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Unidade 1 - Bom ano letivo!


Espero que isto ajude e que esclareça todas as tuas dúvidas
Biologia (Ensino Médio - Portugal)

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[Biologia
1 12º]

Reprodução humana e manipulação da


fertilidade
Gónadas e Gametogénese

Estrutura dos testículos e espermatogénese

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[Biologia
2 12º]
Os testículos são órgãos que são constituídos por lóbulos testiculares. Em cada lóbulo existe
um a quatro túbulos – túbulos seminíferos – onde ocorre a formação dos espermatozoides.
No tecido entre os túbulos seminíferos existem células intersticiais ou de Leydig que
produzem a testosterona.

NOTA: Os canais deferentes são vias genitais que transportam os espermatozoides do escroto à
uretra.

Como ocorre a espermatogénese?


A espermatogénese é um processo contínuo em que as espermatogónias se transformam em
espermatozoides.

Podem considerar-se várias fases na espermatogénese:


1. Fase de multiplicação:
as espermatogónias dividem-se por mitoses. De cada duas espermatogónias formadas,
uma volta a dividir-se por mitoses e a outra prossegue a espermatogénese.

2. Fase de crescimento:
ocorre um aumento do volume, sendo as células resultantes chamadas de espermatócitos I

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[Biologia
3 12º]
3. Fase de maturação:
cada espermatócito realiza uma divisão meiótica. No final da primeira divisão estão
formados os espermatócitos II – células haploides em que cada cromossoma é constituído
por dois cromatídios – e no final da segunda divisão estão formados os espermatídios –
células haploides em que cada cromossoma contém apenas um cromatídio
4. Fase de diferenciação:
transformação dos espermatídios em espermatozoides

Estrutura dos ovários e oogénese


Os ovários estão localizados na cavidade abdominal, um de cada lado.

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Como ocorre a oogénese?


A oogénese inicia-se muito antes do nascimento e processa-se em diversas fases até à
formação dos gâmetas, já na puberdade.

Fases da oogénese:
1. Fase de multiplicação:
as células germinativas dividem-se por mitoses sucessivas, produzindo as oogónias.
Grande parte dessas oogónias degenera.
2. Fase de crescimento:
as oogónias que não degeneram aumentam de volume. Constituem-se assim os oócitos I.
Muitos dos oócitos I também degeneram.
3. Fase de maturação:
nos ovários de uma recém-nascida, os oócitos I existentes iniciam a fase de maturação
com a primeira divisão da meiose, que fica bloqueada em prófase I. Até à puberdade,
muitos oócitos I continuam a degenerar. A meiose continua apenas a partir da puberdade,

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com o começo dos ciclos ováricos. Em cada ciclo ovárico só um oócito I completa a
primeira divisão da meiose, constituindo-se duas células haploides com diferentes
dimensões. Uma das células, o oócito II, tem maiores dimensões e a outra célula, o
primeiro glóbulo polar, apresenta dimensões mais reduzidas. A segunda divisão da meiose
começa de imediato, mas fica bloqueada em metáfase II. Neste momento, ocorre a
ovulação, ou seja, a libertação de um oócito II para o oviduto.
NOTA: O primeiro glóbulo polar são células que não têm qualquer tipo de função e por isso
acabam por desaparecer.

Qual a evolução dos folículos ováricos?


Na criança recém-nascida, cada oócito I está envolvido por células foliculares, constituindo os
folículos primordiais.
Entre a puberdade e a menopausa, alguns desses folículos recomeçam um processo de
evolução. Desse conjunto de folículos apenas um completa a sua maturação, enquanto os
outros degeneram.
Ao aproximar-se o final da evolução de um folículo, durante a qual houve um aumento
progressivo do seu tamanho, a cavidade folicular aumenta muito, designando-se então esse
folículo por folículo maduro ou folículo de Graaf. Quando o folículo atinge este estado, o
oócito II, rodeado por células foliculares, é libertado na cavidade folicular. Por pressão da
cavidade folicular sobre a parede do ovário, o folículo rompe, bem como a parede do ovário; e
o oócito II é libertado.
Este processo designa-se por ovulação.
Após a ovulação, as transformações no ovário continuam. A parede do ovário cicatriza e o
folículo experimenta modificações constituindo o corpo amarelo ou corpo lúteo, que
degenera no fim do ciclo se não houver fecundação.

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Regulação do funcionamento dos sistemas reprodutores

Sistema reprodutor masculino


Os testículos asseguram a produção de espermatozoides na parede dos túbulos seminíferos e
a secreção da hormona sexual masculina, a testosterona, nas células de Leydig ou células
intersticiais.
A testosterona é responsável:
 pelo desenvolvimento dos órgãos genitais
 assegura o desenvolvimento e a manutenção dos caracteres sexuais secundários

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 é uma das hormonas indispensáveis à espermatogénese
O funcionamento dos testículos resulta da existência de um mecanismo de regulação em que
intervém o complexo hipotálamo-hipófise.

