Você está na página 1de 22

PERIODONTIA

REVISÃO LITERÁRIA
Gustavo Nery & Matheus Nunes
Acadêmicos de odontologia.

REVISÃO LITERÁRIA DOS ASSUNTOS


ABORDADOS NA DISCIPLINA DE
PERIODONTIA CLINICA.
CONTEÚDOS
ABORDADOS.
Gustavo Nery, Matheus Nunes

ANATOMIA ANATOMIA DOS INSTRUMENTAIS


MACROSCÓPICA TECIDOS
PERIODONTAIS

REFERÊNCIA

Algumas informações adicionadas nesses espaços, serão postadas afim de


INFORMAÇÕES relatar informações e curiosidades sobre o assunto que não foram tratadas ao
longo do texto.
ANATOMIA
MACROSCÓPICA
A gengiva é dividida em duas A- Margem gengival livre.
porções: gengiva livre; gengiva B- Gengiva livre.
inserida. C- Gengiva Inserida.
D- Ranhura gengival.
E- Junção muco gengival.
F- Mucosa alveolar.

Entre a gengiva livre e a gengiva


inserida, temos a ranhura gengival.

A gengiva interdental forma a área


de col, área de col não possui
epitélio de revestimento, e não é
queratinizada, área mais sensível e
frágil.
Anatomia macroscópica do
periodonto ou da superfície da
cavidade bucal, estendesse dos
lábios ate mucosa do palato mole e
faringe. Suas divisões da mucosa
oral:

Mucosa mastigatória: gengiva e


revestimento de palato duro.

Mucosa especializada: língua.


Espaço biológico somado -> 2,04
Mucosa de revestimento: todo o Epitélio juncional -> 0,97
resto da cavidade. Inserção conjuntiva -> 1,07

Quando falamos de algo mais Distância Biológica somado -> 2,73


específico do periodonto, separamos Sulco gengival -> 0,60
em, periodonto de proteção e Epitélio juncional -> 0,97
Periodonto de sustentação. Inserção conjuntiva -> 1,07
Medidas médias obtidas em
Periodonto de proteção: apenas cadáveres. A região da mucosa
composto para a gengiva. mastigatória que envolve o processo
alveolar e circunda a porção cervical
Periodonto de sustentação: dos dentes.
ligamento periodontal, porção ao
redor do dente e osso. Tem uma leve Estudo de identificação de medidas
movimentação; Cemento, camada biológicas: Na década de 1960, W.
que reveste a raiz; Osso alveolar Gargiulio conduziu um estudo que
(Osso alveolar e osso alveolar tinha como objetivo identificar quais
propriamente dito.) são as medidas biológicas. Nesse
estudo, o pesquisador selecionou
Função do periodonto: inserir os alguns maxilares e realizou uma
dentes no tecido ósseo dos maxilares minuciosa análise histológica,
e manter a integridade da superfície visando identificar tais medidas
da mucosa mastigatória. biológicas. Esses estudos realizados
Avaliação das medidas biológicas. por W. Gargiulio na década de 1960
foram posteriormente datados e
amplamente aceitos como um
parâmetro fundamental da
odontologia, que continuam sendo
seguidos até os dias atuais.
ANATOMIA DOS TECIDOS partem do epitélio em direção ao tecido
PERIODONTAIS conjuntivo são denominadas Cristas
Epiteliais (ER), enquanto as projeções
Distancia Biológica: abrange não
do tecido conjuntivo em direção ao
apenas o sulco gengival, mas
epitélio são conhecidas como Papilas do
também toda a bolsa periodontal.
Tecido Conjuntivo (CTP).
Espaço Biológico: Inserção No Epitélio Oral e no Epitélio Oral do
conjuntiva e epitélio juncional. Sulco, observamos a presença de uma
estrutura ondulada. No entanto, no
Na anatomia microscópica, iniciamos Epitélio Juncional, essa ondulação está
nosso estudo pela análise da porção ausente, o que garante uma inserção
mais externa dos tecidos, como o mais firme entre os tecidos,
epitélio oral e o epitélio dento especificamente entre o Epitélio Oral e o
gengival. Tecido Conjuntivo adjacente. Essa
ausência de ondulações no Epitélio
Juncional promove uma união mais
sólida entre os tecidos.

