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Introdução a Psicologia

 Significados e simbologia
 História e evolução da psicologia
 As escolas da psicologia
 Interfaces da psicologia brasileira
 A psicologia como ciência e profissão
 Áreas de atuação da psicologia
“Psi” corresponde à vigésima terceira letra do
alfabeto grego: Ψ
 Na etimologia, o termo psicologia corresponde à união das
palavras gregas psiche, quer dizer "alma, sopro” (o sopro de
vida ou o sopro d'alma), e logia que significa "estudo".

 A psicologia comporta inúmeras definições de acordo com a


postura teórica de quem a define. É formada por várias linhas
teóricas com vários enfoques das ciências biológicas e suas
expressões até as chamadas de psicodinâmicas prevalecendo
o “mundo interno” (Moris, 2204, e Atikinson, 2002).

A psicologia significa o “estudo da alma”


Psicologia Jurídica, p.24
Significado e simbologia da Safira Azul
 A Safira é conhecida desde a antiguidade como a pedra da
Sabedoria, pois fortalece a mente e equilibra as emoções
mesmo nas situações mais difíceis.

 Esta pedra promove a prosperidade e atrai dádivas de todos os


tipos, desperta a criatividade, por ampliar o poder
concentração e força mental, é considerada a pedra mais
relacionada com os engenheiros, arquitetos e estudiosos.
SIMBOLOGIA E SEUS SIGNIFICADOS

 Símbolo - Origem do grego symbolon, tipo de signo


em que o significante tem base na realidade concreta,
representa algo abstrato como: religiões, nações,
sincretismo, convenções e etc.

 Charles Sanders Pierce desenvolveu uma classificação


geral dos signos sendo os “símbolos” representado
por algo ou por alguém.
SÍMBOLOS MAIS CONHECIDOS
 Símbolos de bruxaria: conheça os principais símbolos destes rituais
 Símbolos de espiritismo: descubra o mistério da simbologia espírita
 Símbolos religiosos: descubra os significados da simbologia religiosa
 Símbolos católicos: conheça a principal simbologia do catolicismo
 Símbolos de Nossa Senhora: representações de Maria
 Símbolos da felicidade: conheça a felicidade em suas representações
 Símbolos do islamismo: conheça a fundo os símbolos muçulmanos
 Símbolos do hinduísmo: descubra os símbolos do povo Hindu
 Símbolos judaicos: descubra os principais símbolos dos judeus
 Símbolos budistas: explore a simbologia delicada do budismo
 Símbolos da Nova Era: descubra os símbolos deste movimento
 Símbolos Illuminati: conheça as representações de suas ideias
 Símbolos da Maçonaria: explore a simbologia maçom
 Símbolos de proteção: conheça os símbolos-amuletos e sua proteção
 Símbolos celtas: descubra os símbolos destes povos
 Símbolos do batismo: conheça os símbolos do batismo religioso
 Símbolos do Espírito Santo: descubra a simbologia através da pomba
 Símbolos da Vida: descubra a simbologia do mistério da Vida
 Símbolos da Páscoa: desvende os símbolos deste período
 Símbolos de luto: conheça os símbolos usados após a morte
 Símbolos de união: encontre os símbolos que nos unem
 Símbolos da amizade: desvende os símbolos entre amigos
 Símbolos de equilíbrio: conheça a harmonia em símbolos
 Simbologia da caveira mexicana: desvende este símbolo
Origem da evolução da Psicologia
 As raízes da psicologia no acidente podem
ser encontrados nos grandes filósofos da
Grécia antiga através de Sócrates, Platão, e
Aristóteles.
 Eles se preocuparam em encontrar
explicações e respostas sobre a vida mental
acerca do que é a consciência, racionalidade
e irracionalidade, a real existência do livre-
arbítrio e outras.
Psicologia Jurídica, p.27
Origem e evolução da Psicologia

Sócrates (469-347 a.c.) – Postulava a razão


como a principal característica humana.

