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Autora
Diana Ferreira Pacheco
Introdução
Caro(a) estudante,
É com muita satisfação e responsabilidade que este material chega em suas mãos, pois foi
desenvolvido com o intuito de ampliar seus conhecimentos e oferecer uma oportunidade de
aperfeiçoamento profissional.
Nele você entrará em contato com o material de drenagem linfática manual e linfedema de
maneira ampla e detalhada, visando promover todas as informações acerca do assunto.
Videoaula - Objetivos
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UNIDADE 1
Anatomia e fisiologia do
sistema linfático
Objetivos:
Competências:
Compreender o contexto em relação à anatomia do sistema linfático.
Habilidades:
Realizar o conhecimento acerca da anatomia e fisiologia do sistema linfático.
ao sistema linfático.
Videoaula - Anatomia e Fisiologia do Sistema Linfático
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Aspectos introdutórios da anatomia e fisiologia do sistema
1
linfático
O sistema linfático é muito importante para o bom funcionamento do corpo humano. É formado
por um conjunto de sistemas e órgãos (Figura 1), os quais se compõem de uma ampla “rede de
vasos e capilares linfáticos que transportam a linfa, ductos e gânglios linfáticos para o sistema
circulatório” (MARQUES; SILVA, 2020, p. 1).
Fonte: ClusterX/iStock.
O sistema linfático é formado por inúmeros vasos linfáticos que percorrem o trajeto de todo o
corpo. Esses vasos têm a função de retirar todo o excesso de líquido presente nos tecidos
intersticiais e que não retornou aos capilares sanguíneos, limpando e devolvendo a circulação
sanguínea.
Esse recolhimento do líquido é denominado de linfa, na qual ocorre em decorrência dos capilares.
Os capilares são finos vasos que se comunicam com as células, e ao atingirem níveis mais
profundos do corpo, os capilares viram vasos linfáticos maiores. Durante a circulação nos vasos
linfáticos, a linfa passa através de órgãos, como os linfonodos, adenoides e baço, responsáveis pela
Para Douketis (2017), antes de entrar no sistema venoso central, a linfa atravessa os linfonodos,
que filtram o material celular, incluindo células neoplásicas e partículas estranhas.
Linfa: a linfa é um líquido viscoso, transparente, cujo fluxo é lento, com composição semelhante à do
plasma sanguíneo, diferindo apenas na concentração de proteínas, sendo esta menor. Existe ainda
uma grande concentração de leucócitos, principalmente linfócitos, uma vez que o Sistema Linfático
[...]
paredes finas formados por uma única camada de células endoteliais superpostas [...].
Pré-coletores: intermediam capilares e vasos linfáticos. Possuem paredes formadas por tecido
endotelial, estando o seu endotélio interno coberto por tecido conjuntivo e fibras elásticas e
musculares [...].
Sistema de vasos linfáticos: originados dos capilares linfáticos possuem paredes formadas por três
camadas de células semelhantes à parede das veias. Conduzem a linfa dos capilares linfáticos até a
corrente sanguínea (sistema circulatório). Todos os vasos linfáticos possuem válvulas que impedem
o retorno da linfa em seu interior, fazendo com que flua em um único sentido [...].
Ainda de acordo com Marques e Silva (2020), temos também os linfonodos (ou gânglios
linfáticos), que possuem uma grande quantidade de células de defesa e são localizados no
percurso dos vasos linfáticos, contribuindo com a resposta imune e evitando a invasão de
microrganismos e substâncias tóxicas na corrente sanguínea. Há, ainda (MARQUES; SILVA, 2020,
p. 3-4):
Ducto linfático torácico: maior vaso linfático do corpo se origina no abdômen e desemboca na veia
subclávia esquerda na sua junção com a veia jugular interna esquerda.
Ducto linfático direito: desemboca na veia subclávia direita em junção com a veia jugular interna
direita.
Caso você queira saber mais sobre o tema, leia “Considerações gerais sobre o sistema linfático”.
Disponível em: www.msdmanuals.com
[https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-
vasos-sangu%C3%ADneos/dist%C3%BArbios-do-sistema-
linf%C3%A1tico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-linf%C3%A1tico] .
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3 Principais disfunções associadas ao sistema linfático
Diversas doenças e disfunções que acometem o sistema linfático impedem que os líquidos dos
tecidos sejam eliminados de forma correta pela circulação linfática. Entre elas, podemos
destacar algumas doenças, conforme descritos a seguir:
Obstrução: ocorre quando há obstrução impedindo que a linfa desempenhe seu papel em relação à
circulação normal do sistema linfático; ocorre obstrução e acúmulo da linfa no espaço intersticial,
geralmente decorrente de pós-operatórios, tratamentos de cânceres como a radioterapia, doenças
circulatórias como trombose, elefantíase, dentre outros.
Infecção: decorrentes de doenças ou processos infecciosos que impedem o bom desempenho do
sistema linfático, ocorrendo acúmulo da linfa nos tecidos, em que “inúmeros casos aumentam os
linfonodos ou os próprios linfonodos tornam-se infectados por organismos distribuídos ao longo do
sistema linfático a partir do local primário de infecção” (DOUKETIS, 2017).
Câncer: em decorrência da patologia, alguns tipos de cânceres podem “levar à obstrução em relação
ao transporte da linfa, comprometendo os linfócitos e todo o sistema linfático devido à metástase o
que leva a alterações da circulação linfática” (FRAZÃO, 2007).
Elefantíase: “a filariose, também conhecida como elefantíase, [...] é transmitido por meio da picada do
mosquito do gênero Culex sp.”, na qual compromete o sistema linfático devido a obstrução do fluxo da
linfa” (FRAZÃO, 2007).
Malformação do sistema linfático: alterações em qualquer sistema que faz parte do sistema linfático,
sejam vasos ou gânglios linfáticos, baço, timo, dentre outros, que altera a circulação linfática.
Erisipela: devido à presença de infecção dermatológica, o sistema linfático pode ficar edemaciado
devido à possibilidade de ocorrer ferida na pele que o comprometa.
A Figura 3 demonstra que a erisipela provoca a inflamação dos vasos linfáticos por meio da
obstrução do sistema linfático, pelo qual favorece ainda mais a proliferação da flora bacteriana, o
que agrava a doença já existente, evoluindo para o edema e, consequentemente, ocorre a
destruição dos vasos linfáticos, devido ao acúmulo de líquidos nos tecidos linfáticos, o que
evolui para o quadro de linfedema.
Figura 3 – Erisipela e as alterações do sistema linfático
Para mais detalhes sobre sintomas e tratamento da erisipela, veja na íntegra um artigo do
Ministério da Saúde, disponível em: bvsms.saude.gov.br [http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-
saude/2066-erisipela] .
Recapitulando a Unidade 1
O corpo humano é formado por diversos órgãos e sistemas; dentre estes, o sistema linfático é
formado por várias redes e vasos com espessuras finas que levam líquido por todo o corpo,
sendo este sistema responsável por drenar o excesso de líquido dos tecidos intersticiais e
contribuir com o sistema imunológico por intermédio dos glóbulos brancos, protegendo essas
células de defesa, eliminando as toxinas presentes no organismo pela linfa e o excesso de líquido
presente nos tecidos.
