SISTEMA IMUNE
É o sistema responsável pela defesa do
organismo contra agressores.
- diferencia moléculas “self” e
“non-self” (mecanismo deficiente =
doenças autoimunes)
- coordena inativação ou destruição
de agressores
- é distribuído pelo organismo
RESPOSTA IMUNE INATA
- é inepecífica e mais rápida
- não possui memória e não precisa
de exposição prévia ao antígeno
- menos eficiente
Colaboradores: barreiras naturais, células
do SMF, neutrófilos, células NK, células
dendríticas, citocinas e sistema
complemento
RESPOSTA IMUNE ADQUIRIDA
- é mais demorada (precedida pela
inata)
- é mais específica e possui memória
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- é mais efetiva e tem capacidade de
tolerar antígenos próprios
Colaboradores: linfócitos T e B, APCs e
citocinas
RESPOSTA IMUNE HUMORAL
- mediada por anticorpos
- linfócitos B → plasmócito, que
produz os anticorpos
- atua contra microrganismos
extracelulares e suas toxinas
RESPOSTA IMUNE CELULAR
- linfócitos T destroem o agente
agressor, sem mediação de
anticorpos
- capaz de atuar contra organismos
intracelulares
ÓRGÃOS LINFÁTICOS
- centrais: timo e medula óssea
- periféricos: linfonodos, tonsilas,
baço e MALTs
COMPONENTES CELULARES
Linfócitos
- B:
 Se originam e maturam na medula - apresentam os mesmos tipos
óssea e são responsáveis pela celulare em proporções diferentes
resposta imune humoral. Pode se - na cortical há uma maior
diferenciar em linfócito B de concentração de linfócitos
memória. Possui imunoglobulinas - na central há os Corpúsculos de
na sua membrana, as quais Hassal e célula epitelial reticular
reconhecem antígenos e quando o
linfócito diferencia-se em
plasmócito são liberadas e passam
a se chamar anticorpos.
- T:
Se originam na medula óssea mas
maturam no timo e são
responsáveis pela resposta imune
celular. Podem ser auxiliares,
citotóxicos (killer), reguladores ou
de memória.
Natural Killer
- não tem marcadores de membrana
e tem papel de atacar células
cancerosas e infectadas por vírus
CÉLULAS EPITELIAIS RETICULARES
- faz parte da resposta imune inata
- formam redes que delimitam
APCs
espaço dos linfonodos em
- tem origem na medula óssea e são
maturação
células apresentadoras de antígenos
- núcleo ovalado, prolongamentos
- inclui células dendríticas,
- liberam timosina, timopoetina,
macrófagos e células de
timulina e fator tímico humoral
Langerhans (pele)
Granulócitos e Células do Sistema
Mononuclear Fagocitário (SMF)

TIMO
Órgão localizado no mediastino,
constituído por dois lobos envoltos em
uma cápsula de tecido conjuntivo denso.
- essa cápsula divide cada lobo em
lóbulos, os quais são formados por
uma zona cortical e uma medular CORPÚSCULO DE HASSAL
- local de desenvolvimento e - células reticulares epiteliais
maturação dos linfócitos T achatadas em arranjo concêntrico
- cresce até a puberdade, depois - produzem linfopoetina estromal
começa a involuir (induz células dendríticas a
CORTICAL x MEDULAR

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 conferir se linfócitos T possuem
tolerância)

BARREIRA HEMATOTÍMICA REGIÃO CORTICAL

- na porção cortical (protege Composição: cápsula, trabéculas, nódulo
linfócitos T em amadurecimento) linfóide, seio subescapular, seio
Composição: células epiteliais reticulares, peritrabecular
lâmina basal dupla, vênulas de endotélio - nódulos linfóides são acúmulos de
alto e células endoteliais não fenestradas linfócitos e possuem os centros
germinativos
Regiões timo-dependentes: córtex - linfa entra no seio subescapular
profundo dos linfonodos, bainha linfática pelos vasos aferentes
periarterial e tecido linfóide frouxo (placas - linfa percorre seios peritrabeculares
de peyer e tonsilas) até o seio medular
Regiões timo-independentes: cordões REGIÃO MEDULAR
medulares dos linfócitos, nódulos linfóides - seios medulares tem população
variável de células
LINFONODOS - cordões medulares são ricos em
linfócitos B e plasmócitos
- local de início das respostas imunes
- órgãos encapsulados, em formato
de rim, constituídos de tecido
linfóide e espalhados pelo corpo
pelo trajeto de vasos linfáticos
- filtram a linfa e geram resposta
imune aos antígenos encontrados
- organizados em região cortical e
medular
Componentes: cápsula, trabéculas, fibras
reticulares, porção cortical (nódulos
linfóides, linfócitos B), porção paracortical
e porção medular

