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1.0.Introdução..............................................................................................................................................2
1.1.Objectivos:............................................................................................................................................2
1.2.Geral:.....................................................................................................................................................2
1.3.Específicos.............................................................................................................................................2
1.4.Metodologia...........................................................................................................................................3
1.5.Principais tipos de tecidos: Tecido epitelial; Tecido conjuntivo; Tecido nervoso; Tecido muscular.....3
1.6.TECIDO EPITELIAL............................................................................................................................3
1.7.CARACTERÍSTICAS...........................................................................................................................4
1.9.COMPONENTES..................................................................................................................................5
2.0.CLASSIFICAÇÃO................................................................................................................................6
2.1.TECIDO CONJUNTIVO......................................................................................................................9
2.4.TECIDO NERVOSO...........................................................................................................................14
2.7.TECIDO MUSCULAR.......................................................................................................................16
3.1.Conclusão............................................................................................................................................20
3.2.Bibliografia..........................................................................................................................................21
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1.0.Introdução
O tecido epitelial caracteriza-se por formar agrupamentos de células que são morfologicamente
e/ou funcionalmente semelhantes e que se encontram muito próximas entre si (alta densidade
celular) devido à reduzida quantidade de matriz extracelular entre elas. Pelo fato desse material
extracelular ser quase que inexistente, os epitélios caracterizam-se também pela ausência de
vascularização própria, dependendo, desta forma, da presença do tecido conjuntivo em sua
proximidade. Nutrientes, gases e outras substâncias necessárias à atividade e sobrevivência das
células epiteliais são transportados pelo sangue contido nos vasos sanguíneos da abundante
matriz extracelular do tecido conjuntivo. Tais materiais se movem por difusão a partir dos vasos
sanguíneos, através da matriz extracelular do tecido conjuntivo, até chegarem às células
epiteliais.
Quando as células epiteliais se organizam em camadas celulares contínuas (simples ou
múltiplas), elas constituem o chamado epitélio de revestimento. Esse tipo de epitélio tem por
função prover protecção contra agentes externos (como é o caso da epiderme) ou permitir a
absorção de substâncias (como o revestimento interno dos intestinos).
1.1.Objectivos:
1.2.Geral:
Compreender os Principais tipos de tecidos: Tecido epitelial; Tecido conjuntivo; Tecido
nervoso; Tecido muscular
1.3.Específicos
Explicar os Principais tipos de tecidos: Tecido epitelial; Tecido conjuntivo; Tecido
nervoso; Tecido muscular
1.4.Metodologia
Para a realização do trabalho, recorreu-se a consultas bibliográficas, que constam na ultima
página do mesmo, antecedidas pela identificação das obras, recolha de informações e,
compilação dos dados em trabalho final.
1.5.Principais tipos de tecidos: Tecido epitelial; Tecido conjuntivo; Tecido nervoso; Tecido
muscular
1.6.TECIDO EPITELIAL
Segundo Kierszenbaum (2012) O tecido epitelial pode cobrir as superfícies externas (pele), o
interior dos órgãos ocos (intestinos) ou formar glândulas.
É composto por células epiteliais densamente compactadas com uma quantidade reduzida de
matriz extra-celular As células situam-se no topo de tecido conjuntivo denso irregular, a
membrana basal (MB).O epitélio é classificado de acordo com a morfologia celular e o número
de camadas celulares. Com base na morfologia, as células epiteliais podem ser pavimentosas
(escamosas), cúbicas (forma de cubo) ou cilíndricas (colunares). Dependendo do número de
camadas, o tecido epitelial é classificado em simples (camada única) ou estratificado (múltiplas
camadas). Em conjunto, isso nos dá os vários tipos de tecidos epiteliais, como epitélio
pavimentoso (escamoso) simples, epitélio cúbico estratificado, epitélio cilíndrico (colunar)
pseudoestratificado e muitos mais. São possíveis subclassificações adicionais, com base nas
especializações celulares.
1.7.CARACTERÍSTICAS
O epitélio caracteriza-se pela justaposição das células e pela pouca matriz extracelular (Figura
2.1).
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Figura 2.1 - Tecido epitelial. Imagem obtida ao microscópio de luz de células pavimentosas de
um vaso sanguíneo e de células cúbicas de um túbulo renal.
A denominação epitélio (do grego epi – sobre; theleo – papila) refere-se à localização desse
tecido sobre o tecido conjuntivo, que comumente forma projeções chamadas papilas.
O revestimento é uma das funções do epitélio. Ele cobre a superfície do corpo, protegendo-o.
