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Hipotálamo médio
➔ Dorsomedial
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➔ Ventromedial
➔ Arqueado
Hipotálamo posterior
➔ Posterior
➔ Mamilar
Ossos e Articulações
Divisão do Sistema Esquelético
➔ Esqueleto axial: formado pelos ossos da cabeça (crânio), pescoço (hioide e
vértebras cervicais) e tronco (costelas, esterno, vértebras).
➔ Esqueleto apendicular: formado pelos ossos dos membros e ossos que formam
os cíngulos dos membros superiores e inferiores.
Tipos de ossos
➔ Osso compacto: rígido, resistente
➔ Osso esponjoso: abriga cavidade medular
Vascularização
Artéria nutrícia: diáfise, penetra na medula, forma artéria longitudinal e periosteal
(osso compacto e canais de Havers)
Artéria epifisiais e metafisiais: formam plexos periarticulares, ramos das artérias
articulares.
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Tipos de articulações
Há 3 tipos de articulações de acordo com a forma ou o tipo de material pelo qual os
ossos são unidos:
➔ Articulações sinoviais (diartroses): unidos por cápsula articular (camada fibrosa
externa revestida pela membrana sinovial serosa). A cavidade articular contêm
o líquido sinovial lubrificante. Cartilagem articular (hialina) cobre as superfícies
articulares, as outras superfícies é pela membrana sinovial. Tem alta
mobilidade. Ex: joelho, ombro, cotovelo.
Artrite reumatoide
Características da AR:
➔ Hiperemia e sinovite
➔ Edema de tecidos moles
➔ Derrame articular
➔ Erosão subcondral
Características radiológicas iniciais: edema de partes moles e osteoporose justa
articular (periarticular).
Características radiológicas tardias: redução do espaço articular (por destruição da
cartilagem) e erosões ósseas.
Os principais achados radiológicos são: um estreitamento simétrico, geralmente de
múltiplos compartimentos, difuso de o espaço articular associado a erosões marginais e
centrais, osteoporose periarticular e edema dos tecidos moles periarticulares.
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➔ Porta do fígado: formado por veio porta, artéria hepática, vasos linfáticos, plexo
nervoso hepático, ductos hepáticos e vias biliares (colédoco).
Segmentos hepáticos
O fígado é dividido em partes hepáticas direita e esquerda com base na divisão
primária da tríade portal em ramos direito e esquerdo, sendo o plano entre as duas partes
a fissura sagital direita.
As partes direita e esquerda do fígado são subdivididas verticalmente em divisões
medial e lateral pelas fissura portal direita e fissura umbilical, nas quais estão as veias
hepáticas direita e esquerda.
Obs: divisão medial esquerda é parte do lobo anatômico direito e divisão lateral
esquerda é o lobo anatômico esquerdo.
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Um plano hepático transverso no nível das partes horizontais dos ramos direito e
esquerdo da tríade portal subdivide três das quatro divisões, com exceção da divisão
medial esquerda (que é contada como um segmento). A divisão medial esquerda é
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contada como um segmento hepático, de forma que a parte principal do fígado tem 7
segmentos (segmentos II – VIII, numerados em sentido horário). O lobo caudado
(segmento I, levando o número total de segmentos a 8) é suprido por ramos das duas
divisões e é drenado por suas próprias veias hepáticas menores.
Drenagem linfática hepática: linfa é formada nos espaços de Disse e drenada nas
tríades portais intralobulares.
Vasos linfáticos (superficiais na capsula fibrosa do fígado e profundos no tecido
conjuntivo que acompanham ao tríade portal e veias hepáticas)
➔ Vasos linfáticos superficiais das partes anteriores das faces diafragmática e
visceral do fígado e os vasos linfáticos que acompanham as tríades portais
convergem em direção à porta do fígado.
➔ Vasos linfáticos drenam para os linfonodos hepáticos dispersos ao longo dos
vasos e ductos hepáticos no omento menor.
➔ Vasos eferentes dos linfonodos hepáticos drenam para os linfonodos celíacos,
que drenam para a cisterna do quilo.
