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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Ciências de Saúde


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TRABALHO INDIVIDUAL ESTRATEGIA EMPRESARIAL

Beira, 17.02.2021

I. Contexto

O presente trabalho é submetido ao estudante de 3º ano do curso de AGH, com


finalidade de doptar de conhecimentos teórico-práticos sobre a elaboração do Plano
estratégico, tipos de planificação, níveis de planificação, instrumentos de
planificação e fases de planificação.

I.1. Actividade
a) O estudante deve:
1. Pesquisar um Cenário Fiscal de Médio Prazo-CFMP de qualquer instituição e
identificar os seguintes elementos:
 Pilares de Governação
 Reforçar a captação de recursos;
 Manter a estabilidade económica;
 Promover o crescimento económico sustentável.
 Acções Prioritárias
 Aumentar a produtividade;
 Adoptar estratégias fiscais que permitem maior controlo das despesas e receitas;
 Fortificar a gestão face a variação da taxa de inflação.
 Objectivos
 Delinear o contexto económico para o próximo exercício;
 Enquadrar-se com a Política Fiscal nacional; e
 Sugerir o mecanismo de afectação dos recursos para os próximos 3 anos.
 Metas
 Espera-se alcançar um crescimento a uma taxa média anual de 5%;
 Projecta-se uma estabilidade no fluxo de despesas;
 Assegurar uma competitividade e um nível confortável de reservas.
 Período de execução
 Dos anos de 2018 a 2020

2. Definir os seguintes termos:


Programa Quinquenal do Governo (PQG) – Objectivos centrais e prioritários
O Programa Quinquenal do Governo (PQG) é um instrumento de planificação
económica, implantado com o objectivo de estabelecer prioridades de acção do País,
para periodos de 5 anos. Neles se determinam as metas, por cada sector económico.

A implementação e monitoria do Programa Quinquenal do Governo é


materializada, através do Cenário Fiscal do Médio Prazo, Plano Económico e Social
(PES) e do Orçamento do Estado (OE) para programação e gestão anual da acção
governativa.
Centra a sua acção governativa na melhoria do bem-estar e da qualidade de vida
das famílias, na redução das desigualdades sociais e da pobreza, na criação de um
ambiente de paz, harmonia e tranquilidade, com um forte estímulo na criação do
emprego.
Define como objectivo central o seguinte: Adoptar uma economia mais
diversificada e competitiva, intensificando os sectores produtivos com potencial para
elevar a geração de renda e criação de mais oportunidades de emprego.

Cenário Fiscal de Médio Prazo (CFMP)


O Cenário Fiscal de Médio Prazo (CFMP) é um instrumento de planificação de
horizonte alargado e constitui base fundamental do processo da elaboração dos Planos e
do quadro macro-financeiro de curto e médio prazo. A partir deste quadro ensaiam-se
cenários de estratégias sustentáveis de afectação de recursos às instituições do Estado
para que estas elaborem planos realísticos e consistentes com a capacidade financeira do
país, para períodos de 3 anos.
O Cenário Fiscal de Médio Prazo(CFMP) é um documento orientador do
processo de planificação e orçamentação trienal. O Cenário Fiscal de Médio Prazo serve
de base para a orientação e a definição dos limites para o orçamento, através do qual são
organizadas, analisadas, actualizadas e apresentadas as opções estratégicas com o
enfoque para a materialização das grandes linhas do Programa Quinquenal do Governo
(PQG).
O Cenário Fiscal de Médio Prazo (CFMP) fornece uma visão que permite as
instituições do Estado formular expectativas racionais e contribui significativamente
para melhorar o grau de previsibilidade sobre os recursos futuros bem como para a
disciplina e eficiência fiscal.
As perspectivas de médio prazo consistem na preservação da estabilidade
macroeconómica, garantindo um forte investimento público e privado, facilitando o
crédito para a economia, preservando ao mesmo tempo um ambiente de uma taxa de
inflação baixa.
As projecções de médio prazo apontam para uma conjuntura nacional e
internacional favoráveis para o crescimento da economia nacional, impulsionado pelas
projecções de crescimento nos sectores de transporte e comunicações, construção e
serviços financeiros e do aumento da produção e exportação do carvão mineral e do gás
natural liquefeito.

Plano Económico e Social (PES)


Plano Económico e Social (PES) é um instrumento de programação e de gestão
da actividade económica e social que orienta a acção governativa, no processo da
materialização das Prioridades do Programa Quinquenal do Governo (PQG), com a
concentração de esforços para a materialização do seu objectivo central que é de
“melhorar as condições de vida do Povo, aumentando o emprego, a produtividade e a
competitividade, criando riqueza e gerando um desenvolvimento equilibrado e
inclusivo, num ambiente de paz, segurança, harmonia, solidariedade, justiça e coesão.
O Plano Económico e Social (PES), toma em consideração a envolvente
macroeconómica internacional, bem como das condições favoráveis dos preços das
principais mercadorias no mercado internacional.

Monitoria e Avaliação (M&A)


A monitoria é um instrumento de gestão cujo objectivo é acompanhar as acções e o
cumprimento das metas propostas e dos avanços alcançados pelo projecto/programa,
num determinado período, de modo sistematizado, contínuo e permanente.
Avaliação é a relação de actividades designadas a determinar o mérito ou valor de
um programa, intervenção ou projecto específico. Significa vincular um determinado
produto ou resultado directamente a uma intervenção específica. É um processo de
análise de informações sobre as actividades, as características e os resultados de um
programa/projecto, respondendo a uma ou mais perguntas avaliativas (Objectivo).

Monitoria e Avaliação é um instrumento essencial para:


• Tomar decisões informadas relativas a gestão operacional e prestação de serviço
• Assegurar a realização mais efectiva
• Assegurar a utilização eficiente dos recursos
• Determinar até que ponto o programa/projecto esta sendo acompanhado e fazer
qualquer modificação necessária de forma adequada
• Avaliar o grau de magnitude do programa/projecto para alcançar o(s) objectivo(s)
desejado(s).

A Monitoria centra-se, em primeiro lugar, na relação entre as actividades


realizadas e os resultados previstos, com vista a “melhorar” a eficiência da
implementação.

A Avaliação centra-se, em primeiro lugar, na relação entre os resultados e os


impactos, com vista a “comprovar” a eficácia da concepção.

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