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INTRODUÇÃO

A República de Angola é um país da costa ocidental de Africa, que faz fronteira com
Namíbia, Botswana, Zâmbia, República do Congo e com a República Democrática do
Congo. O país tem como capital a cidade de Luanda. O mesmo, conta com
aproximadamente 33,08 milhões de habitantes na qual, 32,3% vive abaixo da linha de
pobreza. Actualmente, Angola enfrenta desafios significativos que demandam uma
atenção urgente. O país está lidando com questões prementes, como a desvalorização da
moeda nacional, educação e saúde precária, a falta de emprego, infraestrutura
insatisfatória , principalmente no sector de saneamento básico, que é um sector vital para
melhorar as condições e estabelecer bases sólidas para um crescimento sustentável de
longo prazo. O nosso país, encontra-se em um ponto crítico que exige uma ação
coordenada e decisiva, com a implementação de políticas e estratégias para estimular o
crescimento económico. O desenvolvimento nacional abrangente é a chave para enfrentar
os desafios apresentados, promovendo não apenas o crescimento económico, mas
também o bem-estar geral da população.

É deste problema que advém a importância e necessidade de se elaborar um PDN. O plano


de desenvolvimento nacional é uma ferramenta crucial para moldar o futuro de um país,
promovendo o crescimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida de sua
população, pois fornece uma visão de longo prazo para o crescimento económico e social
do país, ajudando a definir metas e prioridades, permite a coordenação de políticas
públicas em áreas como infraestrutura, educação, saúde e indústria, evitando abordagens
fragmentadas. Se o plano for bem elaborado pode atrair investimentos estrangeiros e
nacionais, fornecendo segurança e direcionamento para os negócios. Pode incluir
estratégias para reduzir disparidades regionais e socioeconómicas, promovendo um
desenvolvimento mais equitativo. Oferecendo previsibilidade aos agentes económicos e
políticos, o que é fundamental para o crescimento sustentável, e por fim pode ajudar a
fortalecer a economia e a sociedade, tornando-as mais resistentes a choques económicos,
sociais e ambientais.

Este trabalho tem como finalidade, fornecer uma visão tangível e abrangente sobre o
tema, respectivamente, seu foco, objectivo, prioridade, estratégia, acção e recursos a
serem utilizados.

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Capítulo 1: Contexto e Necessidade do Plano de

Desenvolvimento Nacional

Um plano é um documento ou conjunto de diretrizes que descreve as metas, objetivos,


estratégias e ações a serem seguidas para alcançar um determinado resultado almejado.

O Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), de acordo com o estipulado na Lei de

Bases do Regime Geral do Sistema Nacional de Planeamento (Lei 1/11, de 14 de Janeiro),


é um instrumento de planeamento de médio prazo que visa implementar ou materializar
a Estratégia de Longo Prazo 2050 (ELP) - documento de orientação estratégica para o
desenvolvimento socioeconómico do País num horizonte temporal de mais de 25 anos.
Deste modo, a elaboração do PDN 2023-2027 visa responder aos objectivos estratégicos
definidos na ELP Angola 2050, assegurando o alinhamento e coerência entre as
estratégias de longo e médio-prazo e a monitorização constante da progressão do nosso
País em relação às metas avançadas na Estratégia a Longo Prazo Angola 2050.

O contexto actual em Angola demanda a implementação urgente de um Plano de


Desenvolvimento Nacional, visto que o país enfrenta desafios multifacetados que
impactam directamente a vida de sua população. A necessidade premente desse plano
decorre de diversas questões, destacando-se:

1. Desafios Socioeconómicos: Angola enfrenta desafios significativos em termos de


desemprego, pobreza e desigualdade social. Um plano é essencial para impulsionar o
crescimento económico, criar empregos sustentáveis e reduzir a desigualdade, garantindo
acesso equitativo a serviços essenciais, oportunidades educacionais e económicas para
todos os estratos sociais reduzindo a informalidade.

2. Infraestrutura Deficiente: A infraestrutura inadequada, especialmente no que diz


respeito ao saneamento básico, prejudica a qualidade de vida da população. A falta de
acesso a serviços essenciais impacta negativamente a saúde e o bem-estar geral. O plano
pode direcionar investimentos para melhorar a infraestrutura, estimulando o
desenvolvimento econômico, melhorando a qualidade de vida e promovendo a eficiência
nos setores público e privado.

3. Desvalorização da Moeda: A diminuição da apreciação do kwanza (AOA)


representa uma ameaça à estabilidade económica. O plano deve abordar medidas para

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estabilizar a moeda, restaurar a confiança nos mercados financeiros e promover um
ambiente económico saudável.

4. Necessidade de Diversificação Económica: A dependência excessiva do setor


petrolífero torna a economia vulnerável a flutuações nos preços do petróleo. O plano pode
promover a diversificação econômica, identificando e incentivando setores alternativos
para reduzir a vulnerabilidade a flutuações.

5. Aprimoramento da Qualidade de Vida: Melhorar a qualidade de vida da


população é um objetivo central. Isso inclui acesso a serviços de saúde de qualidade,
educação, habitação adequada e oportunidades econômicas para todos os cidadãos.