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Baço
Localização: parte superolateral do quadrante abdominal superior esquerdo (QSE)
ou hipocôndrio esquerdo, tendo proteção da caixa torácica. Intraperitoneal.
É revestido pelo peritônio visceral com exceção do hilo esplênico por onde entram
e saem os ramos esplênicos da artéria e veia esplênicas.
É uma massa vascular (sinusoidal) de consistência mole, com uma cápsula
fibroelástica delicada.
As relações do baço são:
➔ Anterior: estômago
➔ Posterior: parte esquerda do diafragma, separando-o da pleura, pulmão e 9ª-11ª
costelas.
➔ Inferior: flexura esquerda do colo
➔ Medial: rim esquerdo
A face diafragmática do baço tem a superfície lisa convexa para se encaixar na
concavidade do diafragma e nos corpos curvos das costelas adjacentes.
Margens anterior e superior do baço são agudas e entalhadas; extremidade
posterior (medial) e a margem inferior são arredondadas.
A cápsula fibrosa esplênica é formada por TC fibroelástico não modelado e não
denso, sendo mais espesso no hilo esplênico. A face profunda da cápsula forma as
trabéculas, que conduzem vasos sanguíneos que entram e saem da polpa esplênica.
Baço está unido à curvatura maior do estômago pelo ligamento gastroesplênico.
Baço está unido ao rim esquerdo pelo ligamento esplenorrenal.
Esses ligamentos estão fixados ao hilo esplênico em sua face medial, o qual
normalmente está em contato com a cauda do pâncreas, sendo o limite esquerda da
bolsa omental.
Irrigação arterial: artéria esplênica, ramo do tronco celíaco.
Drenagem venosa: veia esplênica, formada por tributárias que emergem do hilo
esplênico, recebe a VMI e segue posteriormente ao corpo e à cauda do pâncreas na
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maior parte do seu trajeto, e por fim a veia esplênica se une a VMS posterior ao colo do
pâncreas para formar a veia porta.
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Sistema Linfático
É um tipo de sistema de “hiperfluxo” que permite a drenagem do excesso de líquido
tecidual e das proteínas plasmáticas que extravasam para a corrente sanguínea e
também a remoção de resíduos resultantes da decomposição celular e infecção. É
responsável pela absorção de lipídios do trato intestinal. Os componentes importantes do
sistema linfático são:
➔ Plexos linfáticos: redes de capilares linfáticos cegos que se e originam nos
espaços extracelulares (intercelulares) da maioria dos tecidos. Proteínas
plasmáticas, bactérias, resíduos celulares e células inteiras (linfócitos) entram
com facilidade por causa da ausência de membrana basal.
➔ Vasos linfáticos: rede presente em quase todo o corpo, com vasos de paredes
finas que têm muitas válvulas linfáticas. Presentes quase todos os lugares onde
há capilares sanguíneos, com exceção dos dentes, ossos, medula óssea e todo
o SNC (drenagem pelo líquido cerebrospinal).
➔ Linfa: é o líquido tecidual que entra nos capilares linfáticos e é conduzido por
vasos linfáticos. Transparente, aquosa e ligeiramente amarela, composição
semelhante à do plasma.
➔ Órgãos linfoides: órgãos que produzem linfócitos como o timo, medula óssea
vermelha, baço, tonsilas e os nódulos linfáticos solitários e agregados nas
paredes do trato alimentar e no apêndice vermiforme.
Inflamação
A resposta imunológica é frequentemente acompanhada de manifestações
fisiológicas adicionais, que consiste na inflamação.
Conceito: conjunto de fenômenos bioquímicos, morfológicos e fisiológicos,
sucessivos, ativos e complexos, pelos quais se exterioriza a reação vascular e tissular dos
tecidos vivos a qualquer agressão.
➔ Perda de função
Fases da diapedese
1) Marginação ou rolamento;
2) Extravasamento: passagem pelo endotélio;
3) Quimiotaxia: célula é guiada por quimiocinas até o sitio inflamatório.