Na manutenção do teor de testosterona dentro de certos limites ocorrem mecanismos de


regulação por retroação negativa, isto é, quando se verifica um desvio em relação ao teor
normal de testosterona, é gerada uma resposta que cancela esse desvio. A taxa de
testosterona é constante, permitindo uma produção contínua de espermatozoides.

Sistema reprodutor feminino


O sistema genital da mulher é caracterizado por um funcionamento cíclico que se inicia na
puberdade e termina na menopausa. Em cada ciclo ocorre uma série de transformações nos
ovários e no útero.
Fases do ciclo ovárico: fase folicular, ovulação e fase do corpo amarelo (ou fase luteínica)
Fases do ciclo uterino: fase menstrual, fase proliferativa e fase secretora

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[Biologia
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Hormonas ováricas:
 Estrogénios – a concentração destas hormonas vai aumentando progressivamente à
medida que os folículos ováricos crescem, e depois aumenta rápido quando atinge
o valor máximo antes da ovulação. A concentração baixa quando ocorre a ovulação,
devido à perda de células foliculares, e volta a aumentar durante a fase do corpo
amarelo, voltando a decair no fim do ciclo.
 Progesterona – atinge o valor máximo de concentração com o desenvolvimento do
corpo amarelo. Quando o corpo amarelo entra em regressão, a concentração de
progesterona diminui.

Ciclo uterino
1. Fase menstrual – ocorre a destruição parcial do endométrio. Essa destruição é
consequência da baixa concentração de hormonas ováricas.
2. Fase proliferativa – ocorre o crescimento em espessura do endométrio. Há um aumento
da taxa de estrogénios que ocorre durante a fase folicular.
3. Fase secretora – prossegue o aumento de espessura do endométrio
A alternância entre as retroações negativa e positiva está na origem da atividade genital
cíclica da mulher.

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[Biologia 12º]

Fecundação, desenvolvimento embrionário e gestação

Encontro dos gametas e fecundação


Fecundação: encontro do oócito II com o espermatozoide, originando o ovo/zigoto.
NOTA: A fecundação ocorre nas trompas de Falópio

A fecundação não é um fenómeno simples, pois resulta de um conjunto complexo de


processos.
 Nos animais, em que a fecundação é externa, os óvulos libertam moléculas que
atraem os espermatozoides dos machos da mesma espécie, havendo um

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[Biologia 12º]
mecanismo de reconhecimento que permite que não se efetue uma união entre
gâmetas de animais de espécies diferentes
 Nos humanos, em que a fecundação é interna, os mecanismos de reconhecimento
não se encontram tão desenvolvidos. O processo de fecundação apresenta uma
sequência idêntica de fenómenos.

Como ocorre a fecundação na espécie humana?


No decurso de uma relação sexual, milhões de espermatozoides são transferidos para a
vagina e entram em contacto com o muco cervical. Apenas cerca de 1% dos espermatozoides
consegue atingir o útero.
Após a penetração na cavidade uterina, os espermatozoides penetram nas trompas de
Falópio. A interação das membranas dos dois gâmetas (espermatozoide e oócito II) altera a
zona pelúcida, tornando-a resistente à penetração de outros espermatozoides.

Desenvolvimento embrionário e desenvolvimento fetal


Entre a fecundação e o nascimento de uma criança decorrem cerca de 40 semanas. Durante
esse período, o ovo que tem 0,015 mm vai transformar-se num organismo que apresenta 50
cm de altura.
Apesar dos fenómenos de desenvolvimento do indivíduo decorrerem de um modo contínuo,
podem considerar-se duas etapas: o desenvolvimento do embrião e o desenvolvimento do
feto.

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1. Desenvolvimento embrionário: dura cerca de 8 semanas, das quais todos os órgãos
estão já totalmente esboçados
2. Desenvolvimento fetal: ocorre desde a 8ª semana e dura até ao nascimento,
correspondendo a um aumento da complexidade e da maturação dos órgãos e ao
crescimento do indivíduo
NOTA: Nas primeiras 8 semanas, o indivíduo é chamado de embrião. Só a partir da 8ª semana é
que se pode chamar o indivíduo de feto.