Com um número ilimitado de questões, daí a necessidade de existência do Plano de


Desenvolvimento Nacional no nosso Estado, pois o mesmo, quando é bem elaborado e
materializado, profere respostas imprescindíveis que promovem, por conseguinte, o bem-
estar económico-social dentro de determinado Estado.

Estrutura do Plano de Desenvolvimento Nacional

A estrutura do PDN foi definida de acordo com as directrizes da Lei de Bases do Regime
Geral do Sistema Nacional de Planeamento, Lei 1/11 de 14 de Julho, e conta com 9
elementos principais que têm origem nos eixos estratégicos de desenvolvimento definidos
no Programa de Governo 2022-2027 do partido vencedor das eleições legislativas de
2022, MPLA.

Eixos: Os eixos são temáticas centrais pelas quais são distribuídas as directrizes
estratégicas de actuação do governo, que explicitam os pilares estratégicos de actuação e
facilitam a integração das acções a serem desenvolvidas.

Políticas: As políticas são instrumentos que fazem parte da lógica de organização e


programação de tipo descendente e coerente, Uma política tem objectivos globais e
específicos.

Programas: Os programas são elementos básicos estruturantes dos planos, que integram
um conjunto de projectos e actividades articulados que se destinam à prossecução de um
ou mais objectivos.

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Os objectivos: São os elementos que compõem o programa, e cuja concretização é
condição crucial para o alcance da visão de longo-prazo identificada na Estratégia de
Longo Prazo “Angola 2050”, pelo que estes objectivos servem também de “ligação” entre
os dois instrumentos estratégicos. Os objectivos podem ser de curto, médio ou longo
prazo, e são importantes para orientar e direccionar esforços e energia para um resultado
específico.

Prioridades: As prioridades são um conjunto de acções prioritárias, que interligadas entre


si, constituem um programa, e garantem o alcance de resultados em áreas de actuação
específicas, contribuindo para o avanço em direcção à realização dos objectivos definidos
no PDN e na Estratégia de Longo Prazo.

Acções prioritárias: As acções prioritárias são actividades objectivas, limitadas no


tempo, directamente relacionadas com indicadores de resultado, que muitas vezes
representam projectos de investimento público (PIPs) ou despesas de apoio ao
desenvolvimento (DADs), e que agregadas formam prioridades.

Desenvolvimento territorial: O desenvolvimento territorial é um elemento-chave que


descreve em detalhe o plano de médio prazo para cada uma das províncias do País. Este
elemento garante uma perspectiva regional ao documento, permitindo que cada província
beneficie de um planeamento orientado às suas necessidades e potencialidades
específicas Neste contexto, o desenvolvimento territorial aborda todas as acções
prioritárias que afectam de forma directa as províncias.

Quadro Macroeconómico: Reflecte as previsões macroeconómicas com a execução do


PDN. As métricas macroeconómicas resultam de uma análise dos objectivos
macroeconómicos estabelecidos ao nível ministerial e provincial, triangulados a
posteriori com os resultados estimados na ELP 2050.

Quadro fiscal: Reflecte as projecções de receitas e despesas resultantes da execução do


PDN, fornecendo uma visão clara dos recursos financeiros disponíveis e das obrigações
financeiras ao longo do próximo quinquénio. A análise das projecções de receitas e
despesas é crucial para avaliar a viabilidade e sustentabilidade do plano, pois fornece
informação valiosa sobre a capacidade do plano em atender às suas metas e objectivos,
dada a disponibilidade de recursos. Importa sublinhar que o PDN também foi
cuidadosamente estruturado para corresponder à nossa visão ao nível nacional e para

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cumprir os nossos compromissos ao nível internacional. Estes compromissos foram
devidamente incorporados no plano, ao nível das acções prioritárias.

Capítulo 2: Objectivos, Metas e Eixos do Plano de Desenvolvimento


Nacional (2023\2027)

O Sistema Nacional de Planeamento e o planeamento nacional visam promover o


desenvolvimento sustentado, harmonioso e equilibrado, sectorial e espacial do País,
assegurando a justa repartição do rendimento nacional, a preservação do ambiente e a
qualidade de vida dos cidadãos. Descrito no Art.º 3. Da Lei n.º 1/11 de Janeiro.

Constituem como objectivos específicos do Sistema Nacional de Planeamento e do


planeamento nacional, garantir um ambiente macroeconómico de estabilidade, favorável
ao desenvolvimento da economia de mercado e à competitividade empresarial e nacional;
contribuir para redução das assimetrias regionais e as desigualdades sociais; salvaguardar
o equilíbrio ambiental, o uso racional dos recursos naturais e a preservação do património
histórico cultural; exprimir e harmonizar os interesses dos agentes económicos, dos
grupos sociais, das comunidades e de outras representações da sociedade civil; promover
a participação da sociedade civil e do sector privado na definição e implementação dos
eixos estratégicos do desenvolvimento nacional; assegurar a eficiência e a eficácia da
produção de bens e serviços públicos e da actividade de regulação da economia pelo Poder
Executivo; enquadrar os esforços de mobilização de recursos humanos, técnicos,
materiais e financeiros para o desenvolvimento nacional, orientando sua afectação
racional e eficiente; colectar, tratar, apresentar e analisar informações sobre a realidade
nacional, os resultados e os impactos dos planos, programas e acções do Poder Executivo.
Descrito no art.º4. Da Lei n.º 1/11 de Janeiro.

