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Licenciado para - Beatriz de Souza Teixeira - Protegido por Eduzz.

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Licenciado para - Beatriz de Souza Teixeira - Protegido por Eduzz.com

HISTÓRICO

Desde que, por volta dos anos 30, Dr. Vodder (1896-1986) de Copenhagen e sua esposa iniciaram e
introduziram com êxito a Drenagem Linfática Manual no tratamento na estética. Em 1932 começou a prática
da drenagem e em 1936 apresentou sua técnica em Paris, durante o Congresso de Estética Saúde e Beleza. A
Drenagem ainda atua nas afecções crônicas das vias respiratória superiores, gripes e sinusites, manipulando
gânglios linfáticos através de movimentos circulares suaves. (LEDUC)

Na década de 60, o médico Dr. Foeldi, estudou as vias Linfáticas da cabeça e suas relações com o liquor
cérebro-espinhal. Em 1978 primeiro congresso internacional da associação de Drenagem linfática manual
(Áustria) acontece, as esteticistas, Kurger e Pollack, relatam sobre a aplicação da DLM na prevenção do
envelhecimento através da manutenção da funcionalidade do transporte linfático. Neste mesmo
acontecimento o Profº Krahe comprova a eficácia da técnica de DLM em pacientes pós mastectomizados em
50% no edema duro e a normalização completa nos edemas moles. Já no pré e pós-operatório de cirurgias
estéticas o medico alemão B.Bilas relata a diminuição de hemorragias pós operatórias e cicatrização em
menor tempo. Em 1977, o Profº Leduc conseguiu demonstrar, através de um filme a ação acelerante da DLM
mediante radioscopia (aplicação de contraste), ate 40% mais rápido.

SISTEMA LINFÁTICO

O sistema linfático é constituído pelo tecido linfoide (ou reticular), um tipo especial de tecido conjuntivo
rico em células reticulares e em células de defesa, como os linfócitos, os plasmócitos e os macrófagos. As
células reticulares formam um arcabouço de sustentação para as células de defesa, através da união dos
seus prolongamentos e da produção das fibras reticulares, a matriz extracelular do tecido.
O tecido linfoide está presente em locais sujeitos à invasão de substâncias patogênicas e de
microorganismos, como, por exemplo, no tecido conjuntivo do tubo digestório, das vias respiratórias e do
trato urogenital (tecido linfoide associado a mucosas). É o principal constituinte dos órgãos linfoides, os
quais estão envolvidos na produção dos linfócitos e na resposta imunológica.
O tecido linfoide pode ser difuso ou nodular. Este último corresponde aos nódulos linfáticos (ou folículos
linfáticos), estruturas esféricas, com cerca de 1mm de diâmetro, constituídas por células reticulares,
linfócitos, plasmócitos e macrófagos, incluindo as células foliculares dendríticas e as células dendríticas
apresentadoras de antígenos.

Funções:

As células do sistema linfático protegem o organismo contra macromoléculas estranhas, vírus, bactérias e
outros patógenos e eliminam células alteradas e células do sangue envelhecidas ou danificadas.
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Linfa:
É um líquido transparente, esbranquiçado (algumas vezes amarelado ou rosado), alcalino e de sabor
salgado, que circula pelos vasos linfáticos. Cerca de 2/3 de toda a linfa derivam do fígado e do intestino. Sua
composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos
quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos.
A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos (também
conhecidos como nódulos linfáticos ou gânglios linfáticos). Após a filtragem, é lançada no sangue,
desembocando nas grandes veias torácicas.

Circulação Linfática:

A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as células produzem
durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo.

O sistema linfático coleta a linfa, por difusão, através dos capilares linfáticos, e a conduz para dentro do
sistema linfático. Uma vez dentro do sistema, o fluido é chamado de linfa, e tem sempre a mesma
composição do que o fluido intersticial (tecido de sustentação).

A linfa percorre o sistema linfático graças a débeis contrações dos músculos, da pulsação das artérias
próximas e do movimento das extremidades. Todos os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que
impedem o refluxo, como no sistema venoso da circulação sanguínea. Se um vaso sofre uma obstrução, o
líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um inchaço denominado edema.

