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Pancreatite felina

INTRODUÇÃO
Professor Carlos Herminio

Magalhães Fortes
Acadêmicos: Beatriz Renata

Dalcin, Carlos Alberto Dickel

Uma grande parte dos pacientes felinos a causa específica da pancreatite não Junior, Daiany Portela Jardim,

é evidente, o que se torna de difícil diagnóstico, sendo necessária a Éllen Blasi Braatz e Liara Fritsch
realização de uma biopsia cirúrgica para confirmar. Se tem duas formas da
pancreatite, forma aguda e crônica, a forma aguda é caracterizada pela
presença de necrose ou inflamação. E já a crônica é caracterizada por
alterações histopatológicas permanentes, como a fibrose e a atrofia.

ETIOLOGIA
O pâncreas está próximo da primeira parte do duodeno e aparece
como uma glândula longa de nódulos agregados conectados
frouxamente. Em felinos, o ducto pancreático maior se junta ao ducto
biliar comum antes de se ligar no duodeno, o que pode justificar a
frequência de pancreatite e doença hepatobiliar no gato.

SINAIS CLINICOS
Os sinais clínicos mais comuns descritos em gatos são anorexia, letargia, vômito, perda de peso, diarreia, poliúria e polidipsia.
Os achados mais pontados no exame físico foram desidratação, palidez das mucosas, icterícia, dor abdominal, dispneia,
hipotermia ou hipertermia e a presença de uma massa abdominal palpável ou ascite. Alguns felinos apresentam apenas
anorexia e letargia, e muitas vezes não apresentam sintomas gastrointestinais. Em alguns casos gatos com pancreatite severa
podem ser observadas complicações sistêmicas severas como a CID, choque cardiovascular, tromboembolismo e falência
orgânica

DIAGNÓSTICO
A PLI felina é um imunoensaio que se apresenta como o teste de
maior utilidade para o diagnóstico da pancreatite felina. Este
teste determina de modo específico a concentração de lipase
pancreática felina no soro e, por esta razão, é específico para a
doença

TRATAMENTOS
São baseadas em três fatores principais: fluidoterapia e reposição de eletrólitos, manejo nutricional, terapia antiemética,
tratamento cirúrgico e analgesia. No tratamento cirúrgico é feito o restabelecimento do fluxo biliar, a remoção do tecido
pancreático necrosado e infectado ou manejo de sequelas como pseudocistos. Os antibióticos estão recomendados nos casos
em que se verifica a presença de infecções secundárias, ou quando há suspeita de infecção. De um modo geral, os gatos com
pancreatite que não apresentem vômitos devem ser alimentados por via oral. No caso dos gatos que não apresentem vômitos,
mas, que se encontrem anoréticos por mais de 2 a 3 dias, deve ser considerada a colocação de uma sonda nasoesofágica,
esofágica ou gástrica.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, a pancreatite felina é uma infiltração de células inflamatórias localizada no
pâncreas exócrino, dependendo da presença ou ausência de alterações histopatológicas
permanentes, sendo apenas classificada em aguda ou crônica com base nos critérios
histopatológicos. É uma doença de difícil diagnóstico, tornando-se importante a busca
por novos métodos afirmativos da doença, que possibilitem o tratamento precoce da
doença e melhor instituição terapêutica.
Pancreatite Canina Professor Carlos Erminio
Acadêmicos: Beatriz Renata

Dalcin, Carlos Alberto Dickel

Junior, Daiany Portela Jardim,

INTRODUÇÃO Éllen Blasi Braatz e Liara Fritsch


O pâncreas é um órgão glandular dividido em duas distintas funções endócrina
e exócrina, a porção endócrina é responsável por produção hormonal de
insulina e glucagon e a porção exócrina é responsável pela produção do suco
pancreático. A pancreatite canina é um quadro inflamatório que acomete o
pâncreas sendo subdividido em agudo e crônico, nos quadros agudos observa-
se um estabelecimento de um processo inflamatório.

PATOGÊNESE
O pâncreas é um órgão glandular dividido em duas funções endócrina e exócrina, a porção endócrina é
responsável por produção hormonal de insulina e glucagon e a porção exócrina é responsável pela produção
do suco pancreático. A pancreatite canina é um quadro inflamatório que acomete o pâncreas sendo
subdividido em agudo e crônico, nos quadros agudos pode ser encontrado processos inflamatórios.

SINAIS CLINICOS
Os sinais clínicos variam de acordo com a gravidade da doença, a pancreatite
aguda é uma doença caracterizada primariamente por apresentar vários graus de
inflamação do pâncreas, gerando edema e podendo desencadear isquemia e
necrose. A principal manifestação clínica conhecida da fase grave da doença é a
dor abdominal, um quadro típico de abdome agudo, comumente acompanhado
por prostração, anorexia, náuseas, vômitos e diarreia.

DIAGNÓSTICO
Exames laboratoriais: O hemograma é inespecífico para o diagnóstico de pancreatite, mas alguns animais podem
apresentar um leucograma de estresse caracterizado por uma leucocitose, por neutrofilia e linfopenia.No exame
bioquímico podemos ver algumas alterações relacionadas ao grau de desidratação que o paciente pode apresentar como
aumento de proteínas totais e uma azotemia pré renal, mas não são patognomônicas de pancreatite. Exames de imagem
devem ser utilizados para auxílio do diagnóstico de pancreatite, visto que, o acesso ao pâncreas é limitado e os sinais
clínicos de pancreatite são muito semelhantes aos de outras enfermidades, podendo não ser notados em casos de
pancreatite crônica dentre os métodos utilizados, a ultrassonografia é o mais conhecido por ser relativamente mais
sensível e específico para permitir a visualização das estruturas afetadas.

TRATAMENTO
O tratamento da pancreatite não tem protocolos definidos, o manejo
terapêutico se baseia em sinais clínicos que o animal está apresentado,
Reposição volêmica, analgésicos, antieméticos, nutrição específica e
antibioticoterapia em casos de infecção são as terapias mais indicadas.
Há outros métodos menos usuais como a transfusão de plasma e
tratamento cirúrgico, esse último mais comum em humanos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O veterinário deve estar atento a todos os sintomas, e realizar uma anamnese detalhada do seu paciente, para evitar
que passe despercebido algum detalhe que possa inferir no diagnóstico. Quadros leves de pancreatite podem passar
despercebidos devido aos sinais inespecíficos apresentados, sendo necessário a realização de exames
complementares e o acompanhamento constante do paciente. Exames mais específicos, como o LPC, podem ser
usados por terem sensibilidade e especificidade consideráveis, tendo em vista que, as formas de tratamento se
baseiam diretamente nos sintomas ocasionados pela pancreatite, e não a doença em si.

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