Platão (427-347 a.c.) – Foi discípulo de


Sócrates. Postulava a separação entre a alma
e o corpo e que a razão se localizava na
cabeça.

Psicologia Jurídica, p.27


Aristóteles (384-322 a.C.) – Foi discípulo de Platão.
Dizia que a alma e o corpo não são dissociados. Ele
sistematizou a diferença entre a a razão, percepção e
sensação em sua obra Anima.

Hipócrates (460-370 a.C.) – “Pai da medicina”, se


interessou pela fisiologia (funções e funcionamento
normal do organismo vivo.
Cérebro controla diversos órgãos do corpo, abrindo
para a perspectiva biológica na psicologia.

Psicologia Jurídica, p.27


Surgimento da psicologia como ciência
 Se deu em um laboratório, em meios a experimentação
envolvendo o funcionamento mental dito “normal”, foi o
funcionamento mental “anormal” que originou a psicologia
enquanto ciência no final do século XIX e início do XX.

 Fase Pré-científica da Psicologia – Não havia assistência


especificas aos doentes mentais, chamados de loucos, moravam
nas ruas, eram encarcerados em prisões com presos comuns e
em celas especiais da Santa Casa de Misericórdia.

 Tela de Bosh – Retrata a “Nau dos loucos” e a “Extração da


pedra da loucura”.
Psicologia Jurídica, p. 29
NAU DOS INSENSATOS

Colocado a deriva e
jogados no mar
Psicologia e Ciência

PERÍODOS DE TRANSIÇÃO DA PSICOLOGIA

 Introspeccionismo
 Extruturalismo
 Funcionalismo
Psicologia Experimental
 INTROSPECCIONISMO – No final do século XIX, iniciaram os
métodos científicos, a psicologia se tornou uma disciplina forma
e científica, separada da filosofia.

 A Psicologia nasceu no século XIX, em 1879 quando Wundt


fundou o primeiro laboratório na Alemanha na Universidade de
Leipzig.

 Wundt desenvolveu a concepção do paralelismo psicofísico,


onde os fenômenos mentais correspondem aos fenômenos
orgânicos. Utilizavam a estimulação física como a picada de uma
agulha na pele para estimular o cérebro.

 Método intropeccionismo – Focava na auto-observação dos


estímulos sensoriais.
Psicologia e Ciência
 EXTRUTURALISMO – Titchner, aluno de Wundt dividiu a consciência
em 03 elementos básicos:
Sensações
físicas

Sentimentos Imagens

Afirmava que os mais complexos pensamentos e sentimentos


poderiam ser reduzidos a esses elementos simples.

 O papel da psicologia consistia em investigar esses elementos e


mostrar como o modo como eles podem ser integrados e combinados.
Psicologia Experimental
 FUNCIONALISMO – William James, desafiavam o estruturalismo.

 Teoria funcionalista dos processos mentais e do comportamento


Postulava que as associações mentais permitiam os indivíduos a
se beneficiarem das experiências anteriores, guiados pelos
hábitos. Que a repetição de uma atividade, o SNC-Sistema
nervoso central é modificado, compreendendo que cada repetição
fica mais fácil que a anterior.

Enfatizou a complexidade da vida mental, enfatizando


aprendizagem e o impacto das experiências sobre o cérebro.

 Charles Darwin – Ganhou notoriedade para descobrir como um


organismo se adapta a seu ambiente, os funcionalistas afirmavam
sobre a importância em observar o comportamento real.
Áreas Biológicas da Psicologia
 Psicologia do desenvolvimento - Estuda o crescimento físico e
mental, desde o pré-natal, infância, adolescência, idade adulta
e velhice.

 Neuropsicologia – Se preocupa com cérebro e o sistema


nervoso e a relação com o comportamento dos pensamentos e
das emoções.