Pode conter microrganismos que, ao passar pelos filtros dos linfonodos (gânglios linfáticos) e baço são
eliminados. Por isso, durante certas infecções pode-se sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do
pescoço, axila ou virilha, conhecidos popularmente como “íngua”.

O Sistema Linfático Humano

Ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos pela força do coração, o sistema linfático não
é um sistema fechado e não tem uma bomba central. A linfa depende exclusivamente da ação de agentes
externos para poder circular. A linfa move-se lentamente e sob baixa pressão devido principalmente à
compressão provocada pelos movimentos dos músculos esqueléticos que pressiona o fluido através dele.
A contração rítmica das paredes dos vasos também ajuda o fluido através dos capilares linfáticos. Este
fluido é então transportado progressivamente para vasos linfáticos maiores acumulando-se no ducto
linfático direito (para a linfa da parte direita superior do corpo) e no duto torácico (para o resto do corpo);
estes ductos desembocam no sistema circulatório na veia subclávia esquerda e direita.
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Ducto Linfático Direito

Esse ducto corre ao longo da borda medial do músculo escaleno anterior na base do pescoço e termina na
junção da veia subclávia direita com a veia jugular interna direita. Seu orifício é guarnecido por duas válvulas
semilunares, que evitam a passagem de sangue venoso para o ducto. Esse ducto conduz a linfa para
circulação sanguínea nas seguintes regiões do corpo: lado direito da cabeça, do pescoço e do tórax, do
membro superior direito, do pulmão direito, do lado direito do coração e da face diafragmática do fígado.

Ducto Torácico

Conduz a linfa da maior parte do corpo para o sangue. É o tronco comum a todos os vasos linfáticos,
exceto os vasos citados acima (ducto linfático direito). Se estende da segunda vértebra lombar para a base
do pescoço. Ele começa no abdome por uma dilatação, a cisterna do quilo, entra no tórax através do hiato
(abertura) aórtico do diafragma e sobe entre a aorta e a veia ázigos. Termina por desembocar no ângulo
formado pela junção da veia subclávia esquerda com a veia jugular interna esquerda.
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Orgãos Linfáticos

O baço, os linfonodos (nódulos linfáticos), as tonsilas palatinas (amígdalas), a tonsila faríngea (adenoides)
e o timo (tecido conjuntivo reticular linfoide rico em linfócitos) são órgãos do sistema linfático. Alguns
autores consideram a medula óssea pertencente ao sistema sistema linfático por produzirem os linfócitos.
Estes órgãos contém uma armação que suporta a circulação dos linfócitos A e B e outras células
imunológicas tais como os macrófagos e células dendríticas. Quando micro-organismos invadem o corpo ou
o mesmo encontra outro antígeno (tal como o pólen), os antígenos são transportados do tecido para a linfa.
A linfa é conduzida pelos vasos linfáticos para o linfonodo regional. No linfonodo, os macrófagos e células
dendríticas fagocitam os antígenos, processando-os, e apresentando os antígenos para os linfócitos, os quais
podem então iniciar a produção de anticorpos ou servir como células de memória para reconhecer o
antígeno novamente no futuro.

Baço:

O baço está situado na região do hipocôndrio esquerdo, porém sua extremidade cranial se estende na
região epigástrica. Ele está situado entre o fundo do estômago e o diafragma. Ele é mole, de consistência
muito friável, altamente vascularizado e de uma coloração púrpura escura. O tamanho e peso do baço varia
muito, no adulto tem cerca de 12 cm de comprimento, 7 cm de largura e 3 cm de espessura.
O baço é um órgão linfoide apesar de não filtrar linfa. É um órgão excluído da circulação linfática porém
interposto na circulação sanguínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado. Possui
grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecidos,
substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e
plaquetas. Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. O
baço também tem participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos. Inclusive, é considerado
por alguns cientistas, um grande nódulo linfático.
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Suas principais funções são as de reserva de sangue, para o caso de uma hemorragia intensa, destruição
dos glóbulos vermelhos do sangue e preparação de uma nova hemoglobina a partir do ferro liberado da
destruição dos glóbulos vermelhos.