4) Fagocitose
➔ Eosinófilos
➔ Linfócitos
Células residentes:
➔ Macrófagos residentes
➔ Mastócitos
Consequências da inflamação
➔ Aumenta suprimento sanguíneo
➔ Há consumo de plaquetas e fatores de coagulação
➔ Recrutamento de moléculas e células do SI
➔ Facilita a cicatrização e reparo da ferida
➔ Celulite: inflamação subcutânea
➔ Abcesso: formado por pús (plasma, células mortas, bactérias mortas)
➔ Edema
Células inflamatórias
São divididas em 2 tipos de células:
➔ Circulantes
➢ Neutrófilos
➢ Linfócitos
➢ Eosinófilos (parasitários)
➢ Basófilos (alérgicos)
➢ Plaquetas
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➔ Residentes
➢ Macrófagos
➢ Mastócitos
Caminho do macrófago
➔ Monócito circulante
➔ Processo de marginação + rolamento + adesão
➔ Extravasamento: passagem pelo endotélio
➔ Monócito passa a ser macrófagos
➔ É guiado pela quimiotaxia até o sítio inflamatório
➔ Realiza fagocitose.
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2) Formação de pseudópodes
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4) Formação de fagolisossomo
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5) Digestão intracelular
6) Expulsão dos debris bacterianos (antígenos para reconhecimento mas não são
patogênicos)
Tecido ósseo
é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material
extracelular calcificado, a matriz óssea. As células são: os osteócitos, que se situam em
cavidades ou lacunas no interior da matriz; os osteoblastos, que sintetizam a parte
orgânica da matriz e localizam-se na sua periferia; e os osteoclastos, células gigantes,
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Tipos de ossificação
Há dois tipos de ossificação nos ossos:
➔ Ossificação membranosa: ocorre no interior de uma membrana conjuntiva.
➔ Ossificação endocondral: ocorre sobre um molde cartilagem hialina, que é
gradualmente é destruído e substituído por tecido ósseo formado a partir de
células do conjuntivo adjacente.
Tanto na ossificação intramembranosa como na endocondral, o primeiro tecido
ósseo formado é do tipo primário, o qual é, pouco a pouco, substituído por tecido
secundário ou lamelar.
Desse modo, aparece tecido ósseo onde antes havia tecido cartilaginoso, sem que
ocorra a transformação deste tecido naquele; os tabiques de matriz calcificada da
cartilagem servem apenas de ponto de apoio à ossificação.
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Articulações
As articulações podem ser classificadas em 2 tipos:
➔ Diartroses: possibilitam grandes movimentos;
➔ Sinartroses: não ocorrem movimentos ou tem movimentos muito limitados
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As cápsulas das diartroses são formadas por duas membranas, sendo elas:
➔ Camada fibrosa (externa): tecido conjuntivo fibrosa dendo não modelado
➔ Camada (membrana) sinovial: 2 tipos de células – uma que parece fibroblasto
e outra que parece macrófago.
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Osteoartrite
➔ Nódulos de Heberden: acomete articulações interfalangianas distais.
➔ Nódulos de Bouchard: acomete articulações interfalangianas proximais
Osteoartrite de joelho: há perda de fenda articular e presença de osteófitos.
Em osteoartrite avançada, há substituição da cartilagem articular por uma fina camada de
tecido fibroso.
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Pele
A pele é formada por 2 camadas, basicamente: epiderme e derme.
Epiderme – composta por tecido epitelial pavimentoso queratinizado, apresenta 4
tipos de células:
➔ Queratinócitos (mais abundante),
➔ Melanócitos (produz melanina que depende de tirosina que não existe em
pessoas com vitíligo)
➔ Células de Langerhans
➔ Células de Merkel.
➔ Camada lúcida: mais evidente na pele espessa, é constituída por uma delgada
camada de células achatadas, eosinófilas e translúcidas, cujos núcleos e
organelas citoplasmáticas foram digeridos por enzimas dos lisossomos e
desapareceram.
Lesões elementares
Primárias: surgem na pele até então normal.
Secundárias: surgem na pele previamente alterada.
Fígado
Tem duas vias de entrada de sangue:
➔ Artéria hepática (mais oxigênio);
➔ Veia porta (mais nutrientes);
Sai pela veia hepática.
rede de fibras reticulares que suporta os hepatócitos e células endoteliais dos capilares
sinusoides.
