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Leitura e Interpretação de Dados e Indicadores Educacionais: Leitura e interpretação de dados e indicadores educacionais envol-
vendo dados e informações referentes à matrícula, à taxa de atendimento escolar, às taxas de escolarização líquida e bruta, à taxa de
distorção idade-série, às taxas de rendimento (aprovação, reprovação e abandono), aos resultados do Sistema Permanente de Avali-
ação da Educação Básica do Ceará – SPAECE, do Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB, Exame Nacional do Ensino
Médio – ENEM, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, Programa Internacional de Avaliação de Alunos – PISA;
leitura e interpretação de dados apresentados em tabelas, gráficos e mapas; resolução de problemas que envolvam o cálculo de por-
centagem com dados fornecidos em diferentes formatos.

ASPECTOS INICIAIS

É uma coleção de métodos para PLANEJAR EXPERIMENTOS, OBTER DADOS, ORGANIZÁ-LOS, RESUMI-LOS,
ANALISÁ-LOS, INTERPRETÁ-LOS e deles EXTREAIR CONCLUSÕES. A estatística é uma ciência da INFORMAÇÃO.

01. DEFINIÇÕES IMPORTANTES

 INDIVÍDUOS – São os objetos descritos por um conjunto de Dados. Os indivíduos podem ser: pessoas, coisas, ani-
mais etc.;
 VARIÁVEL – É qualquer característica de um indivíduo;
 POPULAÇÃO - É a coleção completa de todos os indivíduos a serem estudados;
 CENSO – É uma coleção de dados relativos a todos os elementos de uma população;
 AMOSTRA – É uma subcoleção de elementos extraídos de uma população;

Exemplo – Nos EUA, uma pesquisa Nielsen típica da televisão utiliza uma amostra de 4000 lares e com base nos resul-
tados formula conclusões acerca da população de todos os 97.855.392 lares americanos.

PARÂMETRO – É uma medida numérica que descreve uma característica de uma população;
ESTATÍSTICA – É uma medida numérica que descreve uma característica de uma amostra;

Exemplo – Pesquisa feita pela Bruskin-Goldring Research com 1015 pessoas escolhidas aleatoriamente, 269 (26,5%)
possuíam computador. Como a cifra de 26,5% se baseia em uma amostra, e não em toda a população trata-se de uma
estatística (e não de um parâmetro). Por outro lado de uma pesquisa cuja população alvo são os alunos matriculados na
disciplina de estatística, feita com cada um desses alunos revela que 26,5% não possuem computador em casa isto é
um parâmetro.

EXPERIMENTO - Conjunto de procedimentos reprodutíveis que visam a obtenção de informação sobre uma dada reali-
dade.

EXPERIMENTO DETERMINÍSTICO - É aquele que garantidas as mesmas condições iniciais o resultado será o mesmo.

Exemplo - Observar a temperatura de ebulição da água em condições normais de temperatura e pressão.


Exemplo - Soltar um objeto a certa altura e calcular a velocidade com que chega ao solo.

EXPERIMENTO ALEATÓRIO - É aquele que mesmo garantindo as condições iniciais é impossível prever com certeza o
resultado do mesmo.

Exemplo - O lançamento de uma moeda;


Exemplo - O comportamento de um índice financeiro como o Ibovespa (Bolsa de Valores de São Paulo);

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS (VA) - São funções que associam valores numéricos a resultado de experimentos aleatórios;

VA's DISCRETAS - São aquelas que assumem um numero finito ou infinito e enumerável de valores;
Praticamente podemos pensar nas variáveis aleatórias discretas como funções que associam resultado de experimentos
aleatórios a números inteiros.
DICA - Todas as variáveis aleatórias associadas a contagem são discretas.
Exemplo: Suponha que lancemos um dado e chamemos X uma VA que assume o valor da face do dado que estiver para
cima. X só pode assumir 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. X, portanto, é discreta.

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Exemplo - Suponhamos agora que um estudo sobre uma população em que estivéssemos interessados em entender o
perfil educacional. Suponha que num questionário constasse o seguinte item: Escolaridade, e que as respostas possí-
veis a esse item fossem: 0 - Analfabeto; 1 - 1° Grau Incompleto; 2 - 2° Grau incompleto; 3 - 3° Grau Incompleto; 4 - 3°
Grau Completo; 5 - Pós-graduação em andamento; 6 - Pós-graduação completa. Se associarmos uma VA X a esses
valore, de modo que X só possa assumir 0, 1, 2, 3, 4, 5, ou 6 temo X como uma VA discreta. Se num outro item do ques-
tionário tivéssemos Sexo: 0 - Masculino ou 1 - Feminino, e associamos uma VAY, de modo que Y só pode assumir 0 ou
1, temos que Y é uma VA discreta;

Exemplo: Suponha que você é um dono de restaurante. Defina X como o número de clientes que almoçam no seu res-
taurante a cada dia. X pode assumir 0, 1, 2, 3, 4.... X é uma VA discreta.

VA's CONTÍNUAS - São aquelas que assumem uma quantidade não-enumerável de valores. Para efeitos práticos aque-
las que podem assumir valores num subconjunto dos reais.
Dica - Todas as variáveis associadas à medidas que dependam da precisão de um instrumento são contínuas.

Exemplo - Nos estudos astronômicos o tempo aparece em medida de bilhões de anos. Nessa escala anos, dias e horas
são desprezíveis. Para a história humana uma escala de anos compõe um quadro suficiente. Para o dia a dia um relógio
que marque hora e minutos é suficiente para acertamos nossos compromissos. Para a fórmula 1 os cronômetros preci-
sam dos milésimos. Assim a duração do tempo é uma medida que pode ser detalhada infinitamente, sem deixar de ser
medida de tempo. Se X é uma VA que mede a duração de tempo X é uma VA contínua.

OBS - No caso do exemplo anterior note que há uma dependência da precisão do instrumento de medida.

Exemplo - Um estudo deseja entender a distribuição de alturas no Brasil. Recolhe-se uma amostra e define-se X como a
altura de um indivíduo. X depende da precisão do instrumento e pode ser subdividida infinitamente, sem deixar de ser
uma medida coerente de altura. X é uma VA contínua.

02. PRINCIPAIS PARTES DA CIÊNCIA ESTATÍSTICA

PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTO e AMOSTRAGEM – É a parte da estatística responsável pela geração e/ou cole-
ta dos dados;

ESTATÍSTICA DESCRITIVA – É a parte da estatística responsável pela organização e exploração de informações nos
dados amostrais;

INFERÊNCIA ESTATÍSTICA – É a parte da estatística que a partir das informações amostrais e utilizando TEORIA DAS
PROBABILIDADES faz afirmações sobre toda a população com um grau de certeza controlado.

NATUREZA DOS DADOS

Dados Quantitativos – Consistem em números que representam contagens ou medidas;


Dados Qualitativos (Categóricos ou Atributos) – Consiste em símbolos que representam categorias.

Por exemplo:
Dados Quantitativos – Medidas de Altura;
Dados Qualitativos – Sexo, Escolaridade.

Os dados quantitativos podem ser divididos em duas classes:

Dados Discretos – Resultam de um conjunto finito ou enumerável de valores (em geral dados que se expressam por
números inteiros);

Dados Contínuos – Resultam de um número não-enumerável de valores (em geral dados que se expressam por núme-
ros reais).

OBS – Quando os dados representam contagens são discretos e quando representam medições são contínuos;

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APROFUNDANDO

Outra forma de classificação:

Nível Nominal de Mensuração – É caracterizado por dados que consistem apenas em nomes, rótulos ou categorias. Os
dados nominais não podem ser dispostos segundo um esquema ordenado.

Exemplo – Respostas “Sim” ou “Não”, Sexo (Dados Binários), Marca de Automóveis

OBS – Às vezes atribui-se números a categorias (em especial quando são utilizados computadores), mas tais números
não têm qualquer significado para efeito de cálculo.

Exemplo – Sexo Masculino = 1, Feminino = 0


Marca de Automóvel – Ferrari = 1, Mercedes = 2, Outros = 3

Nível Ordinal de Mensuração – Envolve dados que podem ser dispostos em alguma ordem, mas as diferenças entre os
valores dos dados não podem ser determinadas ou não têm sentido.

Exemplo – Um editos classifica manuscritos de livros em: Excelentes, Bons, Maus; Numa entrevista pede-se a um con-
sumidor ordenar três produtos similares em 1°, 2° e 3° lugar.

Nível Intervalar de Mensuração – É análogo ao nível ordinal, com a propriedade adicional de que podemos determinar
diferenças significativas entre os dados. Todavia não existe ponto de partida, ou seja zero, inerente.

Exemplo – Anos : 1000, 2000, 1776, 1944, ... (esta contagem de tempo não começou num zero);
Escala de Temperatura em Centígrados: 10°, 20° (20° não significa que está duas vezes mais quente que 10°, o zero da
escala é arbitrário).

OBS – Entenda-se zero como ausência da característica de interesse.

Nível de Razão de Mensuração – É o nível de intervalo modificado de modo a incluir o ponto de partida zero inerente.

Exemplo – Pesos, Duração de Tempo de um dado processo, Temperatura em Kelvin etc.

Sumário do que foi apresentado

Nível Sumário Exemplo


Nominal Tão somente categorias. Os dados não podem ser dispostos Carros:
em um esquema ordenado. 10 – Ferrari;
20 – Mercedes
30 – Honda
Ordinal As categorias são ordenáveis mas não podemos estabelecer Carros:
diferenças, ou estas não têm sentido. 10 – Compactos
20 – Médios
40 – Grandes
Intervalo Podemos determinara diferença entre valores, mas não há Temperatura: 15°C; 25°C; 30°C; (30° não é
ponto de partida intrínseco. As razões não têm sentido. duas vezes mais quente que 15°)
Razão Como intervalo, mas com um ponto de partida inerente. As Peso:( 70Kg, 90Kg, 140Kg, (140Kg é duas
razões têm sentido. vezes mais pesado que 70Kg)

03. ESTATÍSTICA DESCRITIVA

Definição – É um conjunto de técnicas que visa: organizar e sumarizar a informação contida nos dados. Para este fim
utiliza-se TABELAS e GRÁFICOS (organização) e MEDIDAS (de centralidade e de dispersão, p/ sumarização).

TABULAÇÃO

Normas para Apresentação Tabular da Estatística Brasileira. Resolução N° 886, de 26 de outubro de 1966. (Pon-
tos Principais)

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Definições

Uma tabela estatística compõe-se de elementos essenciais e elementos complementares.

Os elementos essenciais de uma tabela estatística são: o título, o corpo, o cabeçalho e a coluna indicadora.

Título é a indicação que precede a tabela e que contém a designação do fato observado, o local e a época em que foi
registrado.

O corpo é o conjunto de colunas e linhas que contém respectivamente, em ordem horizontal e vertical, as informações
sobre o fato observado.

Casa é o cruzamento de uma coluna com uma linha.

As casas não deverão ficar em branco, apresentando sempre um número ou um sinal convencional.

Cabeçalho é a parte superior da tabela que especifica o conteúdo das colunas.

Coluna indicadora é a parte da tabela que especifica o conteúdo das linhas.

Uma tabela pode Ter mais de uma coluna indicadora

Os elementos complementares de uma tabela estatística são: a fonte, as notas e as chamadas, e se situam de preferên-
cia no rodapé da tabela.

Fonte é a indicação da entidade responsável pelo fornecimento dos dados ou pela sua elaboração.

Notas: são informações de natureza geral, destinadas a conceituar ou esclarecer o conteúdo das tabelas, ou a indicar a
metodologia adotada na elaboração dos dados

Chamadas: São informações de natureza específica sobre determinadas partes da tabela, destinadas a conceituar ou
esclarecer dados.

As chamadas são indicadas no corpo da tabela em algarismos arábicos, entre parênteses, à esquerda nas casas e à
direita na coluna indicadora.

A numeração das chamadas da tabela será sucessiva, de cima para baixo e da esquerda para a direita.

A distribuição das chamadas no rodapé na tabela obedecerá à ordem de sua sucessão na tabela, separando-se uma das
outras por ponto (.).

As chamadas de uma tabela que ocupe mais de uma página devem figurar no rodapé da tabela da última página, de
acordo com a sucessão da mesma.

Sinais Convencionais

– (traço), quando o dado for nulo;


... (três pontos), quando não se dispuser do dado
X (letra x), quando o dado for omitido a fim de evitar a individualização das informações

Apresentação das Tabelas

As tabelas, excluídos os títulos, serão delimitadas, no alto e em baixo, por traços horizontais grossos, preferencialmente.
Recomenda-se não delimitar as tabelas, à direita e à esquerda, por traços verticais.

Será facultativo o emprego de traços verticais para separar as colunas no corpo da tabela.

Quando uma tabela, por expressa altura, tiver de ocupar mais de uma página, não será delimitada na parte inferior, repe-
tindo-se o cabeçalho na página seguinte. Neste caso, deve-se usar, no alto do cabeçalho ou dentro da coluna indicado-
ra, a designação contínua ou conclusão, conforme o caso.

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Exemplo
(Título): Pessoal Docente Lotado na Universidade X Por categoria funcional e formação acadêmica 1976

Categoria Funcional
Formação
Titular Adjunto Assistente Auxiliar de Ensino Total
Acadêmica
Graduação 10 30 25 9 74
Especialização - ... 1 31 4
Aperfeiçoamento 5 4 3 1 13
Mestrado 1 - 2 4 7
Doutorado (1) (2) 5 (3) 3 2 - 10

Total 21 37 33 17 108

Fonte: Serviço de Estatística da Educação e Cultura


Com e sem curso de mestrado
Protegido pela Lei n° 5.540
Livres Docentes
Após a coleta dos dados e sua apuração necessita-se de métodos de apresentação dos dados. Para tanto um dos ins-
trumentos é a TABELA.

A filosofia da tabulação obedece ao seguinte critério: “máximo de esclarecimento (informação) num mínimo de esforço e
tempo”.

Uma tabela pode ser decomposta em 3 partes:

TÍTULO – É uma apresentação do que a tabela está tentando representar. Deve conter informações suficientes para
responder às seguintes questões:

O QUE? (referente ao fato);


ONDE? (referente a lugar);
QUANDO (referente a tempo).

Exemplo 1 – Acidentes com morte na Br 232 em 2000

O QUE? – Acidentes com morte;


ONDE? – Br 232;
QUANDO – 2000.

Exemplo 2 – N° de acesso a disco, Servidor da Universo em 07/08/2000

O QUE? – N° de acesso a disco;


ONDE? – Servidor da Universo;
QUANDO – 07/08/2000.

CORPO – É composto de um conjunto de colunas e subcolunas onde são postos os dados coletados.

Exemplo – Previsão da População para a Cidade de São Paulo 1984 – 2020

Anos População(em 1000 hab.)


1984 9439
1990 11160
1995 12224
2000 13410
2010 14910
2020 15532
Fonte: XXXX

RODAPÉ – Coloca-se todas as legendas que visam esclarecer a interpretação da tabela. Geralmente também é no ro-
dapé que se coloca a fonte dos dados.

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Exemplo
Sexo Homens Mulheres Total
Tipo
Maiores 60 30 90
Menores 40 10 50
Total 100 40 140

Fonte: Departamento de Relações Industriais

04. SÉRIES ESTATÍSTICAS

São assim chamadas as tabelas estatísticas nas quais existe um critério distintivo de agrupamento. São elas:

Séries Cronológicas;
Séries Geográficas;
Séries Específicas;
Séries Conjugadas.

Séries Cronológicas (ou temporais)

Neste tipo de série o “QUE” (fato) e o “ONDE” (local) permanecem fixos, enquanto o “QUANDO” (tempo varia), ou seja a
informação varia com a variação do tempo.

Ex: Evolução da Demanda de Vestibulandos

Brasil – 1978 – 1982

Anos Inscritos
1978 1.250.537
1979 1.559.097
1980 1.803.5674
1981 1.735.457
1982 1.689.249

Fonte: CODE INF/SESU/Ministério da Educação.l

OBS – Aqui o “QUE”, Demanda de Vestibulandos, permanece fixo, bem como o “ONDE”, no caso o Brasil. Mas a infor-
mação muda com o tempo.

Exemplo: N° de Computadores Vendidos no Estado X

1° Semestre de 1986

Meses N°
Jan 25.000
Fev 26.000
Mar 340.000
Abr 350.000
Mai 190.000
Jun 220.000

Fonte: XXXXXX

Séries Geográficas (ou de Localização)

Nestas séries o elemento variável é o “ONDE” (local) enquanto o “QUE” (fato) e o “QUANDO” (tempo) permanecem
constantes.

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Exemplo: Número de Emissoras de Rádio nas Grandes Regiões do Brasil 1980

Grandes Regiões Quantidade de Rádios


Norte 43
Nordeste 215
Sudeste 517
Sul 403
Centro-Oeste 85
Brasil 1.263

Fonte: SEEC – ME/IBGE.

Exemplo

População Brasileira Segundo as Regiões em 1970

Regiões Populações
Norte 5.885.536
Nordeste 34.855.469
Sudeste 51.746.318
Sul 19.038.935
Centro-Oeste 7.544.607
Brasil 119.070.865

Fonte: IBGE

Séries Específicas (ou de Qualidade)

São aquelas em que o “ONDE” (local) e o “QUANDO” (tempo) são fixos variando-se o “QUE” (fato) em subgrupos de
características próprias.

Exemplo: Matrículas no ensino 3° Grau no Brasil 1983

Áreas de Ensino Matrículas


Ciências Biológicas e Prof. De Saúde 180.176
Ciências Exatas e Tecnológicas 334.694
Ciências Agrárias 38.181
Ciências Humanas 761.367
Letras 94.618
Artes 24.612

Fonte: SEEC – IBGE

Exemplo: Corpo Docente do Ensino de 3° Grau no Brasil 1975

Especificação Quantidade
Titular 28.079
Adjunto 11.306
Assistente 28.711
Colaborador 4.377
Auxiliar de Ensino 20.073
TOTAL 92.546

Fonte: SEEC – IBGE

Séries Conjugadas (ou mistas)

São assim classificadas as séries que combinam pelo menos duas das séries anteriores.

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Exemplo: Receita do Município “X”

1983 – 1986 Receita ($ 1000)


Anos Prevista Arrecadada
83 10.746.393 10.739.487
84 24.891.790 19.374.275
85 52.913.762 60.721.847
86 79.648.844 90.757.069

Fonte: Secretaria de Economia e Finanças

OBS – As informações variam em dois sentidos: por ano (vertical) e por especificação do fato observado (horizontal –
Receita Prevista e Receita Arrecadada).

05. Tabela de Frequências

As tabelas de frequências sã muito importantes na estatística. Basicamente são utilizadas para se ter uma idéia quantita-
tiva sobre a distribuição dos dados, ou seja, como os dados se manifestam.
Assim como existem dois tipos de dados existem também dois tipos de tabelas de freqüências.

Tabela de frequências para dados discretos

Neste caso a tabela de frequências se compõe basicamente de duas informações: as possíveis ocorrência e a quanti-
dade de vezes que cada uma ocorreu de fato.

Exemplo: Imagine que você lança um dado 20 vezes e anota, em cada lançamento, o valor da face voltada para cima.
Suponha que temos os seguintes resultados:

1 5 3 1 4
3 1 2 5 2
6 2 1 3 1
3 3 4 1 5

Para este exemplo temos a seguinte tabela de frequências:

Valores Frequência
Observados (xj) Observada (Fj)
1 6
2 3
3 5
4 2
5 3
6 1
Total 20

OBS – Caros concurseiros:

Na primeira coluna temos os primeiros valores do experimento aleatório em questão, no nosso caso, os possíveis valo-
res das faces do dado;

Na segunda coluna temos o número de vezes que cada face ocorreu no processo. Sendo assim lê-se a tabelada seguin-
te forma: A face 1 ocorreu 6 vezes, a face 2 ocorreu 3 vezes, etc.;

A segunda coluna, coluna das frequências, é montada contando-se as ocorrências da respectiva face da tabela de resul-
tados do nosso experimento;

A soma total da coluna das frequências tem valor igual ao total de observações do experimento.

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Exemplo: Suponha que você é o revisor de um livro e é o responsável por encontrar os erros tipográficos. Você observa
que o número máximo de erros por página é 4. Como resultado de sua revisão você poderia ter, para um livro de 60
páginas, a seguinte tabela de frequências de erros:

Nº de Erros Nº de Páginas com


o respectivo Nº de erros
30
1 10
2 5
3 5
4 10
Total 60

Tabela de frequências para dados contínuos

Quando os dados são contínuos o método de montagem da tabela de freqüências é diferente. O método para dados
contínuos consiste no estabelecimento de classes e do número de ocorrências de valores nas classes.

Algumas definições importantes:

Dados Brutos: São os dados como foram gerados, sem nenhum critério de organização;
Rol: É um arranjo dos dados brutos em ordem crescente ou decrescente;

Exemplo: Considere uma prova feita por 25 alunos cujos resultados foram:

8,0 3,0 4,5 0,0 7,5


6,0 3,5 3,0 3,5 4,5
1,0 1,0 2,5 4,5 2,0
2,5 10,0 3,0 7,0 1,0
4,0 9,5 1,0 8,0 9,0

Da forma como estão esses dados são brutos, estão sem nenhum critério de organização. Um rol crescente desses da-
dos seria

0,0 2,0 3,0 4,5 8,0


1,0 2,5 3,5 4,5 8,0
1,0 2,5 3,5 6,0 9,0
1,0 3,0 4,0 7,0 9,5
1,0 3,0 4,5 7,5 10,0

Limites de Classe: Uma classe é um subconjunto do Rol limitada inferiormente por um número chamado Limite Inferior
da classe e superiormente por um outro número chamado Limite Superior da classe.

Exemplo: Uma classe é, por exemplo, o conjunto 0 |----- 3. 0 é o limite inferior da classe e 3 o limite superior. O símbolo
“|-------“ indica que o limite inferior, no caso 0, é contado como pertencente à classe da qual é limite inferior e que o limite
superior, no caso 3, não é contando como pertencente a essa classe. Em outras palavras para uma classe geral o seu
limite inferior é contado como pertencente à mesma enquanto o limite superior como não pertencente.

Amplitude Total – É uma medida estatística definida como

AT = Max – Min

onde:

Max – é o valor máximo dos dados,


Min – é o valor mínimo dos dados.

No nosso exemplo: AT = 10 – 0 = 10

Ponto Médio da Classe: É a média aritmética entre os limites da classe.

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Número de Classes: É definido como a quantidade de classes utilizada para representar os dados. O número n de
classes é definido como sendo:

n = 1 + 3,3log10(N)

onde N é o número de dados com os quais se trabalha.

OBS
Em geral n não é um número inteiro. Neste caso n deve assumir um inteiro próximo. Ex n = 3,3 então poderíamos assu-
mir 3 ou 4.