Vamos analisar detalhadamente as


camadas do tecido epitelial até a
ocorrência da descamação. A ilustração
abaixo ilustra o processo de formação
dessas camadas.

1
Na imagem acima (visualização
microscópica) observa-se que a
coloração mais intensa, de
tonalidade roxa, corresponde ao
epitélio oral, enquanto a coloração Epitélio Pavimentoso Estratificado
mais clara é atribuída ao tecido Ceratinizado.
conjuntivo adjacente. Nesse contexto As estruturas numeradas de 1 a 4
é possível identificar projeções que representam o tecido epitelial, a
se estendem de um tecido em partes inferior é compostas por
direção ao outro. As projeções que tecido conjuntivo.
.
1- Camada Basal. <-CONTEXTO->
2- Camada Espinhosa. A camada basal ou germinativa é a
3- Camada Granulosa. região onde as células são
4- Camada Ceratinizada ou Córnea. originadas. Na camada espinhosa, os
queratinócitos estabelecem pontes
intercelulares, que se assemelham a
espinhos, promovendo uma maior
4 adesão entre as células. Na camada
granulosa, observa-se a presença de
3 grânulos de querato-hialina no
citoplasma, que se assemelham a
2 pequenos pontos. Por fim, na
camada ceratinizada ou córnea, as
1 células estão completamente ou
quase completamente preenchidas
com ceratina ou queratina,
substância que confere resistência e
proteção ao tecido.

Camada Basal: apresenta


geralmente duas a três camadas de
células; é responsável pela origem e
produção celular contínua.
Camada Espinhosa: apresenta de
três a oito camadas de células;
célula em forma de espinho;
queratinócitos arredondados; junção
intercelulares formando pontes entre
células.
Camada Granulosa: apresenta de
três a seis camadas de células;
possui grânulos de querato-hialina
no citoplasma; os grânulos de
querato-hialina são liberados na
zona de transição preenchendo
espaços intercelulares promovendo
impermeabilidade.
Camada Ceratinizada: descamação
das células, células totalmente
ceratinizadas, células desidratada.
Células presentes no epitélio.
Ceratinócitos: constitui cerca de 90% Melanócitos estão presente na
do epitélio. camada basal entre os
queratinócitos quando ele
Melanócitos: síntese de pigmento. produz a melanina na porção
mais basal, é transmitida para
Células de Langerhans: mecanismo os ceratinócitos então os
de defesa do epitélio. ceratinócitos vão evoluindo
camada a camada já com a
Células de Merkel: sensorial, melanina presente em seu
sensibilidade. interior.

Células Inflamatórias: processo


inflamatório.

Formação do ceratinócitos
Estrato córneo. Células mortas.

Camada lúcida.

Camada granulosa. Grânulos lamelares.

Queratinócitos.

Células de Langerhans.
Camada espinhosa.

Melanócitos.

Camada basal. Células de Merkel.


Discos tateis.
Derme. Neurônios sensoriais.

Podemos falar que ceratiocitos é a célula epitelial.


Na camada basal, ocorre um o ceratinócito fica cada vez mais
processo de mitose em que uma achatado. Além das mudanças
célula se divide em duas. À medida estruturais, a célula ganha um
que isso acontece, as células recém- aumento de tonofilamentos que
geradas empurram as células ajuda no aumento de resistência da
vizinhas em direção às camadas célula, aumento no número de
mais superficiais. Na camada córnea, desmossomos que ajudam a ter uma
as células epiteliais estão forte união das células, e diminuição
completamente diferenciadas e do número de organelas para dar
preparadas para serem descamadas espaço para mais queratina na
e substituídas por novas. célula. A medida que acontece uma
diminuição de organelas no interior
da célula, a quantidade de queratina
aumenta.