 Psicobiologia – Estuda a bioquímica do corpo e a forma como


os hormônios e os medicamentos psicoativos interagem no
organismo, desde o funcionamento e dependência dos
antidepressivos até o uso das drogas sociais (álcool, a maconha
e a cocaína).
Áreas Biológicas da Psicologia
 Geneticistas – Investigam o impacto da hereditariedade nos
traços normais e anormais de comportamento.

 Psicologia experimental - Estuda os processos da


aprendizagem, da memória, das sensações, da percepção, da
cognição, da motivação e das emoções.

Vertentes da Psicologia
1. Estudo científico do comportamento e dos processos mentais.
2. As psicodinâmicas: Psicanálise explora o inconsciente e os
processos mentais configurando o sistema de pensamentos.

Psicologia Jurídica, p.25


Peculiaridades da Psicologia
 A psicologia do senso comum não se mistura
com a psicologia científica.
 As terapias alternativas não são reconhecidas
pelo CRP-Conselho Regional de Psicologia,
por não terem comprovação científica e
poder fazer mal as pessoas.
 A psicologia não surge como uma ciência
voltada para o sofrimento psíquico, mas
como uma psicofisiologia.
Áreas do conhecimento
 SENSO COMUM – É o conhecimento construído no
cotidiano, com base na experiência, sem ligações
com a experimentação rigorosa.
 CONHECIMENTO FILOSÓFICO - É racional,
sistemático, não necessariamente verificável, exato.
 CONHECIMENTO CIENTÍFICO - É Factual, contingente,
sistemático, verificável, falível, aproximadamente
exato.
 CONHECIMENTO MÍSTICO/RELIGIOSO – Tem como
base a inspiração, é valorativo, não é verificável é
infalível.
História da Psicologia no Brasil

 No dia 27 de agosto, se comemora o dia do Psicólogo


que foi reconhecido pela Lei 4119, promulgada em 27
de agosto de 1962, regulamentando a profissão e o
currículo mínimo dos cursos de graduação em
Psicologia.

 Em 31/03/2016 o Conselho Federal de Psicologia


determinou na resolução CFP Nº 002/2006, mais dois
símbolos pedra safira azul e o juramento dos
formandos em Psicologia.
A subjetividade como objeto da psicologia

“Síntese singular e individual que cada um de


nós vai constituindo conforme vamos nos
desenvolvendo e vivenciando experiências da
vida social e cultural; é uma síntese que de um
lado nos identifica por ser única; e de outro lado
nos iguala na medida em que os elementos que
a constituem são experienciados no campo
comum da objetividade social.”
Bock, A. 2008
A Psicologia como Ciência
 Psicologia é a ciência que estuda o
comportamento e as funções mentais.

Objetivo: compreender os grupos e indivíduos pelos


princípios universais e nos estudo de casos específicos.

O psicólogo é conhecido pesquisador de campo,


podendo ser classificado como cientista social,
comportamental ou cognitivo.
Psicologia como ciência
 Busca-se compreender os estados
perceptivos (sensorial e perceptível). Trata-se
de uma “Psicofísica”, consegue estabelecer
“Medidas de fenômeno psicológicos“.

 Constitui-se a mensuração e possibilidade de


uma psicologia nos moldes “científicos” da
época.
 É um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou
aspectos da realidade (chamado de objeto de estudo),
expresso por meio de uma linguagem precisa e
rigorosa.
 Estes conhecimentos devem ser obtidos de maneira
programada, sistemática e controlada para que se
permita a verificação de sua viabilidade.

 conhecimento científico é processual, sistemático,


acumulativo, autorrefutável, replicável e verificável.
Objeto da psicologia
 Para que a psicologia seja uma
ciência, é preciso que haja um
objeto ou um fenômeno a ser
investigado. Compreender a mente
e o comportamento humano.