N vale aproximadamente N para valores de N até 50.Para o nosso exemplo: n = 1 + 3,3log10(25) = 5,61  6.

Amplitude de Classe: Corresponde à extensão da classe, ou seja, à diferença entre o limite superior e o limite inferior
das classes. Na realidade na montagem da tabela temos que definir primeiro a amplitude de classe para, só então, defi-
nirmos as classes. Para tanto usamos a seguinte expressão:

AC = AT / n.

Para o nosso caso: AC = 10/6 = 1,66

OBS – Podemos trabalhar também com amplitudes de classe mais simples, de modo a facilitar nossa operação. Neste
caso aproximamos o valor para um valor de ordem superior digamos, no nosso caso, 1,7.

Com estas informações somos capazes de criar uma tabela de frequência para nossos dados bastando, para isso, de-
terminarmos o limite inferior da primeira classe.

OBS
A exigência sobre o limite inferior da primeira classe +e que ele seja menor ou igual ao menor valor dos dados;
A exigência sobre o limite superior da última classe é que ele seja maior que o valor máximo dos dados.

DICA: Utilizar como limite inferior o menor valor dos dados.

Finalmente para os nossos dados temos a seguinte tabela de frequências:

Classes Fj
0,0 |-----1,7 5
1,7 |-----3,4 6
3,4 |-----5,1 6
5,1 |-----6,8 1
6,8 |-----8,5 4
8,5 |---- 10,2 3
Total 25

OBS:
Os números da coluna de frequências Fj são estabelecidos contando-se as quantidades de valores que caíram em ca-
da classe. Por exemplo: conta-se na classe 0,0 |----- 1,7 qualquer valor maior ou igual a 0,0 e estritamente menor que
1,7. Assim os seguintes valores são contados nessa classe: 0,0; 1,0; 1,6. Se existisse um valor 1,7 esse valor 1,7 seria
contado na segunda classe 1,7 |----- 3,4.

As tabelas de frequência para os dados contínuos também podem ser utilizadas para dados discretos. Isso ocorre quan-
do as possibilidades de ocorrências são muito grandes.

Os valores na coluna de frequências Fj são chamados de frequência absoluta.

Outras colunas importantes podem ser acrescentadas às tabelas de frequências:

Frequência Absoluta Acumulada (FAC)

Quando lemos os dados de frequência absoluta somos capazes de responder à pergunta: “quantas observações caíram
nesta classe?”. No nosso caso na classe 0,0 |----- 1,7 caíram 7 etc.

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A frequência acumulada toma por base o limite superior da classe em questão e pergunta: “até esse limite superior,
quantas observações já ocorreram?”. Para o nosso caso na primeira classe temos que até 1,7 (limite superior da primei-
ra classe) só ocorreram 5 observações. Até 3,4 (limite superior da segunda classe) ocorreram 11 observações e assim
por diante. Dessa forma teremos a seguinte tabela de frequências:

Classes Fj FAC
0,0 |-----1,7 5 5
1,7 |-----3,4 6 11
3,4 |-----5,1 6 17
5,1 |-----6,8 1 18
6,8 |-----8,5 4 22
8,5 |---- 10,2 3 25
Total 25 25

OBS: A FAC da última classe tem que ser o valor total das observações, pois o limite superior da última classe tem que
ser maior que o maior valor dos dados.

Frequência Relativa (FREL)

A frequência relativa mostra aperticipação percentual da classe no todo dos dados. É definida como a frequência absolu-
ta dividida pela quantidade total de observações. Assim na classe 0,0 |-----1,7 temos como frequência relativa 5/25 =
0,20 e assim por diante de modo que nossa tabela é dada por:

Classes Fj FAC FREL


0,0 |-----1,7 5 5 0,20
1,7 |-----3,4 6 11 0,24
3,4 |-----5,1 6 17 0,24
5,1 |-----6,8 1 18 0,04
6,8 |-----8,5 4 22 0,16
8,5 |---- 10,2 3 25 0,12
Total 25 1,00

OBS
A soma da coluna de frequências relativas é sempre igual a 1, que corresponde a 100%;
A coluna de frequências relativas pode ser lida como percentual.

Frequência Relativa Acumulada (FREL AC)

Obedece ao mesmo princípio da frequência acumulada normal, só que ao invés de acumular-se a frequência relativa.
Assim:

Classes Fj FAC FREL FREL AC


0,0 |-----1,7 5 5 0,20 0,20
1,7 |-----3,4 6 11 0,24 0,44
3,4 |-----5,1 6 17 0,24 0,68
5,1 |-----6,8 1 18 0,04 0,72
6,8 |-----8,5 4 22 0,16 0,88
8,5 |---- 10,2 3 25 0,12 1,00
Total 25 1,00

06. GRÁFICOS

A estatística gráfica consiste na utilização de estruturas geométricas, cores, noções de proporção etc, para expor a
informação contida nos dados. A filosofia é a mesma das tabelas: o máximo de informação no mínimo de espaço.

Gráficos para Representação de Frequências

Dados Discretos:
Consiste em associar a cada valor ocorrido uma haste cuja a altura é diretamente proporcional ao valor da freqüência do
valor em questão.
PÁG.11
Exemplo: Num lançamento de um dado 20 vezes podemos ter o seguinte resultado:

Valores Frequências
Observados Observadas
Gráfico para Freqüências Discretas
1 6
2 3
3 5 6
4 2 5
5 3
6 1 4
Total 20 3
2
1
0
1 2 3 4 5 6

OBS
As informações de frequências são representadas pelas hastes. Quanto maior a frequência observada maior será a has-
te associada;

As hastes não têm espessura, são linhas verticais;

Não se ligam os pontos extremos superiores das hastes;

Este gráfico também pode ser utilizados para representar frequência acumulada, relativa e relativa acumulada. Nestes
casos a mudança acontece na escala do eixo y, ficando o eixo x inalterado.

Para o nosso caso temos o seguinte gráfico para frequência acumulada:

Gráfico de Freqüência Acumulada

25

20

15

10

0
1 2 3 4 5 6

Dados Contínuos

Histogramas
Um dos mais famosos gráficos e importantes gráficos em estatística representa as frequências, para dados contínuos,
através de retângulos justapostos cujas áreas são proporcionais às frequências de classes.

Exemplo: Voltemos ao exemplo das notas. Temos a seguinte tabela de frequências.

Classes de Fj
Notas
0,0 |----- 1,7 5
1,7 |----- 3,4 6
3,4 |----- 5,1 6
5,1 |----- 6,8 1
6,8 |----- 8,5 4
8,5 |----- 10,2 3
Total 25

PÁG.12
Para este caso temos o seguinte histograma:

Histograma Freqüência Absoluta

5
4

2
1

0
0,85 2,55 4,25 5,95 7,65 9,35

OBS
Os retângulos têm área proporcional à frequência;

Os retângulos devem ser da mesma cor pois isso indica que representamos a mesma realidade em cada classe;

Não deve haver distância entre as colunas dos histogramas;

Assim como na representação de dados discretos o histograma tem também suas versões Acumulada, Relativa e Relati-
va Acumulada. O formato da versão relativa é igual à versão absoluta e a versão da relativa acumulada ao da acumula-
da, em ambos os casos variando-se apenas o eixo y.

Para o nosso caso

Classes de Fj FAC
Notas
0,0 |----- 1,7 5 5
1,7 |----- 3,4 6 11
3,4 |----- 5,1 6 17
5,1 |----- 6,8 1 18
6,8 |----- 8,5 4 22
8,5 |----- 10,2 3 25
Total 25

O histograma para a FAC é

Histograma da Freqüência Absoluta


Acumulada

25

20

15

10

PÁG.13
Polígono de Frequências

Uma outra forma de representação de dados é o polígono de frequências. Nesta representação utiliza-se uma linha
poligonal para representar a variação das frequência das classes.

Exemplo: Voltemos mais uma vez ao nosso exemplo das notas

Classes de Fj PM
Notas
0,0 |----- 1,7 5 0,85
1,7 |----- 3,4 6 2,55
3,4 |----- 5,1 6 4,25
5,1 |----- 6,8 1 5,95
6,8 |----- 8,5 4 7,65
8,5 |----- 10,2 3 9,35
Total 25

Para desenhar o polígono de frequências precisamos do ponto médio das classes. A partir destas marca-se a altura
correspondente à frequência e depois une-se esses pontos por uma linha poligonal. Assim temos

Polígono de Freqüências Freqüência


Absoluta

6
5
4
3
2
1
0
-0,85 0,85 2,55 4,25 5,95 7,65 9,35 11,1

OBS
O gráfico consiste na ligação dos pontos cartesianos formados pelos pontos médios das classes e as frequências por
linhas poligonais;

Os pontos inicial e final do gráfico são pontos médios das classes que existiriam antes da primeira e depois da última
classe real dos dados. Eles são introduzidos para manter a proporcionalidade na representação dos dados;

Este gráfico também pode ser utilizado para representar frequências acumuladas. Neste caso usam-se os pontos finais
da classe como referência, ao invés dos pontos médios. Para o nosso caso:

Polígono de Freqüências
Freqüências Acumuladas

25

20

15

10

0
0 1,7 3,4 5,1 6,8 8,5 10,2

PÁG.14
O polígono de frequências também pode ser utilizado para representar a frequência relativa acumulada. O polígono para
frequência relativa tem a mesma forma do gráfico de frequência absoluta e o gráfico de frequência absoluta acumulada
mesma forma do polígono de frequências acumuladas. Em ambos os casos, apenas existe diferença na escala do eixo
y.

Gráficos para Representação de Dados Diversos

Até agora vimos a representação gráfica apenas para dados de frequência. Outros gráficos são importantes para repre-
sentar outras classes de dados.

Gráficos Lineares

São usados principalmente para representar séries temporais. Consiste em uma forma cartesiana simples em que os
pares ordenados (x,y) representam a informação e são conectados por linhas poligonais.

Exemplo: Um pesquisador está estudando a população de um dado país e obtém os seguintes dados:

Ano População
(em milhões)
1990 100
1991 108
1992 115
1993 125
1994 137

O gráfico linear para esses dados é:

Gráfico Linear

140

130

120

110

100

90
1990 1991 1992 1993 1994

OBS
O gráfico linear tem o mesmo comportamento do polígono de freqüências mas serve para representar dados que não
são frequências.

O gráfico linear é muito bom quando se que enfatizar tendências;

Mais de uma série pode ser representada no mesmo gráfico. Para tanto deve-se observar:

Compatibilidade dos eixos;

A utilização de cores ou padrões para enfatizar as linhas

A utilização de legendas.

PÁG.15
Exemplo: Suponhamos uma empresa com a seguinte evolução financeira

Ano Receita Despesa


(x 1000) (x 1000)
1998 100 80
1999 110 100
2000 120 120
2001 130 140

Gráfico Linear para Dados


Multivariados

150
140
130
120
110
100
90
80
70
1998 1999 2000 2001

Um indicador de tendência do gráfico linear é a inclinação dos seguimentos de reta que o compõe. A tendência é tão
maior quanto maior for a inclinação dos mesmos.

Gráfico de Colunas ou Barras

Os gráficos de colunas ou barras são gráficos que, assim como o histograma, representam a magnitude dos dados pela
área do retângulo.

Os retângulos têm um lado fixo e, portanto, a magnitude dos dados é representada pela outra dimensão.

Quando os retângulos estão em posição vertical diz-se que temos gráfico de colunas, caso em posição horizontal diz-se
que temos gráficos de barras.

Todas as observações feitas para os gráficos de colunas valem para os gráficos de barras, respeitada a orientação parti-
cular.

Em geral os gráficos de barra podem representar qualquer série , mas são particularmente importantes para séries es-
pecíficas.

Gráficos de colunas justapostas

São gráficos em que a base do retângulo representa uma categoria (tipos, datas etc) e que a altura do mesmo é propor-
cional à magnitude dos dados.

Exemplo: Em uma universidade foi feito um levantamento sobre o número de alunos inscritos por curso obtendo-se:

Curso Nº alunos
Administração 50
Análise de Sistemas 30
Direito 70
Pedagogia 20

PÁG.16
Temos o seguinte gráfico de colunas justapostas para o nosso exemplo

Gráfico de Colunas Justapostas

80 70
70
60 50
50
40 30
30 20
20
10
0
Administração Análise de Direito Pedagogia
Sistemas

OBS
Os gráficos de colunas justapostas podem vir com as colunas coladas ou com intervalos regulares entre elas;

Pode-se colorir o gráfico colocando uma cor em cada coluna ou ainda um padrão de preenchimento para cada coluna.
Neste caso pode ser necessária uma legenda;

Todo raciocínio anterior é válido para os gráficos de barras lembrando que nesse caso a base do retângulo está no eixo
vertical, como abaixo

Gráfico de Barras Justapostas

Pedagogia 20

Direito 70

Análise de
30
Sistemas

Administração 50

0 20 40 60 80

Gráficos de Colunas para Séries Multivariadas

Estes gráficos são utilizados para representar dados onde para cada objeto observado existe mais de uma fonte de in-
formação. Este gráfico é uma generalização do gráfico de colunas justapostas e, portanto, segue o mesmo tipo de regra
de formação.

Exemplo: Suponha que o MEC fez um levantamento de dados sobre o número de alunos nos cursos de Administração,
Direito, Pedagogia e Letras em quatro universidades de uma mesma cidade obtendo a seguinte série:

Curso Administração Direito Pedagogia Letras


Universidade
A 100 150 70 50
B 80 90 30 40
C 90 80 20 20
D 120 150 80 60

PÁG.17
Uma representação gráfica para esses dados é a seguinte

OBS
No gráfico de séries multivariadas uma noção muito clara tem que ser a de classes distintas. Deve estar claro para o
leitor onde começa e onde termina a informação sobre cada classe. Isso se consegue colocando um espaço vazio sepa-
rando-as.

Dentro da mesma classe as colunas podem vir juntas ou separadas. Se vierem separadas a distância entre elas deve
ser visivelmente menor que o espaço entre as classes, de modo que não haja confusão na leitura da informação;

As colunas devem seguir a mesma ordem em cada classe. Cada coluna deve apresentar uma cor e/ou padrão de preen-
chimento diferente, constantes em cada classe, e uma legenda deve ser associada ao gráfico, de modo a facilitar a
transmissão de informações.

Medidas de Centralidade
As medidas de centralidade que vamos estudar são:

Média
Mediana
Moda

Média

Média Aritmética
A média aritmética é definida, para dados não agrupados, ou seja que não vêem organizados em uma tabela de fre-
qüência como sendo:

x j

X 
j

n
onde
n – nº de observações
xj – valor das várias observações

Exemplo: Suponha os seguintes dados: 5, 6, 10, 8, 7, 6

5  6  10  8  7  6
A média para esse exemplo é: 7.
6

Quando temos dados agrupados a média é calculada como sendo:

PÁG.18
X 
x F j j

n
onde
n – nº de observações;
xj – valor das observações (caso discreto) ou ponto médio das classes
(caso contínuo);
Fj – Freqüência absoluta das observações (caso discreto) ou das classes (caso contínuo).

Exemplo: Suponha a seguinte tabela de freqüências para dados discretos

Ocorrências Fj
0 2
2 3
3 5
4 4

Neste caso a média é calculada como:

0 x 2  2 x3  3x5  4 x 4
 2,64
235 4

Exemplo: Suponha a seguinte tabela de frequências para dados contínuos

Classes Fj Ponto médio


0 |----- 2 1 1
2 |----- 4 3 3
4 |----- 6 4 5
6 |----- 8 2 7

Neste caso a média é dada por

1x1  3x3  5 x 4  7 x 2
 4,4
1 3  4  2

Cálculo Simplificado da Média Aritmética

Quando os valores dos dados estão separados por um valor constante (caso discreto) ou quando temos classes do
mesmo tamanho (caso contínuo) e os as ocorrências (caso discreto) ou os pontos médios das classes (caso contínuos)
são muito grandes para se usar o cálculo tradicional pode se usar o método simplificado de cálculo que consiste nos
seguintes passos:

Calcula-se um novo ponto de referência definido como:

x j  x0
uj 
h
onde

xj – valor das ocorrências (caso discreto) ou ponto médio (caso contínuo);


x0 – valor constante escolhido arbitrariamente entre as ocorrências (caso discreto) ou pontos médios (caso contínuo). A
idéia é escolhê-lo o mais próximo possível dos valores centrais;
h – diferença entre duas ocorrências consecutivas (caso discreto) ou dois pontos médios consecutivos (caso contínuo).
Calcula-se média para os novos valores de referência (uj) calculados;

Calcula-se a média procurada utilizando a seguinte expressão:

X  hu  x0
PÁG.19
Exemplo: Dada a tabela de frequências abaixo calcule a média

Classes Fj Ponto uj
médio
20 |----- 22 2 21 -1
22 |----- 24 5 23 0
24 |----- 26 4 25 1
26 |----- 28 1 27 2

Para este exemplo temos: x0 = 23, h = 2

Assim
 1x 2  0 x5  1x 4  1x 2
u  0,4
10

X  0,4 x2  23  23,80
Média Harmônica
A média harmônica é definida como
n
Mh 
Fj
x
j
Média Geométrica
A média geométrica é definida como

Mh  n xj j
F

Relação entre as médias

Mh  Mg  X
~
Mediana ( X )

A mediana é a medida estatística que deixa 50% dos valores abaixo de si e 50% acima. Temos dois processos para
achar a mediana: um para dados não agrupados e outro para dados agrupados.

Mediana para dados desagrupados.

Número ímpar de valores

Quando tivermos dados não agrupados e o número de observações for ímpar seguimos o seguinte processo.

Ordenamos os dados em ordem crescente,


 n 1
Calculamos o termo de ordem  º ,
 2 
A mediana será o valor colocado nessa posição.

Exemplo: 1, 5, 2, 3, 4, 7, 5, 8, 1

Ordenando os dados: 1, 1, 2, 3, 4, 5, 5, 7, 8

~
O termo que queremos tem ordem [(9+1)/2]º = 5º. Logo X  4

PÁG.20
Número par de valores

Quando tivermos dados não agrupados e o número de observações for par seguimos o seguinte processo:

Ordenamos os dados em ordem crescente


n
Calculamos a ordem  º
2
A mediana será a média entre o valor da ordem acima indicada e o
próximo.

Exemplo: 1, 3, 7, 5, 5, 4, 3, 2, 4,3

Ordenando: 1, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 5, 5, 7

Calculando a ordem (10/2)º = 5º

~ 5º 6º 3  4
A mediana é X    3,5
2 2

Dados Agrupados

Quando tivermos dados agrupados discretos procedemos da mesma forma dos dados desagrupados, utilizando, entre-
tanto recursos provindos da tabela de frequências.

Exemplo: Suponha a seguinte tabela de frequências

Ocorrências Fj FAc
0 2 2
2 3 5
3 5 10
4 4 14

Observe que o nº de observações é par (14). Neste caso como no caso anterior calcula-se o temo de ordem (n/2)º, que
nesse caso é 7º e o próximo 8º. A diferença aqui é que para procurar os termos utilizamos a tabela de frequências acu-
muladas utilizando a seguinte regra: a primeira vez que a frequência acumulada dos dados for maior do que a ordem
procurada aquele é o valor naquela ordem. Assim o 5º elemento é 2 (Fac = 5) e o 6º é 3. Neste caso a mediana será
~ 23
X   2,5
2

Se tivermos dados contínuos utilizamos o seguinte processo

Calculamos o termo de ordem (n/2)º


Definimos em que classe está a mediana;
Calcula-se a mediana com a fórmula

~
X l
n 2  F hACA

FX~
onde
l – limite inferior da classe onde está a mediana ;
n – número de observações
FACA – FAC da classe anterior
FX~ - Frequência Absoluta da classe em que está a mediana
h – Amplitude de Classe

PÁG.21
Exemplo: Considere a seguinte tabela de frequências para dados contínuos

Classe Fj FAc
0 |----- 2 2 2
2 |----- 4 3 5
4 |----- 6 5 10
6 |----- 8 4 14

Cálculo do termo de ordem (n/2)º = 7º

OBS – Se n/2 não for inteiro considera-se o primeiro inteiro maior que o valor de n/2.
Pela FAC sabemos que a mediana está na classe 4 |--- 6.

OBS – Para encontra a classe em que está a mediana basta achar a classe em que a F AC é maior ou igual ao valor as-
sumido para n/2.

Calculando agora a mediana

~
X  4
7  52  4,8
5

Moda

A moda é, por definição, o valor mais freqüente dos dados. Assim para dados não agrupados ou para tabelas de fre-
qüência de dados discretos basta localizar o valor de maior freqüência, e este será a moda.

Exemplo: Considere os seguintes dados

1,4,5,4,3,2,5,7,1,5,5

Neste exemplo a moda é Mo = 5.

Exemplo: Considere a seguinte tabela de freqüências para dados discretos

Ocorrências Fj
0 2
2 3
3 5
4 4

Neste caso basta observarmos qual a maior freqüência e a moda será o valor que tem esta freqüência. Nosso exemplo a
maior freqüência é 5 e o valor associado a ela é 3 logo nossa moda é Mo = 3.
Caso tenhamos dados contínuos o cálculo da moda é um pouco mais complicado. Procedemos da seguinte forma:

Definimos qual a classe que tem maior freqüência. Esta classe é chamada classe modal;
Calculamos a moda com a fórmula

1 h
Mo  l 
1   2
onde
l – limite inferior da classe modal
 1 - Frequência da classe modal menos frequência da classe anterior;
 2 - Frequência da classe modal menos frequência da classe posterior;
h – Amplitude de Classe

PÁG.22
Exemplo: Suponha a seguinte tabela de frequências

Classes Fj
0 |----- 2 1
2 |----- 4 3
4 |----- 6 4
6 |----- 8 2

Localizar a classe de maior frequência: Classe 4 |---- 6

Calculando a moda

 43  2
Mo  4   2  4   4,67
 4  3  (4  2)  3

Medidas de Dispersão

Suponha que estivéssemos observando dois grupos de alunos e anotando os resultados dos mesmos em uma dada
prova. Suponha ainda que os resultados fossem:

Grupo 1 - 5,0 ; 5,0 ; 5,0 ; 5,0 ; 5,0

Grupo 2 - 4,0 ; 5,0 ; 8,0 ; 7,0 ; 1,0.

Se calcularmos a média dos dois grupos vemos que ambos apresentam a mesma média aritmética, 5,0, mas também
vemos claramente que o conjunto de dados provêm de grupos cujos resultados são bem diferentes.

A diferença entre um grupo e outro se encontra num fato que a média, assim como qualquer outra medida de posição
não pode perceber: a variabilidade dos dados.

