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1 ÍN A
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PENSAMENTO EXISTENCIAL EM PSICOLOGIA CLÍNICA
2 RAMOS

Na Europa ( a partir dos anos 30 do século XX)

Psicologia Fenomenológico-Existencial

Na América do Norte (a partir do final dos anos 50 do século XX)

Psicologia Humanístico-Existencial
AMBOS OS RAMOS TÊM EM COMUM:

1- O método fenomenológico

2- O interesse no que é próprio (específico) do ser

humano
OUTRAS TERAPIAS INFLUENCIADAS PELO PENSAMENTO EXISTENCIAL

1.Terapia centrada na pessoa (Rogers)

2. Gestalt- terapia (Perls)

3. Psicodrama (Moreno)

4.Logoterapia (Frankl)
PRINCÍPIOS PROGRAMÁTICOS DA PSICOLOGIA
HUMANÍSTICO-EXISTENCIAL (BUGENTAL, 1964)

1. O ser humano é maior do que a soma das suas partes. Não pode ser reduzido aos
seus componentes
2. Os seres humanos existem num contexto único
3. Os seres humanos são conscientes e têm consciência de que são conscientes
4. Os seres humanos tem a capacidade de fazer escolhas e são responsáveis por essas
escolhas
5. os seres humanos têm intencionalidade, sabem que causam eventos futuros e
procuram sentido, valor e criatividade
Em Psicologia, a fenomenologia
deve ser entendida no sentido
de método de investigação dos
processos psíquicos
FENOMENOLOGIA – CIÊNCIA:

1. Rigorosa

2.Eidética

3.Intuitiva
PORQUE É RIGOROSA NÃO PERMITE:

Construções conceptuais “soltas no ar”

Especulação e divagação não fundamentada nos

fenómenos
PORQUE É EIDÉTICA:

Está interessada em estruturas

essenciais (eidos) e não na
multiplicidade ou acumulação de
factos, variáveis ou correlações nem
em aspectos acidentais
PORQUE É INTUITIVA:
1. Interessa-lhe a visão directa dos constituintes
essenciais
2. Intuição diferencia-se de dedução, indução ou
correlação
3. Procura mostrar em vez de demonstrar através de
encadeados de argumentos ou de observações
empíricas
4. Intuição nada tem a ver com palpites, feminilidade ou
3º sentido
Para a fenomenologia o
campo psicológico é o campo
da significação e do sentido
MÉTODO FENOMENOLÓGICO

1. Redução
2. Epoké
3. Horizontalização
4. Variação eidética
5. Intuição das essências (significados)
REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA
Noção de fenómeno

O que se mostra a si mesmo

 PALAVRA DE ORDEM

Regresso às próprias coisas

FENÓMENO

Significado técnico diferente do significado na

linguagem comum

Deriva do grego Phainomenon, o que aparece, se

mostra à luz, da raiz sânscrita Pha, o que
brilha
Na redução fenomenológica
interessa-nos o que se mostra e
como se mostra
Como se mostra – noese

O que se mostra - noema

Em cada ato psíquico (vivência) há sempre uma
noese e um noema inseparáveis

A cada conjunto de vivencias entrelaçadas, em

fluxo, chamamos Experiência

Vida psíquica é o fluxo de vivências (diferente

de vida biológica)
A fenomenologia analisa as vivências
intencionais para chegar à
estrutura da experiência
EPOKÉ

Pôr entre parênteses todas as categorias prévias,

conhecimentos prévios, pré-juízos, pré-
conceitos

Não deixar que os nossos pressupostos e

preconceitos “contaminem” os fenómenos
Epoké é em psicologia
fenomenológica um ideal para
que se tende mas nunca é
completa
HORIZONTALIZAÇÃO

Como consequência da epoké todos os

fenómenos de uma experiencia são à partida
horizontalizados ,isto é nenhum é destacado
como de maior valor ou importância, nem
classificado a partir de categorias prévias
VARIAÇÃO EIDÉTICA

Movimento imaginativo em que se faz variar ao

máximo os modos possíveis de os fenómenos
se mostrarem de modo a intuir a sua
estrutura ou forma essencial
RESULTADO DA INVESTIGAÇÃO FENOMENOLÓGICA

Estrutura de significados essenciais da experiencia

vivida

Os significados des-cobertos são utilizados na clínica

para ressignificação das experiencias e alargamento
do horizonte de sentido
Os significados não são, em geral, conhecidos pelo
paciente porque permanece na atitude natural

Os significados só deixam apreender o seu sentido a

partir da análise do modo-de-ser-no-mundo do
paciente Análise Existencial (próxima aula)