Esse trajeto demora cerca de 1 mês


para que o ceratinócito seja
descamado. A espessura do epitélio
é constante, isso significa que a
medida que a camada córnea for
descamando as células antigas, a
camada basal vai sofrendo o
processo de mitose e criando mais
ceratinócitos para reposição.

É importante notar que nesse


caminho que a célula percorre, os
ceratinócitos passam por
diferenciação e especialização
contínua. A primeira mudança que
ocorre no ceratinócitos durante o
caminho, é em relação a sua
estrutura, a cada camada que passa,

Esse processo é reconhecido por reformação do epitélio, pois tem sempre células novas presente, sempre
tem uma reconstituição de celulas, não pode ser reconhecida por envelhecimento.
A última célula germinativa
chamasse célula basal, se divide em
duas porções, na qual se identifica
com uma porção clara que se chama
De acordo com a diferenciação e
lâmina lucida e uma porção escura
especialização da célula, em cada
que se chama lâmina densa.
camada, o ceratinócito na camada
granulosa para córnea ocorre uma
Próxima à lâmina lucida e próxima à
transição brusca, uma rápida
lâmina densa, ficam os
modificação, uma rápida
hemidesmossomos, que dão
ceratinização no citoplasma do
aderência do epitélio à membrana
ceratinócito, citoplasma é preenchido
basal subjacente.
por ceratina.

A membrana basal separa tecido


epitelial e tecido conjuntivo, a
membrana basal est representada
na imagem no inferior da página.
Hemidesmossomos.

Membrana basal.
Camada ceratinizada ou córnea.
Camada granulosa.

Camada espinhosa.

Camada basal.
Membrana basal.

Diferenciação da célula não pode ser confundida com apoptose, mesmo que a célula perda organelas e
produzindo menos energia, ela se diferencia para uma causa nova.
<-RESUMO->
Na camada basal ocorre a mitose da
célula, com o tempo passa a fazer
diferenciação e para de se dividir ata
chegar na camada espinhosa, a
célula mantém capacidade de
Fibrilas de ancoragem.
produzir energia e proteína, quando
Fibrilas de ancoragem são as chega na camada granulosa a célula
estruturas que parecem com fiapos, perde completamente o sistema de
eles saem da lâmina densa em produção de energia, e ocorre uma
direção ao conjuntivo, a sua função é transformação brusca em célula
aumentar a união do epitélio preenchida por ceratina, e por fim na
(membrana basal) ao conjuntivo, camada córnea acontece a
similar ao hemidesmossomos sendo descamação da célula.
que o hemidesmossomo pertence à
célula basal fazendo uma união forte Componentes teciduais que são
da célula basal a lamina lúcida. predominantemente na gengiva.
Na camada espinhosa não temos Fibras colágenas — 60%
presença de fibrilas de ancoragem, Fibroblasto — 5%
pois as fibrilas são encontras nas Vasos e nervos — 35%
células basais. Substância fundamental amorfa.

Na imagem abaixo podemos


perceber que os hemidesmossomos
estão em contato um com o outro,
quando um hemidesmossomo se uni
a outro, ele passa a ser chamado de
Desmossomo.

Tipos celulares.
Fibroblastos: 65% da população
celular, produção de fibras, síntese
da matriz do tecido conjuntivo, divide
essa função com o mastócito (duas
funções), formato fusiforme ou
estrelado.
Camada espinhosa.

É importante gravar que as fibrilas de ancoragem saem da Zona eletrodensa em direção do Tecido
conjuntivo, e os hemidesmossomos unem uma célula a outra no Tecido epitelial.
Mastócitos: produção de substância
vasoativa (controlam os vasos
sanguíneos da região), produção de
determinados componentes da
matriz.

Macrófagos: função de fagocitose


derivado de monócitos circulantes no
sangue.