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 - após chegar nos seios medulares, a
linfa vai para os vasos eferentes
RECIRCULAÇÃO
- linfócitos deixam os linfonodos e
vão para o sangue
- pelo sangue, retornam ao linfonodo
nas vênulas de endotélio alto

BAÇO
Maior acúmulo de tecido linfóide do
corpo. Não tem circulação linfática, apenas
sanguínea. Polpa branca: nódulos linfóides com
FUNÇÕES artérias centrais e bainhas linfóides
Hematopoiéticas periarteriais
- remoção e destruição de eritrócitos
e plaquetas danificados ou
anormais e recuperação de ferro da
hemoglobina
- durante a vida fetal, realizam a
formação de eritrócitos
Imunológicas
- remoção de antígenos do sangue,
apresentação de antígenos por
APCs, início da resposta imune,
ativação e proliferação de
linfócitos e produção de anticorpos
COMPONENTES CIRCULAÇÃO
- cápsula bem espessa que emite - artéria esplênica penetra no ilo e se
trabéculas e tem habilidade divide em ramos que seguem as
contrátil trabéculas
- dividido em polpa branca (resposta - no parênquima as artérias são
imunológica) e polpa vermelha envolvidas pelas bainhas linfóides
(função hematológica) periarteriais e passam a se chamar
Polpa vermelha: cordões esplênicos artérias centrais
(macrófagos, linfócitos, plasmócitos, - na polpa vermelha origina a
monócitos, granulócitos, plaquetas e arteríola penicilina que pode:
eritrócitos) e seios esplênicos (vasos liberar sangue direto nos sinusóides da
sinusóides) polpa vermelha (circulação fechada)
ou
lançar sangue nos cordões esplênicos
(circulação aberta)
DESTRUIÇÃO DE ERITRÓCITOS
- macrófagos dos cordões esplênicos
fagocitam hemácias, as quais são

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 digeridas pelos seus lisossomas e
sua hemoglobina é desdobrada em
fragmentos: bilirrubina, globina,
ferro, etc.

MALTs
Tecido linfático associado às mucosas são
acúmulos não encapsulados de linfócitos e
nódulos linfóides.
PLACA DE PEYER
- exemplo de GALT (associada à
mucosa do trato gastrointestinal)
- mais encontradas no íleo
Células M: capturam antígenos e
transferem para linfócitos, macrófagos e FARÍNGEA
células dendríticas adjacentes - uma única, recoberta de
TONSILAS epitélio respiratório e
TEEPNQ
Órgão composto de aglomerados de tecido
- não apresenta criptas,
linfoide incompletamente encapsulados
apenas pregas rasas, tecido
- atuam contra antígenos do ar e
linfoide difuso e nódulos
alimentos
linfoides
- Anel de Waldeyer é a organização
- adenóide
das tonsilas em forma circular na
TUBÁRIAS
entrada da naso e orofaringe
- bilaterais ao redor do ósteo
- formam linfócitos e montam
faríngeo da tuba auditiva
resposta imunológica
- recoberta por epitélio respiratório
LINGUAIS
- apresenta criptas infiltradas tecido
- pequeno tamanho, grande número,
linfóide
localizadas na base da língua
- possuem cripta profunda que é
importante para que os antígenos
sejam capturados
SISTEMA
- revestidas de TEEPNQ
PALATINAS DIGESTÓRIO
- localizadas bilateralmente na Sistema responsável para, a partir de
faringe alimentos ingeridos, obter e quebrar
- revestidas de TEEPNQ moléculas necessárias para manutenção,
- apresentam criptas com células crescimento e demais necessidades
epiteliais descamadas, linfócitos, energéticas do corpo
bactérias (ex.: amigdalite) - cada segmento do canal alimentar é
especializado em aspectos
específicos

