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HEMATOLOGIA

PROFª: JOYCE BRITO


SÉRIE VERMELHA
PATOLOGIA DOS ERITRÓCITOS: ERITROCITOSE E ANEMIA.
PATOLOGIA DOS ERITRÓCITOS

 As patologias eritrocitárias decorrem...


 Ou do excesso, as Policitemias;
 Ou da diminuição dos níveis de Hb circulantes, as
Anemias.
ERITROCITOSE (POLICITEMIA)

 Eritrocitose é definida como aumento proporcional de glóbulos vermelhos no sangue


periférico.
 Deve ser considerada com hematócrito maior do que 51% no sexo masculino ou 48% no
sexo feminino.
 A suspeita clínica de costuma resultar de um achado de hemograma realizado com outra
intenção clínica.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 O sangue fica mais viscoso, o que faz com que o sangue circule com mais dificuldade
pelos vasos, podendo causar alguns sintomas, como:
 Dor de cabeça;
 Tonturas;
 Fraqueza;
 Prurido;
 Sudorese .
TIPOS DE POLICITEMIA

 A policitemia pode ser classificada em alguns tipos de acordo com o resultado do hemograma e a causa do
aumento do número de hemácias:
 Policitemia primária, também chamada de Policitemia Vera, que é uma doença genética caracterizada
pela produção anormal de células sanguíneas.
 Policitemia relativa, que é caracterizada pelo aumento do número de hemácias devido à diminuição do
volume plasmático, como no caso da desidratação, por exemplo, não sendo necessariamente indicativo de
que houve maior produção de hemácias;
 Policitemia secundária, que acontece devido a doenças que podem levar ao aumento não só do número
de hemácias, mas também de outros parâmetros laboratoriais. (aumento de eritropoetina)
PRINCIPAIS CAUSAS DE
POLICITEMIA

 As principais causas de Policitemia são:

 Alterações genéticas;  Síndrome de Cushing;


 Desidratação;  Alterações no fígado;
 Doenças cardiovasculares;  Leucemia Mieloide Crônica;
 Doenças respiratórias;  Linfoma;
 Obesidade;  Alterações nos rins;
 Tabagismo;  Tuberculose.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Policitemia Vera (PV) Policitemia Secundária


 Na série vermelha:  Somente a série vermelha está alterada;
 Eritrocitos aumentados;  Leucócitos e plaquetas normais.
 Hb aumentada, igual ou superior a 18,5 g/dL em
homens ou 16,5g/dL em mulheres;
 Ht aumentado, 60% ;
 A série branca: mostra leucocitose à custa de
neutrofilia com presença de mielócitos,
metamielócitos e basofilia
 A contagem de plaquetas está aumentada.
ANEMIA

 É uma palavra de origem grega:


 Palavra Aima = sangue
 E o prefixo An = “falta de”
 Resultando a palavra anaima = pessoa com falta de sangue.

Anemia é a constatação clínica e laboratorial de uma pessoa com valor de


hemoglobina abaixo do esperado para sua faixa etária.
ANEMIA

 De acordo com a organização mundial da saúde – OMS:


 A anemia é definida como hemoglobina inferior a
13 g/d L em homens e;
12 g/d L em mulheres.
 A anemia não é uma doença, mas sim um sinal objetivo
da presença de uma doença.
hemoglobina, do hematócrito e/ou da concentração de
hemácias.
ANEMIA

 Anemias também podem ser divididas em graus:


Leve = Hb>10 g/dl;
Moderada = Hb entre 7 e 10 g/dl;
Acentuada ou grave = Hb<7 g/dl.
 Dosagens de Hb abaixo de 7 g/dl, sinalizam que o paciente deve receber concentrado de
hemácias, contudo toda anemia tem que ter sua causa investigada e elucidada.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 As manifestações clínicas da anemia são variadas