Para caracterizar essas diferenças os estatísticos criaram as medidas de dispersão, das quais vamos estudar:

Amplitude Total;
Desvio médio;
Variância;
Desvio Padrão;
Coeficiente de Variação

Amplitude Total (AT)

Ë uma medida muito simples, sendo definida como a diferença entre o maior e o menor valor das observações, ou seja

AT = máx – mín

Exemplo: Suponha que temos o seguinte conjunto de dados 1; 2,5; 3; 1; 7; 2; 5. Para esse caso a amplitude total é dada
por

AT = máx – mín

AT = 7 – 1 = 6

OBS - Essa medida tem aplicações muito limitadas pois só capta o que acontece com os valores extremos, sendo com-
pletamente insensível aos valores intermediários.

Desvio Médio (DM)

Uma maneira muito interessante de perceber como os dados estão dispersos é perceber como estão variando em torno
da média. Uma forma de fazer isso é com o desvio médio.

PÁG.23
O desvio médio é definido como a média dos valores absolutos dos desvios em relação à média aritmética, ou seja:

DM 
 x j  X Fj
n
Onde:

xj - é a j-ésima ocorrência possível (caso discreto) ou o ponto médio do j-ésimo intervalo (caso contínuo);
Fj - é a frequência absoluta da j-ésima ocorrência possível (caso discreto) ou da j-ésima classe (caso contínuo);
X - é a média aritmética das observações;
n - número de observações;

Exemplo: Suponha que temos a seguinte tabela de frequências:

Classes F
j
0 |---- 2 1
2 |---- 4 3
4 |---- 6 2
6 |---- 8 1

Para facilitar a aplicação da expressão do desvio médio, vamos criar algumas colunas auxiliares na nossa tabela de
freqüências, de modo que nossa nova tabela é dada por:

Classes Fj Ponto xjFj |xj - X | |xj - X |Fj


Médio
xj
0 |---- 2 1 1 1 2,86 2,86
2 |---- 4 3 3 9 0,86 2,58
4 |---- 6 2 5 10 1,14 2,28
6 |---- 8 1 7 7 3,14 3,14
Totais 7 27 10,86

As colunas auxiliares são, na verdade, organização do processo aritmético de cálculo da medida. Observe que para
montar a 5ª coluna precisamos saber quanto vale a média aritmética. Para tanto podemos usar as colunas 4 e 2 para
calcular. Nesse caso temos

27
X   3,86
7

Assim

10.86
DM   1.55 .
7
2
Variância (S )

Outra medida de dispersão em torno da média é a variância que é definida como

 x j  X  F j
1 2
S2 
n 1

onde
xj - é a j-ésima possível ocorrência (caso discreto) ou o ponto médio da j-ésima classe (caso contínuo);
Fj - Freqüência Absoluta da j-ésima ocorrência possível (caso discreto) ou da j-ésima classe (caso contínuo);
X - Média aritmética da amostra;
n - Número de observações da amostra.

PÁG.24
OBS - fato de dividirmos por n-1 está relacionado ao fato de já termos usado a amostra para calcular a média

Da forma como está definida a variância se torna muito inconveniente para ser calculada. Mas desenvolvendo sua ex-
pressão chega-se a uma forma alternativa muito mais prática

1 
 x j F j 
 x j Fj  
2


S  2 2

n 1  n 

Exemplo: Retornemos ao exemplo anterior criando mais uma vez colunas auxiliares
2 2
Classes Fj xj xjFj xj xj Fj
0 |----- 2 1 1 1 1 1
2 |----- 4 3 3 9 9 27
4 |----- 6 2 5 10 25 50
6 |----- 8 1 7 7 49 49
Totais 7 27 127

Logo

1
S 2  127 
272   3,8

6 7 

Algumas propriedades da Variância

Variância de dados constantes é zero;


2
Suponha que temos um conjunto de dados tais que a sua variância é dada por S . Suponha que por algum motivo os
dados sejam multiplicados por uma constante c. Assim a variância do conjunto de dados multiplicado pela constante é
2 2
dada por c S .
2
Suponha que temos um conjunto de dados cuja variância seja S . Suponha que por algum motivo multiplicam-se os da-
dos por uma constante "a" e soma-se ao resultado uma outra constante "b". A nova variância dos dados, depois de feitas
2 2
as operações será a S .

Cálculo simplificado da variância.

Assim como no caso da média também no caso da variância existe um processo simplificado de cálculo. Como no caso
da média também dividiremos em 3 etapas:

Define-se a seguinte transformação nos dados


x j  x0
zj 
n
Onde:
xj - observações originais (no caso de dados desagrupados ou agrupados discretos) ou ponto médio das classes (caso
contínuo);
x0 - constante arbitrária escolhida convenientemente;
h - Distancia entre as observações (caso discreto) ou amplitude de classe (caso contínuo)

Exemplo: Seja a seguinte tabela de freqüências

xj Fj
8 3
9 6
10 4
11 2

PÁG.25
Vamos assumir a seguinte transformação

x j  10
zj 
1
Neste caso acrescentando uma coluna para os valores transformados teríamos

xj Fj zj
8 3 -2
9 6 -1
10 4 0
11 2 1

O próximo passo consiste em calcular a variância dos dados transformados

S z2 
1
 z j  Z 2 F j
n 1
1 
 z j F j 
 z j Fj  
2


 2

n 1  n 

Assim para o nosso exemplo acrescentamos as colunas auxiliares, em relação a z para o cálculo da variância:
2 2
xj Fj zj zjFj zj zj Fj
8 3 -2 -6 4 12
9 6 -1 -6 1 6
10 4 0 0 0 0
11 2 1 2 1 2
Totais 15 -10 20
Logo

1 100 
S z2  20   0.95
14  15 

O terceiro passo consiste em calcular propriamente a variância dos dados originais. Para tanto aplica-se a propriedade
(c) da variância pois observe-se que a transformação utilizada pode ser escrita como sendo

x j  hz j  x0

Sendo assim aplicando-se a propriedade (c) temos que

S 2  h 2 S z2
Logo para o nosso caso temos

S 2  1x0,95  0,95

Desvio Padrão (S)

Pelo fato de a Variância ser uma medida que utiliza o quadrado dos desvios em relação à média, sentiu-se a necessida-
de de uma medida que utilizasse a mesma unidade dos dados. Esta medida é chamada desvio padrão.

O desvio padrão é definido tão somente como a raiz quadrada positiva da variância.

S  S2
PÁG.26
Coeficiente de Variação (CV)

É uma medida relativa de dispersão. Utilizada para fazer comparação da dispersão de duas séries distintas em torno de
suas respectivas médias. Define-se como

S
CV 
X

Exemplo: Considere que tenhamos duas séries. A primeira com média 4 e desvio padrão 1.5 e outra com média 3 e
desvio padrão 1.3. Neste caso temos os seguintes CV's:

1.5
CV1   0.375
4
1.3
CV2   0.43
3

logo conclui-se que a primeira série tem uma dispersão relativa em torno da média maior que a segunda.

Em geral CV maior ou igual a 50% é considerado alto, sendo a média pouco representativa. Valores menores que 50%
implicam CV baixo e a média é tão mais representativa quanto menor for o valor do CV.

 EM RESUMO

Tipos de Gráficos Estatísticos

Existem vários tipos de gráficos. A sua escolha depende do tipo de dados recolhidos e da informação que se pre-
tende transmitir. Cada um possui um conjunto de vantagens e desvantagens. Na seguinte tabela é apresentado um re-
sumo dos principais tipos de gráficos existentes. O conhecimento de cada um deles, é fundamental para uma leitura
correta da informação neles contida.
Nome e Imagem Descrição Vantagens Desvantagens

Número de Nascimentos nos Hospitais

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GRAFICO DE BARRAS

Gráfico de Barras Agrupadas

Gráfico de Barras Agrupadas

Temperaturas nas localidades

Para cada valor da variável aparece um grupo de barras. Permite comparar diferentes grupos de dados para os mesmos
valores da variável. Não pode ser utilizado para variáveis que apresentam muitas modalidades.

Descrição Vantagens Desvantagens

Pictograma

Distribuição de Alunos numa Turma

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Descrição Vantagens Desvantagens

Os dados são representados por símbolos ligados ao objeto em estudo. Muito atrativo. Grande impacto visual. Dá pouca
informação. Pouca precisão.

Gráfico de Linhas

Audiências dos Canais numa Semana

Descrição Vantagens Desvantagens

São formados por linhas. No eixo horizontal está a variável tempo. Permite vários tipos de comparações. Permite estudar
a variação de uma variável com o tempo. Não permite identificar, facilmente, a continuidade da variação.

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Gráfico de Caule e Folhas

Tempo Gasto numa Prova

Descrição Vantagens Desvantagens

Os dados são divididos em duas partes: o caule e as folhas. O caule encontra-se do lado esquerdo do traço vertical e as
folhas do lado direito.Todos os dados da amostra aparecem no gráfico. Não é necessário construir previamente uma
tabela de frequências. Dá uma interpretação visual sobre a forma como os dados se distribuem.Não é aconselhável
quando há muitos ou poucos caules. Dá pouca informação no caso dos dados serem muito dispersos.

Gráfico Circular

Transportes para a escola

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Descrição Vantagens Desvantagens

Um círculo está dividido em setores. A amplitude de cada setor é proporcional à frequência correspondente. É útil quan-
do a análise das proporções é mais importante do que o valor real. Tem um forte impacto visual. Só deve ser usado
quando a variável toma poucos valores. Um só gráfico não permite comparar dois grupos de dados.

Histograma

Faixa Etária dos Visitantes

Descrição Vantagens Desvantagens

É um gráfico de barras em que a altura destas é proporcional à frequência. Não há espaço entre as barras. Só se utiliza
no caso da variável ser quantitativa e a escala dos valores ser contínua.Para determinadas situações, é a única forma
correta de apresentar os dados. O histograma dá ideia da forma como se distribuem os dados.Difícil construção quando
a amplitude dos intervalos é diferente. Todavia, com as calculadoras gráficas ou computadores, este problema é ultra-
passado.

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Polígono de Frequências

Consultas no Centro de Saúde

Descrição Vantagens Desvantagens

É um gráfico de linha que se obtém unindo os pontos médios da base superior dos retângulos do histograma. Permite
comparar histogramas utilizando apenas os respetivos polígonos de frequência no mesmo quadro. Difícil construção
manual. Usando tecnologia este problema fica ultrapassado.

Diagrama de Extremos e Quartis

Notas do Teste de Matemática

É formado por um retângulo e por dois segmentos de reta. Cerca de 50% dos dados estão dentro do retângulo, 25%
para a direita e 25% para a esquerda. Para uma simples observação, dá uma ideia da forma como se distribuem os da-
dos da amostra. Para a sua construção é necessário conhecer: o mínimo, o máximo, a mediana e os 1º e 3º quartis.

PÁG.32
Descrição Vantagens Desvantagens

01. Visando a tornar os gráficos mais atraentes, algumas modificações são feitas nos elementos que os compõem.
Normalmente, os meios de comunicação utilizam um tipo de gráfico denominado pictograma para ilustrar as suas
reportagens. Observe o gráfico a seguir e responda:

( ) Dos cinco primeiros países, na escala de cima para baixo, a Itália é responsável por mais de 48% do destino inter-
nacional com relação as visitas estrangeiras.
( ) Dos cinco últimos países, na escala de cima para baixo, Portugal é responsável por mais de 25% de todo o destino
turístico(levando-se em consideração os cinco últimos países.
( ) Para que o destino turístico de Hong Kong atinja o mesmo índice da Alemanha é necessário que se registre um
aumento de 40%.

02. É importante que sejamos críticos ao analisarmos gráficos. Falhas na escala e até mesmo nos valores apresenta-
dos, apesar de não serem comuns, podem ocorrer. Vejamos o gráfico a seguir, ele representa os números referen-
tes à criação ou eliminação de empregos para cada setor da economia, entre os anos de 1990 a 2001. Responda o
que se pede.

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a) O percentual de empregos do setor de serviços empresariais equivale a 80% do setor de comercio.
b) O setor da economia que atingiu o maior valor, em dados brutos, foi o setor de comercio.

03. É comum encontrarmos diversos tipos de representações numéricas em gráficos. Por exemplo, o gráfico, mostrado
a seguir, apresenta valores percentuais e números negativos; assim, além da necessidade da leitura, é importante o
conhecimento desse tipo de representação para uma boa interpretação dos dados. De que trata o gráfico apresen-
tado a seguir? O que representa o valor negativo? Que mensagem pode ser retirada do gráfico?

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Nota: As atividades que se seguem têm, como suporte, gráficos e tabelas que apresentam os resultados das avaliações
do SPAECE e do SPAECE-Alfa, ano de 2008. A leitura atenta e compreensiva desses textos contribuirá para que você
possa ter uma melhor apropriação desses resultados, que você poderá encontrar, na íntegra, nos boletins pedagógicos e
de resultados do SPAECE e SPAECE - Alfa, ou pela internet, no Portal da Avaliação (www.caed.ufjf.br).

04. Os gráficos não são os únicos recursos utilizados para ilustração de dados. As tabelas também são bastante co-
muns e são a melhor forma de organizar os resultados de uma pesquisa estatística, o que é comumente denomina-
do de tabulação de dados. Na tabela 1, a informação é apresentada em linhas e coluna, possibilitando a sua análise
a partir da correspondência entre esses dois elementos. Observe a tabela, a seguir, que apresenta a participação
das CREDES na avaliação do SPAECE-Alfa 2008 e responda: considerando as redes Estadual e Municipal, qual
das CREDES teve maior percentual de participação na avaliação? E qual teve menor percentual de participação?

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Atenção! Dependendo de seu conteúdo, as tabelas podem ser classificadas em: tabelas estatísticas, tabelas técnicas,
tabelas de rotinas ou controle, tabelas de codificação, tabelas de coleta e tabelas especiais. Os trabalhos de pesquisa
científica utilizam, em geral, as tabelas estatísticas para apresentar dados. Essas podem ser definidas como conjuntos
de dados estatísticos, associados a um fenômeno, dispostos numa determinada ordem de classificação. Os gráficos
podem ser classificados de acordo com o modelo empregado, sendo que os mais comuns são os lineares, de barra e de
setores, cada um deles é utilizado obedecendo a certos critérios. Por exemplo, o gráfico de setores deve ser utilizado,
quando se deseja confrontar as partes integrantes de um total, não sendo aconselhável representar um número com
mais de seis fatias para não prejudicar sua leitura. A construção de tabelas e gráficos estatísticos será vista na Seção III.

05. Analise com bastante atenção o gráfico abaixo.

Gráfico da diferença de participação entre CREDE e Estado - SPAECE 5º Ano

A) Qual o assunto abordado nesse gráfico?


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B) O que o gráfico nos informa sobre o tema focalizado?


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C) Sabendo que a participação do Estado foi de 85,9%, qual é a participação das credes de Camocim e de Fortaleza?
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06. Analise com atenção a tabela e o gráfico abaixo.

Resultados SPAECE – Série histórica da rede pública em Matemática.

A) Qual a relação entre a tabela e o gráfico?


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B) Na tabela, o que significam as informações apresentadas nas linhas (horizontal) e as presentes nas colunas (verti-
cal)?
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C) Analisando o gráfico, o que podemos concluir a respeito do desempenho dos alunos:

C1) do 5º ano do Ensino Fundamental?


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C2) do 9º ano do Ensino Fundamental?


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C3) da 3ª série do Ensino Médio?


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07. Observe o gráfico abaixo.

A) Qual o assunto abordado nesse gráfico?


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B) O que significam as cores diferentes?


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Nota ao leitor: Como você pode constatar, a capacidade de ler gráficos e tabelas é importante para que os indivíduos
possam se inserir plenamente numa sociedade letrada como esta na qual vivemos, marcada pela presença de informa-
ções que circulam nos mais diferentes suportes e gêneros textuais. Para interagir nos contextos profissionais, acadêmi-
cos, sociais nos quais estamos inseridos precisamos dominar os instrumentais necessários para apreender e transmitir
mensagens nesses diferentes gêneros. Na próxima Seção você terá a possibilidade de compreender melhor como se
constroem tabelas e gráficos e, consequentemente, poderá ler com maior fluência esses textos.

O SPAECE é uma avaliação abrange as escolas públicas das redes estadual e municipais do estado, avaliando os
alunos da Educação Básica, desde as etapas de Alfabetização até o Ensino Médio.
Do ano de sua criação, em 1992, até os dias atuais, o SPAECE fornece subsídios para formulação, reformulação
e monitoramento das políticas educacionais, vislumbrando a oferta de um ensino de qualidade a todos os alunos da rede
pública do Ceará. Para isso, a cada edição, são aplicados testes de desempenho e questionários contextuais que possi-
bilitam extrair dados, visando traçar um panorama da qualidade da educação dos alunos.
De posse desses dados, os gestores das secretarias de educação podem tecer reflexões, elaborar e monitorar
suas políticas, programas e projetos educacionais. No âmbito das unidades escolares, os dados podem ser adotados,
pelos diretores, coordenadores pedagógicos, professores, alunos e responsáveis, para a revisão ou consolidação das
ações definidas no projeto político pedagógico da escola. Além disso, a organização desses dados constitui uma ferra-
menta importante para diagnosticar os resultados escolares e prestar contas à sociedade, em geral, de como se encon-
tra a qualidade do ensino público cearense.

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Quadro 1 – Evolução do SPAECE, por abrangência, série/ano e nº de alunos avaliados.
Nº DE ALUNOS AVA-
ANO ABRANGÊNCIA SÉRIE/ANO
LIADOS
1992 Fortaleza 4ª e 8ª EF 14.600

1993 Fortaleza e 14 municípios sede das Delegacias 4ª e 8ª EF 22.886

1994 Fortaleza e 14 municípios sede das Delegacias 4ª e 8ª EF 21.812

Fortaleza e 14 municípios sede das Delegacias + 05


1996 4ª e 8ª EF 25.253
Municipalizados
Fortaleza e 20 municípios sede dos CREDE + 02
1998 4ª e 8ª EF 39.710
municípios por CREDE
Adesão das escolas (184 municípios) – SPAECE
2001 8ª EF e 3ª EM 12.540
NET
Adesão das escolas (179 municípios) – SPAECE
2002 8ª EF e 3ª EM 23.258
NET
Adesão das escolas (184 municípios) – SPAECE
2003 8ª EF e 3ª EM 28.557
NET
Universalizado (184 municípios) – Redes Estadual e
2004 4ª e 8ª EF e 3ª EM 141.593
Municipal
Universalizado (184 municípios) – Redes Estadual e
2006 4ª e 8ª EF e 3ª EM 187.561
Municipais
Universalizado (184 municípios) – Redes Estadual e
2007 2º EF 170.904
Municipais
Universalizado (184 municípios) – Redes Estadual e
2008 2º, 5º e 9º EF e 1ª, 2ª e 3ª EM 614.566
Municipais
Universalizado (184 municípios) – Redes Estadual e
2009 2º, e 5º EF e 1ª, 2ª e 3ª EM 546.951
Municipais
Universalizado (184 municípios) – Redes Estadual e 2º, 5º e 9º EF e 1ª, 2ª e 3ª EM;
2010 667.196
Municipais EJA (AF e EM)
Universalizado (184 municípios) – Redes Estadual e 2º, 5º e 9º EF; 1ª, 2ª e 3ª EM;
2011 658.654
Municipais EJA (AF e EM)
Universalizado (184 municípios) – Redes Estadual e 2º, 5º e 9º EF; 1ª, 2ª e 3ª EM;
2012 647.693
Municipais EJA (AF e EM)
Censitário:
2º e 5º EF
1ª EM e
Universalizado (184 municípios) – Redes Estadual e
2013 EJA (AF e EM) 659.669
Municipais
Amostral
9º EF
2ª e 3ª EM

Censitário:
2º, 5º e 9º EF
Universalizado (184 municípios) – Redes Estadual e 1ª EM e
2014 622.566
Municipais EJA (AF e EM)
Amostral
2ª e 3ª EM

Censitário:
Universalizado (184 municípios) – Redes Estadual e 2º, 5º e 9º EF
2015 449.010
Municipais 1ª e 3ª EM* e
EJA (AF e EM)

* Na 3ª série do EM foram avaliados apenas os alunos das escolas do 2º ciclo do Programa Ensino Médio Inovador/Jovem de Futuro.