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CAVIDADE ORAL
- início do canal alimentar
- alimento é umedecido pela saliva e
triturado pelos dentes
Composição: boca (dentes e língua) +
estruturas de suporte (glândulas salivares)
MUCOSA BUCAL
- de revestimento: epitélio
estratificado pavimentoso não
queratinizado, apresenta maior
elasticidade e serve para
revestimento e proteção - é mais
avermelhada e maleável
- mastigatória: epitélio estratificado
pavimentoso queratinizado é
presente em diretamente expostas
aos alimentos
- especializada: presença de papilas
linguais que apresentam botões
gustativos, permitindo percepção
gustatória
LÍNGUA
- revestida por tecido epitelial
estratificado pavimentoso
queratinizado
- a mucosa do dorso é totalmente
ocupada por papilas (mucosa
especializada)
- a parte ventral é revestida por
mucosa de revestimento
⅔ anteriores - papilas filiformes e
fungiformes
⅓ posterior - tonsilas linguais
extremidades do V lingual (lateral da
língua) - papilas foliadas
V lingual - circunvaladas (entre 8 e 10)
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PAPILAS FILIFORMES
- mais numerosas
- são mais branquinhas e tem forma
cônica inclinada
- não tem botões gustativos, tem
papel mecânico na mastigação
PAPILAS FUNGIFORMES
- visualizadas macroscopicamente
(pontos avermelhados), são menos
numerosas que as filiformes
- tem presença de alguns botões
gustativos e tecido conjuntivo
intensamente vascularizado (gera
cor)
- base mais estreita e superfície mais
ampla (cogumelo)
PAPILAS CIRCUNVALADAS
- são grandes e constituem o V
lingual
- tem numerosos botões gustativos
nas paredes laterais do sulco da
papila
- tem glândulas de Von Ebner
(secreção serosa), que produz
lipase (ativa apenas no estômago)
para digestão de triglicerídeos
PAPILAS FOLIADAS
- nas regiões laterais mais
posteriores da língua, formadas por
pregas/ rugas
- tem botões gustativos

-
GLÂNDULAS SALIVARES
Apresentam um ou mais ductos, são
exócrinas com secreção merócrina. Tem
função de secretar a saliva.
- saliva prepara o bolo alimentar,
protege e defende (lubrifica e lava)
e mantém o pH bucal
MAIORES - 90 a 95% da saliva
- Parótida - 25% da saliva
- acinosa composta (sistema
de ductos)
- secreção exclusivamente
serosa e rica em amilase
- Sublingual - 5% da saliva
- glândula mista (predomínio
mucosa)
- secreção seromucosa
- Submandibular - 65% da saliva
- glândula mista (90% acinos
serosos 10% mucosos)
- secreção seromucosa com
lisozima
MENORES - 5 a 10% da saliva
- mistas com predomínio mucoso,
não encapsuladas, produzem muco
lubrificante
- geralmente tem apenas 1 ducto
ESÔFAGO
Tubo muscular que transporta bolo
alimentar da faringe até o estômago
MUCOSA
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-TEEPNQ, colabada, com pregas
longitudinais e fibras elásticas
- lâmina própria com glândulas
cárdicas esofagianas na porção
distal do órgão (secretam muco,
protegem mucosa)
- muscular da mucosa
SUBMUCOSA
- tecido conjuntivo denso não
modelado (fibroelástico)
- plexo de Meissner (inerva
glândulas esofágicas)
- glândulas esofágicas propriamente
ditas (muco para lubrificar/
proteger e lisozima)
MUSCULAR EXTERNA
- circular interna e longitudinal
externa
- ⅓ proximal composto de m.
estriado esquelética
- ⅓ mediano misto
- ⅓ distal composto de m. liso
- plexo de Auerbach, entre camadas
musculares, induz atividade
peristáltica
ENVOLTÓRIO
- parte abdominal é envolvida por
uma serosa enquanto o restante por
adventícia
TRANSIÇÃO ESTÔMAGO
- esfíncter fisiológico
- diafragma e pressão positiva
- transição abrupta
ESTÔMAGO
Segmento dilatado do tubo digestivo com
função de transformar bolo alimentar em
quimo.
Divisão histológica:
- cárdia - próxima ao esôfago, possui
glândulas cárdicas
- fundo/ corpo - entre cárdia e piloro,
contém glândulas fúndicas ou
gástricas
- piloro - próxima ao esfíncter
pilórico, possui glândulas pilóricas
MUCOSA
- células mucosas da superfície:
células que compõe o epitélio
simples colunar
- grânulos de mucinogênio
- muco visível e alcalino que protege
a superfície epitelial da abrasão do
quimo e do conteúdo ácido do suco
gástrico
Glândulas Cárdicas: compostas
principalmente por células secretoras de
muco (que protegem epitélio do refluxo),
são mais enoveladas