O sistema linfático é composto pelos vasos linfáticos, linfonodos ou gânglios linfáticos, linfa,
timo, baço, tonsilas palatinas, capilares linfáticos e todos eles desempenham seu respectivo
papel com suma importância para que ocorra o transporte adequado do sistema linfático,
contribuindo para seu bom desempenho.
Exercícios de fixação
Em relação ao sistema linfático, assinale as alternativas em verdadeiro ou falso.
A composição do sistema linfático é formada por diversos órgãos e sistemas. Todos
desempenham funções importantes para o bom funcionamento desse sistema. As tonsilas
fazem parte do sistema linfático?
Verdadeiro Falso
(FCM – 2016) O texto abaixo descreve, em linhas gerais, as características do sistema linfático.
“O sistema linfático é constituído por uma rede de delicados vasos que drenam o fluido
intersticial, compondo em conjunto com artérias, veias e capilares o sistema circulatório. Tanto
os vasos sanguíneos quanto os vasos linfáticos apresentam muitas similaridades relacionadas à
estrutura e função.”
Fonte: AIRES, M. M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
São caracterizados por uma rede de vasos em fundo cego e têm como função principal
transportar a linfa sob baixas pressões em sentido unidirecional às veias do sistema
circulatório.
É gerado o gradiente de pressão quando uma pressão capilar é temporariamente mais baixa
do que a pressão do fluido intersticial, favorecendo o influxo de fluido.
Assegura um fluxo unidirecional da linfa por meio das válvulas, fluxo esse que se move devido
à contração rítmica de sua musculatura lisa e pela compressão intermitente, exercida pelos
tecidos durante o movimento e pela pressão intratorácica negativa.
Paratireoides e linfonodos.
Adenoides e paratireoides.
Timo e paratireoides.
Descrever o linfedema.
linfedema.
Habilidades
Relatar sobre o papel da drenagem linfática e seus objetivos acerca da fisioterapia dermatofuncional.
Discorrer sobre o linfedema, seus tipos, características e a importância da drenagem linfática manual
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4 Definição de drenagem linfática manual
O sistema linfático é formado por um vasto conjunto de sistemas e vasos que contribuem para o
bom funcionamento do transporte e filtração da linfa, para que haja harmonia entre todo o
sistema linfático (Figura 4). É responsável por drenar todo o acúmulo de líquidos desnecessários
acumulados nos tecidos intersticiais e eliminar todas as impurezas e ácidos graxos encontrados
no organismo, transportando-os para a corrente sanguínea e eliminando-os pela urina e pelo
suor, por meio de técnicas específicas conhecidas como drenagem linfática.
Fonte: s5.static.brasilescola.uol.com.br
[https://s5.static.brasilescola.uol.com.br/be/2020/06/funcionamento-do-sistema-linfatico.jpg] .
humana. Somente em 1651 o pesquisador francês Jean Pecquet descobriu em um cadáver humano a
existência de um ducto torácico e uma espécie de receptáculo no seu início, que denominou de
A primeira descrição mais complexa do sistema linfático foi feita por um professor chamado de
Winiwarter, no século XIX. Posteriormente, em 1912, Aléxis Carrel conquistou o prêmio Nobel de
Medicina por seus trabalhos com o propósito de regeneração celular, mostrando o fundamental da
Já na década de 30, um fisioterapeuta chamado Emil Vodder tratou pacientes acometidos de gripes
e sinusites, que viviam na úmida e fria Inglaterra. Em suas observações, manipulando suavemente
Intuitivamente, iniciou o uso de uma massagem suave nos locais com a finalidade de melhorar o
estado geral dos pacientes. Com os bons resultados, Vodder disciplinou o método e seu primeiro
relato escrito foi a público no ano de 1936, em uma exposição de saúde em Paris.
Desde o ano de 1936, a drenagem linfática tem sido procurada cada vez mais no que diz respeito
à estética corporal, a fim de melhorar o contorno do corpo e colaborar para a redução de medidas
(TASSINARY, 2015).
A drenagem linfática manual é caracterizada por movimentos lentos e suaves, por meio das
manobras de evacuação, levando todo esse excesso de líquido até os gânglios linfáticos. A linfa
é encontrada na pele de maneira superficial, portanto não há necessidade de colocar força e
pressão para a realização da técnica da drenagem linfática manual.
A drenagem linfática manual é utilizada não somente para fins estéticos, mas também em pós-
operatórios e em diversas patologias em que há um desarranjo no funcionamento do sistema
linfático.
5 Como realizar a técnica de drenagem linfática manual
A técnica da drenagem linfática manual é caracterizada pelo trajeto da linfa e do fluido
intersticial que, em conjunto, desempenham um papel importante, otimizando o resultado desse
tipo de drenagem em diversas patologias, conforme mostra a Figura 5.
Na drenagem linfática, realiza-se a drenagem da linfa, que está dentro do linfático; assim, facilita-se
externa, além de envolver os vasos linfáticos, afeta o interstício celular, no qual se encontra o fluido
intersticial, responsável pela formação da linfa, que ocorre após sua entrada no interior do vaso
linfático. Desse modo, quando estamos realizando a drenagem linfática, estamos promovendo
diferenciais pressóricos.
[...]
Algumas peculiaridades são importantes em relação ao sistema hidrodinâmico dos vasos linfáticos.
Uma delas é a presença de válvulas, que desempenham o importante papel de manter o fluxo
unidirecional, evitando o refluxo, e fazem parte da estrutura contrátil do vaso linfático (linfangion).
Vale ressaltar que a drenagem linfática deve ser sempre realizada com cautela e sempre seguir o
sentido do fluxo, realizando o bombeamento e deslocando a linfa até os gânglios linfáticos.
Os linfonodos filtram as impurezas existentes no tecido intersticial, sendo assim, controlam toda
a velocidade da drenagem linfática e toda a pressão exercida, sendo esta a segunda lei
relacionada à técnica de realização da drenagem linfática. De acordo com Godoy e Godoy (2004,
p. 79), “É importante alertar que movimentos circulares podem, em determinado sentido, ir contra
a corrente”, conforme ilustra a Figura 6.
Fonte: 4.bp.blogspot.com
[https://4.bp.blogspot.com/-7AsEcvdyrfM/VvxBQZ4k6uI/AAAAAAAAAqg/zhZcUnuJAOscCcIz-
_n2idPFeH-KYt6qA/s1600/12472839_847399532055537_7116396513637923660_n.jpg] .
Em nosso corpo existem centenas de linfonodos, cuja função é limpar todas as impurezas do
corpo humano, e que possuem células de defesa para combater agentes nocivos à saúde
humana. Para que uma drenagem linfática seja bem sucedida, é imprescindível saber o trajeto e
a direção da linfa, pois a drenagem linfática deve seguir a direção dos linfonodos.
Esses linfonodos são encontrados na região axilar, pescoço, mãos, braços, abdômen, inguinal,
poplíteos, cotovelo e região maleolar.
Em seu blog, a esteticista Patrícia Sousa aponta alguns mitos sobre a drenagem linfática. Leia na
íntegra o texto “Mitos e Verdades Sobre Drenagem Linfática”, disponível em:
patiestetica.blogspot.com [http://patiestetica.blogspot.com/2016/03/drenagem-linfatica-
manual-adrenagem.html] .
