle.
• importância dos ritmos circadianos no jet lag (mal estar por mudança de fuso horário) e na
inversão de turno de trabalho.
ÁREAS FUNCIONAIS DO CÓRTEX CEREBRAL
I. As áreas que estão envolvidas com as atividades superiores, como, por exemplo, o
pensamento abstrato ou os processos que possibilitam a simbolização são
denominadas áreas terciárias. Utilizam fibras multimodais (tanto sensoriais, quanto
motoras) para se comunicar com as áreas secundárias e/ ou límbicas. Exemplos:
córtex pré-frontal e área temporoparietal.
II. As fibras de associação que as áreas secundárias utilizam para se comunicar são
unimodais, ou seja, estão relacionadas somente com a modalidade sensorial ou
somente com a motricidade. Ex: Área de associação sensorial e a área de
associação motora (córtex pré-motor).
• A especialização funcional não é simétrica no córtex cerebral: cada lobo tem funções especiais
não compartilhadas com o lobo correspondente do lado oposto.
• Esta lateralização cerebral da função é muitas vezes referida como dominância cerebral, mais
popularmente conhecida como dominância cérebro direito/cérebro esquerdo.
ÁREAS FUNCIONAIS DO CÓRTEX CEREBRAL