 Dependem do grau da anemia (concentração de hemoglobina);
 Idade do paciente, atividade física, e velocidade com que se estabeleceu a anemia.
 Todas as manifestações clínicas da anemia decorrem da redução da capacidade de
transporte de oxigênio do sangue e consequente menor oxigenação dos tecidos
 Os sinais e sintomas das anemias refletem, portanto: a hipóxia não corrigida dos
tecidos; o a participação dos mecanismos compensatórios.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 Principais manifestações clínicas da anemia.  Os achados físicos mais comuns são:


 Perda de apetite;  Palidez;
 Indigestão;
 pulso fino e rápido;
 Fraqueza e mal estar geral;
 Hipotensão arterial;
 Tontura;
 Falta de ar;
 Febre discreta...
 Cansaço ao menor esforço;
 Sensação de desmaio;
 Vertigem;
 Palpitação e cefaleia;
CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS

 A anemia pode ser classificada a partir de dois critérios:


 (1) morfológico/laboratorial e (2) fisiopatológico.
 Primeiramente, analisa-se a classificação morfológica e, em seguida, a classificação
fisiopatológica.

Classificação
Morfológica
CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS

 A classificação fisiopatológico está relacionada a diferentes mecanismos conducentes à


anemia e podem ser agrupados em três causas básicas:
 Perdas sanguíneas agudas (hemorragia aguda);
 Menor produção de eritrócitos;
 Diminuição da sobrevida dos eritrócitos.
CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS

 Classificação baseada na resposta medular, esta relacionada a contagem de reticulócitos, que avalia a
capacidade da medula óssea em responder à queda da concentração da hemoglobina.

> 2% Hemólise
HIPERproliferativa Regenerativa
Aumentado Hemorragia
Contagem de
Reticulócitos
Carências Nutricionais;
< 2% Desordens na Medula;
HIPoproliferativa Arregenerativa
Diminuído Anemia Crônica;
Aplasia.
ANÁLISE DA OBSERVAÇÃO CLÍNICA

 Na avaliação de um paciente com anemia, vários aspectos devem ser rigorosamente


questionados e observados, incluindo:
 Sinais ou sintomas que permitem identificar a presença de anemia (consequentes à
hipóxia dos tecidos ou aos mecanismos compensatórios),
 Sinais ou sintomas adicionais, que permitem identificar o tipo e a etiologia da anemia,
 Antecedentes pessoais e familiares,
 Hábitos (incluindo alimentação, uso de medicamentos e contato com substâncias
químicas), e;
 Identificação de condições que provocam ou facilitam o aparecimento de anemia
RETICULÓCITOS - CONSIDERAÇÕES
GERAIS

 Reticulócitos são eritrócitos imaturos (que estão nos estágios finais de diferenciação
celular) recém liberados da medula óssea que ainda apresentam material genético
(RNA ribossômico).
 A maturação do reticulócito ocorre em aproximadamente 4 dias: sendo os primeiros 3
dias na medula óssea e, quando liberados na circulação sanguínea (nas últimas 24 horas),
completam a sua maturação diferenciando-se em eritrócitos (hemácias maduras).
 Contagem: hemácias tratadas com corantes supra vitais (azul de cresil brilhante) na
proporção 1:1, que são capazes de corar o RNA ribossômico nelas presentes.
 VR: 25.000 a 75.000/mL (0,5 a 1,5%).
RETICULÓCITOS -
CONSIDERAÇÕES
GERAIs
Reticulócitos - considerações gerai

 Na avaliação das anemias, é fundamental ter o conhecimento da capacidade da medula óssea em responder
a esse processo com a produção de novas células.
 Portanto, a contagem de reticulócitos é um indicador indireto da atividade eritropoiética da medula óssea.
 Essa contagem é especialmente importante para o entendimento de mecanismos fisiológicos ou da cinética
dos eritrócitos na instalação das anemias.

