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TIMO
Figura 4
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LINFONODOS
BAÇO
- Hemocaterese: destruição das hemácias frágeis que são fagocitadas por macrófagos
dos cordões esplênicos.
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MALT/BALT
Para proteger o organismo existem
acúmulos de linfócitos (nódulos
linfáticos) associados ao tecido
linfático difuso localizados na mucosa e
na submucosa desses tratos. O tecido
linfático das mucosas e da pele estão
em posição estratégica para proteger o
organismo contra patógenos do meio
ambiente.
Um desses acúmulos importantes são
as Placas de Peyer presentes nas
mucosas e submucosa do intestino
delgado, geralmente no íleo. Frequentemente os acúmulos são tão extensos que
formam um anel que toma toda a circunferência daquele local do intestino.
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TONSILAS
As tonsilas são órgãos constituídos por aglomerados de tecido linfoide e são
responsáveis pela defesa do organismo contra antígenos transportados pelo ar e pelos
alimentos e líquidos ingeridos (tudo que é transportado pela via oral), iniciando uma
resposta imunitária. Produzem linfócitos que podem infiltrar o epitélio.
FOSSAS NASAIS
São divididas em vestíbulo, área respiratória, área olfatória e glândulas de Bowman.
SEIOS PARANASAIS
Epitélio respiratório com poucas células caliciformes.
NASOFARINGE
Epitélio respiratório.
OROFARINGE
Epitélio estratificado pavimentoso.
LARINGE
A parede da laringe possui peças cartilaginosas (hialina) irregulares. A epiglote
(componente da laringe que possui cartilagem elástica) em sua parte dorsal possui
epitélio estratificado pavimentoso e em sua parte ventral possui epitélio
respiratório. A laringe possui também duas pregas. A primeira, vestibular, é composta
por epitélio respiratório e a segunda, vocal, possui epitélio estratificado pavimentoso.
Há também o ligamento vocal, local com presença de colágeno, e o espaço de Reinke,
rico em mastócitos.
TRAQUEIA
A traqueia é composta por epitélio respiratório e seu
tecido conjuntivo é rico em fibras elásticas. Os anéis
traqueais são porções cartilagíneas (hialina) com a
função de sustentação. As porções dorsal e ventral
possuem, respectivamente, músculo liso e glândulas
(serosas e mucosas). As células enteroendócrinas,
presentes na traqueia, secretam serotonina,
calcitonina, ADH e ACTH.
BRÔNQUIOS
Assim como a traqueia, os brônquios são compostos por epitélio respiratório e sua
lâmina própria é rica em fibras elásticas. A camada mucosa apresenta feixes
musculares em espiral (músculo liso) e a camada submucosa apresenta glândulas
serosas e mucosas. Além disso, há a presença de placas de cartilagem hialina.
BRONQUÍOLOS
BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS
Compostos por epitélio simples colunar baixo a epitélio cúbico. Além disso possuem
musculatura lisa e fibras elásticas mais delgada que as presentes nos bronquíolos
terminais. Os bronquíolos respiratórios não apresentam cartilagem, glândulas e células
caliciformes. Em suas paredes há a presença de alvéolos.
DUCTOS ALVEOLARES
Compostos por epitélio plano simples com nós de tecido muscular liso. Possuem dois
tipos de fibras, elásticas e reticulares. As fibras elásticas que contêm se distendem
durante a inspiração e se contraem durante a expiração e as fibras reticulares servem
de sustentarão para capilares
ALVÉOLOS
Os alvéolos são compostos por epitélio pavimentoso e fibroblastos, que produzem as
fibras reticulares e elásticas. Além disso apresentam capilares contínuos e septos
alveolares.
O septo intralveolar é formado por duas camadas de pneumócitos. Há dois tipos de
pneumócitos: o pneumócito tipo I permite as trocas gasosas e o pneumócito tipo
II produz o surfactante pulmonar (película protetora que impede que os alvéolos
grudem durante a expiração pulmonar).
O septo alveolar é formado por epitélio de revestimento e tecido conjuntivo.
O conjunto de alvéolos é denominado saco alveolar.
PLEURA
A pleura é dividida em camada visceral e camada parietal. Ambas são formadas por
tecido conjuntivo frouxo revestida de mesotélio. A pleura apresenta fibras elásticas e
colágenas.