Desenvolvimento embrionário
Após a formação do ovo, este inicia um processo de multiplicação celular em que ocorrem
sucessivas divisões mitóticas originando duas células que, por divisão, formam quatro, e assim
sucessivamente.
À medida que a multiplicação celular continua, o embrião vai migrando ao longo do oviduto
em direção ao útero. Em consequência da multiplicação celular, constitui-se um embrião com
forma esférica, formado por uma massa de pequenas células, com aspeto de uma pequena

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amora, designando-se por mórula. As divisões celulares continuam e as células começam a
organizar-se, constituindo dois grupos celulares designados por massa interna e trofoblasto.
O embrião, nesta fase, é designado por blastocisto, ocorrendo a sua eclosão da zona pelúcida.
Ao sexto dia, o trofoblasto adere à zona superficial do endométrio, iniciando-se o processo de
implantação do embrião. Essa implantação é designada por nidação.
A nidação é um processo muito importante no desenvolvimento do novo ser, pois é do
endométrio que o embrião recebe os nutrientes. É a partir da nidação que se inicia a
gestação.
Por processos complexos acabam por se constituir três camadas de células embrionárias, uma
mais interna, a endoderme, outra mais externa, a ectoderme, e uma terceira posicionada
entre a ectoderme e a endoderme, chamada mesoderme. É a partir destas três camadas que,
por diferenciação celular, se vão constituir os diferentes tecidos, órgãos e sistemas de órgãos
do novo indivíduo.

Durante todo o desenvolvimento ocorrem três processos fundamentais: crescimento,


morfogénese e diferenciação celular.
1. Crescimento – ocorre a partir de multiplicações celulares, por divisões mitóticas e
também devido ao aumento de volume das células.
2. Morfogénese – conjunto de movimentos de territórios celulares que tomam posições
uns em relação aos outros, de acordo com as estruturas que vão formar. São originadas
três camadas de células embrionárias.
3. Diferenciação celular – especialização estrutural e bioquímica de células da ectoderme,
da endoderme e da mesoderme no sentido de desempenharem funções específicas.
Os diferentes tecidos interrelacionam-se, formando órgãos e sistemas de órgãos.

Três camadas: origem de algumas estruturas


1. Ectoderme: sistema nervoso, órgãos dos sentidos, epiderme
2. Mesoderme: esqueleto, músculos, sistemas circulatório, excretor e reprodutor
3. Endoderme: sistema respiratório, revestimento do tubo digestivo, fígado e pâncreas

O desenvolvimento do embrião é acompanhado pela formação de estruturas transitórias, os


anexos embrionários, que persistem até ao nascimento.

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A seguir à nidação inicia-se o desenvolvimento da placenta, que é uma estrutura de origem


mista.
Placenta:
 é um órgão constituído por endométrio do útero materno e por vilosidades do córion
do embrião
 permite trocas seletivas entre a mãe e o filho, fundamentais para o seu
desenvolvimento, ou seja, uma alimentação correta da mãe permite que cheguem ao
embrião os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento. No entanto, se a mãe
fumar ou ingerir álcool, também passam para o embrião substâncias que interferem
negativamente no seu desenvolvimento
 permite a passagem de anticorpos do sangue da mãe, os quais protegerão o recém-
nascido no início da sua existência

Desenvolvimento fetal
A partir das 8 semanas continua o desenvolvimento do feto com o aumento da complexidade
e a maturação dos órgãos já formados, ao mesmo tempo que se verifica o crescimento rápido
e modificações nas proporções do corpo.
NOTA: Ocorre um abrandamento do crescimento da cabeça em relação ao resto do corpo.

Durante o período fetal ocorre também uma evolução do comportamento do feto à medida
que o sistema nervoso se desenvolve.
Mecanismos que controlam o desenvolvimento embrionário
A hormona gonadotrofina coriónica humana (HCG) é fundamental no decorrer da gestação.

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Funções da HCG:
 impedir a degeneração do corpo amarelo
 o corpo amarelo continua a produzir estrogénios e progesterona, que são essenciais à
manutenção do endométrio, permitindo que a nidação do embrião se mantenha

Elevados valores da hormona HCG acabam por exercer uma retroação negativa sobre o
complexo hipotálamo-hipófise, não ocorrendo um novo ciclo ovário.
A HCG após a sua ação é eliminada através da urina. Isto permite que os primeiros testes de
gravidez sejam baseados na deteção, na urina da mãe, da hormona HCG produzida pelo
embrião jovem.
Estes testes de gravidez só são válidos até às 10 semanas após a fecundação.
 Detetou de HCG Teste positivo
 Não detetou HCG Teste negativo

A placenta também funciona como glândula endócrina, pois, ao fim de 8 a 10 semanas, o


corpo amarelo degenera, mas a produção de estrogénios e progesterona fica assegurada pela
placenta.
NOTA: Glândulas endócrinas – são glândulas que produzem hormonas para o sangue.

A ação dos estrogénios faz-se também sentir na expansão do útero. A progesterona é


responsável pela inexistência de contrações uterinas. Estas duas hormonas intervêm também
no desenvolvimento e na maturação das glândulas mamárias.