INTERPRETAÇÃO
 Reticulocitose: (produção aumentada) hemorragia aguda, anemias hemolíticas, tratamento de anemia
nutricional e hipóxia.
 Reticulocitopenia: (produção diminuída) anemias carenciais, anemia aplástica, leucemias, doença renal,
carcinoma metastático, anemias microcíticas.
ANEMIAS MICROCÍTICAS E
HIPOCRÔMICAS

 As anemias Microcíticas e Hipocrômicas podem ser classificadas em hemolíticas e não


hemolíticas.
ANEMIA FERROPRIVA

 Anemia oriunda da carência de ferro. A hemoglobina é a principal forma funcional de ferro


no organismo e também seu principal depósito, contendo de 60 a 70% do ferro total.
 A deficiência de ferro (DF) é responsável por 75% de todos os casos de anemia.
Prevalência:
 45% das crianças até cinco anos de idade.
 50% nas mulheres em idade reprodutiva.
 Cerca de 500 milhões de mulheres e até 60% de gestantes apresentam anemia por
deficiência de ferro (ADF), com resultados negativos na qualidade de vida, no feto e no
lactente.
FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA

 A deficiência de ferro surge a partir do desequilíbrio entre ingestão, absorção e


situações de demanda aumentada ou perda crônica, sendo multifatorial.
 Pode originar-se de situações como:
 Perda de sangue (ex: sangramento oculto crônico pelo trato gastrointestinal ou
sangramento excessivo durante a menstruação);
 Aumento da necessidade de ferro (ex: período de gestação e lactação);
 Diminuição da absorção de ferro (ex: síndromes diabsortivas, como a doença celíaca)
 Cada mL de sangue perdido resulta em redução de cerca de 0,5 mg de ferro.
DESENVOLVIMENTO DA ANEMIA
FERROPRIVA

 A sequência de eventos:
1 - Depleção dos Estoques de Ferro Quando a perda sanguínea excede a absorção, ocorre um balanço
negativo de ferro. O ferro é mobilizado das reservas, a reserva de ferro diminui, a ferritina plasmática diminui,
a absorção de ferro aumenta e a capacidade de ligação de ferro do plasma ( transferrina) também. Esse estágio
é conhecido como depleção de ferro. Após o esgotamento das reservas de ferro, a concentração plasmática de
ferro diminui, a saturação de transferrina cai abaixo de 15% e a porcentagem de sideroblastos diminui na
medula óssea.
2 - Eritropoiese Deficiente em Ferro Como resultado da falta de ferro para a síntese de heme, a
protoporfirina eritrocitária aumenta. Esses segundo estágio é denominado eritropoiese por deficiência de ferro;
a anemia pode ainda estar ausente.
3 - Anemia Ferropriva O terceiro estágio é a anemia ferropriva. Além das anormalidades acima, a anemia é
detectável. Ela é inicialmente normocrômica e normocítica e, gradualmente, torna-se microcítica e, finalmente,
microcítica e hipocrômica.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

 Ao hemograma apresenta:
 Hemoglobina (hb) varia entre 4-11 g/dl, hematócrito (ht) e volume corpuscular médio (VCM),
varia entre 53-93fl, baixos;
 Anisocitose (RDW aumentado);
 Leucocitos normais;
 Plaquetas aumentadas;
 Poiquilocitose em forma de eliptócitos (charuto) e micrócitos bizarros;
 Reticulócitos diminuídos;
 Exames complementares: ferritina, ferro sérico e transferrina diminuídos; capacidade total de
ligação do ferro a transferrina (TIBIC) aumentada.
ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA

 O termo anemia de doença crônica foi utilizado pela primeira vez por Cartwright, em
1966, e instala-se em pacientes que apresentam doenças infecciosas crônicas,
inflamatórias ou neoplásicas.
 A anemia de doença crônica é a anemia mais frequente em pacientes hospitalizados.
INSTALAÇÃO DA ANEMIA DE DOENÇA
CRÔNICA

 Os estados inflamatórios e neoplásicos promovem liberação de várias citocinas que, em


conjunto, acabam levando às seguintes consequências:
(1) redução da vida média das hemácias para cerca de 80 dias (N: 120 dias);
(2) redução da produção renal de eritropoetina;
(3) menor resposta dos precursores eritroide à eritropoetina;
(4) “aprisionamento” do ferro em seus locais de depósito (principal).
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