Células inflamatórias: granulócitos,


Linfócitos e Plasmócitos, são as Fibras reticulares: tem propriedades
células inflamatórias. argirófilas (pois apresenta com cor
dourada no microscópio histológica),
Tipos de fibras do conjuntivo. numerosas no tecido adjacente à
Fibras colágenas: predominantes e membrana basal e nos tecidos
mais importantes, prove força e conjuntivos, que circundam vasos
resistência, produzida no interior do sanguíneos, sua função se da em dar
fibroblasto, formação completa extra sustentação/suporte de células ou
celular. conjunto de células. Sua localização
Formação: o fibroblasto produz uma é no limite do epitélio (membrana
pequena porção da fibra colágena basal) e conjuntivo e ao redor dos
que se chama tropocolágeno, então vasos sanguíneos do conjuntivo.
os tropocolágenos vão se unindo um
de frente com o outro, então se Fibras oxitalânicas: escassas na
forma a protofibrilas, então se unem gengiva e função desconhecida.
as fileiras de protofibrilas formando
as fibrilas de colágenas, então Fibras elásticas: promove a
quando as fibrilas se unem formam elasticidade da região, gengiva e
as fibras colágenas. ligamento periodontal, presente em
associação com vasos (mucosa
alveolar).

Conjunto de Fibras Gengivais:


Localizada na parte da inserção
conjuntiva, conjunto de fibras
gengivais que se inserem no
cemento. Tem função de reforço,
manutenção da forma e integridade
da união detogengival.

Quando não especificado qual tipo de fibra foi sintetizada, é subentendido que são fibras colágenas.
Temos um grupo de fibras gengivais Ligamento Periodontal: formado no
(quatro principais) que se nomeiam tecido conjuntivo frouxo ricamente
por onde se inserem e de acordo vascularizado, circunda as raízes e
com sua trajetória. tem continuidade com a lâmina
própria da gengiva, limita o cento
Fibras dentogengivais: são as fibras radicular e a lâmina dura. As fibras
que saem do dente (cemento supra presentes no ligamento periodontal
alveolar) em direção a gengiva são a mesma que encontramos na
(gengiva livre). Tem sua forma de gengiva.
leque. As fibras principais (ligamento
periodontal) sendo as fibras
Fibras dentoperiósteas: saem do colágenas, se estendem do cemento
cemento e se posicionam de forma ate o osso. Existe uma denominação
apical. O limite é a ranhura gengival. de Fibras de Sharpey (fibras
principais), sendo as fibras do
Fibras circulares: as fibras circulares ligamento periodontal que sai do
circundam o em forma de anel. osso e se ligam no cemento.
Localiza na região de gengiva livre.

Fibras transeptais: são as fibras que


se posicionam entre dois dentes,
essa conecta um dente a outro.
Trajeto retilíneo que se liga ao osso e
no cemento.

Inserção conjuntiva é o conjunto de fibras gengivais que se inserem no cemento.


ACF — Fibras da crista alveolar. Sistema de fibras intrínsecas do
HF — Fibras horizontais. cemento: produzidas pelos
OF — Fibras oblíquas. cementoblastos, orientadas
APF — Fibras apicais. paralelamente ao longo eixo.