Reveste os tratos digestório, respiratório e urogenitais, as cavidades corporais e os vasos
sanguíneos e linfáticos.
O epitélio realiza ainda absorção, como nos intestinos, excreção, como nos túbulos renais, e
secreção, como nas glândulas.5 Tipos especiais de epitélios desempenham função sensorial,
como o dos órgãos sensoriais, e função germinativa, como o epitélio dos testículos
1.9.COMPONENTES
O tecido epitelial é composto pelas células epiteliais e pela matriz extracelular, que consiste na
lâmina basal.
As células epiteliais são justapostas, poliédricas (várias faces), com muito citoplasma,
citoesqueleto desenvolvido e polaridade.
Elas são justapostas devido à presença de junções celulares e de pouca matriz extracelular. A
abundância de citoplasma está relacionada com a intensa actividade bioquímica. Essas células
realizam vários processos metabólicos como síntese e secreção.
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Figura 2.2 - Eletromicrografia de parte de um capilar, onde é indicada a lâmina basal (LB) da
célula endotelial. 22.000x.
Geralmente associada à porção inferior da lâmina basal, há uma camada de fibras reticulares
(colágeno do tipo III), a lâmina reticular, que é secretada pelo tecido conjuntivo subjacente. A
lâmina basal e a lâmina reticular compõem a membrana basal
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As lâminas basais e reticulares mantêm-se unidas pela fibronectina, uma glicoproteína de adesão;
pelas fibrilas de ancoragem, de colágeno do tipo VII, e pelas microfibrilas, formadas pela
glicoproteína fibrilina. Essas substâncias também são secretadas pelas células do conjuntivo. A
membrana basal está ligada à matriz extracelular do tecido conjuntivo pelas fibrilas de
ancoragem.
A lâmina basal permite a adesão entre o epitélio e o tecido conjuntivo e é uma barreira de
filtração seletiva para as substâncias que se movimentam entre esses dois tecidos. Ela influencia
a diferenciação e a proliferação das células epiteliais. Quando as células perdem o contato com a
lâmina basal, elas morrem: sofrem apoptose. A lâmina basal serve ainda de apoio para a
migração durante o desenvolvimento embrionário e a regeneração.
2.0. CLASSIFICAÇÃO
Os epitélios são classificados, segundo a sua função, em epitélio de revestimento e epitélio
glandular. O epitélio sensorial e o epitélio germinativo podem ser considerados epitélios de
revestimento ou classificados como epitélio especial.
Nem sempre se pode fazer uma distinção clara entre epitélio de revestimento e epitélio glandular.
Por exemplo, o epitélio de revestimento do estômago é constituído somente por células
secretoras de muco.
Epitélio de revestimento
A justaposição das células epiteliais permite a formação de camadas celulares contínuas que
revestem superfícies, como a superfície externa do corpo, a superfície dos órgãos, das cavidades,
dos vasos ou dos ductos.
O epitélio de revestimento é classificado segundo a forma das células e o número de camadas
celulares.
A morfologia da célula está relacionada à sua função e é determinada por fatores extrínsecos e
intrínsecos, como, por exemplo, pressões externas, organização do citoesqueleto, quantidade de
citoplasma e de organelas e acúmulo de produtos de reserva ou secreção.
Quando a largura e o comprimento da célula são maiores que a altura, a célula é dita
pavimentosa. Quando a altura é igual à largura e ao comprimento, ela é denominada cúbica.
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Epitélio glandular
Tubular, se ela tiver essa forma, podendo ainda ser reta, como a glândula de Lieberkühn
dos intestinos ou enovelada, como a glândula sudorípara
acinosa ou alveolar (do latim acinus, uva ou bago e alveolus, pequeno saco vazio), se for
arredondada.84 A glândula salivar parótida é um exemplo de glândula acinosa, e a
glândula sebácea, por ter uma luz maior, é alveolar
tubuloacinosa, quando há os dois tipos de porções secretoras. Ex.: glândulas salivares
sublinguais e submandibulares
Figura 2.16 - O epitélio que reveste a luz do intestino grosso invagina-se, formando as glândulas
de Lieberkühn (ou intestinais), que são glândulas exócrinas tubulares simples retas.
merócrina (ou écrina), em que a secreção é exocitada sem dano à célula. É o caso da
maioria das glândulas. Ex. células caliciformes e células acinosas do pâncreas
apócrina, em que a secreção e uma parte do citoplasma apical são perdidas. Ex.
glândulas sudoríparas odoríferas, glândulas mamárias, glândulas ceruminosas do meato
acústico externo e glândulas de Moll da pálpebra;
holócrina (do grego holos, tudo), em que a célula morre e é liberada junto com a
secreção. Ex. Glândula sebácea e glândulas tarsais (de Meibômio) da pálpebra
2.1.TECIDO CONJUNTIVO
Tecido conjuntivo é um conjunto de tecidos de origem embrionária comum do mesênquima.
