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Otite é definida como inflamação da orelha, independente da etiologia, não precisa ser

infecciosa. É uma doença da pele.

Otite externe: Retenção de água no meato, corpos estranhos, ferimento do epitélio.

Sintomas: Exsudação serosa, dor.

Exame físico: Hiperemia difusa de meato, edema inflamatório, hipoacusia.

Profilaxia: Evitar limpeza do conduto, secar o ouvido é melhor, utilizar protetores auriculares
(quando for nadar).

Otomicose: processo inflamatório de meato por cogumelos de gênero cândida albicans.

Exame físico: Secreção branca, amarelada.

Furúnculo de meato acústico: Inflamação do pelo (estafilocócica).

Sitomas: Dor

Exame físico: Presença de 1 ou mais furúnculos no meato, reação lifonodal, infiltração


edematosa retroauricular.

Otite Externa Eczematosa:

Sintomas: Hipersensibilidade alérgica da pele do meato e/ou pavilhão auricular. Prurido


variável e otorréia serosa.

Exame físico: descamação da pele.

Otite média:

Normalmente são secundárias a IVAS (infecções de via aérea superior).

Podem propagar para mastoide e meninge.

Clínica: Otalgia, cefaléia, vômitos, diarréia, desequilíbrio, febre alta, diminuição da audição.

Membrana timpânica fica abaulada.

Podem ser virais, traumáticas, fúngicas...

Epidemiologia: Variáveis(idade, ambiente, condições socioeconômicas, variações climáticas


sazonais)

São mais comuns em crianças pois sua tuba auditiva são menores e mais horizontalizadas.
O que pode desencadear otite média?: Disfunção imunológica transitória, imaturidade
fisiológica (abaixo de 3 anos), alergia (leite de vaca e lactose), disfunções imunológicas
(deficiência de igA e igG2), aleitamento materno (falta, pois é imunização passiva), tabagismo
passivo, creche.

Microbiologia: Streptococus pneumoniae (mais prevalente)

Viroses (57% dos casos): Rinovirus humano, vírus sincicial respiratório.

Viral: há hiperemia leve.

Bacteriana (Supurativa): secreção. Primeiro começa a membrana hiperemiada e congestão,


segunda fase começa a secreção (exudativa) e a membrana fica abaulada. Supuração é a
ultima fase que corresponde ao rompimento da membrana timpânica. Outra fase é a
coalescência recorrência dos sintomas da fase de exudação.

Complicações: Mastoidite aguda (75%), Paralisia Facial (20% nervo facial passa no antro
mastoideo – verificar isso)

Sinal da mastidite é abaulamento da região óssea atrás da orelha, ou hiperemiada.

Antibioticoterapia: verificar se o paciente possui alguma alergia a algum antibiótico. Idade,


patógeno provável, preço do antibiótico, tratamento prévio (se ele já usou antibiótico e não
funcionou, precisa trocar).

Tratamento: Amoxacilina, Amoxacilina dose aumentada, Amoxacilina com clavulonato.

Antibióticos alternativos: Cefuroxima, Macrolídeos...

Tratamentos coadjuvantes: Vasoconstritores, Antiinflamatórios, Fluidificantes de muco,


antialérgicos, antibióticos tópicos, calor local, limpeza da secreção.

Tratamento cirúrgico: Timpanocentese, Miringotomia, Tubo de ventilação...

Otite Média Crônica: dividida em simples e supurada.

Simples: Crises intermitentes de supuração não fétida com tendência a cura espontânea.
Fatores Predisponentes ( Diminuição da defesa...)

OMC Supurada Não colestetomatosa: Comprometimento da estrutura óssea, secreção fétida,


perfuração timpânica maior e audição comprometida.

OMC Supurada colesteatomatosa: Otorréia amarelada fétida (cheiro de ninho de rato).


Hipoacusia geralmente de transição, as vezes tem zumbido ou vertigem. A membrana
timpânica é empurrada para dentro da orelha média e destrói os ossículos e outras estruturas.
(pode ser congênita, adquirida ou adquirida secundária- médico provoca)

Otite média secretora:

Presença de líquido na orelha média com membrana íntegra (inflamatório não infeccioso)

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