Tipos de células no ligamento


periodontal: fibroblasto (alinhado ao
longo da célula), cementoblasto
(revestem a superfície do cemento) e
osteoblastos (reveste a superfície
óssea).
É importante saber da presença de
Cemento Radicular: tecido
célula na matriz, pode ser celular ou
mineralizado especializado,
acelular. Se existe cementócitos no
produzido por cementoblasto,
interior do cemento, existem células.
reveste a superfície radicular,
eventualmente reveste parte da
Osso Alveolar.
coroa também. Diferenças em
Quando estudamos osso alveolar,
relação ao osso: não contem vasos
para compreendermos melhor a
sanguíneos linfáticos, não possui
periodontia por completo,
inervação, não sofre reabsorção e
observamos que o osso alveolar
remodelação fisiológica, tem a
recobre a raiz em quatro dimensões
formação contínua (parte apical) ao
diferentes. Entre a parte vestibular e
longo da vida. Composição do
lingual e/ou palatina, e nas faces
cemento é de 65% de minerais,
proximais. A bordando diretamente a
orgânica (27%), água (12%). Sua
parte palatina, identificamos que a
função, inserção de fibras do
porção palatina é mais espeça, em
ligamento periodontal na raiz e
relação à parte vestibular. Ainda
processo de reparo radicular.
caracterizando o osso alveolar
Dividido em dois, são eles: cemento
percebesse que na porção externa
primário (constituído na formação
da parede vestibular e na porção
do dente ate o dentre entrar em
interna do palato que recobre o
função), cemento secundário
alvéolo (no revestimento também é
(formado a partir do momento em
compacto), o osso é compacto, já na
que o dente entra em oclusão).
parte interna o osso é revestido por
osso esponjoso. Canais de Volkman e
Sistema de fibras extrínsecas do
Canais de Harvers são os canais que
cemento: produzidas pelo
perfuram o osso para a passagem
fibroblastos do ligamento
de nervos e vasos sanguíneos.
periodontal, se inserem no cemento.

Importante gravar a diferença do ligamento periodontal e inserção conjuntiva. Toda a porção localizada
entre cemento e osso alveolar é o ligamento periodontal, a inserção conjuntiva tem a porção sem o osso.
Suprimento sanguíneo.
Vasos sanguíneos supraperiosteais:
acima do osso alveolar.

Vasos sanguíneos do osso alveolar:


periósteo

vasos sanguíneos de dentro do osso


alveolar).
vasos
sanguíneos
e Canais de Volkman
periósteo
Canais de Harvers Vasos sanguíneos do ligamento
periodontal: vasos que nutrem o
Relação a parte vestibular
ligamento periodontal.
Ainda caracterizando o osso alveolar
percebesse que na porção externa
da parede vestibular e na porção
interna do palato que recobre o
alvéolo (no revestimento também é
compacto), o osso é compacto, já na
parte interna o osso é revestido por
osso esponjoso. Canais de Volkman
e Canais de Harvers são os canais
que perfuram o osso para a
passagem de nervos e vasos
sanguíneos.

Periósteo: camada que recobre


superficialmente o osso. É formado
por fibras colágenas densamente
compactadas. Tem função de forma
tecido ósseo.

Reabsorção óssea: ocorre quando o


osteoclatos se adere à superfície do
INSTRUMENTAIS
osso e por meio da destruição da O instrumental de periodontia deve
matriz mineralizada correndo o osso ser: delicado, confortável, e de
e deixando irregular, essa destruição empunhadura boa, rígido sem ser
ocorre quando o osteoclasto libera grosseiro, manipulável e com boa
substância ácida no osso, a mobilidade sem esforço, ponta ativa
irregularidade no osso formada se no prolongamento do longo eixo do
chama Howship. cabo e ser afiado com facilidade e
rapidez.
O cabo pode ter variação em
relação: diâmetro, textura e

Ponta ativa
estrutura. Em relação a cada
variação, ele pode ser largo, grosso
ou fino; sua superfície pode ser lisa
ou estriado; oco ou preenchido por

Haste
dentro.

Características e variações da
haste: localizada entre o cabo e a
ponta ativa; a haste é mais fina em
relação ao cabo. Sofre variação em
relação a comprimento e angulação,
podendo ser longas ou curtas; menos
angulada ou mais anguladas, para
ser alcançado os dentes mais
posteriores.

Extremidade ativa (Ponta ativa).


Cabo

É a parte do instrumento que entra


em atividade, removendo cálculos,
exploração e sondagem; da nome ao
instrumento e sua função; número de
extremidade ativas, varia entre 1 e 2
pontas ativas, tendo nomenclaturas
diferentes, respectivamente como,
ponta simples e ponta dupla; pode
ser com pontas removíveis ou fixas.