Linfonodos (Nódulos Linfáticos):

São pequenos órgãos em forma de feijões localizados ao longo do canal do sistema linfático. São os órgãos
linfáticos mais numerosos do organismo. Armazenam células brancas (linfócitos) que tem efeito bactericida,
ou seja, são células que combatem infecções e doenças. Quando ocorre uma infecção, podem aumentar de
tamanho e ficar doloridos enquanto estão reagindo aos microrganismos invasores. Eles também liberam os
linfócitos para a corrente sanguínea. Possuem estrutura e função muito semelhantes às do baço.
Distribuem-se em cadeias ganglionares (ex: cervicais, axilares, inguinais etc). O termo popular “íngua” refere-
se ao aparecimento de um nódulo doloroso.

Os linfonodos tendem a se aglomerar em grupos (axilas, pescoço e virilha). Quando uma parte do corpo fica
infeccionada ou inflamada, os linfonodos mais próximos se tornam dilatados e sensíveis. Existem cerca de
400 gânglios no homem, dos quais 160, encontram-se na região do pescoço.

Tonsilas Palatinas (Amígdalas):

A tonsila palatina encontra-se na parede lateral da parte oral da faringe, entre os dois arcos palatinos.
Produzem linfócitos.

Tonsila Faríngea (Adenoides):

É uma saliência produzida por tecido linfático encontrada na parede posterior da parte nasal da faringe.
Esta, durante a infância, em geral se hipertrofia em uma massa considerável conhecida como adenoide.

Timo:

O timo de uma criança é um órgão proeminente na porção anterior do mediastino superior, enquanto o
timo de adulto de idade avançada mal pode ser reconhecido, devido as alterações atróficas. Durante seu
período de crescimento ele se aproxima muito de uma glândula, quanto ao aspecto e estrutura.

O timo consiste de dois lobos laterais mantidos em estreito contato por meio de tecido conjuntivo, o qual
também forma uma cápsula distinta para o órgão todo. Ele situa-se parcialmente no tórax e no pescoço,
estendendo-se desde a quarta cartilagem costal até o bordo inferior da glândula tireóidea. Os dois lobos
geralmente variam em tamanho e forma, o direito geralmente se sobrepõe ao esquerdo. Ele apresenta uma
coloração cinzenta rosada, mole e lobulado, medindo aproximadamente 5 cm de comprimento, 4 cm de
largura e 6 mm de espessura.

Considerado um órgão linfático por ser composto por um grande número de linfócitos e por sua única
função conhecida que é de produzir linfócitos. Órgão linfático mais desenvolvido no período pré-natal,
involui desde o nascimento até a puberdade.
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Pré-coletores linfáticos

São vasos intermediários, entre os capilares e os coletores linfáticos, que possuem estrutura semelhante aos
capilares. Seu endotélio é recoberto por tecido conjuntivo, que em certos pontos se prolonga em conjunto
com as células endoteliais, formando as válvulas que direcionam o fluxo da linfa. Seguem um trajeto sinuoso
e possuem fibras colágenas, elementos elásticos e musculares, que lhe proporcionam propriedades de
alongamento e de contração.

Coletores linfáticos

São vasos de maior calibre com estrutura semelhante a das grandes veias, compostos por três camadas: a
túnica íntima (mais interna, com fibras elásticas longitudinais que formam numerosas válvulas); a túnica
média (que possui células musculares lisas, responsáveis pela contratilidade do vaso e pela propulsão da
linfa) e a túnica adventícia (mais externa e espessa formada por fibras colágenas e por terminações
nervosas).

Os coletores possuem numerosas válvulas bivalvulares (com duas válvulas), que asseguram o fluxo da linfa
numa só direção. Assim, o fluxo da linfa é unidirecional.

Não há refluxo, depois que a linfa entra em uma célula linfática, a válvula de trás se fecha e a da frente se
abre, impedindo que a linfa volte para trás. Como as veias, elas se projetam na direção da corrente linfática
e estão dispostas de tal maneira que permitem um escoamento livre em direção aos grandes vasos linfáticos
e impedem o refluxo. As válvulas têm formato de semiluas e são formadas por finas camadas de tecido
fibroso, cobertas em ambas as faces por endotélio.