 Com o desenvolvimento da psicologia, inúmeras teorias


surgiram para explicar os fenômenos. Isso fez com que
a psicologia apresente uma diversidade de objetos que
precisa ser compreendida.
Conceito de Paradigma
 Segundo Kuhn, o conceito de paradigma é
um conjunto de regras compartilhadas
pelos campos do saber, como um modelo
de explicação.
 Possui vários paradigmas fundamentados por teóricos
de diversas linhas teóricas
 A ciência se divide em 02 áreas distintas:
1) Ciência Natural – Regras do método científico
2) Ciência Humana – Rigor dos métodos científicos:
quantitativo, qualitativo e misto (quanti-quali),
podendo utilizar a sociologia, a história e a
antropologia.
Escolas de Psicoterapia de Viena

 1ª Escola - Psicanálise – Segmund Freud

 2ª Escola - Psicologia Individual – Alfred Adler

 3ª Escola – Logoterapia e Análise Existencial –


Viktor Emil Frankl.
Psicologia da América
Psicologia Comportamental (Behaviorismo - B. Schinner.
 Psicologia Cognitiva
 Psicologia Cognitiva-Comportamental-TCC -Aron Beck.
 Psicologia Humanista – Carl Roger e Maslow.

Psicologia da Europa - Humanista


 Gestalt-Terapia - A percepção (Fritz Perls/Alemão)
 Psicologia Analítica – Carl Gustav Jung /Suiço
Psicologia da Europa - Existencialista
 Psicanalise - Dinâmica psíquica – S. Freud /Viena
 Logoterapia e Análise Existencial – Sentido da vida e
das buscas humanas - Viktor Frankl – Viena.
Interfaces da Psicologia Brasileira
Campo de exploração do psicólogo
 Cognição - Percepção, sensação sensorial, motivação,
atenção, memória, raciocínio lógico/inteligência,
pensamentos, interpretação.
 Sentimentos, emoções e funcionamento cerebral.
 Comportamento, atitude, impulsividade, passividade
e agressividade,
 Linguagem: verbal, não verbal, escrita, gestual etc.
 Desenvolvimento da personalidade relacionamentos
interpessoais; resiliência.
Psicolinguística e a Psicologia

 Na década de 1950 os linguistas iniciaram a teorização


sobre as estruturas mentais para compreender e falar uma
língua.
 Chomsky, 1957 em sua obra “Estruturas Sintáticas”, as
primeiras análises.
 Psicolinguística é o estudo das conexões entre o hyperlink e
a mente. Ela analise a comunicação humana e o uso da
linguagem.
 Processamento da linguagem: visual, auditiva, estímulo
externo, etapas sensoriais.
 Análises das linguagens: materna, estrangeira, podem
ocorrer com o contato social.
Função do Psicólogo

“Compreender o papel das funções mentais no


comportamento individual e social, avaliar os
processos fisiológicos e biológicos que
acompanham os comportamentos e funções
cognitivas”
Atividades da Psicologia
1) Diagnóstico de personalidade, intelecto e
habilidades.
2) Colaboração com toda a equipe através das
informações do diagnóstico, assistência psicológica
ao cliente em reabilitação.
3) Orientar à família do cliente a respeito das condições
do mesmo.
4) Contatos com profissionais de outras entidades na
realização de encaminhamentos.
5) Pesquisas psicológicas.
6) Treinamento de outros psicólogos.
Fatores que influenciam as emoções

Crenças Pessoais
Interferem no modo de
percepção, interpretação,
sentimento e comportamento.

Regras e Valores
Atua na essência da existência
do homem, orientando-o nas
ações em determinadas
situações da vida.
Estratégias de atuação
 Foco na pessoa do paciente e não a doença.

 O psicólogo tem importante contribuição no


sentido de humanização do hospital” (CAMPOS,
1988, p. 83).