Entre os tratamentos de estética, a drenagem linfática é uma das mais solicitadas, seja para a
diminuição do estresse, celulite ou inchaço. A professora do curso de Estética da FHOIUniararas,
Juliana Moreira, falou com o Teoria & Prática e demonstrou, na prática, como é feita a drenagem
linfática facial e corporal, seus benefícios e resultados. Para mais detalhes, veja o vídeo na
íntegra, disponível em: youtu.be [https://youtu.be/ywMwNBPW4dQ?t=23] .
Videoaula - Técnicas para realização da Drenagem Linfática
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A drenagem linfática manual foi descrita por vários autores, como Albert Leduc, Astrid Vodder,
Godoy e Michael Foldi (MARQUES; SILVA, 2020), porém todos relatam os mesmos objetivos no
conceito de estimular a formação e a drenagem da linfa (TERAPIA..., 2017), conforme o Quadro 1.
Para Marques e Silva (2020, p. 6), as diferenças entre as técnicas são descritas em relação aos
movimentos e à compressão:
Corporal:
De 30 a 40 mmHG.
proximal para
Círculos fixos; Bombeamento Suave e leve,
Vodder distal. Facial:
Mãos em conchas; Giratório ou decrescente. Da Não utiliza.
(Dinamarca) centro da face
rotação. palma das mãos
para o linfonodo
para os dedos.
correspondente.
Sentido da
Técnica Manobra Pressão aplicada Acessório drenagem
linfática
Corporal:
Bombeamento em bracelete; proximal para
De 30 a 40 mmHG, Bandagem
Círculos; Pinçamentos com distal. Facial:
Foldi suave, lenta, elástica de
mobilização tecidual. centro da face
(Alemanha) intermitente e média
Mobilização articular; para os
relaxante. compressão.
Movimento combinado. linfonodos
correspondentes.
Corporal:
De 30 a 40 mmHG,
proximal para
Circular com os dedos e suave, leve, Bandagens;
Leduc distal; Facial:
polegares; Combinados com decrescente da Pressoterapia
(Bélgica) centro da face ao
pressão em bracelete. palma das mãos ou exercícios.
linfonodo
para os dedos.
correspondente.
Corporal:
De 30 a 40 mmHG,
proximal para
Godoy e Bombeamento por ativação suave, leve,
distal; Facial:
Godoy clavicular; Mãos em conchas; decrescente da Roletes
centro da face ao
(Brasil) Giratório ou rotação. palma das mãos
linfonodo
para os dedos.
correspondente.
Captação da linfa: manobra que leva essa linfa até os gânglios linfáticos ou linfonodos.
Absorção da linfa: “manobra de reabsorção: as manobras ocorrem nos pré-coletores linfáticos, os
quais transportarão a linfa captada pelos linfo capilares;” (MOURA; MEJIA, 20--, p. 5).
Evacuação da linfa: “o processo de evacuação ocorre nos linfonodos que recebem a confluência dos
coletores linfáticos’’, ou seja, da região proximal para a distal (MOURA; MEJIA, 20--, p. 5).
Para que se tenha êxito na drenagem linfática, faz-se necessário obedecer às seguintes
orientações (MOURA, MEJIA, 20--, p. 7):
Todas as manobras da drenagem linfática devem ser realizadas de forma leve, lenta e não exercer
pressão exagerada no membro a ser drenado, levando em consideração que não é a força realizada
que desempenha resultados satisfatórios, mas sim a execução correta da técnica, respeitando todas
as normas e orientações de forma segura e eficaz.
A drenagem linfática deve seguir a direção dos linfonodos, portanto torna-se imprescindível o
conhecimento sobre o sistema linfático, sua anatomia e fisiologia.
Drenagem linfática não dói e nem deixa hematomas; caso isso ocorra, significa que houve uma
pressão exacerbada sobre a linfa e/ou gânglios linfáticos, o que quer dizer que foi executada de forma
errônea.
A pressão exercida deve ser de 30 a 40 mmHG, e até 45 mmHG, caso seja linfedema.
O bombeamento sobre os gânglios linfáticos pode ser realizado de 5 a 10 vezes para o recebimento da
linfa.
O paciente deve ser posicionado de forma confortável até que termine a sessão.
A duração deve ser de 30 minutos a 50 minutos, dependendo do membro e da região a ser drenada.
“Em lesões recentes, as manobras de arraste devem ser dispensadas pelo risco de promover
cicatrização inadequada”.
Na fase aguda [...] a drenagem linfática é um recurso para tratar as consequências das alterações
vasculares, ou seja, o edema. No entanto, deve-se considerar que a cicatrização ainda está recente, e
dessa maneira a aplicação da técnica deve ser o mais suave possível, evitando deslizamentos e
[...] nas cirurgias plásticas com incisões extensas há uma interrupção dos vasos linfáticos
Baseado nesses fatos, a drenagem linfática clássica foi atribuída a uma nova nomenclatura,
conhecida como drenagem linfática inversa. A diferença atribuída a essa drenagem está
relacionada com a técnica utilizada para o sentido inverso da drenagem habitual. Visto que em
algumas cirurgias, como a abdominoplastia, os linfonodos sofrem alterações mediante a incisão
do processo cirúrgico e, por isso, ficam comprometidos e não conseguem desempenhar seu
papel. Os linfonodos da região inguinal, por exemplo, sofrem modificações, sendo indicada a
região axilar para realizar o transporte da linfa, uma vez que se trata de uma região que está
íntegra.
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Edemas.
Pós-operatório de cirurgias plásticas.
Linfedemas.
Gestantes, a partir do terceiro mês de gestação, com a devida autorização do médico responsável.
Cirurgias ortopédicas, devido ao edema.
Celulites.
Cicatrizes, geralmente hipertróficas e queloides.
Retenção de líquidos.
Relaxamento.
Alterações circulatórias.
Ainda de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD, 2017), a drenagem linfática
manual apresenta inúmeros benefícios desde que realizada de forma correta e com total
conhecimento das técnicas e do tratamento a ser realizado.
Verdadeiro Falso
(IBFC – 2019) A Drenagem Linfática Manual (DLM) é uma técnica de massagem fundamentada
na anatomia e fisiologia do sistema linfático e utilizada para drenar líquidos excedentes do
espaço intersticial. Quanto ao efeito fisiológico deste procedimento, assinale a alternativa
incorreta.
Em relação ao tratamento por intermédio da drenagem linfática manual, assinale a afirmativa que
seja contraindicada a utilização dessa técnica.
Linfedema.
Edemas.
Cicatrizes hipertróficas.
UNIDADE 3
Linfedema
Objetivos:
Competências
Relatar sobre o linfedema, suas características e classificações.
Habilidades
Explicar o linfedema e todos os seus aspectos, incluindo características, tipos, sinais e sintomas que
são apresentados.
Videoaula - Linfedema
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6 Linfedema: características gerais
A drenagem linfática manual é bastante utilizada de forma geral, visando o benefício de inúmeras
decorrências em que há algum desarranjo no transporte da linfa, ocorrendo assim à formação de
edema, e em alguns casos apresenta quadro álgico e limitações para a realização de diversas
atividades do dia a dia.