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Por considerar a importância da avaliação como instrumento eficaz de gestão, em 2007, a SEDUC ampliou a
abrangência do SPAECE, incorporando a avaliação da alfabetização e expandindo a avaliação do Ensino Médio para as
três séries, de forma censitária. Assim, o SPAECE passou a compreender a avaliação de leitura dos alunos do 2º ano do
EF (SPAECE-Alfa) e o domínio das competências e das habilidades esperadas para as demais etapas de escolaridade,
nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática para os alunos do 5º e 9º anos do EF e nas turmas de 1ª, 2ª e 3ª
séries do EM. As informações coletadas, a cada edição, identificam o nível de proficiência e a evolução do desempenho
dos alunos do estado.
São aplicados, também, desde 2008, questionários contextuais aos alunos, a partir do 5º ano do EF, e a professo-
res e diretores. O SPAECE utiliza três tipos de questionários: o primeiro é dirigido aos alunos, permitindo a elaboração
de indicadores relacionados ao perfil socioeconômico e hábitos de estudo, abrangendo também algumas dimensões do
ambiente de aprendizagem; o segundo destina-se aos professores da Língua Portuguesa e Matemática; e o terceiro, aos
diretores. Tais questionários possibilitam traçar o perfil educacional, a experiência e a formação profissional, a prática
docente e a gestão escolar de todos os envolvidos na área educacional, propiciando a associação entre o desempenho
dos alunos e as variáveis contextuais.
Em 2010, os alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA EF 2º Segmento, EJA EM 1º Período e 2º Período –
passaram a ter acompanhamento, por meio de resultados apresentados de modo independente daqueles alcançados
pelos alunos do ensino regular (EF e EM) nas avaliações do SPAECE. Esse modelo de divulgação permitiu, assim, me-
lhor acompanhamento dos alunos desta modalidade de ensino, com resultados próprios e ações e intervenções adequa-
das a esse público, objetivando uma melhor qualidade no aprendizado.
Em 2012, os testes da 3ª série do EM e 2º período da EJA EM foram organizados em quatro áreas, em conver-
gência com a proposta da Matriz de Referência para o ENEM, do Ministério da Educação. Os testes de Língua Portu-
guesa e Matemática do SPAECE consideraram também as respectivas matrizes do SPAECE e receberam a denomina-
ção de testes de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias. Foram também aplicados
os testes para as áreas de Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia) e de Ciências Humanas (História, Geogra-
fia, Filosofia e Sociologia), além da prova de Redação. Nesta edição, os alunos das escolas municipais e estaduais do
Ceará foram avaliados no 2º ano do Ensino Fundamental, em Língua Portuguesa (Leitura). Os alunos do 5º e 9º anos e
2º segmento da EJA Ensino Fundamental e da 1ª e 2ª séries e 1º período da EJA Ensino Médio foram avaliados nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
No ano de 2013, foram avaliados o nível de leitura dos alunos do 2º ano (SPAECE-Alfa) e o domínio das compe-
tências e das habilidades esperadas para as demais etapas de escolaridade nas disciplinas de Língua Portuguesa e de
Matemática dos alunos do 5º e 9º anos do EF, das 1ª, 2ª e 3ª séries do EM e nas turmas da EJA do EF (2º segmento) e
da EJA do EM (1º e 2º períodos). A avaliação foi realizada de forma censitária para os alunos do 2º e 5º anos do EF, da
1ª série do EM e para os alunos da EJA presencial Anos Finais do EF (2ºsegmento) e da EJA presencial do EM (1º e 2º
períodos). No 9º ano do EF, a avaliação foi amostral, em decorrência da Avaliação Nacional do Rendimento Escolar –
ANRESC/Prova Brasil em 2013. E nas 2ª e 3ª séries do EM, o SPAECE também foi amostral em virtude de os alunos
dessas séries participarem do ENEM 2013. As amostras foram selecionadas a partir dos dados do Censo Escolar 2013.
Ressalta-se que esses dados amostrais (9º ano do EF e 2ª e 3ª séries do EM) mantiveram a série histórica do SPAECE,
implantado no ano de 1992.
Em 2014, a avaliação dos alunos da 2ª e 3ª séries do EM continuou sendo realizada de forma amostral, com re-
presentatividade por escola. Nas demais etapas, a avaliação foi censitária nos 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental
(EF); 1ª série do Ensino Médio (EM) e EJA presencial (2º segmento do EF; 1º e 2º períodos do EM). Assim, como em
anos anteriores, com exceção de 2012, foram avaliados o nível de leitura dos alunos do 2º ano (SPAECE-Alfa) e o do-
mínio das competências e das habilidades esperadas para as demais etapas de escolaridade nas disciplinas de Língua
Portuguesa e de Matemática dos alunos do 5º e 9º anos do EF, das 1ª, 2ª e 3ª séries do EM e nas turmas da EJA do EF
(2º segmento) e da EJA do EM (1º e 2º períodos).
Em 2015, o SPAECE avaliou, de modo censitário, o nível de leitura dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental
(EF) – SPAECE-Alfa, assim como as habilidades em Língua Portuguesa (leitura) e Matemática dos alunos do 5º e 9º
anos do EF e Educação de Jovens e Adultos – EJA (anos finais, presencial da Rede Estadual); da 1ª e 3ª séries do En-
sino Médio (ProEMI/Jovem de Futuro) e EJA (1º Período, presencial da Rede Estadual).
O conjunto de informações coletadas pelo SPAECE permite diagnosticar a qualidade da educação pública em to-
do o estado do Ceará, produzindo resultados por aluno, turma, escola, município, credes e estado. Ao mesmo tempo, os
resultados têm servido de base para implementação de políticas públicas educacionais e de práticas pedagógicas inova-
doras nas escolas estaduais e municipais. O SPAECE tornou-se um instrumento essencial na fomentação de debate
público e na promoção de ações orientadas para a melhoria e execução da democratização do ensino, garantindo a
todos igualdade de acesso e permanência na escola.
Esta avaliação permite montar um quadro sobre os resultados da aprendizagem dos alunos, com seus pontos fra-
cos e fortes, e sobre as características dos professores e gestores das escolas estaduais. Em se tratando de uma avali-
ação de característica longitudinal, possibilita, ainda, acompanhar o progresso de aprendizagem de cada aluno ao longo
do tempo.

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 Um olhar para cada etapa de escolaridade e modalidade de ensino

A idealização do SPAECE-Alfa surge em decorrência da prioridade do atual governo com a alfabetização das cri-
anças logo nos primeiros anos de escolaridade, expressa por meio do Programa Alfabetização na Idade Certa (PAIC). O
SPAECE-Alfa consiste numa avaliação anual, externa e censitária para identificar e analisar o nível de proficiência em
leitura dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental matriculados nas escolas da rede pública (estadual e municipais),
possibilitando construir um indicador de qualidade sobre a habilidade em leitura de cada aluno.
A Avaliação dos alunos do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e da EJA Anos Finais (presencial; rede estadual)
é feita em caráter censitário para as etapas avaliadas, com periodicidade anual. A referida avaliação é realizada com a
finalidade de diagnosticar o estágio de conhecimento, bem como analisar a evolução do desempenho dos alunos do 5º e
9º anos (regular e EJA presencial da rede estadual), com os fatores associados a este desempenho, produzindo infor-
mações que possibilitem a definição de ações prioritárias de intervenção na Rede Pública de ensino (estadual e munici-
pal).
A Avaliação do Ensino Médio é realizada, anualmente, de forma censitária, na 1ª série do Ensino Médio. Para as
2ª e 3ª séries, a aplicação foi censitária no período de 2008 a 2012, passando a ser amostral a partir de 2013. Mesmo
em uma avaliação amostral, tem-se a participação de alunos de todas as escolas da Rede Estadual de ensino. Assim,
nas avaliações do 5º e 9º anos do EF, os dados coletados permitem analisar a evolução do desempenho dos alunos do
EM, bem como traçar um perfil dos alunos e pesquisar os fatores contextuais associados ao desempenho desses alu-
nos.
Para os alunos da Educação de Jovens e Adultos, oferecida de forma presencial, são realizadas avaliações nos
Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio da Rede Estadual de educação: uma avaliação para o 2º segmento
da EJA Ensino Fundamental e outra voltada para os 1º e 2º períodos do Ensino Médio.

 Taxa de escolarização bruta e líquida no Ensino Médio

A Taxa de Escolarização Bruta é a razão entre o número total de matrículas (independente da faixa etária) e a po-
pulação correspondente na faixa etária prevista (15 a 17 anos) para o curso na etapa de ensino. A Taxa de Escolariza-
ção Líquida representa a razão entre o número de matrículas de alunos com idade prevista (15 a 17 anos) para estar
cursando determinada etapa de ensino e a população total na mesma faixa etária.

TAXA DE MATRÍCULA LÍQUIDA: É a razão entre o número total de matrículas de alunos com a idade prevista
para estar cursando um determinado nível e a população total da mesma faixa etária. Trata-se de um indicador que tem
como objetivo verificar o acesso ao sistema educacional daqueles que se encontram na idade recomendada para cada
um dos três níveis. Indica a porcentagem da população que está matriculada no nível adequado a sua faixa etária. O
cálculo da taxa é feito dividindo o número total de matrículas de indivíduos que se encontram na idade recomendada
para o nível que cursam e o número total de indivíduos da mesma faixa etária. Por exemplo: para calcular a Taxa de
Matrícula Líquida (TML) do Ensino Fundamental:

TML do E.F.= (Total de alunos de 7 a 14 anos matriculados / População de 7 a 14 anos) x 100

Para se obter valores relativos ao Ensino Médio, a faixa etária a ser adotada como denominador é a de 15 a 17
anos e para o Ensino Superior é de 18 a 22 anos. Esse indicador, entretanto, não tem a capacidade de fornecer informa-
ções acerca da qualidade da educação ofertada em cada um dos níveis.

Características desse sistema:

1) Esse indicador, entretanto, não tem a capacidade de fornecer informações acerca da qualidade da educação ofertada
em cada um dos níveis. Por outro lado, segundo Riane e Golgher (2004), é apropriado para medir a eficiência do sis-
tema em termos de acesso.
2) Como não capta os alunos fora da faixa de idade prevista, um crescimento da TML ocorre, basicamente, por fatores
positivos como a matrícula na idade correta.
3) Os autores ressaltam que é importante a análise da TML por série. Se tomarmos como exemplo um aluno de 10 anos
matriculado na 1º série, veremos que o mesmo se encontra no nível previsto, mas não na série. Fatos como esse po-
de gerar distorções.
4) Dentre os principais fatores que contribuíram para esse crescimento, poderiam ser citados: a democratização do
acesso, a melhoria do fluxo por meio da criação das classes de aceleração, a vinculação da matrícula a programas
de renda mínima e a instituição do financiamento per capita.
5) A Taxa de Matrícula Líquida é também denominada Taxa de Escolarização Líquida ou Taxa Líquida de Matrícula.

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Taxa de escolarização bruta e líquida no Ensino Médio.

Nesse contexto, julgue as seguintes assertivas em verdadeiro(V) ou falso(F)

I. ( ) Em uma determinada unidade escolar, existem 780 alunos matriculados numa população de 1200 alunos.
Nesse contexto, é correto inferir que a taxa média líquida de alunos matriculados do ensino fundamental dessa refe-
rida unidade escolar é superior a 65%.
II. ( ) A Taxa de Escolarização Bruta é a razão entre o número total de matrículas (independente da faixa etária) e a
população correspondente na faixa etária prevista (15 a 17 anos) para o curso na etapa de ensino.
III. ( ) A taxa média líquida não representa uma espécie de média pois não relaciona dados de alunos matriculados
em função da quantidade total de alunos de uma dada unidade escolar.

02. Observe a tabela de frequências da variável discreta X, que representa o número de acertos das seis primeiras
questões interpretativas de uma prova de língua portuguesa representados tecnicamente por valores xi (questões)
e frequências fi (número de acertos para as questões citadas)

Determine:

a) sua média;
b) sua mediana;
c) sua moda;
d) seu desvio médio.
e) Frequência relativa da nota 4.

Taxa de distorção idade-série

Em um sistema educacional seriado, existe uma adequação teórica entre a série e a idade do aluno. No caso bra-
sileiro, considera-se a idade de 6 anos como a idade adequada para ingresso no ensino fundamental, cuja duração,
normalmente, é de 9 anos. Seguindo este raciocínio é possível identificar a idade adequada para cada série. Este indi-
cador permite avaliar o percentual de alunos, em cada série, com idade superior à idade recomendada. O aluno que
possui 2 anos ou mais de idade acima da idade ideal para a série é considerado como tendo idade acima da recomen-
dada. O quadro abaixo apresenta a idade considerada ideal para cada uma das séries do ensino fundamental e médio e
indica também as idades consideradas acima do recomendado.

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De forma mais explícita, por meio do ano de nascimento coletado no Censo Escolar, adotamos o seguinte critério para
identificar os alunos com distorção idade-série: considerando o Censo Escolar do ano t e a série k do ensino fundamen-
tal ou do ensino médio, onde a idade adequada é de i anos, então o indicador será expresso pelo quociente entre o nú-
mero de alunos que, no ano t, completam i + 2 anos ou mais (nascimento antes de t − [i + 1] e a matrícula total na série
k. A justificativa deste critério é que os alunos que nasceram em t − [i + 1] completam i + 1 ano no ano t e, portanto, em
algum momento deste ano (entre 1º de janeiro e 31 de dezembro) ainda permaneciam com i anos e, por isso, o critério
aqui adotado, considera estes alunos como tendo idade adequada para esta série. Os que nasceram depois de t − [i + 1]
completam, no ano t, i anos ou menos.

Definição: Expressa o percentual de alunos, em cada série, com idade superior à idade recomendada.

Para o cálculo da distorção idade-série das etapas do ensino fundamental, dos anos iniciais, dos anos finais e do ensino
médio somamos o número de alunos com distorção de cada agrupamento de séries correspondente para gerar o nume-
rador.

Distorção Idade-Série – Outras definições e interpretações gráficas.

A distorção idade-série é a proporção de alunos com mais de 2 anos de atraso escolar. No Brasil, a criança deve
ingressar no 1º ano do ensino fundamental aos 6 anos de idade, permanecendo no Ensino Fundamental até o 9º ano,
com a expectativa de que conclua os estudos nesta modalidade até os 14 anos de idade. O cálculo da distorção idade-
série é realizado a partir de dados coletados no Censo Escolar. Todas as informações de matrículas dos alunos são
capturadas, inclusive a idade deles.
Quando o aluno reprova ou abandona os estudos por dois anos ou mais, durante a trajetória de escolarização, ele
acaba repetindo uma mesma série. Nesta situação, ele dá continuidade aos estudos, mas com defasagem em relação à
idade considerada adequada para cada ano de estudo, de acordo com o que propõe a legislação educacional do país.
Trata-se de um aluno que será contabilizado na situação de distorção idade-série.

PÁG.43
Em 2013, 15% dos alunos matriculados da educação básica estava com distorção idade-série, como é possível ver na
imagem abaixo.

Série: Considere que uma escola possui apenas uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental e que esta turma possui
um total de 6 alunos (MAT 1º𝑎𝑛𝑜): 1 aluno com 6 anos, 3 alunos com 7 anos, 1 aluno com 8 anos e 1 com 9 anos. A
idade adequada para o 1° ano do Ensino Fundamental é de 6 anos. Então todos os alunos que tiverem 8 anos ou mais
de idade estão acima da idade recomendada. Portanto, a Taxa de Distorção Idade-Série no 1º ano do Ensino Funda-
mental desta escola será:

Taxas de Rendimento

As taxas de rendimento escolar de cada instituição são geradas a partir da soma da quantidade de alunos aprovados,
reprovados e que abandonaram a escola ao final de um ano letivo. Elas são importantes porque geram o Indicador de
Rendimento, utilizado no cálculo do Ideb.

Para calcular as taxas de aprovação, reprovação e abandono, o Inep se baseia em informações sobre o movimento e o
rendimento escolar dos alunos, fornecidas pelas escolas e pelas redes de ensino municipais, estaduais e federais.

PÁG.44
Fonte: Revista Nova Escola, 2016 (http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/entenda-taxas-transicao-escolar-rendimento-alunos-689317.shtml)

As taxas de rendimento se referem ao preenchimento ou não dos requisitos de aproveitamento e frequência dos alunos
ao final de um ano letivo. Elas são formuladas a partir das taxas de aprovação, reprovação e abandono. Por sua vez, as
taxas de transição ou fluxo escolar relevam a progressão dos alunos entre os anos letivos consecutivos e são compostas
pelas taxas de promoção, repetência e evasão.

O abandono ocorre quando o aluno deixa de frequentar as aulas durante o ano letivo. Entende-se por evasão escolar a
situação do aluno que abandou a escola ou reprovou em determinado ano letivo, e que no ano seguinte não efetuou a
matrícula para dar continuidade aos estudos.

Como são gerados os dados das taxas de rendimento

As taxas de rendimento escolar são calculadas com base nas informações de rendimento e movimento dos alu-
nos, coletadas na 2ª etapa do Censo Escolar, denominada módulo “Situação do Aluno”. Por isso é importante ressaltar
que, para efeito do cálculo das taxas de rendimento, são considerados apenas os alunos informados no sistema Educa-
censo.

Metodologia de cálculo

Ao realizar o cálculo o Inep considera apenas os alunos que possuem, ao final do ano letivo, a informação se foi
aprovado, reprovado ou se deixou de frequentar a escola.

PÁG.45
Taxas de rendimento escolar As taxas de rendimento escolar são calculadas com base nas informações de rendi-
mento e movimento dos alunos, coletadas na 2ª etapa do Censo Escolar, denominada módulo Situação do Aluno. Nesta
etapa, os respondentes preenchem as informações de rendimento (aprovado/ reprovado), movimento (falecido, deixou
de frequentar, transferido) e Curso em andamento/ Sem movimentação, de acordo com a etapa de ensino. Para o cálcu-
lo das taxas de rendimento e do abandono escolar é considerada a situação final das matrículas do ensino fundamental
e médio da modalidade regular, ou seja, apenas as informações, a seguir, são consideradas no cálculo das taxas de
rendimento e abandono.

Os casos que não existe informação sobre


a situação final da matrícula serão conside-
rados para fins do cálculo das taxas de
rendimento como SIR – sem informação de
rendimento, falecimento ou abandono.

Nota: Importante! Os alunos transferidos terão a informação de situação final da matrícula declarada na escola da Ad-
missão após o Censo. Por isso, é muito importante admitir todos os alunos que chegaram à escola após a data de refe-
rência do Censo para que a matrícula tenha a informação da situação final. Os casos de alunos transferidos e não admi-
tidos após com informação de rendimento, falecido ou deixou de frequentar são considerados como SIR na escola da
matrícula inicial.

Dessa forma, as matrículas consideradas para o cálculo das taxas de rendimento (MTR) é igual ao total de matrí-
culas declaradas na matrícula inicial do ensino fundamental e médio da modalidade regular (MI) menos os falecidos
(FAL) e as matrículas que foram consideradas como SIR. MTR=MI – FAL - SIR Esse valor será igual a soma das matrí-
culas com informação de aprovado, reprovado e abandono e que irão subsidiar o cálculo das taxas de rendimento e
abandono, conforme descrito a seguir:

PÁG.46
A soma das taxas de aprovação, reprovação e abandono devem representar 100% das matrículas consideradas
para o cálculo. Por exemplo, digamos que a rede de ensino no município Y obteve 78% de taxa de aprovação, 18% de
taxa de reprovação e 4% de taxa de abandono – o total de 100% representa o número de matrículas consideradas para
o cálculo das taxas de rendimento e abandono.

As taxas de rendimento são fundamentais para a verificação e acompanhamento do rendimento escolar de sua
escola e de seu município, além disso, são variáveis utilizadas no cálculo do IDEB. Destaca-se que para verificar a re-
presentatividade das taxas de rendimento escolar, é calculado um indicador associado, denominado Taxa de Não Res-
posta (TNR).
Como consultar esta informação no Educacenso? As taxas de rendimento da escola podem ser consultadas por
meio dos Relatórios Gestores disponíveis na opção “Relatórios”, na barra lateral do sistema. Os relatórios serão divulga-
dos preliminarmente no dia 30 de março (data provável). O gestor de ensino deve consultar os relatórios e verificar as
taxas de rendimento da rede da qual é responsável, lembrando que as informações devem refletir a realidade dos alunos
quanto ao preenchimento ou não dos requisitos de aproveitamento e frequência ao final do ano letivo.

COLÉGIO ESTADUAL: PROFESSOR GIRAFALES

Disciplinas Acima da média Abaixo da Média Análise do Colégio


TURMA 5ª A ARTE 27 13
CIÊNCIAS 34 6
TURNO M ED. FÍSICA 40 0
Matric 41 GEOGRAFIA 38 2
Rem 0 HISTÓRIA 29 11
Des 0 L. PORT 27 13
Trans 1 MATEMÁTICA 32 8
ativos 40 INGLÊS 33 7

PÁG.47
COLÉGIO ESTADUAL: PROFESSOR PEDRO CARLI

Disciplinas Acima da média Abaixo da Média Análise do Colégio


TURMA 5ª B ARTE 20 19
CIÊNCIAS 30 9
TURNO M ED. FÍSICA 37 2
Matric 45 GEOGRAFIA 38 1
Rem 0 HISTÓRIA 37 2
Des 0 L. PORT 30 9
Trans 6 MATEMÁTICA 31 8
ativos 39 INGLÊS 35 4

COLÉGIO ESTADUAL: PROFESSOR PEDRO CARLI

Disciplinas Acima da média Abaixo da Média Análise do Colégio


TURMA 5ª C ARTE 30 9
CIÊNCIAS 33 6
TURNO M ED. FÍSICA 38 1
Matric 43 GEOGRAFIA 32 7
Rem 0 HISTÓRIA 33 6
Des 0 L. PORT 32 7
Trans 4 MATEMÁTICA 27 12
ativos 39 INGLÊS 32 7

PÁG.48
COLÉGIO ESTADUAL: PROFESSOR PEDRO CARLI

Disciplinas Acima da média Abaixo da Média Análise do Colégio


TURMA 5ª D ARTE 24 16
CIÊNCIAS 26 14
TURNO M ED. FÍSICA 40 0
Matric 40 GEOGRAFIA 25 15
Rem 0 HISTÓRIA 19 21
Des 0 L. PORT 34 6
Trans 0 MATEMÁTICA 31 9
ativos 40 INGLÊS 25 15

COLÉGIO ESTADUAL: PROFESSOR PEDRO CARLI

Disciplinas Acima da média Abaixo da Média Análise do Colégio


TURMA 5ª E ARTE 25 15
CIÊNCIAS 17 23
TURNO M ED. FÍSICA 40 0
Matric 42 GEOGRAFIA 21 19
Rem 1 HISTÓRIA 16 24
Des 0 L. PORT 30 10
Trans 1 MATEMÁTICA 20 20
ativos 40 INGLÊS 32 8

PÁG.49
COLÉGIO ESTADUAL: PROFESSOR PEDRO CARLI

Disciplinas Acima da média Abaixo da Média Análise do Colégio


TURMA 5ª F ARTE 15 12
CIÊNCIAS 10 17
TURNO M ED. FÍSICA 26 1
Matric 34 GEOGRAFIA 18 9
Rem 3 HISTÓRIA 22 5
Des 1 L. PORT 16 11
Trans 3 MATEMÁTICA 16 11
ativos 27 INGLÊS 22 5

COLÉGIO ESTADUAL: PROFESSOR PEDRO CARLI

Disciplinas Acima da média Abaixo da Média Análise do Colégio


TURMA 5ª G ARTE 14 10
CIÊNCIAS 12 12
TURNO M ED. FÍSICA 24 0
Matric 37 GEOGRAFIA 15 9
Rem 3 HISTÓRIA 12 12
Des 5 L. PORT 13 11
Trans 5 MATEMÁTICA 12 12
ativos 24 INGLÊS 21 3

PÁG.50
O Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb, instituído em 1990, é composto por um conjunto de avalia-
ções externas em larga escala e tem como principal objetivo realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de
alguns fatores que possam interferir no desempenho do estudante, fornecendo um indicativo sobre a qualidade do ensi-
no ofertado. O levantamento produz informações que subsidiam a formulação, reformulação e o monitoramento das polí-
ticas públicas nas esferas municipal, estadual e federal, visando a contribuir para a melhoria da qualidade, equidade e
eficiência do ensino. Além disso, procura também oferecer dados e indicadores sobre fatores de influência do desempe-
nho dos alunos nas áreas e anos avaliados.
Em 2005, o Saeb foi reestruturado e passou a ser composto por duas avaliações: a Avaliação Nacional da Educa-
ção Básica (Aneb), que manteve as características, os objetivos e os procedimentos da avaliação efetuada até aquele
momento pelo Saeb, e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), conhecida como Prova Brasil, criada com
o objetivo de avaliar a qualidade do ensino ministrado nas escolas das redes públicas.
Em 2013, a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) foi incorporada ao Saeb para melhor aferir os níveis de al-
fabetização e letramento em Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática. Hoje o Saeb é composto pelas três
avaliações externas em larga escala:

Histórico

Áreas do Conhecimento /
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens
Disciplinas Avaliadas

1ª, 3ª, 5ª e 7ª Escolas públicas Currículos de sistemas Língua Portuguesa, Matemática, Ciên-
séries do EF Amostral estaduais cias Naturais, Redação

Áreas do Conhecimento /
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens
Disciplinas Avaliadas

1ª, 3ª, 5ª e 7ª Escolas públicas Currículos de sistemas Língua Portuguesa, Matemática, Ciên-
séries do EF Amostral estaduais cias Naturais, Redação

PÁG.51
Áreas do Conhecimento /
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens
Disciplinas Avaliadas

1ª, 3ª, 5ª e 7ª Escolas públicas Currículos de sistemas Língua Portuguesa, Matemática, Ciên-
séries do EF Amostral estaduais cias Naturais, Redação

Inovações

Em 1995 foi adotada uma nova metodologia de construção do teste e análise de resultados: a Teoria de Resposta ao
Item (TRI). Dessa forma, a comparabilidade entre os resultados das avaliações ao longo do tempo se tornou possível.
Ocorreu também o levantamento de dados contextuais (Questionários) .