Lóbulo hepático
O componente estrutural básico do fígado é a célula hepática, ou hepatócito. Em
cortes histológicos, unidades estruturais denominadas lóbulos hepáticos podem ser
observadas.
Em algumas regiões da periferia dos lóbulos existe tecido conjuntivo contendo
duetos biliares, vasos linfáticos, nervos e vasos sanguíneos. Essas regiões, os espaços
porta, são encontradas nos cantos dos lóbulos. O fígado humano contém de 3 a 6
espaços porta por lóbulo, cada um contendo um ramo da veia porta, um ramo da artéria
hepática, um dueto (parte do sistema de duetos biliares) e vasos linfáticos.
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As células endoteliais são separadas dos hepatócitos adjacentes por uma lâmina
basal descontínua (dependendo da espécie) e um espaço subendotelial conhecido como
espaço de Disse, que contém microvilos dos hepatócitos.
O sinusoide é circundado e sustentado por uma delicada bainha de fibras
reticulares.
Além das células endoteliais, os sinusoides contêm macrófagos conhecidos como
células de Kupffer. Essas células são encontradas na superfície luminal das células
endoteliais, e suas principais funções são: metabolizar hemácias velhas, digerir
hemoglobina, secretar proteínas relacionadas com processos imunológicos e destruir
bactérias que eventualmente penetrem o sangue portal a partir do intestino grosso.
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Hepatócito
A superfície de cada hepatócito está em contato com a parede do capilar sinusoide,
através do espaço de Disse, e com a superfície de outros hepatócitos. Sempre que dois
hepatócitos se encontram, eles delimitam um espaço tubular entre si conhecido como
canalículo biliar.
Baço
É o maior acúmulo de tecido linfoide do organismo e, no ser humano, o único órgão
linfoide interposto na circulação sanguínea. Em virtude de sua riqueza em células
fagocitárias e do contato íntimo entre o sangue e essas células, o baço representa um
importante órgão de defesa contra microrganismos que penetram o sangue circulante e é
também o principal órgão destruidor de eritrócitos (hemácias) desgastados pelo uso.
O baço contém tuna cápsula de tecido conjuntivo denso, a qual emite trabéculas
que dividem o parênquima ou polpa esplênica em compartimentos incompletos. A
superfície medial do baço apresenta um hilo, onde a cápsula mostra maior número de
trabéculas, pelas quais penetram nervos e artérias. Saem pelo hilo as veias originadas no
parênquima e vasos linfáticos originados nas trabéculas, uma vez que, no ser humano, a
polpa esplênica não contém vasos linfáticos.
O baço possui duas polpas em seu parênquima:
➔ Polpa branca: nódulos linfáticos
➔ Polva vermelha: rico em sangue; formado por estruturas alongadas chamadas
de cordões esplênicos ou cordões de Billroth, com os sinusoides ou seios
esplênicos entre eles.
➔ Toda a polpa esplênica contém células e fibras reticulares, macrófagos, células
apresentadoras de antígenos, células linfáticas e algumas outras células em
menor proporção.
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Polpa branca
A polpa branca é constituída pelo tecido linfático que constitui as bainhas
periarteriais e pelos nódulos linfáticos que se formam por espessamentos dessas bainhas.
No tecido linfático das bainhas periarteriais predominam os linfócitos T, mas nos nódulos
existe predominância dos linfócitos B. Entre a polpa branca e a polpa vermelha existe
uma zona mal delimitada, constituída pelos seios marginais. Nesses seios encontram-se
linfócitos, macrófagos e células dendríticas (apresentadoras de antígenos) que retêm e
processam antígenos trazidos pelo sangue. A zona marginal contém muitos antígenos
transportados pelo sangue e desempenha importante papel imunitário.
Polpa branca: tem nódulo linfoide que é um centro germinativo. Formado por
linfócitos B, plasmócitos, macrófagos e células reticulares.