O que é de grande importância à prática da drenagem linfática, uma vez que ela traz inúmeros
benefícios para a prevenção e para o tratamento do linfedema, seja em decorrência de pós-
operatório, especialmente em mulheres mastectomizadas, seja proveniente de alterações do
sistema linfático.
Diversos são os fatores de riscos relacionados à sua predisposição. Dentre eles, podemos citar
os mais comuns, como:
movimento do ombro; obesidade; idade avançada; atraso no fechamento da ferida; infecções pós-
operatórias; e recorrência de câncer nos gânglios linfáticos axilares. (LUZ; LIMA, 2011, p. 191).
O linfedema pode se manifestar tanto nos membros inferiores (MMII), quanto nos membros
superiores (MMSS), e tanto de forma unilateral quanto de forma bilateral, sendo 80% dos casos
apresentados de forma unilateral, conforme mostrado nas Figuras 7 e 8.
O linfedema “[...] pode ser decorrente de alterações congênitas dos vasos linfáticos (linfedema
primário) ou adquiridas, como traumas, lesões, linfadenectomias ou enfermidades infecciosas e
crônicas (linfedema secundário) (TACANI; MACHADO; TACANI, 2012, p. 562).
Fonte: Sakurra/IStock.
Figura 8 – Linfedema no membro
superior
Processo de melhora após cirurgia coloca os exercícios feitos na água, como natação e
hidroginástica, na frente das atividades praticadas em solo.
desconhecida, ocorre nos membros inferiores, podendo ser devido a desequilíbrios hormonais, ou a
linfática. O linfedema congênito aparece a partir do nascimento, sendo caracterizado por hipoplasia
linfática, e por uma estrutura inadequada dos vasos linfáticos, que ocasionam linfangiectasia e
(BERGMANN, 2000).
O linfedema tardio é caracterizado pela ocorrência de alguns fatores que, a longo prazo, levam ao
desenvolvimento do linfedema, como processos inflamatórios, pós-operatórios, e tratamentos
como radioterapia e traumas. (TABOAS et al., 2013).
O linfedema apresenta 4 fases ou estágios (Figura 9), conforme sua manifestação e os sinais
clínicos presentes no membro afetado.
Figura 9 – Fases do linfedema
Fonte: commons.wikimedia.org
[https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lower_Limb_Lymphedema.png] .
recorrendo a dois critérios: consistência da pele (que avalia o grau de fibrose do tecido subcutâneo)
Fonte: commons.wikimedia.org
[https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Elephantiasis.jpg] .
Volume: pode ser obtido de forma direta ou indireta. A maneira direta é através da imersão
do membro em um cilindro milimetrado, observando-se a diferença da quantidade de água
deslocada entre o membro afetado e o contralateral. (conhecida como pletismografia). A
maneira indireta é mais rápida, barata e simples, podendo o volume ser estimado através de
medidas de circunferência, tratando cada segmento do membro como um par de
circunferências (assim como um cone truncado) [Figura 11]. (BERGMANN, 2000).
Ainda segundo Bergmann (2000), podemos considerar que o volume do segmento é dado por: V =
h * (C2 + Cc + c2) / (12π), em que V é o volume do segmento do membro, C e c são as
circunferências a cada final, e h é a distância entre as circunferências (C). O somatório desses
volumes dará o volume final estimado. O diagnóstico de linfedema do membro superior é tido
como sendo uma diferença de 10% entre os volumes dos dois membros.
Figura 11 – Cálculo do volume indireto na perimetria com base no cone
tomadas na base e no topo dos troncos de cone e as alturas dos troncos de cone, que irão
corresponder aos comprimentos dos segmentos do membro representado, definidos pela distância
Medindo a circunferência da mão, terço inferior do antebraço a 2 cm acima do punho, terço médio a
meia distância entre o punho e o cotovelo, terço superior do antebraço, a 2 cm abaixo da prega do
Onde V é o volume, h é a altura do tronco de cone, R é o raio da base maior e r é o raio da base menor.
Sinal de cacifo: consiste em uma pressão realizada com o polegar na área afetada por dez segundos,
se formar uma depressão após a retirada do dedo do local, o edema está confirmado, e poderá ser
classificado de 0+ a 4+. De acordo com o tempo que a cavidade formada desaparecerá, sendo 0+
nenhuma presença de edema e 4+ edema severo [Figura 12]. (IZIDORO et al., 2016).
Figura 12 – Sinal de cacifo
De acordo com Barros (2009, p. 16), na marcação dos pontos para a perimetria, o linfedema pode
ser classificado como:
Dentre outras medidas para o diagnóstico do linfedema, podemos destacar alguns exames de
imagem, como: linfocintilografia, tomografia computadorizada (TC), ressonância nuclear
magnética e, em alguns casos, a ultrassonografia, a fim de verificar possíveis fibroses no
membro afetado.
Caso você queira saber mais sobre o tema, leia o artigo “Doença de Meige (Linfedema Precoce) -
Relato de Caso e Revisão de Literatura”. Disponível em: www.rbcp.org.br
[http://www.rbcp.org.br/details/209/pt-BR/doenca-de-meige--linfedema-precoce----relato-de-
caso-e-revisao-de-literatura] .
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Videoaula - Avaliação do Linfedema
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8 Sinais e sintomas do linfedema e suas caraterísticas
Entre os principais sinais e sintomas do linfedema, Bergmann (2000) descreve:
Dor.
Diminuição da amplitude de movimento.
Edema.
Alteração da sensibilidade.
Alterações da pele como papilomatoses dermatológicas.
Alterações cutâneas como:
eczemas;
micoses;
queratosis, entre outras.
Também podemos citar, com a evolução do linfedema (TABOAS et al. 2013, p. 4):
Fibrose.
Sinal de Godet (indentação a digitopressão).
Pele seca com aspecto de casca de laranja.
Sinal de Stemmer (dificuldade ou não conseguir elevar a pele do dorso dos dedos ao tentar fazer uma
prega cutânea com os seus dedos).
Descoloração avermelhada da pele.
Descoloração amarelada das unhas.
Erisipela.
Em alguns casos, os linfangiossarcomas.
De acordo com as classificações, o linfedema deve ser observado e avaliado com cautela,
levando em consideração sempre o grau, as fases, os sinais e sintomas, dentre outros.
(Conforme visto no quadro a seguir).
Edema
Edema com desaparece ou
GRAU
Aparência normal. presença de diminui de Normal.
1
fóvea. forma
acentuada.
Espessamento
de pele Mobilidade
GRAU Edema diminui
Descoloração amarelada. recente; diminuída; alguma
2 moderadamente.
presença de função diminuída.
fóvea.
Efeito da
Palpação da
Edema Inspeção da extremidade elevação no Função do membro
extremidade
membro
Perda funcional
Dermatose crônica; pequenas Espessamento importante;
GRAU vesículas surgem frequentemente; de pele; Edema diminui movimentos finos
3 mudanças na queratose recente; pequenas minimamente. prejudicados; perda
pequenas pápulas queratóticas. fóveas. da flexibilidade
articular.
O câncer de mama é bastante comum nas mulheres, com incidência de 25% de desenvolvimento
da patologia, em decorrência dos tratamentos, como a radioterapia, quimioterapia e também pela
realização da excisão dos nódulos axilares e/ou mamários, afetando tecidos, músculos e o
próprio sistema linfático (MOREIRA; CANAVARRO, 2012).