Áreas do Conhecimento /
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens
Disciplinas Avaliadas

Matrizes de Referência - Ava-


4ª, 8ª séries Escolas públicas + Língua Portuguesa, Mate-
lia competências / Define descritores
do EF 3ª série Escolas Particulares mática, Ciências Naturais,
(conteúdo curriculares + operações
do EM Amostral Física, Química e Biologia
mentais)

Áreas do Conhecimento /
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens
Disciplinas Avaliadas

Língua Portuguesa, Mate-


4ª, 8ª séries Escolas públicas + Matrizes de Referência - Avalia compe-
mática, Ciências Naturais,
do EF 3ª série Escolas Particulares tências / Define descritores (conteúdo
Física, Química e Biologia
do EM Amostral curriculares + operações mentais)
História e Geografia

Áreas do Conhecimento /
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens
Disciplinas Avaliadas

4ª, 8ª séries Escolas públicas + Matrizes de Referência - Avalia compe-


Língua Portuguesa, Mate-
do EF 3ª série Escolas Particulares tências / Define descritores (conteúdo
mática
do EM Amostral curriculares + operações mentais)

PÁG.52
Áreas do Conhecimento /
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens
Disciplinas Avaliadas

4ª, 8ª séries Escolas públicas + Matrizes de Referência - Avalia compe-


Língua Portuguesa, Mate-
do EF 3ª série Escolas Particulares tências / Define descritores (conteúdo
mática
do EM Amostral curriculares + operações mentais)

Áreas do Conhecimento /
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens
Disciplinas Avaliadas

Escolas públicas +
4ª, 8ª séries Matrizes de Referência - Avalia compe-
Escolas Particulares Língua Portuguesa, Mate-
do EF 3ª série tências / Define descritores (conteúdo
Amostral + Estratos mática
do EM curriculares + operações mentais)
Censitários ¿Ideb

Inovações

Em 2005 o Saeb foi reestruturado pela Portaria Ministerial nº 931, de 21 de março de 2005. O sistema passou a ser
composto por duas avaliações: Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e Avaliação Nacional do Rendimento
Escolar (Anresc), conhecida como Prova Brasil. A Aneb manteve os procedimentos da avaliação amostral (atendendo
aos critérios estatísticos de no mínimo 10 estudantes por turma) das redes públicas e privadas, com foco na gestão da
educação básica que até então vinha sendo realizada no Saeb. A Anresc (Prova Brasil) passou a avaliar de forma cen-
sitária as escolas que atendessem ao critérios de no mínimo 30 estudantes matriculados na última etapa dos anos
iniciais (4ªsérie/5º ano) ou dos anos finais (8ªsérie/9º ano) do Ensino Fundamental escolas públicas, permitindo gerar
resultados por escola.

Áreas do Conhecimento /
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens
Disciplinas Avaliadas

Matrizes de Referência - Avalia


4ª, 8ª séries do Escolas públicas + Escolas
competências / Define descrito- Língua Portuguesa, Mate-
EF 3ª série do Particulares Amostral + Es-
res (conteúdo curriculares + mática
EM tratos Censitários ¿Ideb
operações mentais)

Áreas do Conhecimento /
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens
Disciplinas Avaliadas

Matrizes de Referência - Avalia


4ª, 8ª séries do Escolas públicas + Escolas
competências / Define descrito- Língua Portuguesa, Mate-
EF 3ª série do Particulares Amostral + Es-
res (conteúdo curriculares + mática
EM tratos Censitários ¿Ideb
operações mentais)

PÁG.53
Áreas do Conheci-
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens mento / Disciplinas
Avaliadas

Matrizes de Referência - Avalia


4ª, 8ª séries do Escolas públicas + Escolas
competências / Define descritores Língua Portuguesa,
EF 3ª série do Particulares Amostral + Es-
(conteúdo curriculares + operações Matemática
EM tratos Censitários ¿Ideb
mentais)

Áreas do Conheci-
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens mento / Disciplinas
Avaliadas

Matrizes de Referência - Avalia


5º ano, 9º ano Escolas públicas + Escolas
competências / Define descritores Língua Portuguesa,
do EF 3ª série Particulares Amostral + Es-
(conteúdo curriculares + operações Matemática
do EM tratos Censitários ¿Ideb
mentais)

Inovações

Na edição de 2013 a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), prevista no Pacto Nacional pela Alfabetização na
Idade Certa – PNAIC, passou a compor o Saeb a partir da divulgação da portaria nº 482, de 7 de junho de 2013. Outra
inovação desta edição foi a inclusão em caráter experimental da avaliação de Ciências, a ser realizada com os estu-
dantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio. Neste ano foi aplicado, em caráter de estudo
experimental, um pré-teste de Ciências Naturais, História e Geografia que não geraram resultados para a edição.

Áreas do Conheci-
Público-alvo Abrangência Formulação dos Itens mento / Disciplinas
Avaliadas

Matrizes de Referência - Avalia


5º ano, 9º ano Escolas públicas + Escolas
competências / Define descritores Língua Portuguesa,
do EF 3ª série Particulares Amostral + Es-
(conteúdo curriculares + operações Matemática
do EM tratos Censitários ¿Ideb
mentais)

Inovações

Em 2015 foi disponibilizada a Plataforma Devolutivas Pedagógicas que aproxima as avaliações externas de larga esca-
la e o contexto escolar, tornando os dados coletados mais relevantes para o aprendizado dos alunos. A partir da dispo-
nibilização dos itens utilizados na Prova Brasil, descritos e comentados por especialistas, a Plataforma traz diversas
funcionalidades que poderão ajudar professores e gestores a planejar ações e aprimorar o aprendizado dos estudantes

PÁG.54
O Saeb, Sistema de Avaliação da Educação Básica, de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é um sistema composto por três avaliações externas, que são aplicadas em larga
escala e que têm como principal objetivo diagnosticar a Educação Básica do Brasil. Ou seja, ele avalia a educação
nacional em suas diversas esferas.

O resultado dessas avaliações é usado para calcular o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica),
que também considera os dados de fluxo escolar fornecidos pelo Censo Escolar e consiste, portanto, em um indicador
da qualidade do ensino oferecido nas escolas de todo o país.

A partir de 2018, todas as escolas que participarem da aplicação censitária do Saeb e que cumprirem os critérios
determinados terão seu Ideb calculado. O índice é divulgado a cada dois anos. Com o encerramento da divulgação do
resultado ENEMpor escola, a população terá uma avaliação mais precisa das instituições de ensino brasileiras.

Por meio desse indicador, as escolas e/ou sistemas podem formular (ou reformular) seus projetos políticos pedagógi-
cos, visando à "melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino", segundo o portal do Inep.

Mudanças no Saeb a partir de 2019

No mês de junho de 2018, o MEC anunciou algumas mudanças para o Sistema de Avaliação da Educação Básica
(Saeb), sendo elas:

 A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc, ou Prova Bra-
sil) perdem as nomenclaturas e serão agrupadas sob o mesmo nome: Saeb, acompanhado da etapa corresponden-
te;
 A Educação Infantil será incluída no sistema de avaliação, mas os questionários serão respondidos pelos professo-
res;
 As provas que antes tinham datas diferentes de aplicação, passarão a ser nos anos ímpares, enquanto os resultados
nos anos pares;
 Alunos a partir do 9º ano do Ensino Fundamental passarão a fazer provas também de Ciências da Natureza e Ciên-
cias Humanas, mas o Ideb não irá considerar esses resultados para continuar com a série histórica, já que nos anos
anteriores tais áreas não foram contempladas;
 A avaliação da alfabetização será antecipada para o 2º ano, que antes era no 3º ano do Ensino Fundamental, visto
que a BNCC prevê o fim do ciclo no 2º ano;
 Criação de matrizes de avaliação para as novas áreas e segmentos que serão avaliados;
 As provas irão contemplar as competências e habilidades previstas pela Base Nacional Comum Curricular
(BNCC). Já as provas para o Ensino Médio ainda não serão afetadas, visto que a Base ainda está em processo de
discussão;
 Todas as escolas particulares irão receber resultados individuais por instituição;
 O MEC irá testar os exames em formato digital e maneiras de aferir competências socioemocionais.

Como o Saeb funciona?

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é um compilado de avaliações aplicadas para diferentes
público-alvos. Todas os exames possuem o mesmo nome - Saeb -, embora os níveis sejam identificados pela respecti-
va etapa de ensino.

Desde 1990, várias mudanças aconteceram no Saeb. Naquele ano, o público-alvo do sistema eram a 1ª, 3ª, 5ª e 7ª
séries do Ensino Fundamental de escolas públicas selecionadas amostralmente. As áreas do conhecimento e disciplinas
avaliadas eram Língua Portuguesa, Matemática, Redação e Ciências Naturais.

Durante muitos anos de aplicação o Saeb avaliou somente as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. No entan-
to, mudanças em relação às áreas do conhecimento entraram em vigor, com sua aplicação a partir de 2019. Serão ava-
liadas, também, as áreas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza, de acordo com as competências e habi-
lidades previstas pela BNCC.

Atualmente o Saeb avalia a Educação Infantil, além do Ensino Fundamental e Médio que já eram avaliados. As turmas
que devem prestar o exame são: creche e pré-escola da Educação Infantil; 2º, 5º e 9º ano do Ensino Fundamental; e 3ª
série do Ensino Médio.

PÁG.55
Veja a tabela comparativa dos anos anteriores:

Saeb e Prova Brasil são a mesma coisa?

Sim. O Saeb e a Prova Brasil se juntaram sob o mesmo nome, permanecendo apenas Saeb. No entanto, anterior-
mente, o Saeb era o sistema de avaliação que possuía Prova Brasil (ou Anresc) como uma de suas avaliações,

A partir das médias de desempenho nos exames do Saeb o cálculo do Ideb é feito, considerando também o fluxo escolar
dos alunos. O cálculo somente considera os desempenhos das áreas de Língua Portuguesa e Matemática, com fins de
manter uma linha histórica de avanço.

Os resultados são disponibilizados para toda a população, que pode acompanhar a evolução desse indicador ao longo
dos anos. Como a correção dessas avaliações é feita pela TRI (Teoria de Resposta ao Item), os resultados das avalia-
ções podem ser comparados de forma a analisar se a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro
está melhorando ou não.

O objetivo dessas avaliações é avaliar as redes ou sistemas de ensino e não os alunos individualmente. Portanto,
elas são construídas e aplicadas com esse foco.

"Os resultados não refletem a porcentagem de acertos de um aluno respondendo a uma prova, mas a de um conjunto de
alunos respondendo às habilidades do currículo proposto, distribuídas em várias provas diferentes. O resultado se dá
pela representatividade de um grupo de alunos como uma unidade dentro do sistema de ensino." Fonte: Portal do Inep

O Saeb é obrigatório para as escolas privadas?

O Saeb é obrigatório para as escolas públicas e facultativo para as escolas privadas. Isso foi definido no dia
20/04/2017, por meio de uma portaria publicada pelo Ministério da Educação pela qual foi definido o público-alvo do
Saeb.

Todas as escolas públicas, portanto, terão seu Ideb calculado. Já as escolas privadas poderão receber resultados indivi-
duais por instituição, com fins de incentivo à participação voluntária. As escolas privadas interessadas em ter o índice
aferido deverão participar do Saeb, mediante o cumprimento dos seguintes procedimentos:

PÁG.56
a) assinatura de Termo de Adesão, a ser disponibilizado pelo Inep em sistema próprio;
b) recolhimento de valor fixado, por meio de Guia de Recolhimento da União GRU. Os valores são baseados na quanti-
dade de alunos matriculados em turmas regulares de 3ª série:

1) entre 10 e 50 alunos matriculados - deverão recolher taxa de R$ 400;


2) entre 51 e 99 alunos matriculados - deverão recolher taxa de R$ 2.000;
3) a partir de 100 alunos matriculados - deverão recolher taxa de R$ 4.000.

É importante ressaltar que apenas as escolas privadas deverão realizar o pagamento das taxas.

A importância do Saeb para as escolas

O Saeb do Ensino Médio, a partir de 2017, passou a ser universal para todas as escolas do Brasil. Isso significa que a
participação não será apenas amostral. Ou seja, todas as escolas poderão ter o seu Ideb calculado.

"O diretor também deve ficar atento à média de sua escola. Ao conhecer seu desempenho – com possibilidade de com-
pará-lo a outras escolas similares –, ele terá condições de iniciar um movimento de trocas de boas práticas pa-
ra melhorar o desenvolvimento." Fonte: Portal do Inep

Além de poder comparar as médias de proficiência da escola com escolas similares, os gestores também podem acom-
panhar a evolução do desempenho dos alunos em outras edições das avaliações.

Os gestores podem fazer um trabalho de planejamento com toda equipe pedagógica da escola para analisar esses
dados, identificar os pontos de melhoria e definir quais ações devem ser propostas nos próximos anos. Portanto, é es-
sencial que fiquem atentos às novidades sobre o Saeb.

Vale ressaltar que o Ideb não é composto somente pelo resultado da Prova Brasil e da Aneb. Ele é combinado aos índi-
ces de aprovação, repetência e evasão de cada escola, obtidos por meio do Censo Escolar.

O desafio do engajamento dos alunos

O Saeb e suas avaliações não entram no boletim escolar dos alunos, pois não têm o objetivo de avaliá-los. Além
disso, os estudantes estão focados em passar de ano, preparar-se para o ENEM e outros vestibulares e em outras
atividades do dia a dia.

Os resultados do Saeb não avaliam os alunos como indivíduos e sim como um conjunto.

Segundo o próprio portal do Inep, o ideal é trabalhar normalmente com os alunos, "cuidando para que cada um tenha um
adequado processo de aprendizagem" e garantir que eles participem e respondam às questões com seriedade.

PÁG.57
Portanto, é muito importante conscientizar os alunos e seus responsáveis sobre a importância do Saeb e como ele con-
tribui para a melhoria da educação. Se os professores e gestores não souberem como está o aprendizado e sua evolu-
ção, dificilmente intervenções pedagógicas assertivas serão realizadas para melhorar o aprendizado dos alunos.

Educação Brasileira

O Saeb é um conjunto de avaliações externas aplicadas nacionalmente para acompanhar a qualidade da educação. O
objetivo do Saeb é avaliar as escolas; já outros exames, como o ENEM, o Encceja e o Pisa, aferem a qualidade do ensi-
no de outras maneiras e em outras esferas.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que tem como finalidade orientar o que é ensinado nas
escolas de todo o Brasil. A Base visa a uma mudança pedagógica nos currículos que irá interferir diretamente nas avali-
ações externas, como aquelas do próprio Saeb e o ENEM. Baixe o infográfico e saiba mais sobre a estrutura da BNCC:

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb O Ideb é um indicador de qualidade educacional que com-
bina informações de desempenho em exames padronizados (Prova Brasil ou Saeb) – obtido pelos estudantes ao final
das etapas de ensino (4ª e 8ª séries do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio) – com informações sobre rendi-
mento escolar (aprovação).1 Estudos e análises sobre qualidade educacional raramente combinam as informações pro-
duzidas por esses dois tipos de indicadores, ainda que a complementaridade entre elas seja evidente. Um sistema edu-
cacional que reprova sistematicamente seus estudantes, fazendo com que grande parte deles abandone a escola antes
de completar a educação básica, não é desejável, mesmo que aqueles que concluem essa etapa de ensino atinjam ele-
vadas pontuações nos exames padronizados.

Por outro lado, um sistema em que todos os alunos concluem o ensino médio no período correto não é de interes-
se caso os alunos aprendam muito pouco na escola. Em suma, um sistema de ensino ideal seria aquele em que todas
as crianças e adolescentes tivessem acesso à escola, não desperdiçassem tempo com repetências, não abandonassem
a escola precocemente e, ao final de tudo, aprendessem. Sabe-se que, no Brasil, a questão do acesso à escola não é
mais um problema, já que quase a totalidade das crianças ingressa no sistema educacional. Entretanto, as taxas de
repetência dos estudantes são bastante elevadas, assim como a proporção de adolescentes que abandonam a escola
antes mesmo de concluir a educação básica.

Outro indicador preocupante é a baixa proficiência obtida pelos alunos em exames padronizados. O Ideb foi de-
senvolvido para ser um indicador que sintetiza informações de desempenho em exames padronizados com informações
sobre rendimento escolar (taxa média de aprovação dos estudantes na etapa de ensino).

Como o Ideb é resultado do produto entre o desempenho e do rendimento escolar (ou o inverso do tempo médio
de conclusão de uma série) então ele pode ser interpretado da seguinte maneira: para uma escola A cuja média padro-
nizada da Prova Brasil, 4ª série, é 5,0 e o tempo médio de conclusão de cada série é de 2 anos, a rede/ escola terá o
Ideb igual a 5,0 multiplicado por 1/2 , ou seja, Ideb = 2,5. Já uma escola B com média padronizada da Prova Brasil, 4ª
série, igual a 5,0 e tempo médio para conclusão igual a 1 ano, terá Ideb = 5,0.

Indicadores educacionais como o Ideb são desejáveis por permitirem o monitoramento do sistema de ensino do
País. Sua importância, em termos de diagnóstico e norteamento de ações políticas focalizadas na melhoria do sistema
educacional, está em:

a) detectar escolas e/ou redes de ensino cujos alunos apresentem baixa performance em termos de rendimento e profi-
ciência;

b) monitorar a evolução temporal do desempenho dos alunos dessas escolas e/ou redes de ensino.

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O PISA faz parte de um conjunto de avaliações e exames nacionais e internacionais coordenados pela Diretoria
de Avaliação da Educação Básica (DAEB), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP). Atualmente, estudantes brasileiros participam de avaliações nacionais, dos estudos regionais coordenados pelo
Laboratório Latino-Americano de Avaliação da Qualidade da Educação (LLECE) e do PISA, coordenado pela OCDE
(Figura 1.1).

Diferentemente das demais avaliações, o estudo proposto pelo PISA permite ao Brasil aferir conhecimentos e ha-
bilidades dos estudantes de 15 anos em leitura, matemática e ciências, contrastando com resultados do desempenho de
alunos dos países membros da OCDE, além de 35 países/economias parceiras.

O PISA é um programa contínuo que, sob uma visão de longo prazo, tem por objetivo o desenvolvimento de um
corpo de informações para o monitoramento de conhecimentos e habilidades dos estudantes em vários países, bem
como em diferentes subgrupos demográficos de cada país (OCDE, 2016). A Figura 1.2 apresenta os instrumentos utili-
zados no Brasil desde sua primeira edição, com destaque para a área-chave de cada ciclo.

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Em suma, os instrumentos do PISA fornecem três principais tipos de resultados (OCDE, 2016):

• Indicadores que fornecem um perfil básico de conhecimento e habilidades dos estudantes.


• Indicadores derivados de questionários que mostram como tais habilidades são relacionadas a variáveis demográfi-
cas, sociais, econômicas e educacionais.
• Indicadores de tendências que acompanham o desempenho dos estudantes e monitoram os sistemas educacionais
ao longo do tempo.

Em cada ciclo, uma das áreas cognitivas é o foco principal da avaliação, com a maior parte dos itens centrada
nessa área (aproximadamente dois terços do total do tempo do teste) e os demais voltados para as outras duas áreas –
embora ainda possam fornecer elementos suficientes para comparações entre os anos. Em 2015, por exemplo, o foco
do PISA foi ciências. Com esse esquema alternativo de avaliação das áreas do conhecimento, apresentam-se, a cada
nove anos, uma análise aprofundada do desempenho dos estudantes na área foco e, a cada ciclo, uma análise das ten-
dências nas áreas de menor domínio (OCDE, 2016).
Por meio de questionários distribuídos aos estudantes, pais, diretores de escolas e professores, o PISA também
coleta informações sobre o histórico familiar dos alunos, suas oportunidades e seus ambientes de aprendizagem. Os
questionários contextuais gerais dos estudantes e da escola são obrigatórios a todos os países participantes. Além des-
tes, quatro diferentes tipos de questionários foram disponibilizados como opção no PISA 2015: questionário sobre famili-
aridade com tecnologias da informação para os estudantes, questionário sobre a carreira educacional dos estudantes,
questionário para os pais e questionário para os professores.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PISA 2015

O PISA tornou-se uma importante referência de avaliação educacional em larga escala no contexto mundial. Des-
de sua primeira edição, em 2000, o número de países e economias participantes tem aumentado a cada ciclo. Em 2015,
70 países participaram do PISA, sendo 35 deles membros da OCDE e 35 países/economias parceiras.

A população-alvo do PISA é formada por estudantes com idade entre 15 anos e 2 meses e 16 anos e 3 meses no
momento da aplicação do teste, matriculados em uma instituição educacional. Em muitos países, em geral, 150 escolas
e 45 estudantes de cada uma são selecionados aleatoriamente para participar da avaliação. Em alguns, incluindo o Bra-
sil, uma amostra maior de escolas e estudantes foi delineada em 2015. No caso do Brasil, uma amostra ampliada forne-
ce informações mais precisas sobre cada unidade da Federação. A amostra brasileira para o PISA 2015 consistiu de 841
escolas, 23.141 estudantes e 8.287 professores.

Em 2015, no Brasil, pela primeira vez os testes e os questionários contextuais do PISA foram aplicados integral-
mente por computador, por meio de uma plataforma de aplicação off-line desenvolvida pelo consórcio internacional do
PISA e compatível com computador de mesa (desktop) e portátil (notebook).

Os estudantes tiveram duas horas para responder a questões de ciências, leitura, matemática e resolução colabo-
rativa de problemas. A avaliação eletrônica trouxe benefícios especialmente para a avaliação de ciências e resolução
colaborativa de problemas, áreas que contaram com itens novos, criados para a aplicação com suporte tecnológico.

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Em 2015, para as avaliações de leitura e matemática, houve a transposição dos itens aplicados em papel em ci-
clos anteriores do PISA para a plataforma computadorizada. Em 2018, novos itens de leitura serão desenvolvidos exclu-
sivamente para a aplicação em computador, considerando habilidades de leitura no mundo digital.