Eixo 1: Consolidar a paz e o estado democrático de direito, prosseguir a reforma do


estado, da justiça, da administração pública, da comunicação social e da liberdade de
expressão e da sociedade civil. Tem como Política a Modernização do Estado

Política de Modernização do Estado

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A desconcentração e descentralização administrativa constituirão prioridades da acção
governativa, aproximando o Estado do cidadão no quadro do processo de construção de
uma administração pública municipal orientada para a satisfação das necessidades do
cidadão. Para dar resposta ao crescimento da procura por serviços públicos de qualidade,
se investirá decisivamente na qualificação dos funcionários públicos e na valorização das
suas carreiras e, simultaneamente, na simplificação e desburocratização de processos e
procedimentos.

Por outro lado, criar-se-ão, condições para que os Angolanos conheçam os seus direitos e
possam recorrer ao sistema de justiça para os exercer de forma equitativa.

Os órgãos de comunicação social públicos serão modernizados e serão efectuados


reformas para os tornar mais sustentáveis, continuando a promoção activa da liberdade
da imprensa. Almeja-se desenvolver uma sociedade de informação e que tal permita uma
melhor integração da sociedade civil nos processos de decisão política e de definição de
estratégias do País.

Eixo 2: Promover o desenvolvimento equilibrado e harmonioso do território. Tem como


política o ordenamento do território

A centralização da actividade económica, especialmente em Luanda, tem conduzido a um


desenvolvimento desequilibrado do nosso território, com excessiva concentração
demográfica em Luanda e diferenças marcadas de desenvolvimento entre províncias.
Adicionalmente, onde houve desenvolvimento urbano, este foi acelerado e por vezes
descoordenado. Durante este quinquénio, há de se efectuar esforços para assegurar um
desenvolvimento mais equilibrado do território, através de um melhor planeamento da
rede urbana, de um programa de obras públicas ao longo do País, incluindo a construção
de habitações, e da reforma da legislação de terras.

Política: ordenamento do território

Visa-se expandir a oferta de habitação económica e social, através da construção de


urbanizações e centralidades ao longo do País. Paralelamente, visa-se também investir na
auto-construção dirigida como método principal para suprimir o défice habitacional, com
a infraestruturação de lotes em reservas fundiárias e disseminação de projectos para
construção pelos cidadãos.

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Há de se optimizar o processo de desenvolvimento urbano através da criação de planos
directores, municipais e da orla costeira para orientarem o desenvolvimento ordenado do
território.

Eixo 3: Promover o desenvolvimento do capital humano. Política: Educação, Emprego e


Inovação, Saúde, Cultura, Desporto

O desenvolvimento do capital humano será uma prioridade para o quinquénio. Um melhor


acesso, qualidade e inclusão nos serviços de saúde, educação e formação profissional são
vitais para a melhoria da qualidade de vida da nossa população e o aumento da sua
produtividade. Serão feitas investimentos nestas áreas para termos uma população mais
capacitada, mais empregável e mais saudável, que vemos como a base necessária para o
sucesso de todas as outras intervenções que se planejam.

Política de Educação, Emprego e Inovação

Há de se expandir o acesso a todos os níveis de ensino, desde o pré-escolar ao


universitário, incluindo o ensino técnico-profissional, através da construção de mais
instituições de ensino e contratação de mais professores Asseguraremos um acesso
inclusivo à educação, com a expansão dos programas de merendas escolares no ensino
primário para redução do abandono escolar, garantindo que pelo menos 20% de todos os
alunos no ensino primário têm acesso às merendas até 2027, desenvolvimento do ensino
a distância, programas comunitários para educação pré-escolar de crianças em
comunidades isoladas e expansão das bolsas de estudo O combate ao analfabetismo será
intensificado através da contratação de mais alfabetizadores para o Ensino de Jovens e
Adultos e recrutamento de voluntários para a alfabetização nas comunidades

A qualidade do sistema de ensino nacional será reforçada com um pacote de medidas,


nomeadamente a transição dos níveis de formação exigidos para exercício da função de
professor do Ensino Secundário para o Superior, a redução do rácio alunos/professor, a
transformação curricular para um maior foco nas áreas de STEM e a expansão da oferta
formativa do Ensino Superior nestas áreas, a implementação do projecto Escolas de
Referência e do Sistema Nacional de Garantia da Qualidade no Ensino Superior
profissional e ensino técnico-profissional com as exigência.

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Política da Saúde

Providenciaremos um acesso mais equitativo aos cuidados de saúde, através da


construção de unidades sanitárias e aumento do número de profissionais da saúde, de
forma a superar as desigualdades no acesso a tratamento médico entre áreas rurais e
urbanas e diferentes níveis socioeconómicos.

