Dente: estruturas rígidas presentes na que secretam o material do qual é
cavidade oral em diversos formatos e feita a dentina (pré-dentina, sua forma posições (incisivos, caninos, pré molares e ainda não mineralizada). É rica em molares). São constituídos de esmalte, pequenos canalículos deixados pelos dentina, cemento e polpa. odontoblastos, chamados de canalículos dentinários. a. Esmalte: tecido mineralizado (amarronzado na lamina abaixo) acelular que cobre a coroa (tanto a coroa clínica quanto anatômica) do dente, produzido pelos ameloblastos. Termina sua cobertura no limite amelocementário. Os cristais do esmalte são dispostos em bastões, e seu crescimento rítmico forma estriações chamadas linhas/estrias de Retzius.
b. Dentina: porção mais abundante da
matriz do dente, apresentando mineralização menor que o esmalte. Encontra-se mais internamente ao esmalte (limite amelodentinário) e cemento, e mais externamente à polpa. Em sua superfície adjacente à polpa, apresenta uma camada epitelial de odontoblastos, células colunares c. Cemento: fina camada de material d. Polpa: região interna à dentina mineralizdo, semelhante ao osso, que constituída de tecido conjuntivo envolve a raiz do dente. Inicia sua frouxo altamente celularizado e cobertura na junção amelocementária inervado, contido na câmara pulpar. como uma camada extremamente delgada, mas que aumenta em espessura à medida que se dirige às porções mais inferiores da raiz (ápice). Próximos ao ápice, a porção celularizada do cemento se encontra rica em cementoblastos, que secretam cementoide (material do qual é feito o cemento). 2. Tubo digestivo: o tubo digestivo é composto por esôfago, estômago, intestino delgado (duodeno/jejuno/ileo), intestino grosso e reto (não presente na prova). Todos esses componentes apresentam as mesmas camadas principais: mucosa (epitélio sustentado por lâmina própria de tecido conj. frouxo), muscular da mucosa (tecido muscular liso), submucosa (tecido conjuntivo denso não modelado), muscular externa (tecido muscular liso em camadas circular e longitudinal) e serosa/adventícia, apresentando pequenas variações em alguns desses componentes. Podem apresentar plexo mioentérico e/ou submucoso.
a. Esôfago: tubo alongado que
apresenta, em sua mucosa, epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Pode apresentar glândulas secretoras de muco em sua submucosa.
b. Estômago: saco expansível continuo
com esôfago e intestinos. Apresenta uma mucosa pregueada de epitélio simples colunar/cilíndrico (revestimento). Sua mucosa possui invaginações chamadas de fovéolas gástricas, que compõem as glândulas intestinais (de morfologia tubular ramificada simples), populadas por células parietais, enteroendócrinas, principais, mucosas e células tronco. Diferente dos intestinos, não apresenta vilosidades, que não devem ser confundidas com suas pregas gástricas. c. Duodeno: primeira e mais curta porção do intestino delgado. Sua mucosa é revestida por epitélio simples colunar e apresenta diversas vilosidades intestinais. Invaginações da mucosa promovem o aparecimento de estruturas glandulares chamadas de criptas de Lieberkühn, que abrigam células caliciformes, enteroendócrinas, células de Paneth e enterócitos. Sua característica diferencial consiste na presença de glândulas submucosas (glândulas de Brunner, de morfologia tubular ramificada), cujas células secretam muco e zimogênio.
d. Íleo: ultima porção do intestino
delgado. Apresenta epitélio de revestimento semelhante ao duodeno, contendo, no entanto, numero maior de células caliciformes, além de vilosidades altas e em formado de folha. Tem como característica diferencial a possível presença de nódulos linfóides, que juntos formam placas de Peyer. e. Intestino grosso/Cólon: porção terminal dos intestinos. Apresenta epitélio de revestimento semelhante ao do íleo, mas sua mucosa carece de vilosidades e células de Paneth, além de apresentar ainda mais células caliciformes. Pode apresentar nódulos linfáticos. certeza. As outras lâminas com esse epitélio são língua, palato e canal anal, que não estarão na prova prática. d. Nem sempre da pra enxergar a muscular da mucosa, então, pra identificar o duodeno, basta ver que as glândulas de Brunner costumam ser mais claras que as criptas de Lieberkühn, e a transição entre os dois tipos de glândula é facilmente perceptível. e. Em teoria, todas as vilosidades apresentam um vaso linfático central (ducto galactóforo). Não sei se ela vai cobrar isso, mas senti q deveria mencionar.
3. DICAS:
a. As lâminas de dente nas quais o
esmalte aparecem são lâminas por desgaste, não apresentando polpa na câmara pulpar. As lâminas por descalcificação não apresentam as camadas mineralizadas, mas contém a polpa na câmara pulpar, além dos odontoblastos. b. Para não esquecer: esmalte fica na mão, cimento fica no chão (besteirinha pra lembrar que o esmalte fica em cima, na coroa, e o cemento fica embaixo, na raiz). c. Esôfago é a única das lâminas com epitélio estratificado pavimentoso, então, caso veja esse epitélio, pode ter