Glândulas Anexas
FÍGADO
Responsável pelo metabolismo de lipídeos, carboidratos, proteínas, além de produzir a
bile e metabolizar drogas e medicamentos. É o segundo maior órgão e a primeira
maior glândula. Grande parte do sangue que vai para o fígado chega pela veia porta
hepática (70-80%), uma menor porcentagem é suprida pela a. hepática. É envolvido
por uma delgada cápsula hepática de tecido
conjuntivo (de Glisson) e é dividido em lobos e
lóbulos. Há os espaços porta, regiões dos lóbulos
onde há tecido conjuntivo contendo ductos
biliares, vasos bilíferos, nervos e vasos
sanguíneos.
Obs.: Tríade portal é o conjunto de artéria hepática própria, veia porta hepática e ducto
hepático.
-Trajeto da bile:
fígado (hepatócitos) -> canalículos biliares -> dúctulos (biliares) hepáticos esquerdo e
direito -> ducto (bilíferos) hepático comum -> ducto cístico-> vesícula biliar.
PÂNCREAS
Pâncreas endócrino (ilhotas pancreática/de
Langerhans): grupamento de células endócrinas
cordonais que regularizam o metabolismo da
glicose por meio da secreção de hormônio
(insulina) na corrente sanguínea.
Pâncreas exócrino: controlado por meio de 2
hormônios, secretina e colecistiquinina, que têm
ação integrada e promovem uma secreção
abundante de suco pancreático alcalino, rico em
enzimas. Sua unidade histológica funcional é o
ácino pancreático (com célula centroacinosa).
GLÂNDULAS SALIVARES
PARÓTIDA: é acinosa composta, tendo apenas a presença de células serosas.
Possui ductos intercalares e estriados. O lúmen do ácino recebe os produtos
secretados, que são transportados por longos ductos intercalares para os ductos
estriados, menos abundantes. O produto secretado pelos ácinos serosos é modificado
pela secreção do ducto estriado e, em seguida, é transportado pela cavidade oral por
um ducto excretor principal (ducto protídeo ou ducto de Stensen).
Sistema Digestório
Consiste no trato digestivo: cavidade oral, esôfago, estômago, intestino delgado,
intestino grosso, reto e ânus. Todo trato digestório é composto por um epitélio
cilíndrico simples. Sua função é obter, por meio da alimentação, moléculas
necessárias para a manutenção, o crescimento e as demais necessidades energéticas
do organismo.
A digestão propriamente dita ocorre na boca, no estômago, no intestino delgado e no
intestino grosso.
CAVIDADE ORAL
A língua é composta por musculatura estriada esquelética, há também a presença de
tecido adiposo (para fornecer energia para os músculos que estão em movimentação
intensa durante a maior parte do tempo) e glândulas salivares. Possui papilas –
elevações do epitélio oral e lâmina própria.
Papilas fungiformes: apresenta botões gustativos.
Papilas foliadas: são pouco desenvolvidas em humanos e têm muitos botões
gustativos.
Papilas circunvaladas: grandes e achatadas na parte posterior da língua, têm
muitas glândulas serosas e muitos botões gustativos.
Papilas filiformes: presentes na superfície dorsal da língua, têm formato
cônico alongado e apresentam epitélio queratinizado.
ESÔFAGO
Formado por epitélio pavimentoso
estratificado não queratinizado, o
esôfago transporta o alimento da
boca para o estômago. Em sua
camada submucosa possui
glândulas serosas cuja secreção
facilita a passagem do alimento além
de proteger a camada mucosa E
glândulas esofágicas (glândulas
exócrinas de secreção mucosa-
serosa). Sua camada muscular
interna contém fibras circulares e a
externa contém fibras longitudinais. O esôfago é composto por três porções
musculares. A primeira de m. estriado esquelético, a segunda de m. estriado
esquelético mais m. liso e a terceira de m. liso (predominância de m. lisa).
JUNÇÃO ESOFAGOGÁSTRICA: mudança abrupta da mucosa.
ESTÔMAGO
O estômago tem como função continuar com a digestão dos carboidratos, adicionar
fluido ácido ao alimento ingerido, formar o quimo e iniciar a digestão de proteínas por
meio da pepsina. Em sua camada mucosa o epitélio colunar simples forma
invaginações em direção à lâmina própria formando as fossetas gástricas. Na
submucosa, o tecido conjuntivo denso é repleto de macrófagos e células linfoides. A
camada muscular (m. liso) apresenta fibras circulares, longitudinais e oblíquas. As
regiões do estômago são: cárdia, fundo, corpo e piloro.