O Plano de Desenvolvimento Nacional para o período de 2023-2027 delineia uma


abordagem estratégica abrangente para impulsionar o crescimento e o progresso em
Angola. Orientado por sete eixos prioritários de desenvolvimento, o plano visa fortalecer
a base institucional e social do país, promovendo a consolidação da paz, aprimorando o
Estado Democrático de Direito e implementando reformas cruciais em áreas como
Justiça, Administração Pública, Comunicação Social, Liberdade de Expressão e
Sociedade Civil.

Além disso, o plano concentra-se na promoção de um desenvolvimento territorial


equilibrado e harmonioso, visando otimizar a distribuição de recursos e oportunidades em
todo o país. Destaca-se também o compromisso com o desenvolvimento do capital
humano, enfatizando a expansão do acesso a serviços de saúde, o fortalecimento do
conhecimento e habilidades técnicas e científicas, a promoção da cultura e do desporto,
bem como o estímulo ao empreendedorismo e à inovação.

A abordagem inclusiva do plano é evidenciada pela meta de reduzir as desigualdades


sociais, combatendo a fome e a pobreza extrema, promovendo a igualdade de gênero e
enfrentando desafios multidimensionais que impactam diretamente na melhoria da
qualidade de vida da população. Simultaneamente, o plano visa modernizar e tornar mais
eficientes as infraestruturas do país, preservando o ambiente para garantir um
desenvolvimento sustentável.

A diversificação económica é uma prioridade, com foco na sustentabilidade e liderança


pelo sector privado. O plano busca garantir a segurança alimentar, promover uma
economia diversificada e inclusiva, além de fortalecer a defesa da soberania, integridade
e segurança nacional. Em paralelo, busca-se potencializar a imagem e o papel de Angola
no contexto regional e internacional, consolidando o país como um ator significativo no
cenário global. Esses eixos estratégicos compõem um roteiro abrangente para orientar as

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políticas e ações durante o período estabelecido, visando alcançar um desenvolvimento
sustentável e abrangente em Angola.

Discussão sobre como essas metas se alinham com os Objectivos de


Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas

A estrutura delineada no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 de Angola


demonstra uma convergência estratégica com os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) das Nações Unidas, evidenciando uma sincronia intrínseca entre os
propósitos nacionais e as metas globais para o desenvolvimento sustentável. A seguir,
uma discussão técnica sobre a coerência das metas do plano em relação aos ODS:

Consolidação da Paz e Estado Democrático de Direito (ODS 16º):

O compromisso com a consolidação da paz e o fortalecimento do Estado Democrático de


Direito reflete uma aderência à abordagem sistémica preconizada pelo ODS 16. O plano
preconiza reformas institucionais, visando a eficácia da Justiça e da Administração
Pública, bem como a promoção de uma sociedade civil robusta, elementos intrínsecos à
promoção da paz e ao fomento de instituições eficazes.

Desenvolvimento Equilibrado do Território (ODS 11º):

O enfoque na promoção de um desenvolvimento territorial equilibrado alinha-se


directamente com o ODS 11, que preconiza tornar as cidades e comunidades sustentáveis.
A ênfase na otimização de recursos e na distribuição harmoniosa de oportunidades ressoa
com a busca por assentamentos humanos inclusivos, seguros e sustentáveis.

Desenvolvimento do Capital Humano (ODS 3º e ODS 4º):

A ampliação do acesso a serviços de saúde, o fomento de habilidades técnicas e


científicas, e o estímulo ao empreendedorismo convergem com os ODS 3 (Saúde e Bem-
Estar) e 4 (Educação de Qualidade), visando garantir uma vida saudável e promover
oportunidades de aprendizagem ao longo da vida.

Redução das Desigualdades Sociais (ODS 1º e ODS 10º):

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A abordagem para reduzir desigualdades sociais, erradicar a fome e a pobreza extrema, e
promover a igualdade de género coaduna-se com os ODS 1 (Erradicação da Pobreza) e
10 (Redução das Desigualdades), objetivando enfrentar desafios multidimensionais e
elevar a qualidade de vida das populações.

Modernização de Infraestruturas e Preservação Ambiental (ODS 9º e ODS 13º):

A busca pela modernização e eficiência de infraestruturas, associada à preservação


ambiental, harmoniza-se com os ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura) e 13 (Ação
contra a Mudança Global do Clima), refletindo o compromisso com o desenvolvimento
sustentável e a mitigação dos impactos ambientais.

Diversificação Econômica Sustentável (ODS 8º e ODS 2º):

A orientação para a diversificação econômica sustentável, liderada pelo setor privado e


associada à segurança alimentar, alinha-se com os ODS 8 (Trabalho Decente e
Crescimento Econômico) e 2 (Fome Zero), promovendo uma economia inclusiva e
resiliente.

