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Objetivos: disco e estabelecem contato com o mesoderma
1. Descrever os processos embriológico da extraembrionário que cobre a vesícula vitelínica (ou
gastrulação e neurulação e relacionar com a má- saco vitelínico) e o âmnio. No sentido cefálico, elas
formação do sistema nervoso. passam para cada lado da placa precordal. A própria
2. Discutir a contribuição do ácido fólico na placa precordal se forma entre a ponta da notocorda e
a membrana orofaríngea e é derivada de algumas das
gestação (do ponto de vista siológico).
primeiras células que migram através do nó primitivo
3. Identi car o impacto de hábitos maternos n o na linha média e se deslocam no sentido cefálico.
desenvolvimento do embrião e feto. Mais tarde, a placa precordal será importante para a
4. Discutir as questões legais e biopsicossociais do indução do prosencéfalo (Figura 5.3; ver Figura 5.2).
aborto legal do Brasil
________________________________________________ A membrana orofaríngea na parte cranial do disco
consiste em uma pequena região de células
Objetivo 01: Descrever os processos embriológicos ectodérmicas e endodérmicas bem aderidas que
da gastrulação e neurulação e relacionar com a má representa a futura abertura da cavidade oral.
formação do sistema nervoso
■ FORMAÇÃO DA NOTOCORDA
— Gastrulação —
As células pré-notocordais que se invaginam pelo nó
O evento mais característico durante a terceira primitivo movem-se cranialmente na linha média até
semana de gestação é a gastrulação, o processo que alcançar a placa precordal (ver Figura 5.3). Essas
estabelece as três camadas germinativas (ectoderma, células pré-notocordais ficam intercaladas no
mesoderma e endoderma) no embrião. A gastrulação hipoblasto de modo que, por um curto período, a linha
começa com a formação da linha primitiva na média do embrião consiste em duas camadas de
superfície do epiblasto (Figuras 5.1 e 5.2). células que formam a placa notocordal (ver Figura
Inicialmente, a linha é sutil (ver Figura 5.1), mas, no 5.3B). À medida que o hipoblasto é substituído por
embrião de 15 a 16 dias, ela é bem visualizada como células endodérmicas que se deslocam para a linha
um sulco estreito entre regiões levemente protrusas. A primitiva, as células da placa notocordal proliferam e
parte cefálica da linha, o nó primitivo, consiste em se soltam do endoderma. Elas formam, então, um
uma área levemente elevada que cerca a fosseta cordão sólido de células, a notocorda definitiva (ver
primitiva (ver Figura 5.2). As células do epiblasto Figura 5.3C), que se posiciona sob o tubo neural e é
migram para a linha primitiva (ver Figura 5.2). Quando um centro de sinalização para a indução do esqueleto
chegam à região da linha, elas adotam um formato de axial. Como o alongamento da notocorda é um
frasco, desprendem-se do epiblasto e deslizam para processo dinâmico, a parte cranial se forma primeiro e
baixo dele (ver Figura 5.2B e C). Esse movimento as regiões caudais são adicionadas conforme a linha
para dentro é conhecido como invaginação. A primitiva adota uma posição mais caudal. A notocorda
migração e a especificação celulares são controladas e as células pré-notocordais se estendem
pelo fator de crescimento de fibroblastos 8 (FGF8), cranialmente até a placa precordal (uma área
que é sintetizado pelas próprias células da linha imediatamente caudal à membrana orofaríngea) e
primitiva. Esse fator de crescimento controla o caudalmente à fosseta primitiva. No ponto onde a
movimento celular por infrarregulação da caderina E, fosseta forma uma endentação no epiblasto, o canal
uma proteína que normalmente mantém as células neuroentérico conecta temporariamente as cavidades
epiblásticas unidas. O FGF8 controla a especificação amniótica e vitelínica (ver Figura 5.3A).