Polpa vermelha
A polpa vermelha é formada por cordões esplênicos, separados por sinusoides. Os
cordões esplênicos, também chamados cordões de Billroth, são contínuos e de espessura
variável, conforme o estado local de distensão dos sinusoides. São constituídos por uma
rede frouxa de células reticulares e fibras reticulares (colágeno tipo III) que contêm outras
células, como macrófagos, linfócitos B e T, plasmócitos, monócitos, leucócitos,
granulócitos, além de plaquetas e eritrócitos.
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Timo
O timo é um órgão linfoepitelial situado no mediastino, atrás do esterno e na altura
dos grandes vasos do coração. Contém dois lobos, envoltos por uma cápsula de tecido
conjuntivo denso. A cápsula origina septos, que dividem o parênquima em lóbulos
contínuos uns com os outros.
Ao contrário dos outros órgãos linfáticos, o timo não apresenta nódulos. Cada
lóbulo é formado de uma parte periférica, denominada zona cortical, que envolve a parte
central, mais clara, a zona medular. A zona cortical cora-se mais fortemente pela
hematoxilina, por ter maior concentração de linfócitos. Na medula encontram-se os
corpúsculos de Hassall.
Lóbulos divididos por septo, com duas divisões internas:
➔ Córtex
➔ Medula – Corpúsculo de Hassal: formado pelas células reticulares epiteliais >>
degenera e calcifica formando o corpúsculo.
A cortical e a medular têm os mesmos tipos celulares, porém em proporções
diferentes. As células mais abundantes no timo são os linfócitos T, em diversos estágios
de maturação, e as células reticulares epiteliais. Além dos linfócitos T e das células
reticulares epiteliais, o timo contém macrófagos, principalmente na cortical.
As células reticulares epiteliais têm núcleos grandes, cromatina fina e citoplasma
com numerosos prolongamentos que se ligam aos das células adjacentes, por
desmossomos.
As células reticulares epiteliais formam uma camada por dentro do tecido
conjuntivo da cápsula e septos; formam o retículo da cortical e da medular, onde se
multiplicam e diferenciam os linfócitos T; formam uma camada em tomo dos vasos
sanguíneos do parênquima tímico; e constituem os corpúsculos de Hassall, já
mencionados, que são encontrados exclusivamente na medular do timo.
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Linfonodo
Os linfonodos ou gânglios linfáticos são órgãos encapsulados constituídos por
tecido linfoide e que aparecem espalhados pelo corpo, sempre no trajeto de vasos
linfáticos. Os linfonodos em geral têm a forma de rim e apresentam um lado convexo e o
outro com reentrância, o bilo, pelo qual penetram as artérias nutridoras e saem as veias.
Como acontece no tecido linfático em geral, o parênquima do órgão é sustentado por um
arcabouço de células reticulares e fibras reticulares, sintetizadas por essas células.
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Divisões do linfonodo:
➔ Cortical externa: é constituída por tecido linfoide frouxo, que forma os seios
subcapsulares e peritrabeculares, e por nódulos ou folículos linfáticos. Os
nódulos linfáticos podem apresentar áreas centrais claras, os centros
germinativos. As células predominantes na cortical superficial são os linfócitos
B, ocorrendo também alguns plasmócitos, macrófagos, células reticulares e
células foliculares dendríticas.
Linfadenomegalia
Linfadenomegalia ou linfadenopatia ou adenomegalia ou adenopatia: aumento dos
linfonodos (pode ser generalizado ou restrito a determinada cadeia de linfonodos).
Causas mais comuns:
➔ Cânceres
➔ Hipersensibilidade
➔ Infecção
➔ Colagenoses
➔ Atípicas (doenças linfoproliferativas atípicas)
➔ Granulomatoses
➔ Outras
Crianças e adultos jovens: infecções bacterianas ou virais de vias aéreas
superiores, mononucleose infecciosa, toxoplasmose e TB.
Após 50 anos: aumenta a incidência de distúrbios malignos.
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Linfoma de Hodkin
12% dos linfomas
Incidência caindo em 1%/ano e tx de mortalidade em 3,6%/ano
Etiologia: Virus Epstein-Barr (EBV) aparece em 50% das células do LH clássico
Antecedente de monomucleose confirmada: 3x maior o riscode LH
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