Os espaços compreendidos entre cada válvula são denominados linfangions. O linfangion é a unidade
funcional do sistema linfático, responsável pela propulsão da linfa. Sua estrutura corresponde a um
segmento com uma camada muscular central e válvulas formadas por prolongamentos da túnica íntima, em
ambas as extremidades. A borda de um linfangion forma a válvula do seguinte.

A circulação linfática inicia quando o linfangion apresenta sua válvula inicial aberta e a final fechada, enche-
se de linfa e quando está totalmente cheio, estimula as fibras musculares da túnica média que abrem a
válvula final e fecham a inicial. Esse processo acontece sucessivamente nos linfagions seguintes, num
movimento peristáltico, com pulsações variando entre oito e vinte vezes por minuto, o que resulta em um
fluxo circulante diário de 2 a 5 litros de linfa em situações normais.

Outras ações podem interferir no grau de motilidade dos linfangions: o bombeamento do sistema arterial; o
bombeamento muscular; os movimentos respiratórios que provocam mudanças na pressão da cavidade
torácica, estimulando o ducto torácico; o peristaltismo intestinal; a massagem de drenagem linfática e a
pressão externa promovida por enfaixamentos e contensão elástica.
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CONTROLE HÍDRICO DO ORGANISMO

O corpo humano é composto abundantemente por líquidos, cerca de 40 litros (57% do peso total) em um
indivíduo médio. Deste total aproximadamente 25 litros estão no meio intracelular, 12 litros no meio
intersticial e no plasma sangüíneo a quantidade é em torno de 3 litros.
O líquido intersticial banha as células dos tecidos, inclui também os líquidos especiais como os contidos nos
espaços líquidos potenciais: cefalorraquidiano, nas câmaras dos olhos, no espaço pleural, peritoneal,
pericárdio, nas cavidades articulares e linfa.
O sangue é composto por plasma que é líquido intersticial com maior concentração de proteínas e células
sangüíneas. As células que são os glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos)
e plaquetas.

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL


A drenagem linfática manual é um tipo de massagem corporal que serve para ajudar o corpo a eliminar o
excesso de líquidos e toxinas, facilitando o tratamento da celulite, inchaço ou linfedema, e sendo também
muito utilizada no pós-operatório de cirurgias, principalmente da cirurgia plástica.
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A técnica de drenagem manual foi criada intuitivamente pelo casal dinamarquês Emil Vodder, filósofo, e sua
mulher Estrid Vodder, naturopata, no final dos anos 1920.

Processos básicos da drenagem:

- Captação-Realizada pela rede de capilares linfáticos. Realizada no nível de infiltração.

- Evacuação-Transferencia do liquido captado para uma zona distante da infiltração (gânglio saudável mais
próximo). De pré – Coletores à coletores.

EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA

A drenagem linfática manual tem efeito direto sobre:

• A capacidade dos capilares linfáticos


• A velocidade da linfa transportada
• A filtração e reabsorção dos capilares sangüíneos
• A quantidade de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos
• A musculatura esquelética
• A motricidade do intestino
• O sistema nervoso vegetativo
• As imuno reações humorais e celulares
Drenagem linfática manual tem influência indireta sobre:
• Nutrição das células
• Oxigenação dos tecidos
• Desintoxicação do tecido intersticial
• Desintoxicação da musculatura esquelética
• Absorção de nutrientes pelo trato digestivo
• Distribuição de hormônios
• Aumento da quantidade de líquidos excretados

INDICAÇÃO

• Edema tecidual; (traumáticos, hipertensão, inflamatórios – aguda e crônica)


• Circulação sanguínea de retorno comprometido (varizes, varicoses e pós-operatório de cirurgia de varizes);
• Linfedema (primário – ex. deficiência da circulação linfática, secundária – ex. pós mastectomia).
• Musculatura tensa;
• Sistema nervoso abalado;
• Queimaduras;
• Enxertos;
• DLM Facial: Cefaléia (dor de cabeça) Renite, Sinusite, edemas em geral (traumático pré e pós-operatório de
cirurgias);