Células Mucosas do Colo

Glândulas Fúndicas: compostas por células
que produzem o suco gástrico
- entre fosseta e glândula fica o
istmo, onde ocorre a regeneração
celular
- são localizadas no colo da glândula
entre células parietais
- pequenas, irregulares, com menos
mucinogênio que as de superfície
- secretam muco solúvel com
propriedades lubrificantes e
antibióticas
Células Parietais
- são localizadas no istmo e no colo
da glândula
- grandes, triangulares, eosinófilas

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 - em repouso possuem grande TRANSIÇÃO INTESTINO DELGADO
quantidade de túbulos e vesículas, - esfíncter anatômico, espessamento
quando ativas surge o canalículo da camada circular média da
intracelular com microvilosidades musculatura externa
- secretam HCl e fato intrínseco
(necessário para absorção de B12)
Células Zimogênicas
- predominam na base das glândulas
fúndicas
- porção basal mais basofílica porção
apical eosinófila
- células produtoras de proteínas:
lipase gástrica e pepsinogênio
INTESTINO
Célula Enteroendócrina DELGADO
- localizadas próximas a base da
Mede cerca de 6 metros e é dividido em:
glândula
duodeno, jejuno e íleo. Possui pregas
- secretam hormônios peptídeos na
circulares visíveis a olho nu, nas quais
lâmina própria
ficam as vilosidades intestinais. É o sítio
- dispersas pela mucosa do estômago
terminal de digestão, absorção de
até o colo
nutrientes e secreção endócrina. Forma o
- secretam: serotonina,
quilo.
somatostatina, gastrina e histamina
MUCOSA
Glândulas Pilóricas
Duodeno - vilosidades em formato de
- secretam muco, lisozima
folha
(bactericida) e gastrina
CAMADAS GÁSTRICAS
Mucosa
- lâmina própria escassa
- estroma com fibras reticulares,
fibroblastos e outras células
- nódulos linfáticos ocasionais
- muscular da mucosa composta de
circular interna e longitudinal
externa
Submucosa
- tecido conjuntivo moderadamente
denso
Muscular Externa
- músculo liso
- 3 camadas: oblíqua interna, circular
média e longitudinal externa
- plexo de Auerbach entre camadas

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Jejuno - vilosidades com formato
digitiforme
Íleo - vilosidades com formato digitiforme
e curto
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- as vilosidades são revestidas por
epitélio simples cilíndrico apoiados
sobre tecido conjuntivo frouxo
Enterócitos:
- apresentam grande capacidade
absortiva
- possuem microvilosidades
- possuem zônulas de oclusão entre
si, regulando permeabilidade.
Células Caliciformes:
- secretam muco que protege epitélio
da abrasão mecânica e
microrganismos
- não se coram em HE
- aumentam em quantidade quanto
mais próximas ao íleo.
GLÂNDULAS DE LIEBERKUHN:
- são constituídas de células
absortivas, caliciformes,
enteroendócrinas, de Paneth e
células tronco.
Células de Paneth:
- presentes na porção basal da
Glândula de Lieberkuhn - Jejuno: apenas tecido conjuntivo
- secretam lisozima e defensina que denso não modelado
se acumulam no muco produzido - Íleo: placas de Peyer, responsáveis
pelas células caliciformes e detém pela defesa imunológica
crescimento bacteriano.
Células Enteroendócrinas:
- secretam Colecistoquinina (que
reduz esvaziamento gástrico e
estimula liberação de bile e
enzimas pancreáticas) e Secretina
(que estimula secreção de
bicarbonato)
Células tronco:
- renovação celular
Células M:
MUSCULAR EXTERNA
- entre enterócitos
- realizam movimento segmentar e
- recobrem os folículos linfóides nas
movimento peristáltico
Placas de Peyer, capturam e
- circular interna e longitudinal
transportam antígenos
externa
MUCOSA
- plexo de Auerbach entre camadas
- vilosidades que podem contrair
ENVOLTÓRIO
- epitélio cilíndrico simples
- é revestido por serosa, com
- lâmina própria com vasos
exceção da 2ª e 3ª parte do
sanguíneos, vasos linfáticos e
duodeno
fibras musculares lisas
- muscular da mucosa composta de INTESTINO
circular interna e longitudinal
externa GROSSO
SUBMUCOSA Tem função de absorção de água, produção
- Duodeno: Glândulas de Brunner, de muco e formação do bolo fecal. É
que secretam muco alcalino dividido em Ceco e Cólons.