 Ao hemograma apresenta:
 CLASSIFICAÇÃO MORFOLOGICA: normocítica e normocrômica/microcítica-hipocrômica.
 Hb levemente baixa;
 Ht e vcm normais (somente em 30% dos casos tem apresentação baixa);
 Rdw normal;
 Quando existe microcitose, esta é discreta e quase nunca o vcm fica < 72 fl.
 Reticulócitos normal;
 Marcadores inflamatórios aumentados;
 Hepicidina aumentada. Ferritina normal ou alta; ferro sérico baixo; TIBIC diminuído; ferro medular
aumentado.
ANEMIA SIDEROBLÁSTICA

 Anemias sideroblásticas (AS) compreendem um grupo heterogêneo de doenças que


resultam da síntese alterada do componente heme da molécula de Hb.
 Etiologia: acúmulo de ferro nas mitocôndrias perinucleares dos eritroblastos
(sideroblastos em anel) por causas hereditárias (mutação em ALA-S no cromossomo x)
ou adquiridas (síndrome mielodisplásica ou uso de fármacos, agentes químicos
(intoxicação por chumbo ou zinco, etc.).
 Diagnóstico laboratorial: ferro sérico, ferritina e saturação de transferrina aumentados.
ANEMIAS MACROCÍTICAS

 As anemias macrocíticas podem ser


divididas em anemias megaloblásticas e
em anemias não megaloblásticas.
ANEMIAS MEGALOBLÁSTICAS

 Anemia oriunda da carência de vitamina B12 (cianocobalamina) e/ou ácido fólico


(folato)
 FIS IO P A TO LO G IA
 Ocorre por um bloqueio na síntese do DNA, que se caracteriza por um estado em que a
divisão celular se torna lenta, a despeito do crescimento citoplasmático.
 Esta anormalidade nada mais é do que uma assincronia da maturação do núcleo em
relação ao citoplasma – as células se preparam para uma divisão que não ocorre e,
como resultado, acabam se tornando maiores.
 Tanto os folatos como a vitamina B são indispensáveis para a do DNA, e a carência de
um deles tem como consequência menor síntese de DNA.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

 CLASSIFICAÇÃO MORFOLOGICA: Macrôcitica.


 Hb: 7 e 8,0 g/dL.
 VCM acima de 100 fL
 Anisocitose
 Leucopenia com presença de neutrófilos hipersegmentados
 Trombocitopenia com presença de plaquetas anormais.
 Reticulócitos é normal ou baixa
 Esfregaço: ovalócitos, pecilocitose variadas e sinais de alteração da divisão celular como
corpúsculos de Howell Jolly e anel de Cabot.
ANEMIAS NORMOCÍTICAS E NORMOCRÔMICAS

 As anemias normocíticas constituem um grupo caracterizado pela presença de hemácias


com VCM dentro dos limites de referência. Específicos para cada faixa etária.
 Podem ser secundárias ao aumento da destruição das hemácias. A sangramentos agudos
ou à diminuição da eritropoese.
ANEMIA FALCIFORME

 A anemia falciforme é uma doença autossômica recessiva caracterizada pelo estado


homozigoto para a hemoglobina S, na qual a hemoglobina variante resulta de uma
mutação no gene~ globínico (HBB: A=>T).
 A mutação falciforme substitui de uma única base no códon 6 do gene da globina β,
uma adenina ( A ) é substituída por uma timina ( T ) ( GAG —> GTC ), codificando a
valina em vez do ácido glutâmico na sexta posição do gene.
 Uma das doenças hematológicas herdadas mais comuns em todo o mundo, a anemia
falciforme é considerada a doença genética de maior incidência no Brasil. A doença,
originária da África, surgiu há cerca de 100 mil anos.
TRAÇO FALCIFORME