De acordo com o consórcio internacional, a plataforma computadorizada forneceu informações de alta qualidade,
impossíveis de coletar na aplicação de provas em papel, tais como detalhamento do tempo gasto pelo estudante em
cada questão ou em cada domínio avaliado, tipo e número de interações e sequências de ações realizadas (OCDE,
2016).

Os alunos também responderam a um questionário contextual (35 minutos), seguido de outro sobre familiaridade
com tecnologias da informação (10 minutos). O questionário contextual representa uma oportunidade de investigar fato-
res que possam influenciar o desempenho dos estudantes e, consequentemente, contextualizar os resultados obtidos
nas avaliações. Respostas a um conjunto-chave de questões sobre o histórico familiar (incluindo nível socioeconômico)
foram coletadas em cada avaliação, além de questões específicas em 2015, sobre o engajamento dos estudantes em
ciências, estratégias de aprendizado e aspectos sobre a instrução. O questionário sobre familiaridade com tecnologias
da informação, por sua vez, buscou levantar dados sobre o uso de tecnologias digitais pelos estudantes em suas ativi-
dades na escola e fora dela.

Informações sobre o ambiente escolar foram obtidas no questionário da escola. Diretores (ou outra pessoa desig-
nada por eles) responderam, em até 45 minutos, a um conjunto de questões online relacionadas a informações descriti-
vas sobre a escola e práticas institucionais

Em 2015, pela primeira vez foram coletados dados sobre os professores no PISA. Até 10 professores de ciências
e 15 de outras disciplinas foram selecionados em cada escola participante. Eles responderam a questões sobre qualifi-
cação e desenvolvimento profissional, práticas de ensino, ambiente para aprendizagem, liderança e gerenciamento es-
colar.

Vale destacar que, como os dados dos testes de resolução colaborativa de problemas e letramento financeiro es-
tavam embargados pela OCDE no momento da confecção deste relatório, o presente documento visa a apresentação
dos resultados dos testes cognitivos de ciências, leitura e matemática, além de alguns índices extraídos das respostas
aos questionários contextuais.

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O PISA DIALOGA COM O SAEB?

Além de abordar o panorama da educação brasileira sob o foco do PISA, este relatório descreve as principais dife-
renças metodológicas e estruturantes entre esse programa e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Pro-
põe uma reflexão sobre as semelhanças e diferenças entre seus marcos referenciais e apresenta, ainda, um estudo da
correlação entre os resultados recentes das duas avaliações. Entender as particularidades de cada uma delas, seus
fundamentos, métodos e resultados é fundamental para melhor uso das informações pelos atores educacionais, bem
como pelos gestores e pesquisadores da área.

QUAIS SÃO OS OBJETIVOS E A ORGANIZAÇÃO DO RELATÓRIO?

Este relatório fornece os resultados iniciais do PISA 2015 para o Brasil e suas unidades da Federação. Apresenta
resultados nacionais e regionais em ciências, leitura e matemática, expõe dados sobre o contexto nacional, que com-
plementam as informações presentes no relatório internacional do PISA 2015, e compara resultados com outros países
participantes e entre as 27 unidades da Federação.

O Capítulo 2 traz informações sobre a participação do Brasil na avaliação e definições sobre a amostra de esco-
las, estudantes e professores. Os Capítulos 3, 4 e 5, por sua vez, são dedicados às áreas avaliadas – ciências, leitura e
matemática, respectivamente. Neles, apresentam-se os marcos referenciais, a descrição de como cada domínio é avali-
ado e como os resultados são reportados; discutem-se, também, os pontos fortes e fracos dos estudantes brasileiros e
apresentam-se os resultados do PISA 2015 para cada área. O Capítulo 6 é destinado à apresentação de fatores de con-
texto associados ao interesse, motivação e crenças dos jovens brasileiros de 15 anos no PISA 2015. O Capítulo 7 forne-
ce informações sobre o ambiente escolar e as condições de aprendizagem no Brasil, e o 8, indicadores sobre equidade
nas oportunidades de aprendizagem. O Capítulo 9 analisa algumas similaridades e diferenças do PISA e do SAEB serão
discutidas. Por fim, em “Considerações finais” há algumas análises sobre o Brasil no PISA 2015.

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01. Os gráficos abaixo apresentam estatísticas de mortes por faixa etária na Síria e no Japão. A Síria enfrenta uma
terrível guerra civil desde o ano de 2010.

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(http://piaui.folha.uol.com.br/do-que-morre-o-mundo/)

As alternativas são corretas, segundo os gráficos, EXCETO:

a) Na Síria, a partir da guerra civil, considerando os gráficos, a variação do número de mortes nas faixas etárias de 15
a 49 anos, de 50 a 69 anos, e de mais de 70 anos, apresentam comportamento semelhante.
b) No Japão, o número de mortes de pessoas com menos do que 70 anos está estabilizado, apresentando um peque-
no decréscimo.
c) Na Síria, com a guerra, o número de mortes de crianças, menores que 5 anos, aumentou muito.
d) No Japão, sabendo que a população está estabilizada, é correto afirmar que a população japonesa está se tornando
mais velha.

02. A distribuição das notas dos 20 alunos de uma sala de aula na prova de matemática está mostrada na tabela a se-
guir.

Nessa situação, a moda dessas notas é igual a

a) 6,0.
b) 6,5.
c) 7,0.
d) 7,5.
e) 8,0.

03. Acerca de probabilidade e estatística, julgue o próximo item.

Situação hipotética: Na revisão de um livro, o editor contou 20 páginas que tiveram 0, 1, 2, 3 ou 4 erros; 36 páginas que
tiveram 5, 6, 7, 8 ou 9 erros. Prosseguindo, ele obteve os valores mostrados na tabela a seguir.

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Assertiva: Nesse caso, a frequência relativa para os dados da classe modal da tabela é de 40%.

04. Uma nutricionista recomendou a um de seus pacientes o consumo diário de 2.000 calorias. Durante a semana se-
guinte, ele anotou a quantidade diária de calorias que consumiu, conforme o quadro abaixo.

A partir desses dados, o paciente concluiu que a média semanal de calorias consumidas por ele foi

a) maior que 2.100.


b) maior que 2.000 e menor que 2.100.
c) menor que 2.000.
d) exatamente igual a 2.000.

05. Na escola em que a professora Lígia trabalha, a nota final H O é calculada por meio da média ponderada das notas
que o aluno tirou nos quatro bimestres, sendo que o primeiro e o segundo bimestres têm peso 1, cada um, o tercei-
ro bimestre tem peso 3, e o quarto bimestre tem peso 5. Se A, B, C e D correspondem às notas que cada aluno ti-
rou no primeiro, segundo, terceiro e quarto bimestres, respectivamente, então a professora Lígia pode calcular a no-
ta final de cada aluno fazendo a seguinte operação:

a) A +B+C+D/ 4
b) A +B+C+D/ 10
c) A + B + 3 . C + 5 . D/ 8
d) A + B + 3 . C + 5 . D/ 4
e) A + B + 3 . C + 5 . D/ 10

06. A tabela a seguir apresenta as estimativas para o valor do dólar americano para o final do ano de 2018, feitas por
analistas de algumas instituições financeiras. Estimativas para o câmbio

Taxa em reais por dólar – fim de 2018

VALOR ECONÔMICO, São Paulo, 27 dez. 2017, p. C1 (Adaptado).

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Utilizando os dados apresentados nesta tabela, a diferença entre a média e a mediana destes dados é:

a) – 0,18
b) – 0,08
c) 0,02
d) 0,20

07. A tabela apresenta o número de acertos de 100 candidatos a uma vaga de emprego, em uma avaliação contendo 5
questões de múltipla escolha.

Com base nas informações apresentadas na tabela, é correto afirmar que

a) 22 candidatos acertaram a questão de número 4.


b) menos da metade dos candidatos acertaram mais da metade das questões.
c) 28 candidatos acertaram, no máximo, duas questões.
d) mais da metade dos candidatos acertaram menos da metade das questões.
e) 15 candidatos acertaram, pelo menos, uma questão.

08. Considere as informações apresentadas no gráfico, com relação ao grau de instrução dos candidatos em um con-
curso público.

Com base nas informações apresentadas, é correto afirmar que, necessariamente,

a) o número de candidatos com o mestrado completo é igual ao número de candidatos com apenas o superior comple-
to.
b) o número de candidatos com o mestrado completo é diferente do número de candidatos com apenas o superior
completo.
c) o número de mulheres com o mestrado completo é maior que o número de homens com apenas o superior comple-
to.
d) 45% do total de candidatos são homens com apenas o superior completo.
e) 75% dos que têm o mestrado completo são mulheres.

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09. Ricardo registrou o número de pessoas que ele atendeu nos últimos 10 dias em um gráfico.

A partir dos dados do gráfico, é correto afirmar que Ricardo

a) em metade desses dias, atendeu mais de 80 pessoas.


b) atendeu uma média diária de 15 pessoas.
c) atendeu mais pessoas nos primeiros 5 dias do que nos últimos 5.
d) em 20% dos dias, atendeu mais do que 18 pessoas por dia.
e) atendeu mais pessoas no período da tarde.

10. Em um grupo de técnicos em TI, todos optaram por pelo menos um dos três programas analisados e os dados fo-
ram registrados na tabela a seguir:

De acordo com os dados da tabela anterior, e sabendo que 33 técnicos em TI optaram exatamente pelos três progra-
mas, pode-se afirmar que o número de técnicos em TI que optaram por exatamente dois desses três programas foi:

a) 36.
b) 44.
c) 72.
d) 24.
e) 11.

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01. A tabela abaixo mostra os tempos de Fernanda em 5 dias seguidos de treinamento de corrida.

Nas duas semanas seguintes Fernanda também treinou 5 dias seguidos. Na primeira dessas duas semanas, Fernanda
correu, cada um dos 5 dias, em um tempo igual ao menor tempo da tabela. Na segunda dessas duas semanas, Fernan-
da correu, cada um dos 5 dias, em um tempo igual ao maior tempo da tabela. Desse modo, o total de tempo de treina-
mento a mais, que Fernanda treinou na segunda dessas duas semanas em relação à primeira delas, foi igual a

a) 9 minutos e 35 segundos.
b) 8 minutos e 45 segundos.
c) 10 minutos e 15 segundos.
d) 9 minutos e 55 segundos.
e) 8 minutos e 25 segundos.

02. Num concurso, a classificação final dos candidatos foi determinada pelo desempenho em prova específica, condici-
onada à apresentação de diploma de graduação em área definida pelo edital e também pelo diploma de doutorado.
Considere que o candidato com melhor desempenho na prova específica não foi classificado. Pode-se afirmar que
esse candidato

a) apresentou apenas o diploma de graduação na área definida pelo edital.


b) apresentou somente diploma de doutorado.
c) não apresentou nenhum dos diplomas exigidos.
d) não apresentou diploma de graduação definida pelo edital ou não apresentou diploma de doutorado.

03. Em uma empresa, trabalham 14 funcionários, sendo Rodolfo um deles. O gráfico mostra o número de horas extras
feitas por esses funcionários durante uma semana, sendo que Rodolfo foi o único a fazer mais de 4 horas extras.

Sabendo que, nessa semana, na média, cada funcionário fez 3,5 horas extras, então o número de horas extras feitas por
Rodolfo foi

a) 5.
b) 6.
c) 7.
d) 8.
e) 9.

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04. A tabela mostra o tempo gasto por uma pessoa na realização de algumas tarefas.

Sabendo que o tempo total gasto para realizar as três tarefas foi 5 horas e 12 minutos, então o tempo gasto na realiza-
ção da tarefa B foi

a) 2 horas e 15 minutos.
b) 2 horas e 8 minutos.
c) 1 hora e 42 minutos.
d) 1 hora e 27 minutos.
e) 1 hora e 6 minutos.

05. A tabela mostra a distribuição de frequências do número de fotocópias realizadas em 90 dias úteis em um departa-
mento da Universidade.

O relatório administrativo foi apresentado, no entanto, como se pode observar na tabela, falta frequência para um dos
intervalos de valores. Para esse intervalo, a frequência percentual é:

a) 27%
b) 30%
c) 50%
d) 70%

06. O gráfico a seguir representa a relação entre as grandezas Ingestão e Absorção de um determinado medicamento
no organismo humano.

Baseando-se nas informações desse gráfico, é CORRETO afirmar:

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a) A razão entre quantidade ingerida e a quantidade absorvida é constante.
b) A variável que representa a quantidade ingerida é dependente da variável que representa a quantidade absorvida.
c) A absorção é diretamente proporcional à ingestão, se a quantidade ingerida for inferior ou igual a 20 mg/dia.
d) A absorção é inversamente proporcional a ingestão, se a quantidade ingerida for inferior ou igual a 20 mg/dia.

07. A Tabela abaixo apresenta o relatório sintetizado, com a discriminação das despesas de uma empresa nos anos de
2012 e 2013. Considere que a última linha da Tabela expressa o total das despesas, em cada ano.

Disponível em: <https://www.liquigas.com.br/wps/wcm/connect/db53a880443c0a4d8711ef8691413afc-kpHXXCY>. Acesso em: 8 abr. 2018. Adaptado.

O valor mais próximo do aumento percentual das despesas totais em 2013, na comparação com 2012, é igual a

a) 8,9%
b) 9,1%
c) 9,3%
d) 9,5%
e) 9,7%

08.
Texto 1
Antecipe o pagamento do financiamento e economize dinheiro

Antecipe o pagamento do financiamento e ganhe dinheiro. Hoje em dia é comum encontrar uma pessoa com algum em-
préstimo vigente, seja em dinheiro vivo pego no banco, financiamento de veículo ou casa própria. Muita gente não vê a
hora de terminar de pagar logo para se livrar da dívida e principalmente da parcela que pesa no orçamento mensal. Ge-
ralmente empréstimos e financiamentos são realizados justamente porque a pessoa quer comprar algo e não dispõe do
dinheiro suficiente no momento, mas com o passar do tempo pode começar a sobrar dinheiro e uma excelente opção é
começar a pagar mais de uma parcela de cada vez para diminuir o prazo do empréstimo.

[...]
Disponível em: http://administracaoesucesso.com/2014/06/07/antecipe-o-pagamento-do-financiamento-e-economize-dinheiro/. Acesso em: 04 mar. 2018.

Texto 2
O quadro apresenta os valores a serem pagos pelas últimas dez parcelas de um financiamento com parcelas iguais para
antecipação a ser realizada no dia 01/06/2018.

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Considerando taxas estáveis, qual o valor da parcela paga em 01/05/2018?

a) 1.657,08
b) 1.673,81
c) 1.690,71
d) 1.708,32
e) 1.841,20

09. Um posto de gasolina, utilizando a autorização estabelecida na Lei nº 13.415/2017, pratica preços diferenciados
para pagamentos em dinheiro e com cartão de crédito. Para tal, as bombas são programadas com o preço para pa-
gamento com cartão e o menor valor para pagamento em espécie (pagamento à vista) é compensado com um
acréscimo (com percentual fixo) no preço da compra, de acordo com a tabela.

Nesse contexto, dadas as afirmativas,

I. O valor para pagamento à vista tem um desconto de aproximadamente 4,5% sobre o valor para pagamento com
cartão.
II. O valor para pagamento com cartão é, aproximadamente, 1,05% maior que o valor para pagamento à vista.
III. O valor do abastecimento para o pagamento à vista de R$ 200,00 é R$ 209,40.

Verifica-se que está(ão) correta(s)

a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

11. A tabela abaixo mostra as quantidades de carros que a empresa possui.

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Um cliente pretende alugar todos os carros dessa empresa que são da cor prata ou são grandes. O número de carros
que esse cliente vai alugar é:

a) 14;
b) 15;
c) 16;
d) 17;
e) 18;

12. Em uma empresa, os funcionários são classificados em atendentes, técnicos ou gerentes. A tabela abaixo mostra a
quantidade de funcionários de cada categoria e o salário que cada um recebe.

Nessa empresa, o salário médio dos seus funcionários é de:

a) 2480 reais;
b) 2520 reais;
c) 2640 reais;
d) 2700 reais;
e) 3000 reais.

13. Uma pesquisa foi feita com 380 pessoas que tinham, pelo menos, o ensino médio completo. A pesquisa pretendeu
identificar o grau de escolaridade do público pesquisado, e a tabela representa o resultado.

Com base nas informações apresentadas, é correto afirmar que,

a) no grupo dos homens, 1 em cada 4 pessoas tem somente o ensino médio completo.
b) no grupo dos homens, 1 em cada 5 pessoas tem somente o ensino médio completo.
c) no grupo dos homens, 1 em cada 6 pessoas tem somente o ensino médio completo.
d) no grupo das mulheres, 1 em cada 4 pessoas tem somente o ensino médio completo.
e) no grupo das mulheres, 1 em cada 6 pessoas tem somente o ensino médio completo.

14. Uma padaria exibe a seguinte tabela de preços:

José compra, nessa padaria, 7 pães franceses, 500 gramas de presunto, 500 gramas de queijo tipo prato e 3 litros de
leite integral. Para pagar, usa uma nota de R$ 50,00. Como troco, José deve receber

a) R$ 37,05.
b) R$ 25,15.
c) R$ 12,95.
d) R$ 14,10.
e) R$ 19,35.

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15. O concreto é uma mistura de vários componentes, sendo a proporção entre eles definida pela finalidade de seu uso
na construção civil. No quadro a seguir, há indicações dessas proporções para alguns usos:

Para fazer o piso de uma determinada obra, a quantidade total de concreto necessária é de 14 latas como as da tabela.
Então, a quantidade de pedra necessária para a produção desse concreto é de

a) 9 latas e um quarto.
b) 6 latas.
c) 12 latas e meia.
d) 8 latas.
e) 10 latas e meia.

16. Uma fila será organizada com base em três critérios, que são:

1. mulheres grávidas ou com criança de colo ficam à frente das demais pessoas;
2. as pessoas mais velhas ficam à frente de outras pessoas de idade menor que a sua;
3. mulheres ficam à frente dos homens.

Sabe-se que o critério 1 prevalece em relação ao 2 e ao 3, e que o critério 2 prevalece em relação ao critério 3.

Antes do uso desse critério de organização, cinco pessoas já estavam em uma fila de acordo com a ordem apresentada
na tabela a seguir:

Reorganizando a fila de acordo com os critérios descritos anteriormente, mudarão de posição em relação à fila descrita
na tabela apenas

a) A e B.
b) A e C.
c) B e D.
d) B e E.
e) C e D.

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17. Em uma repartição pública trabalham 250 funcionários. A tabela, a seguir, mostra o número de funcionários que
faltaram ao trabalho nessa repartição, nos cinco dias de uma semana.

A porcentagem, em relação aos 250 funcionários, dos funcionários que faltaram na 2ª feira e na 6ª feira é J. A porcenta-
gem, em relação aos 250 funcionários, dos funcionários que faltaram na 3ª feira, na 4ª feira e na 5ª feira é K. A diferença
entre J e K é uma porcentagem igual a

a) 11,4.
b) 25,0.
c) 12,8.
d) 10,4.
e) 11,6.

18. No gráfico a seguir, constam informações sobre o número de irmãos de 25 pessoas pesquisadas. Sabe-se que as
25 pessoas não têm entre si relacionamento familiar e que os irmãos de cada entrevistado são filhos do mesmo pai
e mãe.

Com base nas informações contidas no gráfico, é correto afirmar que o número de irmãos, na população pesquisada, é,
necessariamente,

a) menor ou igual a 40.


b) igual a 41.
c) maior que 41 e menor que 45.
d) maior ou igual a 46.
e) igual a 45.

19. No campeonato brasileiro de futebol de 2014, os quatro últimos colocados da série A foram rebaixados, ou seja,
tiveram de participar da série B em 2015. Já os quatro primeiros da série B foram promovidos, ganhando o direito
de disputar a série A em 2015. Os gráficos mostram a distribuição, por estado, dos 20 times da série A em 2014 e
2015.

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Em 2014, foram rebaixados para a série B dois times da Bahia, um do Rio de Janeiro e um de Santa Catarina. Dessa
forma, em 2014, foram promovidos para a série A

a) dois times de Santa Catarina, um de São Paulo e um do Rio de Janeiro.


b) dois times de Santa Catarina, um de São Paulo e um de Minas Gerais.
c) um time de Santa Catarina, um de São Paulo, um do Rio de Janeiro e um de Minas Gerais.
d) um time de Santa Catarina, um do Rio de Janeiro, um de Minas Gerais e um da Bahia.
e) um time de Santa Catarina, dois de São Paulo e um de Minas Gerais.

20. O diagrama a seguir mostra a preferência de lanche de 200 entrevistados.

O número de entrevistados que preferem cachorro-quente é

a) 20
b) 30
c) 50
d) 60
e) 70

RESPOSTAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A D D C B C A B C B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A B C C E D D D A A

21. O Gráfico a seguir mostra a evolução do volume movimentado em terminais e oleodutos pela Transpetro, em mi-
lhões de metros cúbitos, de 2012 a 2016.

Relatório de Administração do Ano 2016. Transpetro. Disponível em:<http://www.transpetro.com.br/pt_br/acesso-a informacao/institucional/relatorios.html>.


Acesso em: mar. 2018.

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A maior variação percentual anual absoluta, ocorrida de um ano para o seguinte, do volume movimentado em terminais e
oleodutos no período apresentado, foi de aproximadamente

a) 2,6%
b) 3,8%
c) 5,5%
d) 6,6%
e) 7,4%

22. A tabela a seguir apresenta o número de passageiros em navios de cruzeiros por temporada. O setor de cruzeiros
prevê fechar esta temporada com alta de 12% no número de passageiros.

De acordo com os dados mostrados na tabela, a temporada que apresentou a maior razão entre o número de passagei-
ros e o de navios foi

a) 2011/2012
b) 2013/2014
c) 2015/2016
d) 2017/2018

23. O gráfico a seguir apresenta a quantidade de ativos (que fizeram pelo menos uma compra virtual) no primeiro se-
mestre de cada ano, no período de 2013 a 2017.

Evolução dos consumidores ativos (em milhões)

FOLHA DE SÃO PAULO, São. Paulo, 18 fev. 2018, p. 3. (Adaptado).

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De acordo com os dados, a média de consumidores ativos, no período considerado, é maior que

a) a média dos anos 2014 e 2016.


b) a quantidade de consumidores no ano de 2014.
c) a média dos anos 2015 e 2016.
d) a média do período entre 2014 e 2016.

24. Os gráficos a seguir apresentam a safra de grãos e a área plantada no Brasil, no período de 2010 a 2018.

De acordo com as informações apresentadas nos gráficos, a produtividade média por hectare

a) apresentou sempre crescimento em relação ao ano anterior.


b) atingiu o menor valor em 2012.
c) assumiu o maior valor em 2015.
d) foi maior em 2016 do que em 2010.