Em tratamento estético:
• Acne;
• Couperose (disfunção dos micro vasos);
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• Rosácea (semelhante a anterior, porém com alteração de coloração da pele para rosado e/ou vermelho);
• Rejuvenescimento
• Pré e Pós operatório de cirurgia plástica. lifting, blefaroplastia, preenchimento das rugas frontais, correção
de orelha de abano, rinoplastia, mamoplastia, lipoaspiração, lipoescultura,..)
• LGD (celulite)
• Hematomas
• Artroses artrites
• Osteoporoses
• Fraturas depois do gesso
• Pós luxações
• Reumatismos
• Contusões
• Obesidade
• Bruxismo
• Estresse
• Trigemialgias
• Gestação após terceiro mês,

CONTRAINDICAÇÕES:

• Neoplasias (câncer diagnosticado ou tratando), somente com autorização médica;


• Inflamações e infecções em fase aguda;
• Tratamento pós trambose e pós tromboflebite;
• Hipertiroidismo não controlado;
• Insuficiência cardíaca congestiva (icc)
• Hipotensão não controlada
• Hipertenção não controlada
• Insulficiência renal não controlada
• Gestação de alto risco
• Patologias pulmonares

ERROS GERAIS

• Movimento muito abrupto;


• Falta de amplitude de movimento;
• Falta de repetição dos movimentos;
• Não uso correto das mãos;
• Sessão muito curta.
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TRATO GASTRO INTESTINAL

O trato gastrointestinal é constituído por boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino
grosso, reto e ânus, sendo que todos esses órgãos serão associados a glândulas e outros acessórios – como
glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar – que criam as condições adequadas para que os
processos digestórios ocorram. Desse modo, é importante conhecer a fisiologia do trato gastrointestinal, a
fim de identificar anormalidades e promover intervenções adequadas de acordo com a etiologia da
alteração.

De modo geral, a função primária do sistema digestório é encaminhar macronutrientes, micronutrientes,


água e eletrólitos do ambiente externo para o ambiente interno corporal, já que cada elemento possui uma
função particular nos mecanismos de homeostase. Para isso, é necessário que ocorram alguns processos,
como digestão, absorção, secreção e motilidade, esses que são interligados e regulados por princípios
neurócrinos via sistema nervoso autônomo (SNA) e sistema nervoso entérico (SNE), endócrinos e parácrinos.

A histologia do trato digestório segue um padrão e pode ser dividida em camadas mucosa, submucosa,
muscular e serosa/adventícia. A mucosa possui glândulas que produzem localmente as secreções
necessárias para os processos de digestão, sendo que na submucosa tem-se a presença de glândulas em
algumas regiões, além de aglomerados de tecido linfoide para defesa.

A disposição de camadas musculares lisas é importante para os movimentos realizados pelas diferentes
porções do canal alimentar. Entre essas camadas, localiza-se o plexo mioentérico (Auerbach), composto, em
sua maioria, por neurônios motores que realizam controle da motilidade. Além disso, o plexo submucoso
(Meissner) é composto por neurônios motores que inervam as glândulas mucosas, além de neurônios
sensoriais que fornecem informações para o plexo mioentérico e para regiões superiores, controlando os
processos de secreção. Em tese, os processos do trato gastrointestinal podem ser divididos em fases
cefálica, oral, gástrica e intestinal.

RESPIRAÇÃO E CONTRAÇÃO

A respiração e contração favorecem o retorno da linfa no canal torácico.