Defesa da Soberania e Papel Internacional (ODS 16º e ODS 17º):

O compromisso com a defesa da soberania, integridade e segurança nacional, bem como


a promoção da imagem e papel internacional, sintoniza-se com os ODS 16 (Paz, Justiça
e Instituições Eficazes) e 17 (Parcerias e Meios de Implementação), visando fortalecer
instituições e consolidar parcerias globais.

Em síntese, a engenharia estratégica do Plano de Desenvolvimento Nacional de Angola


reflete uma afinidade técnica e substantiva com os ODS das Nações Unidas, promovendo
uma sinergia entre os esforços nacionais e os objectivos globais para o desenvolvimento
sustentável.

Capítulo 3: Estratégias e Políticas de Implementação

Para garantir que a implementação do PDN produza os resultados desejados, o PDN será
dotado de um sistema de monitorização e avaliação que permite não só avaliar os seus

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resultados, como também identificar, atempadamente, desfasamentos em relação ao
planeado e introduzir ajustamentos pontuais ou mudanças de trajectória necessárias.

A monitorização e avaliação do PDN será efectuada pelos Órgãos do Sistema Nacional


de Planeamento sob a coordenação do órgão responsável pela coordenação do
planeamento, o MEP, que frequentemente elaborará um relatório de balanço da execução
do respectivo plano.

O vigente Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) tem por base uma série de
instrumentos estratégicos de médio e longo prazos, dentro dos quais se destacam a
Estratégia de Longo Prazo 2050 (ELP), o Plano de Governo 2022- 2027 e os Planos de
Desenvolvimento Sectorial e Provincial. A execução do PDN resulta da implementação
do Plano Anual de Desenvolvimento Nacional, cuja elaboração é da responsabilidade dos
órgãos técnicos de nível sectorial e provincial sob a coordenação do ministério da tutela,
por meio da execução do Orçamento Geral do Estado. O objectivo desta ligação sinérgica
entre documentos é garantir que as metas a curto e médio prazo estejam em perfeita
concordância com a visão estratégica a longo prazo.

A política de implementação do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) de Angola


para o período 2023-2027 é delineada por um conjunto abrangente de estratégias
destinadas a assegurar a execução eficaz e eficiente das metas estabelecidas. A abordagem
político-institucional assume um papel central na viabilização dessas estratégias,
garantindo alinhamento, monitoramento e adaptação contínua. Abaixo, são destacados os
principais elementos da política de implementação:

Coordenação Interinstitucional:

Estabelecimento de um órgão central de coordenação para garantir a coesão entre os


diversos setores envolvidos na implementação do PDN. Essa entidade servirá como ponto
focal para integração de esforços, evitando sobreposições e garantindo sinergia.

Marco Normativo e Legal:

Desenvolvimento e revisão de normas e regulamentações específicas para respaldar as


ações propostas no PDN. (Art.18º da Lei 1\11 de 14 de Janeiro).

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Monitoramento e Avaliação Contínuos:

Implementação de sistemas robustos de monitoramento e avaliação para medir o


progresso em relação às metas estabelecidas. Esses sistemas incluirão indicadores-chave
de desempenho, permitindo ajustes estratégicos em tempo real.

Participação Pública e Transparência:

Promoção da participação activa da sociedade civil no processo de implementação. Isso


envolve a divulgação transparente de informações, consultas públicas e mecanismos para
a sociedade civil contribuir e fiscalizar o progresso.

Comunicação Estratégica:

Desenvolvimento de uma estratégia de comunicação eficaz para informar e envolver a


população, os investidores e outros. A comunicação clara e consistente é vital para criar
confiança e comprometimento com o plano.

A política de implementação delineada incorpora uma abordagem holística, considerando


aspectos normativos, institucionais e sociais para garantir o sucesso do Plano de
Desenvolvimento Nacional de Angola no período 2023-2027. Essa política procura
optimizar a eficiência, a transparência e a participação, visando alcançar os objectivos
ambiciosos propostos.

Diversificação da Economia

Uma das estratégias centrais do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2023-2027


em Angola é a diversificação da economia, que busca reduzir a tradicional dependência
do país em relação ao sector petrolífero. Essa abordagem proativa visa criar uma
economia mais resiliente e sustentável, explorando e impulsionando sectores não
relacionados ao petróleo.

O PDN identifica sectores não petrolíferos estratégicos, como agricultura, indústria,


tecnologia e turismo, para receberem foco e investimentos. A intenção é estimular o

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crescimento desses sectores e promover uma distribuição mais equitativa da actividade
económica.

A ênfase na diversificação da economia no PDN representa um esforço estratégico para


transformar a estrutura económica de Angola, promovendo uma base mais diversificada
e sustentável para o crescimento a longo prazo. O sucesso dessa abordagem dependerá da
implementação eficaz das medidas propostas e da capacidade de adaptação às condições
em constante evolução do mercado global.

A promoção de Investimentos

A promoção de investimentos é, também, um elemento essencial do Plano de


Desenvolvimento Nacional (PDN) 2023-2027 de Angola, desenhado para impulsionar o
crescimento económico através da atração de investimentos nacionais e estrangeiros. Esta
estratégia visa criar um ambiente propício para investidores, assegurando segurança
jurídica, transparência e incentivos que estimulem a alocação de recursos em sectores
estratégicos.

