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Apesar do crescimento, o percentual das receitas do Estado face ao total das vendas
baixou de 11,3% para 8,5%, Nos quatro meses do ano passado o sector vendeu 430
milhões USD e o Estado arrecadou 48,8 milhões, e este ano vendeu 628,8 milhões USD
e os impostos e royalties pagos foram de 53,6 milhões USD.
O Estado recebeu nos primeiros quatro meses do ano 53,6 milhões USD mensais em
receitas fiscais com a venda de diamantes, o que representa um crescimento de 9,8%,
face ao mesmo período de 2021, 48,8 milhões USD, segundo os cálculos do Expansão
sobre os dados revelados pela Administração Geral Tributária (AGT). De acordo com
os mesmos dados da AGT, nos primeiros quatro meses de 2022, as empresas sediadas
em Angola venderam cerca de 2,3 milhões de quilates com uma receita global de 628,8
milhões USD, sendo que o Estado recebeu em imposto industrial e royalties pagos por
estas apenas 8,5% deste valor.
Se olharmos para o que se passou de Janeiro a Abril do ano passado, as empresas
sediadas em Angola venderam 2,8 milhões de quilates, mais 21,7%, e as receitas globais
foram de 430 milhões USD, menos 31,5%. Ou seja venderam mais quantidade por
menos valor, o que significa que os preços médios por quilate disparam este ano, o que
se explica pela retoma das vendas nos mercados internacionais e pelo aumento da
qualidade dos diamantes produzidos em Angola.
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6 de Junho 2022 às 14:12
Angola produziu em média nos primeiros quatro meses do ano 1,154 milhões de barris
de petróleo por dia, valor ligeiramente acima da média anual estabelecida para este ano,
1,147 milhões de barris/dia, no Orçamento Geral do Estado, de acordo com contas do
Expansão com base em dados da Agência Nacional de Petróleo Gás e Biocombustíveis
(ANPG).
Em termos práticos, se olharmos para as estimativas de organizações internacionais
como a Internacional Energy Administration, o país estará a produzir abaixo da sua
capacidade média de produção estimada em 1,190 milhões de barris de petróleo por dia.
Angola está também a produzir abaixo da quota de produção que lhe foi atribuída pela
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), já que a quota do país
atribuída pela OPEP até Fevereiro era de 1,420 milhões de barris/dia. Este gap entre a
produção do país e a sua quota da OPEP vai piorar nos próximos meses já que a quota
do país deverá alcançar 1,530 mb/dia.
Nos primeiros quatro meses do ano, o país produziu os valores mais altos no período em
que a ANPG disponibiliza os dados da produção petrolífera nacional no seu site. Por
exemplo, em Janeiro o país produziu em média 1,180 milhões de barris de petróleo por
dia. O pior registo do ano verificou-se em Fevereiro, mês em que o país produziu
apenas 1,130 milhões de barris de petróleo por dia.
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6 de Junho 2022 às 14:12
Ao contrário do ano passado, em que o IGAPE tornou público um alargamento de prazo para
entrega de relatórios e contas, este ano só o anunciou esta semana, em comunicado, após pedido
de esclarecimentos do Expansão.
O Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) diz que alargou o prazo
para entrega das contas das empresas do Sector Empresarial Público para 15 de Junho. Este
comunicado foi publicado esta quarta-feira no site do organismo, depois de o Expansão ter
solicitado esclarecimentos sobre as razões para o IGAPE ainda não ter publicado relatórios do
SEP em Maio, à semelhança do que aconteceu noutros anos em que estava em vigor o acordo
do País com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que defende que a publicação destes
relatórios é um importante passo em termos de transparência.
O comunicado que também foi enviado ao Expansão no final desta quarta-feira, antes de ser
publicado no site, refere que esta extensão é em particular para as empresas que apresentam
contas consolidadas. Entre as principais beneficiárias desta medida está a petrolífera estatal
angolana e maior empresa do país, a Sonangol, que normalmente era a última a ver o seu
relatório publicado no site do IGAPE .
De acordo com a Lei 11/13, de 3 de Setembro, as empresas do SEP devem entregar o relatório e
contas da actividade empresarial referente ao ano anterior até 30 de Abril. Prazo que em termos
práticos normalmente apenas um terço do total das empresas do SEP tem cumprido.
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6 de Junho 2022 às 14:12
O acordo entre a TAAG e a companhia área comercial privada portuguesa, HiFly, vai
envolver uma aeronave do tipo Airbus 330 e tem como objectivo manter a
disponibilidade e a flexibilidade operacional da companhia aérea angolana na rota
Luanda Lisboa e vice-versa durante três meses, a contar a partir do dia 15 de Junho.
Trata-se de um procedimento normal entre empresas de aviação comercial, sobretudo
em períodos em que há programação de trabalho de manutenção dos equipamentos, o
que acontece agora com a nossa companhia de bandeira.
Deste modo, as companhias recorrem ao contrato de leasing designado ACMI (Aircraft,
Crew, Maintenance and Insurarence), que no fundo é um regime que caberá ao
contratado, no caso HiFly, disponibilizar não só a aeronave, mas também a tripulação
completa, garantir a manutenção e o seguro do equipamento em causa.
Na prática, foi uma solução que a TAAG encontrou para permitir "a continuidade e
regularidade da operação na ligação Luanda-Lisboa que regista maior demanda".
De acordo com a nota de imprensa que o Expansão teve acesso, esta decisão surge
porque "TAAG está a realizar trabalho de manutenção em parte da sua frota
internacional, nomeadamente ao modelo Boeing 777-300 ER".
A HiFly é uma companhia aérea privada portuguesa, especializada no fretamento de
aviões comerciais com tripulação, manutenção e seguro incluído wet lease.
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6 de Junho 2022 às 14:12
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