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Apêndice
- possui lúmen mais estreito, grande
quantidade de nódulos linfóides ao
redor da mucosa e não possui
tênias do cólon
MUCOSA
- não possui vilosidades, mas possui
microvilosidades nas células
absortivas
- possui muitas células caliciformes
- contém várias glândulas de
Lieberkuhn (tubulares retas)
- muscular da mucosa possui circular
interna e longitudinal externa
SUBMUCOSA
- tecido conjuntivo denso não
modelado com vasos sanguíneos e
linfáticos
- plexo de Meissner
MUSCULAR
- presença de tênias do cólon =
feixes da camada longitudinal
externa que se agrupam
- camada circular interna e
longitudinal externa
- plexo de Auerbach entre camadas
RETO
- mucosa intestinal é substituída por
epitélio estratificado pavimentoso
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PÂNCREAS
Porção exócrina = ácinos serosos
Porção endócrina = ilhotas de langerhans
ÁCINOS SEROSOS
- estruturas arredondadas
constituídas por células piramidais
com base mais basofílica
- núcleo no centro do ácino é a
célula centroacinosa, que secreta
bicarbonato, água e eletrólitos para
a formação do suco pancreático
- sua secreção é controlada por
hormônios secretados pelas células
enteroendócrinas do intestino:
secretina (induz ação das células
centroacinares, neutraliza acidez do
quimo) e colecistoquinina
(promove formação de secreção
com muitas enzimas e atua na
extrusão dos grânulos de
zimogênio)
ILHOTAS DE LANGERHANS
- células secretoras de hormônios
que são arranjadas na forma de
cordões anastomosados com
capilares fenestrados entre elas

Células:
- alfa pancreáticas (20%, acidófila)-
glucagon
- beta pancreáticas (70%, mais
basofílica) - insulina
- delta pancreáticas - somatostatina
(que modula secreção de glucagon
e insulina)
- F - polipeptídeo pancreático (que
suprime secreção pancreática e
estimula secreção gástrica, é
antagonista da colecistoquinina)
FÍGADO
Órgão no qual os nutrientes absorvidos são
processados e armazenados. Tem diversas
funções: sintetiza bile, atua no
metabolismo de lipídios, carboidratos,
proteínas e ferro, neutraliza e elimina
substâncias tóxicas, sintetiza proteínas
plasmáticas (albumina) e fatores de
coagulação do sangue
LÓBULO HEPÁTICO
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- unidades estruturais onde as células
hepáticas são agrupadas em placas
interconectadas
- revestido por cápsula delgada de
tec. conjuntivo
- juntos formam placa poligonal de
tecidos
Lóbulo Clássico
- formato hexagonal, veia no centro
e espaço porta nos vértices
- fluxo de sangue venoso da periferia
para o centro
Lóbulo Porta
- formato triangular, inclui porções
dos lóbulos cujo canalículos
biliares drena para o mesmo ducto
biliar
- veias centrolobulares ficam na
periferia e espaço porta no centro
Ácino Hepático
- forma ovoide, definido pelo tecido
hepático que recebe sangue de um
ramo da artéria hepática
- células localizadas no seu centro
tem maior capacidade de
regeneração
ESPAÇO PORTA
- artéria hepática, canal biliar, veia
porta e vaso linfático
VEIA CENTRO LOBULAR
- sangue venoso chega a partir da
veia porta que se ramifica e envia
pequenas vênulas portais para os
espaços porta
- vênulas distribuidoras ficam na
periferia do lóbulo e permitem que
o sangue caia na região entre os
hepatócitos que consiste de
capilares sinusoides
- nesses capilares existe mistura de
sangue venoso e arterial
HEPATÓCITOS
- células poliédricas que formam
placas interconectadas, se dispondo
radialmente no lóbulo hepático
- apresentam microvilosidades, tem
alta capacidade absortiva e
favorecem trocas entre meio intra e
extracelular
- entre hepatócitos formam-se
canículos biliares que recebem bile
produzida pelo hepatócito - se
juntam para a periferia formando
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dúctulos biliares, depois ductos
biliares que saem pelos ductos
hepáticos
Funções: sintetiza proteínas e secreta a bile
(composta de ácidos biliares, fosfolipídios,
colesterol e bilirrubina)
ESPAÇO DE DISSE
- localizado entre hepatócitos e
células endoteliais
- contém fluido do sangue que faz
trocas com os hepatócitos
CÉLULAS DE ITO
- localizadas no espaço de Disse
- armazenam lipídios e vitamina A
- sintetizam e secretam proteínas da
matriz extracelular e proteoglicanas
- secretam fatores de crescimento e
citocinas
- regulam diâmetro sinusoidal
CÉLULAS DE KUPFFER
- macrófagos do fígado
- metabolizam eritrócitos velhos,
digerem hemoglobina, secretam
proteínas e destroem bactérias
SUPRIMENTO SANGUÍNEO
- 80% veia porta (nutrientes)
- 20% artéria hepática (oxigênio)
TRAJETO DA BILE
- centro para periferia do lóbulo
- fígado para vesícula (armazena)
- ducto colédoco leva até o duodeno,
passagem é controlada pelo
esfíncter de Oddi
VESÍCULA BILIAR
- armazena a bile e libera quando
necessário
- contração de seu músculo liso é
induzida pela colecistoquinina do
intestino delgado (que é induzida
pela presença de nutrientes)
- não apresenta submucosa
- pregas na mucosa que aumentam
área de absorção