25. Dos 150 funcionários de uma empresa, 66 faltaram em uma semana de trabalho, conforme mostra a tabela abaixo.

Do total de funcionários da empresa, a porcentagem correspondente aos que faltaram ou na 2ª ou na 6° feira dessa se-
mana é igual a x, e a porcentagem dos que faltaram em algum dos outros dias dessa mesma semana é igual a y. A dife-
rença entre x e y, em pontos percentuais, é igual a

a) 6
b) 4
c) 7
d) 1
e) 2

PÁG.80
26. Segundo a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, de junho de 2017 a janeiro de 2018, foram investigados 46 casos
suspeitos de febre amarela em cidades do estado. Dentre esses, 33 casos foram relatados na região de Belo Hori-
zonte, conforme tabela abaixo:

Fonte: http://www.saude.mg.gov.br/cer/story/10183-atualizacao-sobre-os-casos-de-febre-amarela-em-minas-gerais - Acesso em: 20 jan. 2018.

De acordo com a tabela, a média de casos por cidade é de, aproximadamente:

a) 4,1
b) 3,3
c) 4,6
d) 3,7
e) 2,9

27. Uma escola realizou uma olimpíada do conhecimento entre os estudantes. O gráfico a seguir mostra a quantidade
de medalhas que 5 alunos ganharam.

Qual aluno ganhou mais medalhas ao todo?

a) Carlos
b) Gustavo
c) Márcio
d) Mário
e) Renato

28. Durante um dia do carnaval, 120 pessoas foram monitoradas sobre o meio de transporte utilizado para a participa-
ção em um bloco no centro da cidade. A tabela abaixo mostra o meio de transporte utilizado na ida e na volta por
essas pessoas. Por exemplo, o número 7 na tabela indica que 7 pessoas utilizaram táxi na ida e carona na volta.

PÁG.81
Dentre as monitoradas, quantas pessoas utilizaram meio de transporte na volta diferente do meio de transporte que utili-
zaram na ida?

a) 32
b) 54
c) 66
d) 88
e) 94

29. Densidade demográfica é a medida expressa pela razão entre a população e a superfície de um território. A tabela a
seguir mostra a população e a área dos estados da região Sudeste e do Distrito Federal, segundo estimativas do
IBGE para 2017.

Dentre esses, qual o estado que possui maior densidade demográfica?

a) São Paulo
b) Rio de Janeiro
c) Minas Gerais
d) Espírito Santo
e) Distrito Federal

30. Em um serviço de urgência e emergência, João, Lucas, André e Maria se revezam como motoristas de uma ambu-
lância. O quadro abaixo apresenta os dois primeiros dias da escala de folga deles em um determinado mês.

Supondo que cada um dos motoristas trabalha 12 horas seguidas e folga nas 36 horas seguintes, pode-se afirmar corre-
tamente que,

a) no quarto dia, Lucas trabalhará.


b) no quinto dia, João estará de folga..
c) no quinto dia, João e Maria trabalharão juntos.
d) no sexto dia, André estará de folga.

31. A tabela a seguir mostra o número de funcionários que faltaram ao trabalho nos cinco dias de uma semana em de-
terminada empresa.

PÁG.82
a a
A média diária do número de funcionários que faltaram ao trabalho na 2 e 6 feiras, desta semana, supera a média diá-
a a a
ria do número de funcionários que faltaram na 3 , 4 e 5 feiras, da mesma semana, em

a) 7.
b) 8.
c) 9.
d) 10.
e) 11.

32. Uma prova de atletismo foi realizada em duas etapas. A rascunho classificação se dará pela ordem crescente da
somatória dos tempos. Segue a tabela com os tempos dos atletas em cada uma das etapas:

O atleta que obteve a segunda colocação foi o atleta de número

a) 56.
b) 45.
c) 34.
d) 23.
e) 12.

33. Foi realizada uma enquete entre crianças para verificar a preferência em relação a sucos de frutas. O gráfico a se-
guir mostra o resultado dessas escolhas em número de votos de cada suco.

No total, a abertura correspondente aos três setores circulares que representam os sucos menos votados supera a aber-
tura do setor circular que representa o suco mais votado em

a) 15º.
b) 18º.
c) 22º.
d) 24º.
e) 27º.

PÁG.83
34. O cálculo do IMC é feito dividindo a sua massa m (em quilogramas) pela altura H (em metros) ao quadrado.

Em seguida, o valor encontrado deve ser comparado em uma tabela de IMC como a tabela a seguir:

Renata tem 12 anos, possui 54 quilos e 1,5 m de altura. Sendo assim, pode-se afirmar que o IMC de Renata indica:

a) sobrepeso.
b) que ela está dentro da faixa normal esperada para suas características.
c) que ela está abaixo do normal.
d) obesidade.

35. A tabela mostra o tempo gasto por um funcionário para ir e voltar no trajeto casa e trabalho em 5 dias da semana

Nessa semana, a diferença entre o tempo médio diário no sentido Casa-Trabalho e o tempo médio diário no sentido
Trabalho-Casa é igual a

a) 8min36s
b) 8min42s
c) 8min6s
d) 8min18s
e) 8min54s

36. O gráfico a seguir mostra as cinco notas do Sr. X e os respectivos pesos atribuídos a cada uma das provas.

PÁG.84
Para ser aprovado, o Sr. X precisava que sua média aritmética ponderada por esses pesos fosse maior ou igual a 48
pontos. Com essas notas, o Sr. X não foi aprovado e sua média ficou abaixo de 48, em uma quantidade de pontos igual
a

a) 6,6.
b) 7,9.
c) 8,6.
d) 9,5.
e) 10,8.

37. O gráfico abaixo apresenta informações sobre a mortalidade infantil no Brasil, referente ao período de 2000 a 2015,
segundo dados do IBGE.

A partir das informações fornecidas pelo gráfico, pode-se afirmar corretamente que a taxa de mortalidade infantil por mil
nascidos vivos

a) teve decréscimo de 50% nos quatro primeiros anos.


b) teve um leve aumento nos últimos cinco anos.
c) foi reduzida em mais de 20% nos últimos dez anos.
d) decresceu 7,5 pontos a cada cinco anos.

38. Para solicitar a emissão de certo documento, um cidadão deve passar por quatro etapas, que precisam ser cumpri-
das em ordem crescente (começando pela etapa 1 e finalizando com a 4). Cada etapa pode ser agendada
no site do órgão competente e tem duração exata de uma hora. Assim, o sistema não permite que duas etapas con-
secutivas sejam agendadas com intervalo inferior a uma hora. As quatro etapas não precisam, necessariamente,
ser realizadas no mesmo dia. A tabela mostra os horários disponíveis no site para agendamento dessas etapas em
certo dia.

Uma pessoa deseja agendar as quatro etapas no dia mostrado na tabela. Considerando as disponibilidades lá indicadas,
essa pessoa

a) não conseguirá realizar as quatro etapas no mesmo dia.


b) poderá realizar as quatro etapas no mesmo dia ocupando um intervalo de, no mínimo, 4 horas.
c) poderá realizar as quatro etapas no mesmo dia ocupando um intervalo de, no mínimo, 7 horas.
d) poderá realizar as quatro etapas no mesmo dia ocupando um intervalo de, no mínimo, 6 horas.
e) poderá realizar as quatro etapas no mesmo dia ocupando um intervalo de, no mínimo, 5 horas.

PÁG.85
39. O prefeito de um município determinou que, nos primeiros 100 dias de seu governo, em caráter emergencial, fos-
sem feitos plantões especiais nos serviços de atendimento à população em todos os sábados e domingos daquele
período. Se o primeiro dia do mandato desse prefeito caiu em uma sexta-feira, o total de plantões especiais realiza-
dos no período de 100 dias foi igual a

a) 26.
b) 27.
c) 28
d) 29.
e) 30.

40. Quando um motorista é multado no Brasil, ele recebe uma pontuação de acordo com a gravidade da infração come-
tida. Se o motorista atinge 20 ou mais pontos em um período de um ano, então sua habilitação é suspensa. A tabela
abaixo mostra a quantidade de pontos correspondente a cada tipo de infração.

Um motorista recebeu 6 multas em um período inferior a um ano e, mesmo assim, não teve sua habilitação suspensa.
Em relação à gravidade das infrações cometidas por esse motorista, é correto concluir que

a) necessariamente todas elas foram leves.


b) uma delas pode ter sido média, mas não mais do que uma.
c) duas delas podem ter sido médias, mas não mais do que duas.
d) uma delas pode ter sido grave, mas não mais do que uma.
e) duas delas podem ter sido graves, mas não mais do que duas.

RESPOSTAS

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
D D B D B D A D E B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
A B B A A C C E D B

41. A receita bruta que uma empresa vem obtendo com um determinado produto tem crescido exponencialmente nos
últimos anos, conforme mostra a Tabela a seguir, cujos valores estão em milhares de reais.

Sabe-se que os custos anuais com tal produto foram de aproximadamente 60% da receita bruta, de modo que os 40%
restantes podem ser considerados lucro bruto. Suponha que esses percentuais se mantenham, e que a taxa de cresci-
mento anual da receita bruta com esse produto também continue a mesma até 2020, inclusive. Mantidas essas premis-
10
sas, e considerando 6,19 como aproximação para 1,2 , temos que o lucro bruto total estimado para essa empresa, nes-
ses dez anos, de 2011 a 2020, em milhares de reais, é igual a

a) 38.000
b) 51.900
c) 95.000
d) 102.250
e) 129.750

PÁG.86
42. A série temporal trimensal de vendas de unidades de óleos lubrificantes em um posto BR, sua média trimestral cen-
trada e os índices de sazonalidade são dados nas Tabelas abaixo:

Baseando-se nestes dados, geram-se um modelo trimestral de tendência de vendas, y, representado pela linha traceja-
da, e sua equação, apresentados no gráfico a seguir.

Qual a previsão aproximada de unidades de óleos lubrificantes a serem vendidas no 2° trimestre de 2018, considerando
-se o efeito sazonal?

a) 300
b) 320
c) 340
d) 346
e) 398
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Como forma de melhorar a convivência, as famílias Turing, Russell e Gödel disputaram, no parque da cidade, em um
domingo à tarde, partidas de futebol e de vôlei. O quadro a seguir mostra os quantitativos de membros de cada família
presentes no parque, distribuídos por gênero.

A partir dessa tabela, julgue o item subsequente.

43. Considere que, em eventual sorteio de brindes, um nome tenha sido retirado, ao acaso, do interior de uma urna que
continha os nomes de todos os familiares presentes no evento. Nessa situação, sabendo-se que o sorteado não é
uma mulher da família Gödel, a probabilidade de ser uma mulher da família Russel será superior a 20%.

44. A quantidade de maneiras distintas de se formar um time de vôlei com seis integrantes, sendo três homens da famí-
lia Turing e três mulheres da família Gödel, é superior a 700.

45. O gráfico apresenta informações sobre as notas dos alunos de um 55 ano.

Com base nas informações do gráfico, é correto afirmar que

a) há menos de 10 alunos nessa turma.


b) a soma das notas de todos os alunos é 27.
c) o número de alunos que tiraram nota 9 corresponde a 2/ 3 do número de alunos que tiraram nota 10.
d) o número de alunos que tiraram nota 10 corresponde a 5/ 8 do número de alunos que tiraram nota 8.
e) mais da metade dos alunos tirou nota 10.

46. Na tabela abaixo, os números distribuídos nas linhas e nas colunas atendem a um padrão de construção.

Atendendo a esse padrão de construção, o número localizado na linha 8 e na coluna 5 é

a) 13.
b) 41.
c) 61.
d) 63.
e) 129.

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47. Na tabela abaixo, encontram-se representadas as respostas de quatro estudantes, Alfredo, Beto, Carlos e Daniel,
para quatro questões que deveriam ser respondidas com valores lógicos ZERO (0) ou UM (1).

Sabe-se que: um dos candidatos acertou todas as questões; um candidato acertou somente uma questão; Carlos acer-
tou somente duas questões; e um dos candidatos errou todas as questões. Portanto, pode-se concluir que quem acertou
todas as questões e quem errou todas as questões foram, respectivamente,

a) Daniel e Alfredo.
b) Daniel e Beto.
c) Alfredo e Daniel.
d) Alfredo e Beto.
e) Beto e Daniel.

48. A tabela mostra o número de processos que cada um dos funcionários de uma firma de advocacia arquivou no de-
correr de alguns meses.

Considerando-se o número total de processos arquivados, cada funcionário arquivou, em média, 1,5 processo. O núme-
ro de funcionários que arquivaram, cada um deles, 2 processos foi

a) 2.
b) 3.
c) 4.
d) 5.
e) 6.

49. Uma escola desenvolveu uma pesquisa com alguns de seus alunos de Ensino Médio e verificou-se que muitos pos-
suem padrões bem irregulares em relação ao sono. Alguns médicos defendem que o fator de maior relevância para
tal é o uso excessivo de computador durante a madrugada, pois além de prejudicar a concentração durante o dia,
traz sonolência e ainda afeta diretamente o humor. O gráfico a seguir ilustra alguns dados coletados durante o estu-
do.
Número de horas dormidas diariamente

PÁG.89
De acordo com os dados, determine, aproximadamente, a média do número de horas dormidas por estes alunos.

a) 7,00
b) 6,54
c) 6,00
d) 7,16
e) 12,00

50. A tabela abaixo mostra a produção de arroz, feijão, milho, soja e trigo, em mil toneladas, das safras 2015/2016 e
2016/2017, no Brasil e no Rio Grande do Sul.

Considerando os dados da tabela acima, da safra 2015/2016 para a safra 2016/2017, pode-se afirmar que

a) o feijão e o trigo tiveram diminuição na produção, tanto no Rio Grande do Sul como no Brasil.
b) o aumento na produção de milho do Rio Grande do Sul é proporcionalmente maior do que o aumento na produção
de milho do Brasil.
c) os percentuais de aumento na produção de soja do Rio Grande do Sul e do Brasil são iguais.
d) o aumento na produção de arroz do Rio Grande do Sul é proporcionalmente maior do que o aumento na produção
de arroz do Brasil.
e) os percentuais de diminuição na produção de trigo do Rio Grande do Sul e do Brasil são iguais.

51. O Saeb/Prova Brasil tem por objetivo realizar um diagnóstico dos sistemas educacionais brasileiros nas esferas
municipal, estadual e federal. O gráfico a seguir diz respeito à edição de 2015 do Saeb/Prova Brasil e apresenta a
média de desempenho do Brasil, da Região Nordeste e do Ceará, na disciplina de Língua Portuguesa, separada em
três etapas de ensino: anos iniciais do Ensino Fundamental, anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Os dados do gráfico indicam que:

PÁG.90
a) no âmbito nacional, a média de proficiência em Língua Portuguesa, obtida pelos alunos que cursavam os anos inici-
ais do Ensino Fundamental, é maior quando comparada à média apresentada pelo Ceará nessa mesma etapa de
ensino.
b) tanto no âmbito nacional como na Região Nordeste e no Estado do Ceará, as maiores médias de proficiência foram
obtidas pelos alunos que cursavam os anos finais do Ensino Fundamental.
c) no Ceará, a média de proficiência nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental foi maior na disciplina de Língua
Portuguesa, quando comparada à média dessas mesmas etapas de ensino na região nordeste e no país.
d) para as três etapas da educação básica indicadas no gráfico, as médias de proficiência na disciplina de Língua Por-
tuguesa, no âmbito do Estado do Ceará, foram maiores quando comparadas àquelas do âmbito nacional e da Regi-
ão Nordeste.
e) no Ceará, a média de proficiência em Língua Portuguesa no Ensino Médio foi maior que a média do Nordeste e
menor que a média do Brasil em Língua portuguesa, nesta mesma etapa.

52. O gráfico abaixo apresenta os números de casos de dengue no Brasil nos últimos 20 anos:

Com base nos dados apresentados no gráfico é INCORRETO afirmar que:

a) Nos últimos dez anos houve um aumento absoluto de mais de um milhão de casos.
b) O maior aumento percentual de um ano para outro aconteceu em 2015 com relação ao ano anterior.
c) Entre 2009 e 2010 o aumento percentual foi de aproximadamente 150%.
d) O número de casos manteve-se crescente de 2004 a 2008.
e) No biênio 2010/2012 houve redução de aproximadamente 47%.

53. Observe o gráfico que mostra o número de desempregados no Brasil no período de 2003 a 2014.

PÁG.91
A partir dos dados apresentados no gráfico, é possível afirmar que:

a) houve uma diminuição do número de desempregados de 2008 para 2009.


b) o ano em que houve o maior número de desempregados foi 2014.
c) houve um aumento do número de desempregados de 2012 para 2013.
d) número de desempregados aumentou de 2005 para 2006.

54. Observe o gráfico que mostra o desempenho de quatro candidatos na eleição para presidente do Sindicato dos
Servidores de Saúde da cidade de Pontal.

A sequência de candidatos que representa a classificação final dessa eleição em ordem decrescente é:

a) C; B; A; D.
b) D; B; A; C.
c) D; A; B; C.
d) C; D; A; B.

55. O gráfico, a seguir, representa o PIB per capita (em R$) na cidade de Goiânia, nos anos de 2010 a 2014.

De acordo com os dados apresentados nesse gráfico, o valor médio do PIB per capita na cidade de Goiânia, no período
considerado, foi

a) superior ao valor correspondente ao ano de 2013.


b) inferior ao valor correspondente ao ano de 2011.
c) inferior à media dos valores correspondentes aos anos de 2011 e 2014.
d) superior à media dos valores correspondentes aos anos de 2013 e 2014.

PÁG.92
56. A tabela a seguir é usada para calcular o imposto de renda de pessoa física, do ano calendário 2016, de acordo
com os valores que foram recebidos em 2016.

Considerando uma pessoa que, em 2016, recebeu R$ 50.000,00, o valor em reais que ela pagará de imposto de renda
será igual a:

a) R$ 1.125,00
b) R$ 3.616,49
c) R$ 6.992,43
d) R$ 7.633,51

57. O gráfico, a seguir, representa o PIB per capita (em R$) na cidade de Goiânia, nos anos de 2010 a 2014.

De acordo com os dados apresentados nesse gráfico, o valor médio do PIB per capita na cidade de Goiânia, no período
considerado, foi

a) superior ao valor correspondente ao ano de 2013.


b) inferior ao valor correspondente ao ano de 2011.
c) inferior à media dos valores correspondentes aos anos de 2011 e 2014.
d) superior à media dos valores correspondentes aos anos de 2013 e 2014.

58. A figura apresenta um gráfico que ilustra a reportagem intitulada “Máquinas, uni-vos!”, publicada pela revista VEJA,
edição 2511, de 4 de janeiro de 2017, que discutia os impactos causados na distribuição do trabalho pelo mundo
pela popularização dos robôs.

PÁG.93
Do gráfico, conclui-se que o maior aumento nas vendas de robôs de 2009 a 2014 no mundo, entre dois anos consecuti-
vos, foi de, aproximadamente,

a) 102%.
b) 181%.
c) 202%.
d) 268%.
e) 368%.

59. No gráfico abaixo estão representadas as quantidades de alunos de um determinado município que foram medalhis-
tas em olimpíadas de matemática, separados por sexo, no período de 2011 a 2016.

A quantidade de medalhas, em olimpíadas de matemática, ganhas pelos alunos do sexo masculino desse município,
nesse período, é:

a) 99
b) 108
c) 111
d) 114
e) 210

60. Abaixo, estão representados dois gráficos com dados sobre um levantamento realizado com todos os alunos das
três turmas da 3ª série do Ensino Médio de uma escola:

Sabe-se que todas as alunas praticam alguns dos quatro esportes relacionados no segundo gráfico e que cada aluna
pratica somente um desses esportes. A quantidade de alunas da 3ª série do Ensino Médio dessa escola que praticam
natação é:

PÁG.94
a) 52
b) 40
c) 28
d) 24
e) 8

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B E E C C E A C D D
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C E D C C B C A C D

61. Quadro 1 - Ocorrências no tipo sanguíneo e fator Rh em recém-nascidos no Hospital e Maternidade Cachoeirinha,
entre 1/8/2001 e 31/7/2012.

Disponível em: <http: //www.scielo.br/pdf/ramb/v53n1/18.pdf>. Acesso em: 28 dez. 2016.

O quadro apresentado mostra o número de ocorrências dos tipos sanguíneos e fator Rh nos recém-nascidos em uma
maternidade da Zona Oeste de São Paulo, no período de um ano.

Com base nos dados apresentados no quadro, é correto afirmar que, em relação aos recém-nascidos na maternidade,
no período considerado,
+
a) mais de 92% têm fator Rh
-
b) aproximadamente 3% têm sangue do tipo A e fator Rh .
-
c) 9% têm fator Rh .
d) mais da metade tem sangue do tipo O.
+
e) menos de 13% têm sangue do tipo B e fator Rh .

62. O gráfico a seguir mostra, em porcentagem, a população brasileira residente nas áreas urbana e rural nos anos de
1960, 2000 e 2010.

PÁG.95
Considere que a população brasileira em 2020 será de 210 milhões e que a porcentagem da população, na área urbana,
nesse mesmo ano, subirá cinco pontos porcentuais no porcentual que representa a população na área urbana de 2010.
Então, quantas pessoas, em milhões, constituirão a população na área rural em 2020?

a) 2,226
b) 2,431
c) 22,260
d) 24,318

63. O gráfico a seguir mostra a quantidade de carros novos vendidos no Brasil, em milhões de unidades, no período de
janeiro a setembro de cada ano.

Nessas condições, comparando-se 2006 com 2016, quantos carros, em milhares de unidades, foram vendidos a mais
em 2016?

a) 31
b) 140
c) 286
d) 341

64. A tabela a seguir apresenta as seguintes informações nutricionais presentes em 100 gramas de cada um dos três
tipos de carne.

Quantos gramas de filé de tilápia são necessários para se obter a mesma quantidade de gordura de um bife de 100 g de
carne bovina?

PÁG.96
a) 6 400
b) 2 560
c) 640
d) 256

65. Utilize os dados do gráfico a seguir, que mostra o número de rascunho vendas realizadas pelo vendedor Carlos em
seis dias de uma semana, para responder à questão.

Suponha que, para cada venda realizada de 2ª a 5ª feira, Carlos receba 10 pontos em seu quadro de avaliação e que,
para cada venda realizada na 6ª feira e no sábado, ele receba 15 pontos. Nessa semana, a média diária de pontos que
Carlos conseguiu é, aproximadamente, igual a

a) 203.
b) 206.
c) 210.
d) 212.
e) 217.