 Todo ser humano possui duas cópias (alelos) do gene


da β-globina.
 Somente aqueles que são homozigotos para o gene βS
(isto é, os dois alelos são do tipo βS) desenvolvem a
“doença” anemia falciforme.
 Indivíduos que herdam apenas uma cópia do βS em
associação a outro alelo qualquer possuem o que se
chama de “variante falcêmica” (heterozigotos para o
gene βS).
FISIOPATOLOGIA

 A característica fundamental da anemia falciforme é a alteração da solubilidade da


hemoglobina S no interior das hemácias, que modifica o seu formato normal.
 A hemácia, assume o formato bisonho de uma "foice", danificando a membrana dos
eritrócitos e causando alongamento, desidratação e rigidez das células.
 As células falciformes agregam-se em cristais longos, quando expostas à baixas
concentrações de oxigênio, formando múltiplos pequenos trombos, que obstruem os
vasos podendo produzir isquemia e necrose dos tecidos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 A crise falcêmica se manifesta pelos seguintes sinais e  Outros sintomas:


sintomas:  Evidenciam a presença de icterícia,
 Taquicardia,  Cálculos biliares (causados pela hemólise),
 Taquipnéia,
 Comprometimento progressivo da função renal,
 Anorexia,
 Úlceras de perna geralmente crônicas e
 Palidez,
 Fraqueza, dolorosas (causadas por interrupção circulatória
 Febre, pelas células falcêmicas),
 Dor abdominal,  Baço fibrótico,
 Dor lombar,  Alta suscetibilidade infecções,
 Artralgias,  Puberdade retardada e
 Edema articular (mãos e pés),  Diminuição da expectativa de vida
 Icterícia e leucocitose.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

 CLASSIFICAÇÃO MORFOLOGICA: normocítica e normocrômica.


 CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA: é hemolítica com hemólise tanto intra quanto
extravascular.
 Hb: varia entre 5 a 11,0 g/Dl
 Leucócitos e Plaquetas aumentadas;
 Esfregaço: eritroblastos, policromasia, pontilhado basófilo, esferócitos, codócitos,
drepanócitos e corpúsculo de Howel-Jolly.
 Reticulócitos aumentados, entre 3-15%;
 Exames complementares: bilirrubina indireta aumentada, aumento de LDH
 Exame confirmatório (Padrão Ouro): eletroforese de hemoglobina.
ANEMIAS HEMOLÍTICAS

 As anemias hemolíticas compreendem um grupo de doenças em que a sobrevida das


hemácias em circulação está acentuadamente reduzida e a medula óssea não é capaz de
compensar mesmo aumentando sua produção.
 Etiologia: resultado da morte ou destruição prematura das hemácias por causas
hereditárias (defeitos herdados da hemácia ou da hemoglobina, Ex: esferocitose
hereditária, anemia falciforme, deficiência de G6PD, talassemias) ou adquiridas (ex:
DHRN ou incompatibilidade tranfesional).
 Diagnóstico laboratorial: reticulócitos altos; aumento dos marcadores de hemólise
(bilirrubina indireta e DHL)
RESUMO DAS CLASSIFICAÇÕES

 QUANTO A INTENSIDADE DA ANEMIA: DISCRETA, MODERADA E INTENSA.


 QUANTO A CAUSA (MECANISMO FISIOPATOLOGICO):
- PERDA;
- DESTRUIÇÃO;
- FALTA DE PRODUÇÃO.
 QUANTO A RESPOSTA MEDULAR (BASEADA NA CONTAGEM DE RETICULÓCITOS):
- COM RESPOSTA: RETICULOCITOSE;
- SEM RESPOSTA: RETICULOPENIA.
 QUANTO AOS INDICES HEMATIMÉTRICOS (MORFOLÓGICA):
- QUANTO AO VCM (3): MICROCITICA, NORMOCITICA E MACROCITICA;
- QUANTO AO HCM (2): HIPOCRÔMICA E NORMOCRÔMICA.
 QUANTO A EVOLUÇÃO DA INSTALAÇÃO DA ANEMIA: CRÔNICA (LENTA) E AGUDA
(RÁPIDA).

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