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Para Platão, filósofo da antiguidade, “o importante não é viver, mas sim

viver bem”. Nesse sentido, na contemporaneidade a égide do filósofo da caverna


é uma utopia, uma vez que, a atuação médica com pacientes indígenas e
quilombolas não ocorre de forma adequada e plena. Sob tal ótica, a falta de
preparação durante a graduação dos profissionais da saúde para atenderem
esses pacientes em harmonia com a ausência da atuação do poder público na
contemplação dos direitos desses povos, corroboram para que essa mazela
ocorra. Dessa forma, faz se mister que se discutam maneiras de atenuar esse
quadro intolerável na sociedade brasileira.

A priori, “o homem não é nada além aquilo que a educação faz dele”.
Nessa ótica, a célebre frase do iluminista Immanuel Kant, demonstra a
importância da educação no conhecimento de qualquer profissional. Com isso,
se durante a sua formação os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros,
agentes comunitários, etc) não tiverem uma preparação específica para atender
os indígenas e quilombolas, no futuro, esses profissionais irão ter dificuldades
em atender determinadas necessidades desses povos. Assim,
consequentemente prejudicando a saúde desses povos e em casos extremos
causando epidemias no meio social desses povos.

A posteriori, para Thomas Hobbes “é dever do estado estabelecer um


contrato social com a população, garantindo um viver pleno e justo”. Nesse
âmbito, o aforismo do filósofo do século XVII, não é cumprido hodiernamente, já
que, o poder público pouco zela pelos direitos da saúde dos indígenas e
quilombolas. Assim, é assíduo, na busca por uma solução, a ocorrência de
manifestações extremas por parte dos indígenas, como por exemplo, o bloqueio
de rodovias, prejudicando assim toda logística do país.

Segundo o matemático e filósofo Rene Descartes, não há métodos fáceis


para solucionar problemas difíceis. Portanto, é dever do Ministério da Educação,
por meio da inserção de disciplinas que propiciem um conhecimento sobre como
atuar perante aos indígenas e quilombolas, na grade curricular de todos os
cursos da saúde, com o intuito de que os profissionais sejam mais capacitados
para atender corretamente esses povos. Além disso, é dever do Governo
Federal, zelar a saúde desses povos, criando mais unidades de pronto
atendimento nas localidades dos indígenas e dos quilombolas, a fim de que
esses não tenham mais tantos problemas de saúde. Assim, somente assim, a
atuação médica será correta perante aos indígenas e quilombolas.

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