66. Lucas e Maria Clara resolveram organizar suas finanças mensalmente em 2017. Para isso dividirão a renda líquida
dos dois em cinco caixas, como mostra o modelo a seguir:

1ª caixa Indispensável 55%


2ª caixa Sonhos 25%
3ª caixa Cursos 10%
4ª caixa Aposentadoria 5%
5ª caixa Extras 5%

Se no mês de janeiro eles colocaram R$ 1.250,00 na caixa dos Sonhos (2ª caixa), o valor colocado na caixa das neces-
sidades Indispensáveis (1ª caixa), no mesmo mês, foi:

a) R$ 2.500,00.
b) R$ 2.750,00
c) R$ 3.250,00.
d) R$ 3.750,00.
e) R$ 5.000,00.

67. Considerando os dados da tabela abaixo, se o número de matrículas no ensino médio aumentar em 350 a cada ano,
qual é o número mínimo de anos necessários para superar o número de matrículas em 2015 no ensino fundamen-
tal?

a) 49
b) 48
c) 50
d) 47

PÁG.97
68.

INSTRUÇÃO: Considere a tabela abaixo, referente aos cargos da classe E de nível superior do concurso público
para provimento de cargos efetivos da carreira de técnico-administrativo em educação da Universidade Federal
do Sul da Bahia e responda à questão.

Considere apenas os cargos que possuem mais de uma vaga. Para se convocar pelo menos um representante de cada
um dos referidos cargos sem conhecê-los, quantas pessoas devem ser chamadas para se ter certeza de que estará
sendo satisfeita a condição?

a) 16
b) 17
c) 6
d) 7

69.
Valores estimados para 2016 – Rio Branco –AC antes do resultado do Senso do IBGE:

De acordo com os dados anteriores, a população estimada para 2016 seria de aproximadamente:

a) 377.012.
b) 382.122.
c) 387.016.
d) 390.124.
e) 392.212.

70. André economizou, durante todo ano de 2015, para fazer sua festa de aniversário. Ele adotou um sistema simples e
prático de economizar. Ele montou uma tabela e a cada mês, ele multiplicava o número de dias do mês pelo núme-
ro que representava cada mês, de acordo com a tabela a seguir:

PÁG.98
Mas ele mudou seus planos e só conseguiu seguir esse modelo até o mês de julho. De agosto até dezembro, ele repetiu
o valor economizado em julho a cada mês. O valor que ele deixou de economizar, com essa mudança de planos, foi:

a) R$ 315,00.
b) R$ 415,00.
c) R$ 445,00.
d) R$ 555,00.
e) R$ 990,00.

71. Iniciado em 2007, o processo gradativo de substituição do sinal de TV analógico pelo digital no Brasil começou a
concretizar-se em 2016. Nesse período, intensificou-se o uso da TV por assinatura, segundo dados do IBGE. A ta-
bela a seguir mostra o percentual aproximado de domicílios brasileiros que dispunham de diferentes modalidades
de acesso à TV em 2014.

Considerando essas informações e o fato de que, em 2014, 86% dos domicílios brasileiros situavam-se na zona urbana,
julgue o item subsequente.

Mais de 10% dos domicílios urbanos brasileiros tinham acesso à programação de TV por meio de mais de uma das mo-
dalidades que constam da tabela.

( ) CERTO ( ) ERRADO

72. Considerando essas informações e o fato de que, em 2014, 86% dos domicílios brasileiros situavam-se na zona
urbana, julgue o item subsequente. Caso, em uma campanha publicitária nacional, um domicílio que, em 2014, dis-
punha do sinal digital de TV aberta fosse sorteado, a probabilidade de esse domicílio ser da zona rural seria superi-
or a 0,2.

( ) CERTO ( ) ERRADO

73. Considerando essas informações e o fato de que, em 2014, 86% dos domicílios brasileiros situavam-se na zona
urbana, julgue o item subsequente.

Em 2014, havia acesso ao sinal digital de TV aberta em mais de 50% dos domicílios brasileiros.

( ) CERTO ( ) ERRADO

PÁG.99
74. Considerando essas informações e o fato de que, em 2014, 86% dos domicílios brasileiros situavam-se na zona
urbana, julgue o item subsequente.

Se, no ano de referência da tabela, um domicílio entre os que possuíam TV por assinatura fosse aleatoriamente escolhi-
do, a probabilidade de esse domicílio ser da zona urbana seria superior a 0,8.

( ) CERTO ( ) ERRADO

75. Entre as recentes discussões a respeito da reforma da educação básica, inclui-se o debate acerca do limite da
quantidade de alunos nas salas de aula. Uma proposta sugere os seguintes limites: 25 alunos por sala na pré-
escola e nos dois primeiros anos do ensino fundamental; 35 alunos por sala para os demais anos do ensino funda-
mental e no ensino médio.

Na escola Saber, que já utiliza esses limites, as quantidades de alunos matriculados em 2016, por turno e série, são
apresentadas na tabela seguinte.

Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item.

Se, em 2016, a escola Saber obedeceu aos limites propostos, então, nesse ano, ela contou com mais de 20 turmas de
alunos.

( ) CERTO ( ) ERRADO

76. Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item.

Situação hipotética: Dos 110 alunos do turno vespertino matriculados no ensino médio, a quantidade de alunos do se-
gundo ano corresponde a 80% da quantidade de alunos do primeiro ano; no terceiro ano, há 7 alunos a menos que no
segundo ano. Assertiva: De acordo com as informações apresentadas, há menos de 40 alunos matriculados no primeiro
ano.

( ) CERTO ( ) ERRADO

77. Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item.

Caso se deseje formar uma comissão composta por três alunos do noturno, sendo pelo menos um deles do ensino mé-
dio e, pelo menos, um do ensino fundamental, haverá mais de 140.000 maneiras distintas de se formar essa comissão.

( ) CERTO ( ) ERRADO

78. Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item.

Se um aluno de cada turno for escolhido aleatoriamente, a probabilidade de que todos os escolhidos sejam alunos do
103
ensino médio será superior a .
77

( ) CERTO ( ) ERRADO

PÁG.100
79. Observe a figura, ao lado, que representa o extrato bancário de
Antônio. Ele possui uma conta especial e seu limite de crédito é
de R$ 1 800,00.

Observando as movimentações nesse extrato bancário, pode-se


concluir que o saldo na conta corrente de Antônio após a última mo-
vimentação que ocorreu em 05 ∕ 12 ∕ 2016 é:

a) R$ 273 de crédito
b) R$ 1245,02 de crédito
c) R$ 1245,02 de débito
d) R$ 1791,02 de crédito

80. Foi feito um levantamento das idades de todos os alunos da classe de João Pedro. A distribuição das idades está
representada no gráfico abaixo.

A taxa percentual de alunos que tem mais 18 anos é

a) 55%.
b) 25%
c) 11%.
d) 20%.
e) 5%.

61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
B C B A E B B A A C
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
C C E C C E C C C B

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01. O gráfico a seguir apresenta o número de questões acertadas pelos alunos de uma unidade escolar nos últimos 12
meses e a frequência relativa de acerto dessas questões em uma avaliação externa. No eixo x(horizontal) estão re-
presentadas as questões e no eixo y(vertical) está representada a frequência relativa de acerto dessas questões.

A média do número de acidentes é:

a) 1,4
b) 0,4
c) 0
d) – 0,4
e) – 1,4

02. No histograma acima, representa o índice de reprovação dos alunos de uma determinada serie de uma unidade
escolar no interior do estado e os pontos médios das classes inicial e final são 40 e 80, respectivamente. Sabendo-
se que todas as classes têm a mesma amplitude, a estimativa adequada para a média e para a mediana dessa dis-
tribuição é, respectivamente,

a) 59,5 e 59,5
b) 59,5 e 60
c) 60 e 59
d) 60 e 59,5
e) 60 e 60

PÁG.102
03. Analisando a quantidade diária de processos autuados em uma repartição pública, durante um período, obteve-se o
seguinte gráfico em que as colunas representam o número de dias em que foram autuadas as respectivas quanti-
dades de processos constantes no eixo horizontal.

A soma dos valores respectivos da mediana e da moda supera o valor da média aritmética (quantidade de processos
autuados por dia) em

a) 1,85.
b) 0,50.
c) 1,00.
d) 0,85.
e) 1,35.

04. Considere a distribuição gerada a partir de observações feitas a respeito de uma amostra de alunos de uma unida-
de escolar no que diz respeito ao número de questões erradas e a frequência na qual estas questões foram res-
pondidas erradas em uma avaliação de matemática. Nesse contexto, pode-se dizer que a média do número de
questões erradas por indicador é igual a:

Fator (Número de questões) fi


2 4
3 6
5 2
6 5
10 5
a) 5,36
b) 5,27
c) 5,44
d) 5,45
e) 6,55

05. Para responder a questão, utilize os dados do gráfico


ao lado, relativos à Avaliação Trienal dos cursos e
programas de pós-graduação realizada pela Capes em
2007. O conceito médio atribuído aos programas ava-
liados nesse período é

a) 1,7.
b) 2,8.
c) 3,8.
d) 4,0.
e) 7,0.

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06. A tabela abaixo apresenta a distribuição de frequências das idades de um grupo de crianças da educação infantil de
uma unidade escolar X.

A média das idades dessas crianças, em anos,

a) 5,0
b) 5,2
c) 5,4
d) 5,6
e) 5,8

07. A tabela abaixo apresenta a distribuição de frequências das idades de um grupo de crianças.

A mediana da distribuição de frequências apresentada é:

a) 5,5
b) 5,6
c) 5,7
d) 5,8
e) 5,9

08. No último mês, Alípio fez 8 questões de uma avaliação de matemática e o tempo necessário por cada questão , em
minutos, estão apresentadas no rol abaixo.

5 2 11 8 3 8 7 4

O valor aproximado do desvio padrão desse conjunto de tempos, em minutos, é

a) 3,1
b) 2,8
c) 2,5
d) 2,2
e) 2,0

09. Foram realizadas medidas das temperaturas máximas noturnas de 5.000 municípios de algumas regiões, gerando-
se uma amostra de variância V. No entanto, descobriu-se que todos os termômetros utilizados subtraíram 4 graus
em todas as medidas. Após as devidas correções, a variância obtida será

a) 4V
b) 2V
c) V
d) V/2
e) V/4
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

PÁG.104
A expressão por cento vem do latim per centum e quer dizer por um cento. Assim, quando você lê ou escuta uma afir-
mação como "Grande liquidação: 20 por cento de desconto em todos os artigos", significa que você terá 20 reais de des-
conto para cada 100 reais do preço do artigo que comprar.

LINK:
Uma porcentagem ou percentagem é uma parte de
um total de cem. Ou seja, é uma fração cujo denomi-
nador é 100. Dessa forma, toda razão a/b na qual b =
100, chama-se taxa de porcentagem.

EXEMPLO:

Se uma barra de chocolate é dividida em 5 pedaços e uma pessoa come 3 deles, ela terá comido 3/5 do total, mas se
tivesse dividido em 100 partes ela teria comido 60 partes, o que na verdade representa a mesma coisa.

A expressão “por cento” pode ser substituída pelo símbolo “%”. Dessa forma, temos:

3 6 60
   60%
5 10 100

EXEMPLO:
8 80
8 pessoas em um grupo de 10 correspondem a ou ou 80% do grupo.
10 100
EXEMPLO:
21 7
Num total de R$ 300,00, a quantia de R$ 21,00 equivale a ou ou 7% do total.
300 100

FRAÇÃO x PORCENTAGEM

Existe uma intima relação entre porcentagem e fração!

Falar de porcentagem é falar de fração, mas uma fração especial cujo denominador é 100.

PÁG.105
AUMENTOS E DESCONTOS

AUMENTO DE 20%
Valor inicial  x
Valor do aumento  20% de x
Valor após o aumento  120% de x

DESCONTO DE 20%
Valor inicial  x
Valor do desconto  20% de x
Valor após o desconto  80% de x

LINK:
Para ganhar tempo (o que é fundamental em concursos) lembre-se que se um capital x aumenta
20%, ele irá para 120% de x. Dessa forma não é necessário fazer o desenvolvimento:

x + 20%x = 100%x + 20%x = 120%x = 1,20x

Observe os aumentos e descontos a seguir:

x
+20% 20% +100%
120%x x 80%x x 2x = 200%x

x
+50% 50% +200%
150%x x 50%x x 3x = 300%x

x
+84% 84% +400%
184%x x 16%x x 5x = 500%x
+136% +100% +800%
x 236%x x 200%x x 9x = 900%x

R – Reais
I – Irracio-
LINK: nais
Q – Racio-
nais
Z – Inteiros
N – Naturais

PÁG.106
PORCENTAGEM DE CABEÇA

O segredo para calcular porcentagem de cabeça é perceber como é fácil calcular 10% e 1%, pois as outras porcenta-
gens inteiras podem ser calculadas a partir delas.

LINK: LINK:

Para fazer porcentagem de cabeça, basta entender a relação de todas as porcentagens com 10%.

10% de 120 = 12 (1/10 de 120 = 120/10 = 12)


20% de 120 = 24 (20% = 10% + 10%, ou seja 12 + 12 = 24)
30% de 120 = 36 (30% = 10% + 10% + 10%, ou seja 12 + 12 + 12 = 3.12 = 36)
5% de 120 = 6 (5% é a metade de 10%, logo a metade de 12 é 6)
1% de 120 = 1,20 (1/100 de 120 = 120/100 = 1,20)
21% de 120 = 25,2 (21% = 10% + 10% + 1%, ou seja 12 + 12 + 1,2 = 25,2)
35% de 120 = 42 (35% = 10% + 10% + 10% + 5%, ou seja 12 + 12 + 12 + 6 = 42)
52% de 120 = 62,4 (52% = 50% (metade) + 1% + 1%, ou seja 60 + 1,2 + 1,2 = 62,4)
90% de 120 = 108 (90% = 100% (o todo) – 10%, ou seja 120 – 12 = 108)
95% de 120 = 114 (95% = 100% (o todo) – 5%, ou seja 120 – 6 = 114)
99% de 120 = 118,8 (99% = 100% (o todo) – 1%, ou seja 120 – 1,2 = 118,8)
125% de 120 = 150 (125% = 100% (o todo) + 25% (um quarto), ou seja 120 + 30 = 150)
151% de 120 = 181,2 (151% = 100% (o todo) + 50% (metade) + 1%, ou seja 120 + 60 + 1,2 = 181,2)

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Em uma sala com 50 alunos, sendo 38 mulheres, qual o percentual de homens?

SOLUÇÃO:
Lembre-se que porcentagem é fração, mas uma fração cujo denominador é 100.
Então, para calcular o percentual que os 12 homens representam diante dos 50 alunos, basta escrever a fração que isso
representa, procurando a fração equivalente cujo denominador seja 100. Observe:

Em uma viagem de 200km, já foram percorridos 126km, qual o percentual já percorridos?

SOLUÇÃO:
A fração do que já foi percorrido, em relação ao total da viagem, pode ser escrito da seguinte forma:

Se João gastou 18/25 do seu salário, qual o percentual que ainda resta?

PÁG.107
SOLUÇÃO:
Quem gasta 18 partes de 25 é por que ainda restam 7 partes de 25, logo essa fração equivale a:

Sabendo que 7/20 dos vereadores de um município votaram contra uma determinada obra, qual o percentual que votou
a favor?

SOLUÇÃO:
Se 7 entre 20 vereadores votaram contra é por que os 13 restantes entre 20 votaram a favor, logo:

Após uma prova, de cada 8 recursos, 5 foram indeferidos. Qual o percentual de deferidos?

SOLUÇÃO:
Se foram indeferidos 5 dentre 8 recursos, então foram deferidos 3 dentre 8.
Nesse caso, multiplicaremos o numerador e o denominador por 100, para em seguida dividir tudo por 8, pois dessa for-
ma surge o denominador 100. Observe:

Em uma festa, o DJ tocou 8 músicas nacionais para cada 11 estrangeiras. Qual o percentual de nacionais nesse repertó-
rio?

SOLUÇÃO:

João investiu R$ 40 mil e ganhou R$ 18 mil. Qual o percentual de rentabilidade?

SOLUÇÃO:

Dois aumentos sucessivos de 30% e 20% são equivalentes a um único aumento de quanto?

SOLUÇÃO:
Podemos empregar nessa questão um artifício aritmético que costumo chamar de “truque do 100”.
A idéia consiste em escrever o número 100 e seguir os comandos, ou seja, aumentar 30% em cimas dos 100 e em se-
guida aplicar mais 20% em cima do novo valor, no caso 130. Isso de forma cumulativa, observe:

Dessa forma, como iniciamos com 100 e terminamos com 156, percebe-se facilmente que houve aumento de 56 partes
pra cada 100 que colocamos no início, ou seja, aumento de 56 por 100, ou ainda aumento de 56%.

Um fato interessante é que a ordem dos aumentos não altera o resultado final, observe:

Isso ocorre pois quando aumentamos 20% estamos multiplicando por 1,20 e quando aumentamos 30% basta multiplicar
por 30%, portanto
x.1,20.1,30 = x.1,30.1,20 = x.1,56 = 156%.x (aumento de 56%).

PÁG.108
Descontos sucessivos de 30% e 20% são equivalentes a um único desconto de quanto?

SOLUÇÃO:
Da mesma forma que na questão anterior podemos aplicar o “truque dos 100”, veja:

Portanto, redução de 44 para cada 100, ou seja, diminuição de 44%.

Três aumentos sucessivos de 100%, equivalem a um único aumento de quanto?

SOLUÇÃO:
Aplicando o “truque dos 100”, temos:

Uma loja, realizando uma promoção, oferece um desconto de 20% nos preços dos seus produtos. Pra voltar aos preços
iniciais, os preços promocionais devem sofrer um acréscimo de A%. Determine o valor A.

SOLUÇÃO:
Observe que para cada 100 aplicado desconta-se 20, mas na voltar ao original deve aumentar 20 em relação a 80, ou
seja, 1/4 de 80, ou ainda, aumento de 25%.

Observe que a redução de 20 em relação a 100 corresponde a 20%.

Por outro lado, o aumento de 20 em relação a 80 corresponde a 25%.

Dessa forma, para retornar aos preços iniciais, os preços promocionais devem sofrer acréscimo de 25%.

Após um desconto de 30%, Maria pagou por um sofá o valor de R$350,00. Quanto era o valor original do sofá, sem o
desconto de 30%?

SOLUÇÃO:
Do enunciado, temos:

Dessa forma, podemos afirmar que os 350 reais correspondem a 70% do valor original do sofá, ou seja
70%.x = 350
Logo
70/100.x = 350
Portanto
x = 500

Após um aumento de 30%, uma cadeira passou a valer de R$390,00. Quanto era o valor original da cadeira, antes do
aumento de 30%?

SOLUÇÃO:
Do enunciado, temos:

Dessa forma, podemos afirmar que os 390 reais correspondem a 130% do valor original do sofá, ou seja
130%.x = 390
Logo
130/100.x = 390
Portanto
x = 300

PÁG.109
Um auditório, com 200 alunos, tem 96% de mulheres e o restante de homens. Saem N mulheres e o percentual de mu-
lheres passa a ser de 95%. Determine o valor de N.

SOLUÇÃO:
Do enunciado, temos que o número de homens é igual a 4% dos 200 alunos, ou seja
H = 4%.200 = 8
Perceba que esse número de homens é fixo e depois da saída das N mulheres eles passaram a valer 5% de um novo
total, ou seja
H = 5%.x
Então
8 = 5/100.x
Logo
x = 160

Dessa forma, como eram 200 alunos e agora são apenas 160, saíram 40 mulheres.

01. Os candidatos A, B, C e D, concorrentes ao cargo de PROFESSOR uma unidade escolar de determinado municí-
pio, obtiveram, respectivamente, 40%, 30%, 22% e 8% dos pontos válidos; posteriormente, a inscrição do candidato
C foi anulada pela comissão coordenadora e, como consequência, os pontos a ele atribuídos foram anulados. O
quantitativo de pontos desse concurso é suficiente para provocar uma segunda etapa caso um dos candidatos não
obtenha a maioria absoluta dos pontos válidos em primeira etapa. A partir dessa situação hipotética, é correto con-
cluir que o candidato A obteve

a) 31,2% dos votos pontos e disputará uma segunda etapa com o candidato B.
b) 45,72% dos pontos válidos e disputará uma segunda etapa com o candidato B.
c) mais de 47% dos pontos válidos votos válidos e disputará uma segunda etapa com o candidato B.
d) menos de 52% dos pontos válidos mas foi vencedor deste cargo no primeiro turno.

02. O salário do professor Manu é igual a 90% do de Val. A diferença entre os salários é de R$ 500,00. O salário de
Manu é:

a) R$ 5.500,00
b) R$ 45.000,00
c) R$ 4.000,00
d) R$ 4.500,00
e) R$ 3.500,00

03. Uma certa, lapiseira, que custava R$12,50, teve um aumento, passando a custar R$ 14,50. A taxa de reajuste sobre
o preço antigo é de:

a) 2,0%
b) 20,0%
c) 12,5%
d) 11,6%
e) 16,0%

04. Uma pessoa pagou 20% de uma dívida. Se R$ 4.368,00 correspondem a 35% do restante a ser pago, então a dívi-
da total inicial era de:

a) R$ 10.200.00
b R$ 11.400,00
c) R$ 15.600,00
d) R$ 16.800.00
e) R$ 18.100,00

PÁG.110
07. Em 01/02/95, o salário de um professor era equivalente ao preço de 10 cestas básicas. Segundo um Instituto de
Pesquisa, o reajuste da cesta básica foi de 4% em fevereiro de 95 e de 3% em março de 95. Em 01/04/95, o salário
desse trabalhador foi reajustado para mantê-lo equivalente às mesmas cestas básicas. O índice de reajuste do salá-
rio desse professor, em 01/04/95, foi de:

a) 7%
b) 7,12%
c) 8%
d) 9,4%
e) 12%

08. As notas na prova de matemática de um determinado aluno, de um bimestre para outro, teve um aumento de 10%.
Tempos depois, essas sofreram uma baixa de 10%. Denotando-se por vi o valor inicial dessas notas e por vf o valor
final dessas notas, tem-se:

a) vf = 101% vi
b) vf = vi
c) vf = 99,9% vi
d) vf = 99% vi
e) vf = 90% vi

09. A casa do professor Rafael foi adquirida através do Sistema Financeiro de Habitação. A prestação mensal de sua
casa aumentou 30%. Mas, por recurso judicial, a partir deste mês, aquele que pagar até o 5º dia útil do mês tem di-
reito a um desconto de 20%. Se o professor Rafael pagou sua casa no dia 02 (dois), o aumento real sobre a presta-
ção do mês anterior foi de:

a) 10%
b) 8%
c) 6%
d) 4%
e) 2%

10. Um concurso, desenvolvido em três etapas sucessivas e eliminatórias, eliminou 30% dos k candidatos iniciais na 1ª
etapa, 20% dos remanescentes na 2ª etapa e 25% dos que ainda permaneceram na 3ª etapa. Assim, cumpridas as
3 etapas, a porcentagem de k que permaneceu é:

a) 25%
b) 35%
c) 38%
d) 40%
e) 42%

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