 “humanizar o atendimento é atender às


circunstâncias e necessidades do outro, assim
como a humanização das condições de trabalho
do pessoal hospitalar”.
Psicanálise
 Criador: Segmund Freud, neurologista vienense
 Objeto da psicanálise: o inconsciente
 Perspectiva da realidade: mediada pela fantasia, nunca
completamente objetiva
 Método: associação livre – “falar livremente”, trata-se de
descobrir-se as articulações entre o conteúdo dito e as
ramificações no inconsciente.
 Dinâmica psíquica: ID, Ego e Superego / Pulsão de vida e
de morte.
 O inconsciente não é uma parte do cérebro. Existe
enquanto fenômeno linguístico/verbal. Não tem a cura
como meta, mas a “melhora” dos sintomas.
Psicanálise
Comportamental - Behaviorismo
Pavlov, por sua vez, foi o primeiro a
propor o modelo de condicionamento
do comportamento conhecido como
reflexo condicionado, e tornou-se
conceituado com suas experiências de
condicionamento com cães.

O Behaviorismo – Surgiu em 1913, cujo termo inglês


behaviour, significa conduta, comportamento. A sua
origem se deu a partir da publicação do artigo "A
psicologia como um behaviorista a vê", criado por
Jhon B. Watson.
Behaviorismo
 Criador: Watson. Principal expoente: B. F.
Skinner.
 Objeto: o comportamento observável
 Perspectiva da realidade: “naturalista”, passível
de ser medida com os instrumentos adequados.
 Método: compreensão do comportamento a
partir de suas contingências, que estabelecem o
repertório. (Estímulo-Resposta)
 Objetivo: mudança de comportamento
inadequado.
Behaviorismo Radical Burrhus F. Skinner
(1904-1990)
 Psicólogo norte americano, criou a teoria
baseada em um método onde não havia
distinção entre os mundos subjetivo e
objetivo baseado no comportamento
humano em 1945, influenciando o
behaviorismo clássico de Watson

 Ele defende que o comportamento deve ser explicado


através da observação e descrição das relações entre
eventos naturais, como o organismo e o ambiente.

http://psicologiaemfocoo.blogspot.com/p/behaviorismo.html
Behaviorismo Radical
Compreende que os comportamentos são obtidos
pelo reforço e estímulo do comportamento
desejado.
Psicologia Social
 Tem como objeto de estudo é o comportamento dos
indivíduos quando estão em interação.

 Surgiu no século XX como uma área de atuação da


psicologia para estabelecer uma ponte entre a
psicologia e as ciências sociais (sociologia,
antropologia, geografia, história, ciência política).

 Pode ser definida como o estudo do condicionamento


que os processos mentais impõem à vida social do
homem e as diversas formas da convivência social, a
influência na manifestação concreta dos mesmos.
Psicologia Social
 Fritz Heider: contribuiu através do estudo da
atribuição.

 Necessidade de atribuir causas aos fenômenos


que observamos satisfaz a nossa necessidade de
vivermos num mundo relativamente estável e
previsível.

 Buscamos sempre invariâncias (constâncias) nos


objetos e pessoas.
ATRIBUIÇÃO DA CAUSALIDADE
Fritz Heider – Seu objetivo é atribuir as causas aos
fenômenos p/satisfazer a nossa necessidade.

 De viver num mundo estável e previsível, buscando


constância nos objetos e pessoas (controle).

 Causalidade pessoal e Impessoal.

 Forças Pessoais X Forças Ambientais -


Pessoal = causas internas

 Causalidade Pessoal X Impessoal -


Impessoal = causas externas
Conceitos Sociais
Estereótipos

 São crenças e características pessoais atribuídos a


indivíduos e grupos, generalizando o comportamento das
pessoas a partir do comportamento ou características.

 É a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa


ou situação, usada principalmente para definir e limitar
pessoas ou grupos de pessoas na sociedade.

 São traços rígidos, sólidos devido ao negligenciamento


de informações, reduzindo oferta cognitiva, não há uma
contextualização.
Estereótipo

 Utiliza excesso de informações p/não buscar outras,


justificando, através de uma ativação automática.

 O objetivo está na ativação controlada no processo de


discriminação relacionado no sistema cognitivo da
percepção.

 Significa impressão sólida, e pode ser sobre a


aparência, roupas, comportamento, cultura etc.
Estereótipo e Atribuição

Atribuição de causalidade ao sucesso


profissional de homens e mulheres.