SISTEMA
RESPIRATÓRIO
Porção Condutora: conduz, filtra, aquece e
umidifica o ar
- fossas nasais, nasofaringe, laringe,
traqueia, brônquios e bronquíolos
Porção Respiratória: trocas gasosas
- alvéolos e bronquíolos respiratórios
PORÇÃO CONDUTORA
- paredes com estrutura mais rígida
para que lúmen fique aberto
- paredes compostas de: cartilagem,
tecido muscular liso e tecido
conjuntivo
- epitélio respiratório (TEPCC)
- mucosa rica em linfócitos e BALTs
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO
- tecido epitelial pseudoestratificado
cilíndrico ciliado - composto de
algumas células:
Célula Ciliada: mais abundante, filtra ar
Célula Caliciforme: segunda mais
abundante, produz muco que filtra o ar
Célula Basal: faz renovação celular
Célula em Escova: apresenta microvilos na
superfície, associadas a terminações
nervosas aferentes (receptores sensoriais)
Célula Granular: secretam hormônios e
polipetídeos que regulam as atividades das
outras células
FOSSAS NASAIS
- entrada do ar
- 3 porções com diferentes mucosas
- seios nasais e seios paranasais
Porção Vestibulonasal
- é a parte mais anterior
- mucosa contínua com a pele do
nariz (mas vai ficando sem
queratina)
- pelos curtos protegem entrada
- glândulas sebáceas e sudoríparas
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Porção Respiratória
- maior parte da fossas nasais
- possui conchas nasais que
permitem mais contato do ar com o
muco
- glândulas seromucosas
suplementam muco das
caliciformes, umidificam o ar e
produzem lisozima
- aquecimento do ar pelos vasos
sanguíneos abaixo do epitélio
Porção Olfatória
- na parte superior das fossas nasais
- epitélio respiratório associado ao
bulbo respiratório
- tem conexão com sistema límbico
- 3 tipos de células: de sustentação,
olfatórias (neurônios bipolares com
quimiorreceptores) e células basais
- células de sustentação produzem
proteínas que concentrar as
substâncias odoríferas
- glândula de Bowman - serosa, na
lâmina própria, produz secreção
que limpa cílios
NASOFARINGE
Primeira parte da faringe, recoberta por
epitélio respiratório.
LARINGE
Tubo que une faringe e traqueia. Limitada
superiormente pela epiglote (constituída de
cartilagem elástica que fecha a laringe
durante a deglutição). Possui 2 pares de
pregas: vestibular e verdadeira.
- peças cartilaginosas mantém a
laringe aberta durante a respiração
- produz sons
Pregas superiores (vestibulares): lâmina
própria de tecido frouxo e muitas
glândulas seromucosas
Pregas inferiores (vocais): ligamentos
elásticos e músculos vocais revestidos por
mucosa
- revestimento de tecido epitelial
respiratório, com exceção da prega
vocal e da região superior da
epiglote
Espaço de Rienke: matriz extracelular
frouxa abaixo do epitélio
TRAQUEIA
Tubo que une laringe às ramificações dos
2 brônquios extrapulmonares. Filtra e
aquece o ar.
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- parede da traqueia é reforçada por
aneis de cartilagem hialina em
forma de C, extremidades do C são
ligadas por músculo liso e
ligamentos fibroelásticos
MUCOSA: epitélio respiratório, lâmina
própria com tec. conj. frouxo rico em
fibras elásticas e altamente vascularizada
(aquece ar)
SUBMUCOSA: possui glândulas
seromucosas que complementam mucos
das células caliciformes, umidificam o ar e
produzem lisozimas
CARTILAGEM: hialina, com 16 a 20
anéis cartilaginosos
- C cartilaginoso é fechado por um
ligamento fibroelástico e um
músculo liso, isso impede a
distensão excessiva do lúmen e
permite a redução do lúmen com a
contração muscular
ADVENTÍCIA: tecido conjuntivo frouxo
BRÔNQUIOS
Ramificações da traqueia que penetram o
pulmão, originando os brônquios
secundários. Esses brônquios vão se
ramificando cada vez mais, originando
bronquíolos que penetram nos lóbulos
pulmonares originando bronquíolos
terminais e respiratórios.
- brônquios primários tem mesma
estrutura da traqueia, a medida que
vão se ramificando, sua parede vai
se simplificando
- quanto mais cartilaginoso mais
próximo da traqueia
- região mais distal da porção
condutora do sistema respiratório
- parede mais delgada com epitélio
simples cúbico
- possui Células de Clara que
produzem oxidases e antiproteases
(que agem contra toxinas), lisozima
e surfactante (que reduz tensão
superficial e evita colabamento)