O PDN prevê a criação de agências especializadas na promoção de investimentos,


actuando como facilitadoras entre investidores e sectores prioritários. Estas agências
buscam simplificar procedimentos e fornecer informações relevantes para atrair
investimentos.

A ênfase na promoção de investimentos no PDN reflete o reconhecimento da importância


do capital privado no impulsionamento do desenvolvimento económico. Ao criar um
ambiente favorável aos investidores, Angola busca maximizar o potencial de crescimento
e fortalecer sua posição no cenário global.

Melhoria de Infraestruturas

A melhoria da infraestrutura é uma prioridade estratégica no Plano de Desenvolvimento


Nacional (PDN) 2023-2027 de Angola, visando modernizar e ampliar as bases físicas
necessárias para sustentar o crescimento económico. Isso engloba investimentos em
sectores críticos, como transporte, energia, telecomunicações e outros, para criar uma

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infraestrutura robusta que facilite o comércio, aumente a eficiência e impulsione o
desenvolvimento socioeconómico.

O PDN promove a colaboração entre o secr4tor público e privado por meio de parcerias
público-privadas, onde investimentos privados são atraídos para o desenvolvimento e
modernização de infraestruturas estratégicas. Isso inclui projetos de rodovias, ferrovias,
portos e aeroportos.

A melhoria da infraestrutura cria um ambiente propício para o comércio e investimentos,


reduzindo custos logísticos e facilitando o transporte de mercadorias.

A melhoria da infraestrutura, destacando parcerias público-privadas e inovações


tecnológicas, visa criar uma rede robusta que facilite o comércio, a conectividade regional
e internacional, e o acesso a serviços essenciais. Isso não apenas impulsiona a
competitividade, mas também estimula o desenvolvimento equitativo e sustentável em
todo o país.

Desenvolvimento de Recursos Humanos

O desenvolvimento de recursos humanos, como parte integral do Plano de


Desenvolvimento Nacional (PDN) de Angola para o período 2023-2027, representa um
compromisso estratégico em fortalecer a capacidade e habilidades da população. Essa
abordagem abrangente visa não apenas atender às necessidades presentes do mercado de
trabalho, mas também preparar a força de trabalho para os desafios e oportunidades
futuras. A seguir, são destacados os principais aspectos relacionados ao desenvolvimento
de recursos humanos no contexto do PDN:

Expansão do Acesso à Educação:

A estratégia do PDN prioriza a expansão do acesso à educação em todos os níveis, desde


a educação básica até o ensino superior. Essa abordagem visa garantir que a população
tenha a oportunidade de adquirir conhecimentos fundamentais, proporcionando uma base
sólida para o desenvolvimento profissional.

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Estímulo ao Empreendedorismo e Inovação:

O PDN busca fomentar uma mentalidade empreendedora entre os cidadãos, incentivando


a inovação e a criação de novos negócios. Isso envolve o suporte a startups, a facilitação
do acesso a financiamento e a promoção de ambientes favoráveis ao empreendedorismo.

Ao enfocar o desenvolvimento de recursos humanos, o PDN visa criar uma população


capacitada e versátil, pronta para enfrentar os desafios da economia moderna e contribuir
significativamente para o crescimento sustentável de Angola. Essa abordagem não apenas
fortalece a posição competitiva do país, mas também promove uma sociedade mais
equitativa, inclusiva e pronta para prosperar no cenário global.

Sectores-Chaves e Projectos Emblemáticos

O Plano Nacional de Desenvolvimento para o período de 2023-2027 de Angola representa


uma abordagem estratégica e holística para impulsionar o crescimento económico,
melhorar a infraestrutura e promover o bem-estar da população. Este plano,
cuidadosamente delineado, reflete o compromisso do governo em enfrentar desafios
complexos e aproveitar oportunidades para posicionar o país em uma trajetória
sustentável de desenvolvimento. Ao focar em sectores-chaves e projetos emblemáticos,
esta iniciativa visa não apenas superar as barreiras existentes, mas também catalisar
transformações profundas que beneficiarão as gerações presentes e futuras. Nesta
discussão técnica, exploraremos os elementos fundamentais que compõem esse plano,
examinando os setores estratégicos identificados e os projetos emblemáticos propostos,
destacando a necessidade de parcerias nacionais e internacionais para garantir uma
implementação eficaz e abrangente.

É sabido por todos que os sectores chaves de Angola sempre foram os da sáude, educação,
económico e infraestruturais. No entanto, falar de PND é falar de um plano que se baseia
e se materializa no cerne dos sectores precedentemente mencionados, ou seja, é falar de
um plano que visa dar respostas resolutivas inerentes a estes sectores, que por sua vez,
vêm apresentando um determinado declínio.