Os movimentos de inspiração e expiração produzem aumento e diminuição de pressões, que atuam sobre o
canal torácico e facilitam o transito linfático até sua desembocadura venosa. LEDUC

Durante a inspiração e expiração ocorrem alterações de pressão dentro da cavidade abdominal e torácica.
Essas alterações de pressão desempenham um papel importante no transporte de linfa dos órgãos dessa
região abdominal, torácica e pélvica, mas também para o fluxo proveniente das extremidades. Na drenagem
manual profunda, esse efeito é intensificado ainda mais por meios de manobras de massagem especiais e
fisioterapia respiratória . FOLDI

Os principais fatores que influenciam o fluxo linfático são as contrações rítmicas dos vasos e as variações de
pressão em suas redes associadas aos batimentos dos vasos, compressão muscular, e variação da pressão
torácica e abdominal. GODOY E GODOY
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O retorno da linfa é facilitado por contrações musculares e pela pulsação arterial. As mobilizações tissulares
durante movimentos do corpo favorecem o trajeto. LEDUC

Geralmente o sistema linfático segue o trajeto venoso, toda vez que nos movimentamos, bombeamos o
músculo e automaticamente drenamos a linfa. Os gânglios estão próximos as articulações, por isso a
importância dos movimentos.

A linfa ainda é impulsionada pelos seguintes fatores:

1-Contração de músculos esqueléticos;


2-Pulsações de artérias;
3-Movimentos passivos do corpo;
4-Compressão externa dos tecidos;
5-Pela gravidade

TIREOIDE E INTESTINO

A função da tireoide está completamente ligada ao equilíbrio do intestino.

Algumas das principais doenças da tireoide podem ser desencadeadas por problemas intestinais. Quero
chamar a atenção para o hipotireoidismo do tipo Hashimoto.
Essa doença auto-imune é caracterizada pela reação de células do sistema imunológico com a glândula
tireoide. Conforme o tempo passa, a glândula sofre uma destruição completa por essa reação.

O próprio sistema ataca as células de defesa. Assim, sintomas como cansaço, fadiga excessiva e depressão,
podem aparecer.
O desequilíbrio da microbiota intestinal favorece essa doença e muitas outras, afinal, a produção hormonal
do intestino em desarmonia tem o poder de influenciar em tudo.

A falta dos hormônios T3 e T4 faz com que tudo em nosso corpo funcione lentamente. O contrário também
acontece: quando a glândula produz mais hormônios que o necessário (hipertireoidismo), o corpo funciona
rápido demais.

Com a falta dos hormônios T3 e T4, o estômago fica cheio por mais tempo, já que o corpo está funcionando
em uma velocidade reduzida. Isso faz com que a digestão seja mais lenta, causando a prisão de ventre.

O hipertireoidismo, por sua vez, é o oposto. Com a superprodução de hormônios, o organismo fica acelerado
por completo – por isso os episódios de taquicardia são comuns nessa condição. O intestino solto é um mais
um dos sintomas que requer atenção, já que o corpo não absorve como deveria.

MEDICAMENTOS QUE INFLUENCIAM NO TRATAMENTO

-Antiácidos
-Antidepressivos
-Metformina
-Diurético
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-Antialérgico
-Antidepressivos

EDEMA

Acúmulo anormal de líquido no espaço intercelular, podendo estar também nas cavidades do corpo.
Pode ser causado pelo desequilíbrio das pressões que atuam para mover o líquido para fora do capilar
sanguíneo, ou um desequilíbrio entre filtração e absorção.
Clinicamente o edema é significativo quando o volume do fluido intercelular está aumentado 30% acima do
volume normal, antes disso não é visível.
Para o exame clínico do edema, se faz uma pressão do dedo contra a pele da região edemaciada, e observa-
se a presença ou ausência de CACIFO. No edema (linfedema)COM CACIFO, há uma depressão no ponto onde
foi exercida a pressão do dedo, que desaparece alguns segundos após cessada a pressão.
Esse processo ocorre porque, sob pressão, o líquido intercelular se desloca para as regiões vizinhas e,
cessada a pressão, o líquido retorna ao espaço que ocupava antes.
No edema (linfedema) SEM CACIFO, no caso já é crônico, o excesso de líquido no interstício fica no local por
tempo prolongado, causando inflamação e gerando assim a formação de fibrose no tecido conjuntivo
intersticial afetado

POTENCIALIZA SEUS RESULTADOS

1-Manta térmica (depois da drenagem)


2-Chás - antes da drenagem ( Gengibe, verde, hibisco, cavalinha )
LINFONODOS DO CORPO
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LINFONODOS DA CABEÇA

PARTE PRATICA SERÁ ENVIADA NA SEMANA DO CURSO


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