A mastectomia é definida como o processo cirúrgico para a retirada da mama, podendo ser
classificada em dois tipos (MOREIRA; CANAVARRO, 2012), conforme mostra a Figura 15:
Radical: remoção total da mama, bem como dos músculos peitorais (grande e pequeno peitoral), da
pele e dos gânglios linfáticos axilares.
Radical modificada: retirada total da mama e da pele associada, com preservação dos músculos da
região peitoral.
Figura 15 – Pós-operatório de mastectomia
A drenagem linfática manual associada à fisioterapia contribui bastante para a prevenção e/ou
tratamento do linfedema em mulheres mastectomizadas, visto que quando já realizado o
tratamento como preventivo, têm-se grandes resultados satisfatórios, minimizando, assim, os
efeitos deletérios e as complicações que a mastectomia traz a essas mulheres.
Para mais detalhes sobre os cuidados com mastectomia, leia o artigo “Mastectomia: cuidados no
pós-operatório imediato’’.Disponível em: enfermagemilustrada.com
[https://enfermagemilustrada.com/mastectomia-cuidados-em-pos-operatorio-imediato/] .
Recapitulando a Unidade 3
O linfedema é descrito como alteração no sistema linfático, quando este não consegue realizar a
eliminação correta dos excessos de líquidos e toxinas presentes nos espaços intersticiais.
Podem ser classificados em primários ou secundários, já levando em consideração a presença
de alterações dos gânglios linfáticos ou em decorrência de diversas alterações, seja de aspecto
infeccioso ou decorrente de lesões ou outras doenças que contribuem para o surgimento do
linfedema.
Seu surgimento é bastante comum em mulheres que passam por cirurgias para a retirada da
mama e/ou dos gânglios axilares, normalmente por causa de câncer de mama, situação na qual
o surgimento do linfedema ocorre por complicações cirúrgicas ou devido à própria cirurgia, por
intermédio dos efeitos deletérios do pós-operatório, consequência da imobilidade do membro
afetado.
A drenagem linfática manual tem se mostrado promissora, tanto como prevenção desses efeitos
deletérios e dessas complicações quanto como tratamento do linfedema já presente no pós-
operatório, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dessas pacientes.
Exercícios de fixação
(IADES – 2017) Considerando que o linfedema pode ser uma das consequências das
mastectomias com esvaziamento axilar nos casos de câncer de mama, quanto à escala clínica, a
característica do linfedema em estágio 3+ é a seguinte:
Uma extremidade que pode ser duas vezes maior que o tamanho real.
Uma extremidade que pode ser até quatro vezes maior que o tamanho real.
(IBFC – 2017) Uma criança de 4 anos é trazida ao seu consultório pelos pais, encaminhada do
pediatra com relato de aparecimento de linfedema de membros inferiores há 6 meses, com piora
progressiva. Você acredita que não é um linfedema secundário. Ao conversar com a mãe, você irá
falar para ela, como sempre faz, que a classificação do linfedema de seu filho é:
Linfedema congênito.
Linfedema pueril.
Tratamento do linfedema e a
importância da fisioterapia
Objetivos:
Competências:
Relatar acerca do linfedema.
Habilidades:
Adquirir o conhecimento acerca da avaliação e do tratamento do linfedema.
Um fator de grande importância também é que quanto mais agressiva é a cirurgia, maiores são
as chances de desenvolver o quadro de linfedema pós-mastectomia, devido à quantidade de
linfonodos retirados e comprometidos.” (REZENDE; ROCHA; GOMES, 2010, p. 236).
No caso de câncer de mama, as terapias associadas ao tratamento também são fatores de risco
para o linfedema, entre elas a radioterapia axilar, “provocando uma constrição dos vasos
linfáticos em decorrência da fibrose gerada, levando a um significativo prejuízo da função de
filtração do linfonodo e alterando a resposta imunológica” (REZENDE; ROCHA; GOMES, 2010, p.
237).
A fisioterapeuta Ana Paula Dall’Anese esclarece alguns pontos importantes com relação ao
linfedema. Para conhecê-los, leia o texto na íntegra. Disponível em: oncocentermedicos.com.br
[https://oncocentermedicos.com.br/912-2/] .
10 Avaliação clínica do linfedema e as medidas preventivas
A avaliação clínica dos indivíduos com o linfedema deve ser realizada de forma detalhada e com
bastante cautela, para que se possa traçar uma conduta de tratamento promissora e satisfatória.
A anamnese deverá conter todos os dados pessoais do paciente; também deve incluir: peso,
altura, antecedentes pessoais de patologias que levam ao desenvolvimento do linfedema,
histórico de traumas diretos, infecções, cirurgias realizadas, histórico de câncer pessoal e
familiar e tratamentos (se for o caso de ter algum histórico familiar ou o próprio paciente
manifestar a doença), “características do edema (localização, consistência, evolução ao longo do
tempo), presença de dor ou outra sintomatologia”’ (TABOAS et al., 2013, p. 72). Um fator bastante
importante na avaliação clínica é o grau do edema, pois ajuda a escolher o tratamento adequado.
Como já relatado, a avaliação do linfedema pode ser realizada por diversos meios. Os mais
comuns são a perimetria e a volumetria por meio da pletismografia. Em decorrência de
complicações, como perda de amplitude de movimento e redução de força muscular, é
necessário realizar a avaliação clínica pela goniometria e pelos testes para mensuração do grau
de força muscular. A avaliação do linfedema deve ser realizada conforme os sinais e sintomas
relatados pelo paciente, visto que cada paciente pode apresentar sintomatologias diferentes.
Na avaliação da circunferência dos membros, o perímetro deve ser comparado em vários pontos
estandardizados, habitualmente 2 a 4 pontos (os 4 pontos mais utilizados no membro superior são a
maléolo medial, 10 cm abaixo do pólo inferior e 5 e 15 cm acima do polo superior da rótula), não
linfedema ligeiro se esta diferença for inferior a 3 cm, linfedema moderado para diferenças de 3 a 5
cm e severo, quando a diferença entre os dois membros for superior a 5 cm. Quando se utiliza a
volumetria, o ponto de corte utilizado para definir edema é uma diferença de volume superior a 200
Para os autores Tacani e Machado (2012), os membros inferiores (MMII) são os mais acometidos
pelo linfedema, tendo uma prevalência de 80% de acometimento, podendo ser unilateral ou
bilateral.
A incidência do linfedema nas pacientes pós-mastectomizadas ocorre em 20% a 30%, com uma
taxa de prevalência de 15% a 30%. Os fatores de risco relacionados à sua instalação são:
extensão da dissecção axilar do nódulo; radioterapia na axila e na fossa supraclavicular;
quimioterapia; estadiamento avançado no momento do diagnóstico; diminuição da amplitude de
movimento do ombro; obesidade; idade avançada; atraso no fechamento da ferida; infecções
pós-operatórias; e recorrência de câncer nos gânglios linfáticos axilares. O linfedema pode
aparecer em qualquer época após a cirurgia, desde o pós-operatório imediato até alguns anos
depois (LUZ; LIMA, 2011).
homolateral à cirurgia.