É importante o estudo das faces da


extremidade ativa para saber
exatamente seu funcionamento,
Ponta ativa

abaixo um desenho feito em um


Haste

corte lateral e um corte transversal, e


seus devidos nomes das faces
estudadas.
Haste da cureta
Ângulo da lâmina: ângulo entre a
face coronária e porção final da
Bordas cortantes haste.
Face ou
Face coronária Gracey- 70° McCall- 90°
Ponta

Ponta ativa da cureta


Face externa Dorso
superfície lateral

Face coronária
ou Frente

Borda cortante Borda cortante

Face externa
superfície lateral Face externa
superfície lateral

Ângulo da Trabalho: formado entre


face coronária e o dente.
Dorso
Ângulo de trabalho
Ângulos de corte: em relação à ideal: 80°
angulação, temos 3 posições a
serem estudadas, ângulo de corte,
ângulo da lâmina, ângulo de
trabalho.

Ângulo de corte: face coronária e Classificação geral dos instrumentos


superfície lateral do instrumento periodontais.
entre 70° e 80°. Uso do instrumento:
— Sondas exploradoras;
C = 70° - 80° — Sondas periodontais;
— Curetas
— Foice
Cureta — Limas
— Cinzel
— Enxada
C = 70° - 80°
As sondas são diferenciadas em
duas, são elas, Puros e Medidores, os
Foice puros: exploradores n°5; e os
medidores: sonda periodontal
milimetrada.

È importante lembra que Ângulo de corte, é diferente de ângulo de trabalho e ângulo da lâmina. Reforçando
que Ângulo de corte, é o encontro da superfície coronária com a superfície lateral (Face externa).
Indicação de explorador puro: Sonda de Nabers: sonda usada para
detectar cálculos supra e medir tamanho de furca, a sonda de
subgengivais; irregularidade na Nabers serve para bifurcações e
superfície do cemento, anormalidade trifurcações, molares inferiores,
na morfologia dental e examinar superiores e pré-molares superiores.
contorno de restaurações. Ao fim da Classificação de furca
RAR passar sonda para saber se a
superfície ficou lisa. 1° Grau- Perda horizontal do tecido
de suporte menor que 3 mm.
Sonda periodontal tem sua indicação
para diagnosticar doenças 2° Grau- Perda horizontal do tecido
periodontias, sondar e medir de suporte maior ou igual que 3 mm
profundidade de bolsas periodontais; sem atravessar de um lado a outro.
sondar e medir perda de inserção.
Pressão exercida na sondagem: 20 a 3° Grau- Perda horizontal do tecido
25 gramas ou 0,25N. atravessando de um lado a outro.

Geração de sondas periodontais, 1° 4° Grau- Furca em exposição.


