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ÔRÍ, Brasil, 1989, cor, 91’. Direção: Raquel Gerber; produção: Angra Filmes Ltda., Fundação do
Cinema Brasileiro.¹
Na mesma linha, Fanon (2008) afirma que corpos negros são conhecidos enquanto
objeto de estudo de brancos e foram atrelados a uma História de escravidão. Para ele, a
libertação desses corpos objetificados começa com a recuperação e ressignificação desse
passado eurocêntrico, num processo de desalienação. Já Gonzalez (2008) critica o
sistema patriarcal-racista, visto como responsável pela ideologia do branqueamento que
estabelece e reforça a crença no mito da superioridade racial, resultando na fragmentação
identitária, além de objetificar os corpos, principalmente de mulheres não-brancas. A
libertação viria através da conscientização das opressões, sobretudo pelo Movimento
Negro brasileiro.
NOTAS
¹ Ficha técnica completa em:
http://bases.cinemateca.gov.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=FILMOGRAFIA&l
ang=p&nextAction=lnk&exprSearch=ID=025653&format=detailed.pft#refine
³ Lélia Gonzalez (Belo Horizonte, 1935 - Rio de Janeiro, 1994) foi uma intelectual, política,
professora e antropóloga brasileira. Foi fundadora, dentre outros, do Movimento Negro Unificado
(MNU) Seus trabalhos centram-se na articulação entre as lutas sociais com a demanda da
população negra, especialmente das mulheres negras, contra às ideologias e à hegemonia de
dominação (branca, machista e europeia).
REFERÊNCIAS
FANON, Frantz. 2008 [1952]. A experiência vivida do negro. In: FANON, Frantz. Pele
Negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, p.103-126.
FANON, Frantz. 2008 [1952]. À Guisa de Conclusão]. In: FANON, Frantz. Pele Negra,
máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, p. 185-191.