As mastectomias podem trazer várias alterações funcionais, sequelas e complicações como: por
ombros, escápula desalinhada e alada, diminuição da flexão e rotação do ombro pelo medo ou dor e
hipercifose.
Não fazer coleta de sangue, checar a pressão sanguínea, tomar injeções no membro afetado.
Não carregar peso no membro afetado.
Usar meias compressivas.
Não dormir do lado do membro afetado, principalmente se for pós-operatório de mastectomia.
Não ficar exposto ao sol.
Evitar cortes e queimaduras.
Evitar roupas apertadas, caso seja pós-operatório não usar roupas apertadas.
Não praticar atividades físicas que causem muito esforço.
Evitar o sobrepeso e obesidade.
Caso ocorra infecção na cicatriz ou qualquer outra ocorrência, procurar o médico imediatamente.
Não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas.
Evitar realizar atividades cotidianas que exigem esforço.
Manter a pele sempre limpa e hidratada.
Não tomar banhos quentes.
A Universidade de São Paulo (USP) possui o Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na
Reabilitação de Mastectomizadas (REMA), com o intuito de prestar assistência a mulheres
mastectomizadas, desenvolver programas de prevenção, dentre outras finalidades assistenciais e
acadêmicas. Conheça esse grupo de trabalho no link: sites.usp.br
[https://sites.usp.br/rema/assistencia/] .
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui
[https://player.vimeo.com/video/494131645] .
11 Tratamentos do linfedema
A fisioterapia exerce um papel muito importante em relação à prevenção e aos tratamentos do
linfedema, uma vez que ela procura prevenir/minimizar os efeitos deletérios que esta patologia
traz aos pacientes, principalmente no pós-operatório de câncer de mama, trazendo melhor
qualidade de vida para eles. De acordo com Luz e Lima (2011, p. 191): “A fisioterapia atua sobre
os trajetos dos vasos linfáticos, promovendo a reabsorção e a condução do acúmulo de líquido
da área edemaciada, para as áreas normais, e incentivando o desenvolvimento das vias
colaterais de drenagem, a fim de controlar a expansão em longo prazo”.
De acordo com Bergmann (2000), “o tratamento do linfedema é baseado por técnicas conhecidas
como CPT (Complex Physical Therapy), já no Brasil essas técnicas recebem o nome de TFC
(Tratamento Físico Complexo) ou Linfoterapia”.
O tratamento físico complexo (TFC) consiste de várias técnicas que atuam em conjunto,
dependendo da fase em que se encontra o linfedema, incluindo: cuidados com a pele, drenagem
linfática manual (DLM), contenção na forma de enfaixamento ou por luvas/braçadeiras, e
cinesioterapia específica. É dividido em duas fases: na primeira, o objetivo é a redução do volume
do membro, tendo a duração de 2 a 6 semanas, e a segunda é a fase de manutenção e controle
do linfedema2. (BERGMANN, 2000).
Como já vimos anteriormente, a drenagem linfática manual é uma técnica que objetiva levar essa
linfa até os linfonodos, contribuindo para que todo o excesso de líquido e toxinas nos tecidos
intersticiais seja eliminado.
A técnica deve ser realizada de forma “lenta, cuidadosa, suave e intermitente, com movimentos
sempre de distal para proximal, seguindo sempre o trajeto do sistema linfático” (MARQUES et al.,
2015, p. 77).
Já em casos de pós-operatório, essa drenagem deve ser realizada de proximal para distal, para
fazer com que os gânglios linfáticos consigam drenar esse excesso de líquido.
De acordo com Luz e Lima (2011, p. 191), a fisiologia do sistema linfático, por meio da técnica da
drenagem linfática manual, é realizada
[...] por meio das anastomoses superficiais áxilo-axilar e áxilo-inguinal; a estimular pequenos
linfático superficial depende das diferenças de pressões e de forças externas como a contração
muscular e a DLM, pois os capilares linfáticos não são valvulados. O primeiro processo é a
evacuação que começa centralmente no pescoço e no tronco, para limpar as principais vias
linfáticas, seguida da captação, que transporta a linfa dos pré-coletores aos coletores linfáticos. É
importante ressaltar que a captação só é realizada quando por meio da palpação for observado um
amolecimento da região afetada e uma diminuição nas regiões mais proximais, significando que
11.1.1 Automassagem
A automassagem também pode ser utilizada como complemento da terapia, podendo ser
realizada em casa pelo próprio paciente, com o intuito de incrementar ainda mais o tratamento.
Ele deve ser instruído para a realização dessa técnica, para que desempenhe de forma correta a
evacuação da linfa, reduzindo a possibilidade de desenvolver fibrose e aderências cicatriciais, o
que é bastante comum em pós-operatório, uma vez que houve danos teciduais, de vasos, e da
musculatura a que se refere.
1º Passo: Realizar massagem na região axilar do lado da mama não operada, com movimentos
circulares lentos com pressão leve, mas suficiente para promover um deslocamento da pele. Fazer 10
a 20 movimentos circulares, utilizando os dedos da mão espalmados, e não as pontas dos dedos, na
região a ser massageada.
Figura 19 – Automassagem axilar pós-operatório
A drenagem linfática manual mostra-se bastante satisfatória, podendo ser usada somente ela ou
associá-la à linfoterapia, que consiste no conjunto associado a outras técnicas, como a
automassagem, cuidados pessoais diários, exercícios terapêuticos, enfaixamento, vestuários de
compressão, dentre outros.
Essas duas formas de drenagem linfática, como a drenagem linfática manual isolada ou a
drenagem linfática manual associada à linfoterapia, teve bons resultados, como redução do
quadro álgico, redução do linfedema, independência pessoal, ganho de amplitude de movimento,
redução de fibrose e, consequentemente, melhor qualidade de vida. Vários estudos têm mostrado
a eficácia da drenagem linfática manual em pacientes mastectomizadas.
Como ressaltado na Figura 23, a coluna 1 retrata a quantidade de estudos que a literatura traz
em relação ao uso da drenagem linfática manual pós-mastectomia. A coluna 2 demonstra a
quantidade de estudos da drenagem linfática manual de forma isolada e de forma associada a
outros complementos do tratamento. Já a coluna 3 aponta os resultados obtidos mediante a
prática da drenagem linfática manual, representado um índice de 70% de satisfação.
Fica claro que a drenagem linfática traz resultados significantes para os pacientes portadores de
linfedema, seja no pós-operatório de diversas cirurgias ou em mulheres mastectomizadas, bem
como naqueles que não realizaram a intervenção cirúrgica e apresentam o quadro em
decorrência de alguma alteração primária.
Caso você queira saber mais, leia o artigo “Uma nova opção para contenção no tratamento do
linfedema em crianças”. Disponível em: www.scielo.br [https://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S1677-54492005000300016&script=sci_arttext&tlng=pt] .
O tratamento por meio do enfaixamento compressivo pode ser realizado tanto no pós-operatório
para prevenção do linfedema como em casos de linfedemas primários e secundários.
O enfaixamento compressivo é de extrema importância durante a primeira fase do tratamento do
linfedema, pois ao promover um suporte externo na pele, leva a um aumento da pressão intersticial
aumento do fluxo venoso e linfático, e não permite o refluxo causado pela insuficiência valvular. São
(braçadeiras/luvas), preferencialmente feita sob medida, devendo seu uso ser constante.