Esse tecido é formado principalmente pela matriz extracelular da qual estão presentes inúmeras
proteínas, substância fundamental, liquido intersticial e as células próprias ou não do tecido
conjuntivo como fibroblastos, fibrócitos, leucócitos, linfócitos e outros, sendo o número e tipo de
células variável a cada organismo e sua necessidade tecidual por isso há certa dificuldade por
parte dos citologistas em classificar o tecido conjuntivo.
O tecido conjuntivo liga, separa e suporta os órgãos do corpo. Consiste em algumas células e
uma matriz extracelular abundante. A MEC contém diferentes fibras proteicas (colágeno
[colagénio], reticulares, elásticas) embutidas na substância fundamental. Dependendo do tipo de
células presentes (fibroblastos, osteócitos, eritrócitos) e da disposição da MEC, o tecido
conjuntivo pode ser classificado como tecido conjuntivo propriamente dito ou tecido conjuntivo
especializado.O tecido conjuntivo propriamente dito é ainda subdividido em tecido conjuntivo
laxo, encontrado principalmente em órgãos internos como o estroma tecidual de suporte, e tecido
conjuntivo denso, que pode ser regular (tendões, ligamentos) ou irregular (derme da pele,
cápsulas de órgãos). O tecido conjuntivo especializado inclui o sangue, reticular, cartilagem,
osso e tecido adiposo. Um terceiro tipo de tecido conjuntivo é o tecido embrionário (fetal); este é
um tipo de tecido primitivo presente no embrião e no cordão umbilical. (STEVENS, 2002)
CÉLULAS
Compostas por células que são produzidas no próprio conjuntivo, células mesenquimatosas, e ali
permanecem desenvolvendo funções que dão a característica ao tecido. A população desse tipo
de célula varia entre o conjuntivo dependendo da função que este desempenhe e do estado
fisiológico do animal.
Fibrócitos e fibroblastos
Sendo o mais frequente tipo de célula encontrado no tecido conjuntivo, os fibroblastos têm a
função de sintetizar colágeno, elastina, glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas
multiadesivas na matriz extracelular.
Os fibroblastos são considerados a forma ativa que sintetiza substâncias na matriz celular e
possuem forma fusiforme, com longos processos celulares, núcleo grande, oval e com nucléolo
evidente. Seu citoplasma é basófilo e abundante com abundante reticulo endoplasmático granular
e aparelho de Golgi desenvolvido. A forma inativa é o fibrócito que possui um citoplasma
acidófilo, suas organelas citoplasmáticas são bem reduzidas e é uma célula de difícil
visualização.
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Os fibroblastos apresentam grande atividade, especialmente, após uma lesão tecidual uma vez
que este ajuda no processo de cicatrização e reparação dos componentes da matriz através da
formação de tecido conjuntivo fibroso (tecido de granulação) que está presente em processos de
cicatrização. Tecidos lesionados com pouca capacidade regenerativa, como o musculo cardíaco,
tem sua parte lesionada preenchida por tecido conjuntivo, na maioria fibroblastos formando uma
cicatriz de tecido conjuntivo.
MACRÓFAGO
São células produzidas na medula óssea que liberam os monócitos na corrente sanguínea; uma
vez na corrente sanguínea os monócitos atravessam a barreira dos vasos e capilares em direção
ao tecido conjuntivo, processo conhecido como diapedese. No tecido conjuntivo o monócito vai
ganhando as características de macrófago. Os macrófagos inativos são chamados de histiócitos.
Os macrófagos podem ter formas variadas desde células fusiformes até irregulares com
comprotusões e reentrâncias, essas indicam forte atividade de pinocitose e fagocitose. Seu ci-
toplasma é basófilo, com aparelho de Golgi bem desenvolvido, inúmeros lisossomos e reticulo
endoplasmático rugoso proeminente. Seu núcleo é escuro, com grânulos grosseiros de
heterocromatina e se apresenta em formato de grão de feijão, devido a uma grande depressão
central.