Homem - Competência / Mulheres – sorte

Preconceito
Relação negativa em relação às pessoas ou
grupos sociais.

Discriminação – Comportamento, à ação.


HIPÓTESES DA CAUSA DO PRECONCEITO

Sociobiologia é a sobrevivência humana, proteção dos grupo


que vivemos.

Inato X Adquiridos
(Instintos, agressão) X aprendizagem social)

Causas do Preconceito
1)Competição e conflitos políticos e econômico;
2)Papel do Bode Expiatório;
3)Fatores da Personalidade;
4)Causas sociais.
ROTULAÇÃO

Distorce a percepção, ocorrendo consequências como:


a) comportamentos que não correspondem, são despercebidos
para se adequar ao rótulo.
b) Leva a pessoa a se comportar como esperávamos. (profecia
autorreguladora, há uma certa indução.

ATITUDES

São sentimento prós e contra pessoas e coisas com quem


entramos em contato, são compostas de crenças, pensamentos,
há controvérsia entre os autores, havendo uma carga (- / +).
ATITUDES SOCIAIS
Afetivo - Há sentimento pró e/ou contra do objeto
social, diferencia atitude de crenças ou opiniões. O
afetivo e cognitivo tendem a ser coerentes entre si.
Comportamental – Ativo e coerente
(A cognição e o afeto estão relacionados mediante
a atitude).
“Há uma relação entre a atitude e
comportamento”.
ATITUDE E COMPORTAMENTO

ATITUDE – Motivação para o comportamento, pré-


disposição para ação devido ambiente externo. A atitude
determina o comportamento podendo ser reforçado de
acordo com interesse.

COMPORTAMENTO - Múltiplas Atitudes, sendo que


estas propiciam estado de prontidão a ser ativado.

Ação racional possui 2 tipos de comportamentos


Afetivo: possui intenções no comportamento.
Preditores: atitudes e Normas subjetivas, preocupa com
que o outro pensa.
FUNÇÃO DA ATITUDE

Lidar com ambiente, recompensa e evitação do castigo,


evitar ansiedade, proteger autoestima, ordenar
informações, refletir convicções e valores, identidade
social.

ATITUDE E PERSONALIDADE

Atitude Influência – Tendência, dissonância cognitiva.

Atitude Psicologia Social – Processamento Cognitivo –


Avaliação pro e contra (+/-).
Jones e Davis - A causalidade é escolha livre, socialmente
pouco desejável, não é comum, havendo uma disposição
interna.

Kelly - Causalidade está ligado á ATRIBUIÇÃO INTERNA e


Externa, ligado a tendenciosidade cognitiva, devido a 03
componentes: Distintividade; Constância e Consenso.
Atribuição Interna (BD, AC, BC)
Atribuição Externa (AD, AC, AC)

PRINCÍPIOS
1. Desconto- Diminui a responsabilidade do
comportamento.
2. Aumento – Aumenta a percepção-causalidade interna –
ação.
RODRIGUES E LOYD
Cognição – Afeto – Comportamento específico

PSICOLOGIA SOCIAL - Se preocupa em observar o


comportamento, com a reação emocional;
autoconsciência; autoesquema e introspecção.

AUTO CONCEITO – QUEM SOU


(Preferência, Personalidade, Estado Civil, Ideal Político e
Hábitos).