geração- convencional; 2° geração-
pressão controlada; 3° geração- No que tange os materiais pouco
sonda computadorizada de pressão usados na vida clínica, foice, é um
controlada (FLORIDA PROBE). Temos dos materiais que se é menos
seis sítios de sondagem que devem utilizada, pela sua função. A foice 00
ser seguidos, três na vestibular e três não é uma cureta como vem descrita
sítios na lingual ou palatina. na embalagem, pois o seu dorso é
agudo, afilado e seus dois lados
laterais cortam, sua indicação é para
dentes incisivos laterais ou centrais
em espaços apertado e pequeno de
difícil acesso, as foices e curetas
McCall são supragengival (acima da
gengiva), pois tem às duas bordas
cortantes, podendo dilacerar a
gengiva, já as curetas de Gracey
possui apenas um lado cortante e
são subgengivais (abaixo da
gengiva).
Abrangendo todos os materiais Indicado para o aplainamento
utilizados no consultório, as Limas radicular. Dorso arredondado.
são indicadas para faces livres e Extremidade final arredondada.
com grande massa de cálculo, pois
as limas contam com vários dentes Tipos de Curetas:
em sua cabeça que raspam com Curetas Universais: Desenhadas
mais eficácia, porem é um para permitir a instrumentação em
equipamento que pode ser todas as superfícies dentária.
dispensado, seu emprego é
supragengival e levemente Curetas Especiais: Cada cureta
subgengival, pode ter variação na desenhada para ser empregada em
haste. A Enxada também é indicada uma determinada área ou face.
para remoção de grande volume de
cálculo. Para estabelecer um bom Curetas Universais: Adaptável a
ângulo de trabalho com a enxada, o todas as faces, uso em ambos os
instrumental deve sempre ter dois ângulos de corte, dois lados
apoios no dente, a ponta ativa que cortantes. Emprego supragengival.
ira fazer a raspagem e a haste deve São elas: McCall 13–14; e 17–18.
estar em contato com o dente, a Columbia 13–14.
enxada tem seu emprego
parcialmente subgengival e Curetas Especificas: Adaptável a
supragengival, podendo ser todas as faces dentais, específicas
substituída pelo ultrassom, para determinadas áreas, uso de
movimento de tração. O Cinzel tem apenas um ângulo de corte. Seu
como característica ser utilizado em emprego se da para RAR supra e
Interproximais com pequeno espaço, subgengival.
caiu em desuso pelo fato de sua Exemplo de uma delas: Gracey 5–6.
raspagem ser feita pelo movimento
de empurrar, causando a quebra do Variações das Curetas Gracey
cálculo e armazenando parte do AFTER FIVE E MINI FIVE.
cálculo nas bolsas periodontais. As As variações da Cureta Gracey
Curetas PL, também chamada de servem para cumprir melhor o
Curetas de Furca é caraterizada por objetivo da RAR. A primeira variação
ter uma lamina curva para alcançar das Gracey é a After Five que tem
regiões de furca e teto da furca. sua haste alongada 3 mm a mais,
para conseguir alcançar espaços
Curetas Periodontais: características mais profundos, e sua lamina 10%
Instrumentos mais delicados para mais fina para conseguir entrar em
RAR. lugares apertados (melhor inserção
subgengival), possuem um melhor
acabamento, todas as curetas
.
Gracey tem a variação After Five que fica acoplado na cabeça do
com exceção da 9–10. A Mini Five é dentista e tem uma lanterna que
uma modificação da After Five, ela foca o feixe de luz para onde sua
tem uma lâmina equivalente à cabeça está apontada, aparelho se
metade da lâmina After Five ou das chama fotóforo.
Gracey tradicionais, alcança áreas
subgengival mais fácil, possui
variação de todas as tradicionais
exceto a 9-10. (diferença única da
After para a Mini é tamanho da
lâmina). A Micro Mini Five é uma
variação da Mini Five, possui lamina
20% menor e mais fina que as Mini
Five.

Os instrumentos ultra-sônico tem


como vantagem a praticidade,
diminui o tempo de trabalho as
pontas não exigem afiação, posição
ou angulação de trabalho, como
desvantagem ela não raspa
subgengivalmente, emissão de calor,
não produz aplainamento, e formato
das pontas.

Iluminação:
Temos dois tipos de iluminação a
serem estudados no campo da
odontologia, a iluminação: direta e
indireta. Sua aplicabilidade tem sido
eficiente quando temos espaços
onde é de difícil visualização, então
usamos o espelho de mão para
refletirmos a luz, já na iluminação
direta, se aplica quando queremos
clarear melhor uma área com pouca
iluminação, então jogamos um foco
de luz sobre a região para
visualizarmos melhor. Hoje em dia a
odontologia aprimorou um aparelho
.
REFERÊNCIA
1. CARRANZA JR., Fermin A; TAKEI,
Henry; NEWMAN, Michael G..
Carranza periodontia clínica. 12ª ed.
Rio de Janeiro: Elsevier Editora
Ltda, 2016. .
UMA PROPOSTA POR

GUSTAVO NERY
Acadêmico de odontologia.

PERIODONTIA
REVISÃO LITERARIA

projeto
UMA REVISÃO LITERARIA DOS
ASSUNTOS ABORDADOS NA
DISCLIPLINA DE PERIODONTIA.

Você também pode gostar