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Ao fim de 40 semanas, o feto está pronto para o nascimento e inicia-se o trabalho de parto,
que resulta de uma série de contrações fortes e rítmicas da parede muscular do útero.

No final da gestação, o teor de estrogénios no sangue da mãe atinge o nível máximo. Estes
induzem a formação, no útero, de numerosos recetores de uma hormona, a oxitocina,
produzida no hipotálamo na parte final da gestação e libertada pela hipófise.
 A oxitocina estimula as células musculares do útero a contraírem-se vigorosamente e
com mais frequência.
 A indução hormonal do parto envolve um mecanismo de retroação positiva.
 A oxitocina desencadeia as contrações uterinas que, por sua vez, estimulam a
libertação de mais e mais oxitocina.
 O resultado é a intensa contração dos músculos uterinos que projeta o bebé para fora
do útero.
O recém-nascido recebe, desde o princípio da sua vida, uma alimentação láctea.

Como se forma o leite materno?

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[Biologia 12º]
As mudanças que ocorrem nas glândulas mamárias durante a gestação e a regulação da
lactação evidenciam uma intervenção neuro-hormonal.
Durante a gravidez ocorrem transformações nas glândulas mamárias sob a influência dos
estrogénios e da progesterona:

 Os diversos canais dispersos no tecido adiposo


ramificam-se
 Os alvéolos contendo as células secretores de
leite desenvolvem-se
 Também ocorre o desenvolvimento de uma
vasta rede de vasos sanguíneos e linfáticos

Apesar de o desenvolvimento das glândulas mamárias se efetuar durante a gestação, a


secreção de leite só ocorre após o nascimento.
A produção de leite é controlada por variadas substâncias, entre as quais a hormona
prolactina, que é produzida na hipófise posterior. No entanto, os níveis elevados de
estrogénios e de progesterona que existem durante a gestação exercem uma retroação
negativa sobre a secreção dessa hormona.

Após o nascimento, com a expulsão da placenta verifica-se uma queda no teor de estrogénios
e de progesterona, deixando de manifestar-se a retroação negativa.
As glândulas mamárias entram em atividade após o parto.
A saída de leite pelos mamilos é consequência da sucção efetuada pelo bebé, a qual
desencadeia um mecanismo neuro-hormonal.

A sucção inicia-se com o estímulo de terminações


nervosos na zona do mamilo e a condução dessa
informação por nervos sensitivos até ao hipotálamo. A
receção dessa informação desencadeia a atividade de
neurónios hipotalâmicos produtores de oxitocina, a qual é
libertada pela hipófise posterior. As células-alvo desta
hormona, localizadas nas glândulas mamárias, são então
estimuladas, contraem-se e ocorre o fluxo de leite.

A manutenção da produção de leite é controlada pela atividade da criança que dela beneficia.

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Manipulação da fertilidade

Contraceção
A contraceção é o conjunto de métodos utilizados para evitar a procriação. Atualmente,
existem vários métodos contracetivos que permitem aos casais planear o nascimento dos
filhos.
Há processos radicais para evitar a procriação, como:

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 Esterelização masculina
processos irreversíveis
 Esterelização feminina
Um método contracetivo deve ser eficaz e seguro.
Existe uma grande diversidade de métodos contracetivos que impedem de uma maneira mais
ou menos fiável uma gravidez não desejada sem serem irreversíveis.
NOTA: Um processo irreversível é um processo que impede a retoma da fertilidade após a
paragem da aplicação do método utilizado.

Métodos contracetivos naturais


Os métodos contracetivos naturais não apresentam efeitos secundários, mas são pouco
fiáveis. A sua eficácia depende do rigor com que é determinada a data da ovulação.
A contraceção pode ser feita através da abstinência sexual durante os períodos férteis da
mulher, quando esta apresenta ciclos sexuais regulares.
A mulher pode recorrer a diversos processos para determinar o período fértil como a
observação do muco cervical e a avaliação da temperatura ao longo do ciclo.
 a observação do aspeto do muco cervical: as características do muco cervical
modificam-se ao longo do ciclo sexual

Período fértil

Período não fértil

Aspeto do muco cervical:


i. período fértil: abundante, fluído e transparente
ii. período não fértil: aspeto viscoso

 a avaliação diária da temperatura: a temperatura varia ao longo do ciclo sexual, e com


base nessas variações é possível determinar o dia da ovulação

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[Biologia 12º]

Métodos contracetivos não naturais


Existem diversos métodos artificiais de prevenção da gravidez, atuando de modo diferente e
com uma eficácia variável.
Atualmente, a única contraceção praticada pelo homem é o uso do preservativo, o qual
protege também de doenças sexualmente transmissíveis, pelo que deve ser sempre usado.

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