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Figura 2: macrófago
2.4.TECIDO NERVOSO
O tecido nervoso é constituído por células (neurônios e células gliais) e matriz extracelular. A
MEC do tecido nervoso é rica em substância fundamental, com poucas ou nenhumas fibras
proteicas. Os neurônios são células especializadas que contêm um corpo (soma) e um ou mais
processos (dendritos, axônios). Com base no número de processos, os neurônios são
classificados em multipolares, bipolares e unipolares. Os processos neuronais formam conexões
(sinapses) entre si e com outros tipos de células, de modo a trocar sinais elétricos.As células
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Mielina
Os axônios das células nervosas podem ainda conter um sistema de aceleramento na condução
do impulso nervoso, caracterizado pelo envolvimento do mesmo por uma camada de mielina um
sistema de isolamento e redução da capacitância elétrica produzida por células de sustentação
especializadas, ricas em lipídios.
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No sistema nervoso central as células responsáveis pela formação da capa de mielina são os
oligodendrócitos e no sistema nervoso periférico são as células de Schwann. Enquanto as células
de Schwann formam a bainha de mielina de apenas um axônio, um oligodendrócito pode formar
a mielina de mais de um axônio.
O envolvimento do axônio ocorre em unidades, ou seja, com várias células formando a camada
de mielina. Os espaços que ficam entre elas são chamados de nódulos de Ranvier e é através
deles que os axônios mielinizados conduzem o impulso elétrico em velocidade mais alta, ou seja,
com a condução saltatória estudada na Fisiologia. Métodos específicos de coloração de
componentes lipídicos, ou específicos para as proteínas da bainha de mielina permitem a
visualização da estrutura. Estes métodos permitem a diferenciação das áreas ricas em mielina,
que caracterizam a substância branca e, as áreas pobres em mielina, que caracterizam a
substância cinzenta.
Meninges
Caracterizam–se por um sistema de membranas que protegem o sistema nervoso central,
revestindo–o e sustentando–o. As meninges se apresentam em três camadas de membranas,
compostas por tecido de sustentação fibrocolagenoso e células epiteliais. As camadas de
membranas são chamadas respectivamente de dura– máter, aracnoide e pia–máter.
Plexo coroide
Importantes na formação do líquido cerebroespinhal, os plexos coroides estão localizados no
sistema ventricular do cérebro.
São constituídos por um estroma vascular que é revestido por células epiteliais cilíndricas,
ancoradas por complexos juncionais, apoiadas sobre uma membrana basal.
Barreira hematoencefálica
O sistema nervoso possui um sistema vascular altamente especializado, onde as células
endoteliais dos vasos capilares são unidas por junções de oclusão, sem fenestras, o que forma
umabarreira para a difusão de substâncias do sangue para o cérebro.
Essa especialização das células endoteliais dos capilares cerebrais forma uma eficiente barreira
hematoencefálica, que impede a difusão de elementos ao sistema nervoso central.
Sistema nervoso periférico
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Assim como o sistema nervoso central, o sistema nervoso periférico é composto por células
nervosas e de sustentação. Fazem parte do sistema nervoso periférico os nervos e os gânglios.
2.7.TECIDO MUSCULAR
De origem mesodérmica, os tecidos musculares têm como principal característica a capacidade
de contracção, que terá como resultado a locomoção e outros tipos de movimento, como a
contracção dos órgãos do tubo digestório ou do coração.
As células dos tecidos musculares, denominadas fibras musculares ou miócitos, são alongadas,
possuem tecido conjuntivo associado e são caracterizadas por terem em seu citoplasma grande
quantidade de filamentos proteicos de actina e miosina (as chamadas miofibrilas; o prefixo mio-,
do latim, se refere a músculo), que são responsáveis pela capacidade de contração e distensão
dessas células.
A actina é uma proteína do citoesqueleto celular (microfilamentos) e a miosina (tipo 2) é uma
proteína associada ao citoesqueleto que permite a geração de movimento celular (contração).
Essas estruturas podem ser revistas na Biologia Celular no capítulo sobre Citoesqueleto.
Vale ressaltar que o aspecto estriado das fibras musculares estriadas é dado pela organização
estrutural dos miofilamentos e proteínas de ligação formando os sarcômeros (Fig. 1).
O sarcômero é delimitado por duas linhas Z, das quais partem os microfilamentos de actina
alternados por filamentos mais espessos de miosina no centro do sarcômero. As células
musculares lisas, no entanto, não possuem essa organização sarcomérica, os microfilamentos de
actina e a miosina 2 estão presentes para permitir a contração, mas não foram sarcômeros. A
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designação de tecido liso vem do fato deste músculo não possuir as estrias transversais como os
demais tecidos musculares, devido à disposição distinta da miosina e actina no citoplasma.