INFLUÊNCIA PERCEPTIVA
 Seletividade Perceptiva - Atenção seletiva, é limita e
ocorre da estimulação sensorial.
 Relações Sociais – Mais para os amigos e menos para
os inimigos.
Ética Humanista

Reconhecimento e Inclusão
Ele se reconhece através da presença do outro, que o identifica e o
acolhe em determinado tipo de grupo confirmando sua aceitação.
Psicólogo hospitalar

A Psicologia Hospitalar enfatiza a atuação do


psicólogo dentro do Hospital.
Psicologia Hospitalar

Se vincula diretamente à área médica, o que se


deu no final do século dezenove nos Estados
Unidos através de estudos combinando
aspectos de Neurologia, Psicologia Fisiológica,
Patologia Anatômica e Química (Chiattone &
Sebastiani, 1998).
Psicologia Hospitalar

Segundo MATTOS (1990), a inserção do


psicólogo no espaço hospitalar tem como
aspecto central a “análise da realidade
psíquica em articulação com um momento
em que algo de uma ordem às vezes estranha
ao indivíduo (doença) faz sua presença,
utilizando-se do corpo como lugar de
aparição”.
 Psicologia Hospitalar sustenta que a atuação
junto ao paciente deve ser absolutamente focal
às questões da hospitalização/adoecimento,
vinculando essa delimitação às características
da instituição hospitalar.

 “A minimização do sofrimento provocado pela


hospitalização” (Angerami-Camon, 1994b: 23)
 Campo de entendimento e tratamento de
aspectos psicológicos atrelados ao
adoecimento.

 Aspecto psicológico são as manifestações


subjetivas da doença, caracterizado pelas
crenças, sonhos, conflitos, lembranças e
pensamentos.

 O psicólogo não deve diagnosticar a doença,


mas sim o que a doença faz o paciente sentir.
Circunstâncias associadas à internação
 Distanciamento da família e círculo social.
 separação dos pertences pessoais e igualdade
entre os pacientes através das vestimentas.
 regras de comportamento ou ainda dos
padrões de atendimento.
 identificação do indivíduo através do número
de seu leito ou de seu diagnóstico.
 Pouca participação do paciente no que se
refere ao plano de investigação e tratamento
médico.

 Exames muitas vezes invasivos.

 Defrontamento com diagnósticos graves.

 Intenso sofrimento físico, tempo prolongado


de hospitalização etc.
O PSICÓLOGO DEVE ESTAR ATENTO
 As diversas reações frente à doença -
(diagnostico reacional).

 A vida psíquica e social podem interferir na


dinâmica subjetiva (diagnostico situacional).

 Como se estabelecem as relações psicológicas


entre o paciente, a família e a equipe de saúde
(diagnóstico transferencial).
 Realiza atividade, partindo da compreensão
e algumas vezes a partir da limitação do
paciente ou do contexto institucional em
que se encontra, (adaptar técnicas e teorias
para o hospital.

 Detém conhecimentos psicológicos


necessários para compreensão da dinâmica
psíquica do paciente.
 Intervém no momento pontual da doença, da
hospitalização mediante as consequências e
significados, com objetivo de ajudá-lo a lidar
melhor com suas emoções e sintomas.

 Considera a recuperação e o reingresso social


do paciente.

 Investe em medidas educativas ou o eventual


preparo para lidar com morte (paciente,
família e equipe).
Psicologia Clínica

 É uma área da Psicologia que trata dos transtornos


mentais.
 O psicólogo clínico tem como objeto de estudo a
mente de seu cliente, revelada por meio da fala.
 Acolhe, escuta visando um diagnóstico e associar a
determinado tipo de abordagem teórica para
desenvolvera um plano de tratamento durante a
psicoterapia.
 Ele não busca a cura, mas a reabilitação psicológica
do paciente e o restabelecimento de sua saúde
mental.
Mecanismo das Emoções – Neurobiologia

Sistema Límbico

É responsável pelas emoções,


é o local onde ocorrem as
recompensas, os prazeres
básicos como: comer, dormir,
beber e sexo.

Formado pelo giro do cíngulo,


amigdala, tálamo, glândula
pituitária e hipotálamo.
CIRCUITO DE RECOMPENSA CEREBRAL
Comanda as atividades essências para sobrevivência do indivíduo
A chave do sucesso depende do seu pensamento!
MEDO E ANSIEDADE
Mecanismo das emoções
Circuito de Recompensa Cerebral - Dopaminas
Denise Gersen
denise.coelho@pro.ucsal.br

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