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Por exemplo, no domínio da saúde, o PDN traz uma maior esperança de vida, saindo de
62 para 63 anos, sendo que no sector da Educação, no que toca à aprendizagem, vão
aumentar os anos de escolaridade. “Dos nove anos de escolaridade que nós temos hoje,
temos cerca de 4,2 anos de aprendizagem. Aqui teremos 4,6 anos de aprendizagem. A
perspectiva para 2050 é de chegarmos pelo menos a 6,3 anos de aprendizagem”, explicou
assim Mário Augusto Caetano João, Ministro da Economia e Planeamento.

No domínio da Administração do Território, o Conselho de Ministros aprovou um


diploma que tem por objectivo estabelecer o regime de tramitação dos Acordos de
Geminação e definir o paradigma dos Acordos de Geminação entre Cidades, Províncias,
Municípios ou Regiões de Angola e entes equivalentes de diferentes países, bem como a
articulação e coordenação de actuação entre os Órgãos da Administração Central e os
Órgãos da Administração Local do Estado no âmbito da organização e tramitação dos
processos tendentes à celebração de intenções e Acordos de Geminação.

A aprovação deste instrumento jurídico vai permitir a promoção do intercâmbio cultural,


social, económico, tecnológico e o reforço da amizade e cooperação, bem como a
aproximação dos respectivos povos, com o objectivo de trocar ideias, experiências e
desenvolver projectos conjuntos sobre questões de interesse comum.

Com vista a continuar a promover a satisfação das necessidades formativas ao nível do


ensino superior, tendo em conta a demanda no acesso a este subsistema de ensino, bem
como a concretização da política nacional de promoção do emprego e de valorização dos
recursos humanos nacionais nas áreas consideradas deficitárias, o Conselho de
Ministros aprovou a criação das seguintes Intituições privadas de Ensino Superior:

a) Escola Superior Técnica de Saúde do Huambo, na Província do Huambo;

b) Instituto Superior Privado Rei Luhuna, na Província do Cunene;

c) Instituto Superior Privado Kiaxi, na Província de Luanda;

d) Instituto Superior Católico do Lubango, na Província da Huíla;

e) Instituto Superior Privado Wako Cungo, na Província do Cuanza Sul.

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No domínio da saúde, o Conselho de Ministros aprovou o Regulamento da Formação
Especializada em Enfermagem, diploma que estabelece as normas referentes ao processo
de formação especializada no Serviço Nacional de Saúde, visando habilitar os licenciados
em enfermagem para o exercício autónomo e tecnicamente diferenciado na sua área de
actuação, atribuindo-lhes o correspondente grau de especialista e, desta forma, prestarem
melhores cuidados de saúde.

Monitoramento e Avaliação do PDN

Com o propósito de assegurar a eficácia na implementação do Plano de Desenvolvimento


Nacional (PDN), será instituído um sistema integral de Monitoramento e Avaliação. Este
mecanismo, orientado para resultados, visa não apenas realizar a avaliação sistemática
dos resultados obtidos pelo PDN, mas também identificar proativamente eventuais
discrepâncias em relação ao planejamento estabelecido. Além disso, possibilita a
implementação de ajustes pontuais e a introdução de mudanças de trajetória, quando
necessárias, de maneira tempestiva.

De reiterar que, a monitorização e avaliação do PDN será efectuada pelos Órgãos do


Sistema Nacional de Planeamento sob a coordenação do órgão responsável pela
coordenação do planeamento, o MEP, que frequentemente elaborará um relatório de
balanço da execução do respectivo plano.

A UMAPE, em colaboração com o MEP, terá também um papel no processo de


monitorização e avaliação do PDN, uma vez que será responsável por proceder a um
acompanhamento mais próximo e detalhado dos projectos identificados como
prioritários. Nesse processo, a UMAPE, além de acompanhar o nível de execução dos
mesmos, analisará o seu impacto nos principais indicadores de desenvolvimento nacional.

Adicionalmente, será disponibilizado de forma frequente, transparente e acessível o


cumprimento das diferentes metas à sociedade civil e restantes stakeholders, para que
possam ser parte activa na avaliação do progresso e na busca contínua de soluções para
uma Angola melhor.

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Importância da transparência e responsabilidade na implementação do
PDN

A transparência e responsabilidade não são apenas princípios morais, mas alicerces


essenciais para o sucesso na implementação do plano de desenvolvimento nacional em
Angola. Ao adoptar uma abordagem técnica que inclui a divulgação aberta de
informações, a responsabilidade na gestão de recursos, a integração de tecnologias
eficazes e o fortalecimento institucional, Angola pode construir um caminho sólido em
direcção ao crescimento sustentável. A confiança dos cidadãos e investidores será
fortalecida, contribuindo para uma governança eficaz e alcançando os objectivos a longo
prazo do desenvolvimento nacional.

Portanto, ao forjar este caminho de desenvolvimento, Angola não apenas busca o


crescimento económico, mas também a construção de uma sociedade mais justa e
resiliente. A transparência e a responsabilidade não são apenas princípios orientadores,
são o cerne de uma visão que visa não apenas o presente, mas também a prosperidade das
gerações vindouras. Neste compromisso, Angola está não apenas moldando seu destino,
mas também inspirando uma abordagem eficaz para o desenvolvimento em níveis
regionais e globais.