Figura 2: Organização do tecido muscular estriado esquelético pelo tecido conjuntivo para
formar um músculo
Segundo Gartner (2007) O músculo estriado cardíaco é encontrado somente no coração e tem
como principal função se contrair com a finalidade de bombear sangue. Seus miócitos também
possuem estrias transversais, típicas dos tecidos musculares estriados, possuindo formato
cilíndrico, porém são menores que os das células do músculo estriado esquelético, são
ramificados e possuem apenas um núcleo central, além de junções comunicantes, de adesão e
desmossomos que no seu conjunto são chamados de discos intercalares, que fazem a conexão
elétrica entre todas as células do coração.
A contracção deste músculo é rápida e forte, como no estriado esquelético, mas ao contrário
deste, o estímulo para sua contracção é involuntário, além de sua contracção ser contínua. O
impulso de contracção que determina o ritmo do batimento cardíaco é gerado localmente pelas
fibras de Purkinje (células musculares modificadas), que constituem um sistema especial de
condução do estímulo eléctrico no coração, permitindo que este se contraia de maneira
coordenada e sem necessidade de estímulo nervoso (daí ser involuntário).
O músculo liso, por sua vez, é encontrado nos órgãos internos, como intestino, bexiga e útero,
sendo responsável pelos movimentos peristálticos, responsáveis pela expulsão de urina ou
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contracções do parto, por exemplo, podendo ainda ser encontrado na parede dos vasos
sanguíneos, onde ajudam a regular a pressão sanguínea. Os miócitos do músculo liso são os
menores, são fusiformes e mononucleados, com núcleo centralizado, não possuindo estrias
transversais ou sarcômeros. A contração é lenta, fraca e involuntária, dada por estímulo nervoso,
hormonal ou mecânico. As células lisas apresentam actina e miosina organizadas em paralelo
entre, mas não na forma de sarcômero.
O comprimento das células cardíacas varia de 15 a 80 μm quando em repouso, sendo que todas
elas possuem apenas um núcleo grande oval e central
Músculo liso
As células musculares lisas possuem um arranjo no sistema de proteínas contráteis bem menos
elaborado, se comparado com a musculatura estriada. O músculo liso está presente na maioria
das vísceras ocas, como intestino, bexiga urinária e útero, bem como nos elementos contráteis de
paredes de vasos sanguíneos e ductos secretores de glândulas.
A musculatura lisa é formada por conjuntos de células alongadas e fusiformes, com cerca de 0,2
nm de comprimento e 5 a 6 μm de diâmetro. A fibra muscular lisa possui apenas um núcleo,
localizado no centro da célula, com dois ou mais nucléolos. São células que não apresentam
estriações
3.1.Conclusão
Feito trabalho conclui-se que O tecido epitelial pode cobrir as superfícies externas (pele), o
interior dos órgãos ocos (intestinos) ou formar glândulas.
É composto por células epiteliais densamente compactadas com uma quantidade reduzida de
matriz extra-celular As células situam-se no topo de tecido conjuntivo denso irregular, a
membrana basal (MB).O epitélio é classificado de acordo com a morfologia celular e o número
de camadas celulares. Com base na morfologia, as células epiteliais podem ser pavimentosas
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A justaposição das células epiteliais permite a formação de camadas celulares contínuas que
revestem superfícies, como a superfície externa do corpo, a superfície dos órgãos, das cavidades,
dos vasos ou dos ductos.
O epitélio de revestimento é classificado segundo a forma das células e o número de camadas
celulares.
A morfologia da célula está relacionada à sua função e é determinada por fatores extrínsecos e
intrínsecos, como, por exemplo, pressões externas, organização do citoesqueleto, quantidade de
citoplasma e de organelas e acúmulo de produtos de reserva ou secreção.
Quando a largura e o comprimento da célula são maiores que a altura, a célula é dita
pavimentosa. Quando a altura é igual à largura e ao comprimento, ela é denominada cúbica.
Quando a altura é maior que a largura e o comprimento, a célula é colunar, cilíndrica ou
prismática.
3.2.Bibliografia
I. BURKITT, H. Histologia funcional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994
II. GARTNER, L, James. Tratado de histologia em cores. 3.ed. Rio de Janeiro: 2007.
III. KIERSZENBAUM, Abraham Histologia e Biologia Celular: Uma introdução à
patologia. 3. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
IV. JUNQUEIRA, C, Histologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: 1999
V. STEVENS Alan;. Histologia Humana. 1. ed. São Paulo: São Paulo, 2002. 408p
VI. OVALLE William K.; NAHIRNEY Patrick C. Netter Bases da Histologia. 1. Ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008, 31p
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