celular no mesoderma ao regular a expressão de
BRACHYURY (T). Após a invaginação das células, A membrana cloacal é formada na parte caudal do
algumas deslocam o hipoblasto, criando o endoderma disco embrionário (ver Figura 5.2A). Essa membrana,
embrionário, e outras ficam entre o epiblasto e o que tem estrutura semelhante à da membrana
endoderma recém-criado, formando o mesoderma. As orofaríngea, consiste em células ectodérmicas e
células que permanecem no epiblasto formam, então, endodérmicas bem aderidas sem mesoderma entre
o ectoderma. Assim, o epiblasto, por meio do elas. Quando a membrana cloacal aparece, a parede
processo de gastrulação, é a fonte de todas as posterior da vesícula vitelínica forma um pequeno
camadas germinativas (ver Figura 5.2B); células divertículo que se estende até o pedúnculo
dessas camadas darão origem a todos os tecidos e embrionário. Esse divertículo, o divertículo
órgãos do embrião. alantoentérico, ou alantoide, aparece por volta do
décimo sexto dia do desenvolvimento (ver Figura
Conforme mais e mais células se movem entre as 5.3A). Embora em alguns vertebrados inferiores o
camadas epiblásticas e hipoblásticas, elas começam alantoide funcione como um reservatório para os
a se espalhar lateral e cranialmente (ver Figura 5.2). produtos de excreção do sistema renal, nos seres
Gradualmente, elas migram para além da margem do humanos, ele permanece rudimentar, mas pode estar
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no metabolismo vitamínico. As demandas por folato Com base na alta prevalência de polimor smos
aumentam durante a gravidez porque também é genéticos MTHFR na população em geral e
necessário para o crescimento e desenvolvimento do preocupações com a atividade enzimática reduzida e,
feto. A de ciência de folato tem sido associada a portanto, menos biologicamente disponível l-
anormalidades tanto em mães (anemia, neuropatia metilfolato, pesquisas mais recentes nesta área se
periférica) quanto em fetos (anormalidades concentraram na suplementação com l-metilfolato
congênitas). Este artigo revisa o metabolismo do em vez de ácido fólico como meio de prevenir a
ácido fólico, o uso adequado da suplementação de patologia relacionada ao folato.
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A resposta imune durante a gesta o sofre uma As altera es imuno-end crinas que ocorrem na
altera o significativa com o intuito de reduzir a gravidez induzem a toler ncia ao feto e permitem a
atividade inflamat ria atrav s de modifica es circula o de c lulas fetais no sangue materno -
celulares que permitem a aceita o do feto por parte microquimerismo fetal, contribuindo para modular a
do organismo materno, e assim, possa evoluir de resposta imune materna para antig nios pr prios e
forma natural o processo gestacional (Weetman, aloantig nios fetais (Weetman, 1999; Brezina et al.,
1999; Matthiesen. et al., 1996; Marzi et al., 1996; 2014).
Reinhard et al., 1998; Watanabe. et al., 1997).
2.2 Altera es Cardiovasculares
2.1.1 Adeno-hip fise Durante a gravidez o sistema cardiovascular sofre
Os n veis elevados de estrog nio durante a gesta o adapta es importantes de modo a responder s
conduzem a hiperprolactin mia, isto , o aumento da necessidades maternas e fetais. As exig ncias sobre
produ o da hormona prolactina respons vel pela o sistema cardiovascular aumentam
produ o de leite, em paralelo com a hipertrofia das progressivamente durante o per odo pr natal e
c lulas lactotr ficas s o respons veis pelo aumento durante oparto, atingindo o seu pico no final do
em 36% do volume da adeno-hip fise (Scheithauer et segundo e in cio do terceiro trimestre de gravidez
al., 1990). (Miller, 2000; Giglio et al., 2009).
As adapta es cardiovasculares geralmente
2.1.2 Paratir ides persistem durante duas a tr s semanas ap s o
Com gravidez os n veis da hormona paratiroideia nascimento contudo, em situa es espec ficas tais
intacta (PTHi) permanecem iguais (Davis et al., 1988), como, nascimento por cesariana ou amamenta o
por outro lado, as concentra es s ricas da hormona materna prolongada podem permanecer por per odos
paratiroideia relacionada com as prote nas PTHrp mais extensos (mais de doze meses) (Miller, 2000).
aumentam ao longo da gravidez (Bertelloni et al., Entre as altera es cardiovasculares maternas
1994). Diversos tecidos normais produzem a PTHrp, salientam-se: o aumento do d bito card aco, do
no entanto, n o se conhece a principal fonte desta volume plasm tico e da frequ ncia card aca. Com
prote na durante a gravidez, suspeitando-se da estas varia es a gr vida encontra-se mais suscet vel
placenta e dos tecidos mam rios como as estruturas hipotens o postural, logo, na consulta de medicina
mais prov veis para a sua produ o (Moseley et al., dent ria, deve ser prestada uma aten o especial
1995). Esta hormona est envolvida no transporte de mudan a da sua posi o deitada para a posi o
c lcio na placenta (Neves et al., 2007). ereta, devendo esta transi o realizar-se de forma
lenta (Miller, 2000; Abbas et al., 2004; Giglio et al.,
2.1.3 Suprarrenais 2009).
A fun o da medula supra-renal mant m-se constante Com a gesta o o tero aumenta de tamanho,
durante a gesta o, n o havendo altera o das criando press o sobre a veia cava inferior e art ria
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