Cárdia: transição entre o esôfago e o estômago. Possui as glândulas cárdias
(tubulares simples ou ramificadas com porção terminal enovelada). Há um
predomínio de células mucosas (pouco coradas) na região.
Fundo & Corpo: presença de glândulas fúndicas, secretoras de ácido,
muco e enzimas. Apresentam sub-regiões distintas: istmo, colo e base. O
istmo é composto por células mucosas, parietais e tronco. O colo é formado
por células mucosas, tronco e enteroendócrinas. E a base é formada por
células parietais, zimogênicas e enteroendócrinas.
Piloro: é formado por células enteroendócrinas e mucosas e possui fossetas
gástricas profundas e glândulas pilóricas (tubulosas simples ou ramificadas)
que secretam lisozima.
INTESTINO DELGADO
Sítio terminal da absorção de nutrientes, digestão e secreção endócrina. É dividido em
3 partes: duodeno, jejuno e íleo. A parede do intestino é formada por 4 túnicas:
mucosa, submucosa, muscular e externa.
A camada mucosa apresenta estruturas que aumentam a área de superfície de
absorção:
Pregas: dobramentos da camada mucosa e submucosa. Estão presentes
no duodeno, jejuno (principalmente) e íleo.
Vilosidades: dobramentos da membrana mucosa (epitélio + lâmina própria)
que formam glândulas/criptas que terminam na camada muscular da
mucosa. No duodeno as glândulas têm formato de folhas e no íleo de dedo.
Microvilosidades: dobramentos de uma única célula. O conjunto de células
que possuem microvilosidades forma a borda em escova.
As glândulas/criptas intestinais possuem células tronco, absortivas, caliciformes, de
Paneth e enteroendócrinas:
Células tronco: diferenciam-se em outras células.
Células absortivas: colunares altas com borda em escova. Elas têm muitas
microvilosidades e sua função é a de absorver nutrientes. Entre elas há células
caliciformes mucosas.
Células caliciformes: protegem e lubrificam o revestimento do intestino por
meio da secreção de um muco. Encontram-se entre as células absortivas e
estão pouco presentes no duodeno e altamente presentes no íleo.
Células de Paneth: células de secreção exócrina com grandes grânulos de
secreção. Ela exerce uma atividade antibacteriana (a enzima lisozima é
capaz de digerir a parede de algumas bactérias realizando o controle da flora
intestinal).
Células M (Microfold): realizam a vigilância imunológica contra antígenos
presentes no lúmen intestinal. No íleo atuam associadas às placas de Peyer
(aglomerado de tecido linfoide).
Células enteroendócrinas: produzem hormônios que participam do processo
digestivo e que são lançados na corrente sanguínea. Quando abertas o ápice
da célula apresenta microvilosidades e estão em contato tanto com o lúmen do
órgão quanto com o sangue. Quando fechadas só têm contato com o sangue.
INTESTINO GROSSO
Possui mucosa sem pregas e sem vilosidades (após a valva ileocecal). As funções
desse órgão são a absorção de H2O, a formação de massa fecal e a produção de
muco. O intestino grosso é dividido em ceco, colo ascendente, colo transverso, colo
descendente, colo sigmoide, reto e ânus, sendo que o ceco é famoso pelo apêndice
vermiforme, causador da apendicite no adulto e faz parte do sistema imune infantil.
A camada mucosa desse órgão possui glândulas tubulosas simples ou criptas restas,
poucas células absortivas e muitas células caliciformes, além disso não possui
vilosidades.
A camada muscular (m. liso) possui fibras circulares e longitudinais com foco em 3
bandas longitudinais – tênia do colo.
Na camada serosa, nas porções livres do colo, há protuberâncias pequenas formadas
por tecido adiposo (acúmulo de gordura) – apêndices epilóricos.
Na junção reto-anal, formada por epitélio estratificado pavimentoso, a membrana
mucosa forma dobras longitudinais – colunas retais/de Morgagni – que dificultam a
passagem das fezes. Além disso há dois esfíncteres, um de m. liso controlado pelo
SNA e outro de m. estriado controlado pelo SNC. Nessa região há também uma alta
quantidade de plexo venoso que estão associados às hemorroidas.
JUNÇÃO RETOANAL
Pele e Anexos
Epiderme: tecido epitelial pavimentoso estratificado queratinizado.
Derme
Glândulas
Sudoríparas: podem ser
apócrinas ou merócrinas
Tubulosas enoveladas
simples
Sebáceas: holócrinas
Alveolares
Folículo piloso