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O sangue fica mais viscoso, o que faz com que o sangue circule com mais dificuldade
pelos vasos, podendo causar alguns sintomas, como:
Dor de cabeça;
Tonturas;
Fraqueza;
Prurido;
Sudorese .
TIPOS DE POLICITEMIA
A policitemia pode ser classificada em alguns tipos de acordo com o resultado do hemograma e a causa do
aumento do número de hemácias:
Policitemia primária, também chamada de Policitemia Vera, que é uma doença genética caracterizada
pela produção anormal de células sanguíneas.
Policitemia relativa, que é caracterizada pelo aumento do número de hemácias devido à diminuição do
volume plasmático, como no caso da desidratação, por exemplo, não sendo necessariamente indicativo de
que houve maior produção de hemácias;
Policitemia secundária, que acontece devido a doenças que podem levar ao aumento não só do número
de hemácias, mas também de outros parâmetros laboratoriais. (aumento de eritropoetina)
PRINCIPAIS CAUSAS DE
POLICITEMIA
Classificação
Morfológica
CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS
Classificação baseada na resposta medular, esta relacionada a contagem de reticulócitos, que avalia a
capacidade da medula óssea em responder à queda da concentração da hemoglobina.
> 2% Hemólise
HIPERproliferativa Regenerativa
Aumentado Hemorragia
Contagem de
Reticulócitos
Carências Nutricionais;
< 2% Desordens na Medula;
HIPoproliferativa Arregenerativa
Diminuído Anemia Crônica;
Aplasia.
ANÁLISE DA OBSERVAÇÃO CLÍNICA
Reticulócitos são eritrócitos imaturos (que estão nos estágios finais de diferenciação
celular) recém liberados da medula óssea que ainda apresentam material genético
(RNA ribossômico).
A maturação do reticulócito ocorre em aproximadamente 4 dias: sendo os primeiros 3
dias na medula óssea e, quando liberados na circulação sanguínea (nas últimas 24 horas),
completam a sua maturação diferenciando-se em eritrócitos (hemácias maduras).
Contagem: hemácias tratadas com corantes supra vitais (azul de cresil brilhante) na
proporção 1:1, que são capazes de corar o RNA ribossômico nelas presentes.
VR: 25.000 a 75.000/mL (0,5 a 1,5%).
RETICULÓCITOS -
CONSIDERAÇÕES
GERAIs
Reticulócitos - considerações gerai
Na avaliação das anemias, é fundamental ter o conhecimento da capacidade da medula óssea em responder
a esse processo com a produção de novas células.
Portanto, a contagem de reticulócitos é um indicador indireto da atividade eritropoiética da medula óssea.
Essa contagem é especialmente importante para o entendimento de mecanismos fisiológicos ou da cinética
dos eritrócitos na instalação das anemias.
INTERPRETAÇÃO
Reticulocitose: (produção aumentada) hemorragia aguda, anemias hemolíticas, tratamento de anemia
nutricional e hipóxia.
Reticulocitopenia: (produção diminuída) anemias carenciais, anemia aplástica, leucemias, doença renal,
carcinoma metastático, anemias microcíticas.
ANEMIAS MICROCÍTICAS E
HIPOCRÔMICAS
A sequência de eventos:
1 - Depleção dos Estoques de Ferro Quando a perda sanguínea excede a absorção, ocorre um balanço
negativo de ferro. O ferro é mobilizado das reservas, a reserva de ferro diminui, a ferritina plasmática diminui,
a absorção de ferro aumenta e a capacidade de ligação de ferro do plasma ( transferrina) também. Esse estágio
é conhecido como depleção de ferro. Após o esgotamento das reservas de ferro, a concentração plasmática de
ferro diminui, a saturação de transferrina cai abaixo de 15% e a porcentagem de sideroblastos diminui na
medula óssea.
2 - Eritropoiese Deficiente em Ferro Como resultado da falta de ferro para a síntese de heme, a
protoporfirina eritrocitária aumenta. Esses segundo estágio é denominado eritropoiese por deficiência de ferro;
a anemia pode ainda estar ausente.
3 - Anemia Ferropriva O terceiro estágio é a anemia ferropriva. Além das anormalidades acima, a anemia é
detectável. Ela é inicialmente normocrômica e normocítica e, gradualmente, torna-se microcítica e, finalmente,
microcítica e hipocrômica.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Ao hemograma apresenta:
Hemoglobina (hb) varia entre 4-11 g/dl, hematócrito (ht) e volume corpuscular médio (VCM),
varia entre 53-93fl, baixos;
Anisocitose (RDW aumentado);
Leucocitos normais;
Plaquetas aumentadas;
Poiquilocitose em forma de eliptócitos (charuto) e micrócitos bizarros;
Reticulócitos diminuídos;
Exames complementares: ferritina, ferro sérico e transferrina diminuídos; capacidade total de
ligação do ferro a transferrina (TIBIC) aumentada.
ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA
O termo anemia de doença crônica foi utilizado pela primeira vez por Cartwright, em
1966, e instala-se em pacientes que apresentam doenças infecciosas crônicas,
inflamatórias ou neoplásicas.
A anemia de doença crônica é a anemia mais frequente em pacientes hospitalizados.
INSTALAÇÃO DA ANEMIA DE DOENÇA
CRÔNICA
Ao hemograma apresenta:
CLASSIFICAÇÃO MORFOLOGICA: normocítica e normocrômica/microcítica-hipocrômica.
Hb levemente baixa;
Ht e vcm normais (somente em 30% dos casos tem apresentação baixa);
Rdw normal;
Quando existe microcitose, esta é discreta e quase nunca o vcm fica < 72 fl.
Reticulócitos normal;
Marcadores inflamatórios aumentados;
Hepicidina aumentada. Ferritina normal ou alta; ferro sérico baixo; TIBIC diminuído; ferro medular
aumentado.
ANEMIA SIDEROBLÁSTICA