(BERGMANN, 2000).
O enfaixamento compressivo deve ser observado e muitas vezes não é tolerado devido à
presença de alergias ao material do enfaixamento.
As ataduras podem ser de vários tipos, como: de algodão, viscose, poliamida, elastano ou uma
combinação destes. O primeiro material é o mais indicado por absorver melhor o suor e a umidade
da pele, além de diminuir a ocorrência de alergias. A colocação das ataduras ocorre em múltiplas
camadas, de forma circular ou em escama de peixe, devendo a pele ser protegida por hidratação e
por malha tubular de algodão, principalmente em protuberâncias ósseas e nervos periféricos. Dos
onze artigos (15,2%) encontrados, em apenas um (9%) ela falhou, em razão da insuficiência venosa.
Fonte: JodiJacobson/iStock.
Figura 25 – Exemplo de enfaixamento compressivo para membros
inferiores
Fonte: Philartphace/iStock.
De acordo com Luz e Lima (2011, p. 4), “a fisioterapia complexa descongestiva (FCD) abrange
uma série de medidas, incluindo drenagem linfática manual, vestuário de compressão,
bandagens, higiene da pele e exercícios terapêuticos”, sendo muito utilizada no tratamento de
portadores do quadro de linfedema, apresentando resultados satisfatórios.
É dividida em duas fases, as quais, segundo Rezende (2016), são descritas como:
O uso das terapias compressivas promove o aumento da pressão intersticial, o que aumenta a
eficácia do bombeamento vascular, principalmente quando associado aos exercícios, devido à
contração muscular (REZENDE, 2016).
A compressão pneumática intermitente (CPI) utiliza ar comprimido e tem como objetivo pressionar
graduadas; e a não segmentar (câmara única), em que o membro é envolvido por uma luva contínua,
comprimido todo de uma vez e depois descomprimido. A pressão usada nesse procedimento está
Fonte: JodiJacobson/iStock.
evacuação dos fluidos na região superior do membro afetado, e sim a congestiona; não é indicada no
tratamento do linfedema na fase II e III, devido à presença de fibrose e cicatriz tecidual; traumatizam
levar a formação de linfedema nas regiões adjacentes; caso não haja uma compressão do membro
entre as sessões, o edema retorna de forma mais acentuada; pode provocar fístulas na conexão
infecciosos (Lerner, 1998; Casley-Smith, 1995). Os resultados de estudos que usam as bombas
pneumáticas são discutíveis, uma vez que possuem erros metodológicos e não apresentam efeitos
em longo prazo. A divulgação dos problemas causados pelo seu uso equivocado deve ser propagada,
11.5 Cinesioterapia
A cinesioterapia deve ser realizada com o membro enfaixado, na primeira fase, e com o uso de
contenção elástica, na segunda fase de tratamento. Ela promove um aumento do fluxo linfático
treinamento aeróbico e alongamentos associados aos outros recursos, têm apresentado melhores
O vestuário de compressão é definido como aquela vestimenta usada para prevenir o corpo de
toda ou qualquer intercorrência que venha ter sob a pele, seja por queimaduras, cortes, ou lesões,
sendo bastante utilizada nos pós-operatório, principalmente em mastectomias.
Esse procedimento só pode ser prescrito após a 1ª fase da linfoterapia e tem como objetivos: manter
recidivas do linfedema. Há quatro tipos de braçadeiras: braçadeira com luva e dedos, braçadeira até
polegar e braçadeira até o punho. São classificadas quanto ao tipo de compressão em: classe I – de
deve ser substituído a cada 4 a 6 meses, ou quando ele começar a perder a sua elasticidade (LUZ;
Fonte: Geo-grafika/iStock.
A avalição fisioterapêutica requer muita cautela e uma avaliação minuciosa, visando tratar e
prevenir o linfedema e todas as alterações que essa patologia causa no indivíduo, bem como em
pacientes mastectomizadas.
Fonte: portalatlanticaeditora.com.br
[https://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/2712/html] .
A avaliação deve ser feita com o intuito de realizar o tratamento do linfedema para redução do
quadro de dor, melhora/ganho da amplitude de movimento e de força muscular, redução do
edema, independência, diminuição de contraturas musculares, aderências cicatriciais (caso seja
pós-operatório), ganho de flexibilidade e qualquer outra alteração musculoesquelética e
respiratória.
É de extrema importância lembrar que a avalição da goniometria e do teste de força devem ser
realizados tanto no membro sadio quanto no membro afetado para resultados de comparação.
12 Exercícios e papel da fisioterapia no tratamento do linfedema
A fisioterapia desenvolve um papel muito importante nos pacientes com linfedema, sejam estes
pós-operatórios ou não, visando trazer independência, melhora da autoestima, melhora das
alterações musculoesqueléticas e melhor qualidade de vida, podendo desenvolver seu trabalho
tanto na prevenção quanto na reabilitação desses indivíduos com linfedema.
Prevenção primária: sendo descrita com o intuito de conscientizar e orientar a mulher em relação a
medidas de prevenção do câncer de mama, como o autoexame, a observância de alguma alteração na
sua mama, consultas frequentes com o médico ginecologista ou outro de sua confiança.
Prevenção secundária: caracteriza-se por atuar minimizando as consequências inerentes ao câncer,
como promover maior independência física, promover a funcionalidade musculoesquelética a fim de
evitar possíveis contraturas articulares e melhorar as atividades de vida diária, realizar programas
para redução do quadro álgico, e promover um melhor bem-estar para o paciente.
Os exercícios terapêuticos são capazes de ajudar a mover e drenar o fluido linfático para reduzir o
edema e melhorar o uso funcional do membro envolvido. Seus efeitos, que favorecem a diminuição
A laserterapia também pode ser utilizada, uma vez que possui mecanismos “antiinflamatórios,
regeneração tecidual, analgésico e em cicatrizes, regenerando fibras nervosas e vasos linfáticos,
bem como acelerar o processo de cicatrização pelo estímulo aos fibroblastos” (LEAL et al., 2009,
p. 6).
Tendo em vista os tratamentos indicados, você deve se perguntar qual a duração deles. Para
ajudar na reflexão, a especialista em fisioterapia e linfedema, Dra. Patricia Figueira, respondeu
essa questão em texto disponível em: fisioterapia-em-oncologia [https://dra-patricia-figueira-
fisioterapia-em-oncologia.business.site/posts/1247013233282494969] .
Recapitulando a Unidade 4
O linfedema pode ocorrer em decorrência de diversas circunstâncias, trazendo para o indivíduo
diversas alterações psíquicas, musculoesqueléticas e funcionais, com presença de quadro
álgico, contraturas, redução da amplitude de movimento articular, redução da sensibilidade,
redução da força muscular, aderências, fibroses (caso seja realizado algum procedimento
cirúrgico), além do quadro de baixa estima e, em alguns casos, dependência para realizar suas
atividades diárias, alterações e doenças dermatológicas.
Videoaula - Conclusões
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[https://player.vimeo.com/video/494132498] .