MUCOSA: epitélio respiratório ou TESC

ciliado, ambos com células caliciformes e
lâmina própria rica em fibras elásticas
SUBMUCOSA: com glândulas BRONQUÍOLO RESPIRATÓRIO
seromucosas - primeira região em que podem
MUSCULAR: camada de músculo liso ocorrer trocas gasosas
em espiral - epitélio simples cúbico ciliado ou
CARTILAGEM HIALINA não que é interrompido por células
ADVENTÍCIA pavimentosas (motivo pelo qual já
BRONQUÍOLOS podem ocorrer as trocas)

Estrutura tubular intralobular no

parênquima pulmonar.
- não possui placas de cartilagem
- diâmetro variável
- camada muscular MAIS
desenvolvida
MUCOSA: TES cilíndrico ciliado com
algumas células caliciforme (pode ser TES
cúbico quando mais terminal) e lâmina
própria rica em fibras elásticas
SUBMUCOSA: possui glândulas DUCTOS ALVEOLARES
seromucosas - epitélio simples pavimentoso
MUSCULAR: camada de músculo liso - sacos alveolares são arranjos de
BRONQUÍOLO TERMINAL alvéolos

Maria Paula Hanel - ATM 27

 - apresenta folhetos parietal e
ALVÉOLOS visceral (em contato com
Invaginações em forma de saco revestidas parênquima)
por epitélio simples pavimentoso e tecido
conjuntivo com capilares
- são responsáveis pelo arranjo
esponjoso do pulmão
- tecido conjuntivo do septo
interalveolar é mínimo e apresenta
fibras reticulares que dão
sustentação ao parênquima e fibras
elásticas que permitem distensão
dos pulmões

Células da parede alveolar

- células endoteliais dos capilares
- pneumócito tipo I: facilita difusão
do oxigênio para sangue e impede
passagem da região extra para intra
alveolar
- pneumócito tipo II: cubóide,
produz surfactante no alvéolo, que
impede seu colabamento
Células de poeira ou macrófagos
alveolares: migram entre os pneumócitos,
fagocitam substâncias estranhas, bactérias
e surfactante em excesso
PLEURA
- serosa que reveste os pulmões
- constituída de epitélio simples
pavimentoso (mesotélio) e
conjuntivo frouxo

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