Indicadores-chave de desempenho (os principais indicadores


socioeconómicos) do PDN

Em Angola, onde as aspirações de crescimento e desenvolvimento são palpáveis, a


implementação do PDN é essencial para canalizar recursos, estimular a economia e
melhorar as condições de vida da população. Nesta exploração técnica, examinaremos
alguns dos indicadores-chave que, juntos, formam a espinha dorsal do PDN de Angola,
refletindo os pilares fundamentais para alcançar metas ambiciosas de desenvolvimento
econômico, social e ambiental.

No entanto, é comum que os planos de desenvolvimento nacionais incluam uma variedade


de indicadores socioeconômicos que abrangem áreas como:

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1. Economia:

• Crescimento do PIB

• Taxa de inflação

• Investimento estrangeiro direto

• Taxa de emprego/desemprego

• Balança comercial

2. Educação:

• Taxa de alfabetização

• Taxa de matrícula escolar

• Desempenho acadêmico

3. Saúde:

• Taxa de mortalidade infantil

• Expectativa de vida

• Acesso a serviços de saúde

4. Infraestrutura:

• Desenvolvimento de infraestrutura (estradas, energia, telecomunicações)

• Taxa de acesso à eletricidade e água potável

5. Desenvolvimento Social:

• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

• Taxa de pobreza

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• Distribuição de renda

Estes indicadores, meticulosamente escolhidos e monitorados, não apenas fornecem um


panorama abrangente do progresso, mas também orientam as acções estratégicas do
governo e parceiros no caminho em direcção a uma Angola mais próspera e equitativa. O
sucesso na consecução desses indicadores-chave não apenas valida a eficácia do PDN,
mas também define o legado de crescimento sustentável para as gerações futuras.

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Súmula do Trabalho

O vigente trabalho discorre de forma técnica um universo de temas inerentes ao Plano de


Desenvolvimento Nacional de Angola, de 2023\2027.

Plano este que foi aprovado na 8.ª sessão ordinária orientada pelo Presidente da
República, João Lourenço, no dia 28 de Setembro do vigente ano. De frisar que o PDN
tem como sua base constituinte a Lei nº1\11, de 14 de Janeiro. Não obstante isso, o vigente
trabalho, fora a Lei, apresenta alguns indicadores que servem de suporte ou auxílio para
a elaboração e materialização do PDN como o PIB,IDH, Taxas de natalidade,
mortalidade, desemprego, etc…

Destacou-se e descortinou-se também aqueles que são os sectores-chave do Estado


angolano, como o da educação, saúde e infraestruturais. E por conseguinte, alguns dos
projectos emblemáticos do PDN dentro do nicho de cada Ministério.

Referenciou-se também as estratégias, políticas e importância das mesmas para a


implementação do PDN.

E por último, e não menos importante, os objectivos, metas e eixos do PDN.

PDN E O FUTURO

Em meio aos desafios que Angola enfrenta no cenário actual, o Plano de Desenvolvimento
Nacional (PDN) emerge como um farol orientador, iluminando o caminho rumo a um
futuro próspero e resiliente. A urgência de implementar efectivamente o PDN para o
período 2023-2027 não pode ser subestimada, pois transcende as fronteiras temporais,
moldando o destino do país e proporcionando alicerces robustos para as gerações
vindouras.

Portanto, o PDN não é meramente um conjunto de diretrizes, é a bússola que aponta para
um futuro mais brilhante e sustentável. Sua implementação efectiva não apenas enfrenta
os desafios do presente, mas estabelece os alicerces para uma Angola mais próspera e

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equitativa. Este é o momento de abraçar o PDN como a chave para moldar o futuro que
desejamos e merecemos.

O potencial impacto do Plano no Desenvolvimento sustentável do país

Ao avaliar o potencial impacto do plano no desenvolvimento sustentável do país, é crucial


destacar a integração de medidas específicas que visam mitigar os desafios ambientais,
sociais e económicos. A implementação eficaz de políticas ambientais, incentivos à
inovação sustentável e a promoção de práticas socioeconómicas inclusivas são elementos
essenciais. Além disso, é fundamental considerar a mensuração constante dos indicadores
de sustentabilidade para garantir resultados mensuráveis e aprimoramentos contínuos. A
sinergia entre sectores público e privado, aliada à participação ativa da sociedade civil,
emerge como alicerces cruciais para o êxito do plano e, consequentemente, para o avanço
sustentável do país.

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Referências Bibliográficas

LEIS:

“Lei nº 1\11 de 14 de Janeiro, Lei de Bases do Regime Geral do Sistema Nacional de


Planeamento”

SITES:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Angola.com

https://www.worldbank.org/pt/country/angola/overview.com

https://www.mep.gov.ao/assets/indicadores/angola2050/20180619_PDN_2023_2027_V
ol_II.pdf.com

FONTE ORAL:

Dra. Telma Chivala,(MEP)-Ministério da Economia e Planeamento.

Dr. Emerson Sebastião,(UCAN)- Universidade Catolica de Angola.

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