Conclusão
O linfedema é um quadro importante tanto com alterações mamárias quanto decorrente de
forma primária ou secundária, com evoluções das fases do edema, em que a fisioterapia
apresenta importância na avaliação clínica, preventiva e reabilitadora, por meio de avaliações
minuciosas para traçar condutas que promovem desde medidas no leito para casos de
procedimentos cirúrgicos até para as progressão do paciente para as fases aguda, subaguda e
crônica do tratamento, não somente cirúrgico, mas também decorrentes de quadro de lesões,
doenças, infecções e qualquer outro tipo que leve a alterações do sistema linfático.
Conclui-se que o linfedema é uma consequência importante do tratamento do câncer de mama, que
deve ser diagnosticado e tratado o mais precocemente possível. A fisioterapia, com seus amplos
consegue não só melhorar como manter a funcionalidade da circulação linfática, além de prevenir
Verdadeiro Falso
(FCM – 2016) O texto abaixo descreve, em linhas gerais, as características do sistema linfático.
“O sistema linfático é constituído por uma rede de delicados vasos que drenam o fluido
intersticial, compondo em conjunto com artérias, veias e capilares o sistema circulatório. Tanto
os vasos sanguíneos quanto os vasos linfáticos apresentam muitas similaridades relacionadas à
estrutura e função.”
Fonte: AIRES, M. M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
São caracterizados por uma rede de vasos em fundo cego e têm como função principal
transportar a linfa sob baixas pressões em sentido unidirecional às veias do sistema
circulatório.
É gerado o gradiente de pressão quando uma pressão capilar é temporariamente mais baixa
do que a pressão do fluido intersticial, favorecendo o influxo de fluido.
Assegura um fluxo unidirecional da linfa por meio das válvulas, fluxo esse que se move devido
à contração rítmica de sua musculatura lisa e pela compressão intermitente, exercida pelos
tecidos durante o movimento e pela pressão intratorácica negativa.
Paratireoides e linfonodos.
Adenoides e paratireoides.
Timo e paratireoides.
Verdadeiro Falso
(IBFC – 2019) A Drenagem Linfática Manual (DLM) é uma técnica de massagem fundamentada
na anatomia e fisiologia do sistema linfático e utilizada para drenar líquidos excedentes do
espaço intersticial. Quanto ao efeito fisiológico deste procedimento, assinale a alternativa
incorreta.
Em relação ao tratamento por intermédio da drenagem linfática manual, assinale a afirmativa que
seja contraindicada a utilização dessa técnica.
Linfedema.
Edemas.
Cicatrizes hipertróficas.
(IADES – 2017) Considerando que o linfedema pode ser uma das consequências das
mastectomias com esvaziamento axilar nos casos de câncer de mama, quanto à escala clínica, a
característica do linfedema em estágio 3+ é a seguinte:
Uma extremidade que pode ser duas vezes maior que o tamanho real.
Uma extremidade que pode ser até quatro vezes maior que o tamanho real.
(IBFC – 2017) Uma criança de 4 anos é trazida ao seu consultório pelos pais, encaminhada do
pediatra com relato de aparecimento de linfedema de membros inferiores há 6 meses, com piora
progressiva. Você acredita que não é um linfedema secundário. Ao conversar com a mãe, você irá
falar para ela, como sempre faz, que a classificação do linfedema de seu filho é:
Linfedema congênito.
Linfedema primário tardio.
Linfedema pueril.
Células dendríticas
Tipo de célula apresentadora caracterizada por conter longas projeções em forma de dedos;
encontrada em tecidos linfáticos e na pele. Fonte: paginas.grupoa.com.br
[http://paginas.grupoa.com.br/tortoramicrobiologia10ed/m/glossario.pdf] .
Fibrose linfostática
Estagnação da linfa nos vasos e capilares. Possuem alterações de pele importantes. Fonte:
portalteses.icict.fiocruz.br [https://portalteses.icict.fiocruz.br/transf.php?
script=thes_chap&id=00004705&lng=pt&nrm=iso] .
Indentação
1. Ação ou resultado de indentar. 2. Pressão que forma uma cavidade de pequena profundidade
em uma superfície da pele. Fonte: www.aulete.com.br
[http://www.aulete.com.br/indenta%C3%A7%C3%A3o] .
Linfanectomia
Procedimento realizado durante uma cirurgia de câncer, que consiste na retirada dos
gânglios/linfonodos de drenagem linfática. Fonte: cirurgiaobesidade.com.br
[http://cirurgiaobesidade.com.br/cirurgia-de-cancer-e-linfadenectomia-o-que-e-isso/] .
Linfangiectasia
É uma doença rara caracterizada por obstrução ou malformação dos vasos linfáticos. Afeta
principalmente crianças e adultos jovens. Fonte: www.msdmanuals.com
[https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-
gastrointestinais/s%C3%ADndromes-de-m%C3%A1-absor%C3%A7%C3%A3o/linfangiectasia-
intestinal] .
Linfocintilografia
A linfocintilografia é uma técnica não invasiva que contribui para a avaliação de linfedemas, uma
condição que decorre de insuficiência do transporte linfático e tem diversas causas. O exame
auxilia o médico no diagnóstico e na determinação da gravidade e da extensão do linfedema,
contribuindo para o planejamento do tratamento. Fonte: grupocemise.com.br
[http://grupocemise.com.br/cemise/conteudo/1472/linfocintilografia-membros-inferiores-e-
superiores] .
Mastectomia
Papilomatose
Proliferação das papilas dérmicas com alongamento das cristas epiteliais. Papiloma: é uma
papilomatose circunscrita com hiperqueratose. É o substrato do nevo verrucoso, queratose
seborreica, queratose actínica e verruga vulgar. Fonte: medicinanet.com.br
[http://medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1970/glossario_dermatologico.htm] .
Queloides
Ácidos graxos
Ácido resultante do processo de quebra de gordura e que pode ser utilizado como energia pelas
células, sendo considerada uma gordura boa, necessária para o bom funcionamento do corpo
humano. Pode ser encontrada na gordura animal e óleos vegetais; é composto por cadeias de
carbono ligadas a átomos de hidrogênio; ácido gordo ou ácido carboxílico (COOH). Fonte:
www.dicio.com.br [https://www.dicio.com.br/acido-graxo/] .
Bibliografia
Bibliografia Clássica
MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS). BIBLIOTECA VIRTUAL DA SAÚDE. Erisipela. 2015. Disponível em:
bvsms.saude.gov.br [http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2066-erisipela] . Acesso em:
12 out. 2020.
GOMES, R.; SKABA, M. M. V. F.; VIEIRA, R. J. S. Reinventando a vida: proposta para uma
abordagem sócio-antropológica do câncer de mama feminina. Cadernos de Saúde Pública, v. 18,
n. 1, p. 197-204, jan./fev. 2002. Disponível em: scielosp.org [https://scielosp.org/scielo.php?
pid=S0102-311X2002000100020&script=sci_abstract] . Acesso em: 9 dez. 2020.
Bibliografia Geral
ABREU JÚNIOR et al. As alterações ultrassonográficas na veia axilar de portadoras de linfedema
pós-mastectomia. Rev. Col. Bras. Cir., Rio de Janeiro, v. 42, n. 2, p. 81-96, 2015. Disponível em:
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BRANDÃO, M. L. et al. Eficácia da terapia complexa descongestiva para linfedema nos membros
inferiores: revisão sistemática. J. Vasc. Bras., v. 19 Porto Alegre 2020. Disponível em:
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