Psicanálise e

sua
Epistemologia
Profa. Esp. Elisângela Messias
 Profa. Esp. Elisângela Messias

Licenciatura em Letras-Português/Inglês atuando em Literatura

Brasileira

Pós-Graduação “Lato-Sensu” em Psicanalise e Psicologia

Especialização em Educação Parental, Educação Emocional para

Docentes.
 Psicanálise e sua Epistemologia

Epistemologia é o nome dado ao estudo do conhecimento, estudo dos postulados e

suas formas.

São métodos dos diferentes ramos do saber científico, tenta descobrir como o
conhecimento é adquirido pelas pessoas a partir da verdade, dos princípios da
crença e justificativa.

A epistemologia da Psicanálise é uma disciplina teórica que explora, examina os

critérios e os motivos da Psicanálise e seus conceitos.
Na psicanálise, sua teoria e seus conceitos, por
exemplo, são uma “nova” disciplina, ainda em pleno
desenvolvimento, sem critérios filosóficos e científicos
para validar seu modelo, não há uma forma única de
enquadrar a ciência e a sua aplicabilidade.
A base epistemológica freudiana é um sistema filosófico
rigoroso, pois separa o corpo da alma.

A sua epistemologia deve ser considerada, visto que

tanto que pode ser um modo de interpretar uma
realidade, quanto pode ser uma procura metódica do
saber.
Uma validação de seus métodos e que não se utilize de
regras predeterminadas para verificar sua coerência.
Não há como negar que os conhecimentos gerados pela
ciência estejam impregnados de caráter cultural e social.
A psicanálise produz seu próprio saber, tem uma particularidade em colocar
seus conceitos de forma clara.

A diferença que a psicanálise tem das demais ciências tradicionais, são os

seus próprios critérios de verificação, movimento e produção de
conhecimento.

Trazer a questão da teoria psicanalítica como foco, discute se ela é ou não

uma ciência, faz com que deixemos de identificar o saber, que é o
movimento que ele promove ao indivíduo e toda a sociedade.

A verdade é que temos sim um método que é de: observação, investigação e

interpretação.
Entretanto, a psicanálise, ignorando um modelo “único” da época, surge
praticamente para se consolidar com o tripé analítico.

1. Teoria – obter (conhecimento).

2. Análise pessoal – obter (autoconhecimento).
3. Supervisão – obter (acompanhamento)

Esse tripé da psicanálise é composto por três

partes que constituem o alicerce da formação do
Analista.
É importante compreender o tripé da psicanálise, entender conceitos fundamentais.

Primeira tópica, que falamos do (inconsciente, pré-consciente, consciente);

Segunda tópica, que não substitui a primeira, pois é um complemento da evolução

cientifica de Freud, (id, ego e super ergo);

Ter o conhecimento dos termos é de extrema importância para o entendimento como:

Libido; fase oral; anal e fálica; período de latência e genital.

Transferência; contratransferência; insight; acting out; acting in; complexo de Édipo e

Electra; sonhos; deslocamento; projeção; identificação projetiva; narcisismo; pulsões;
histeria; recalque primário.
A psicanálise contemporânea nos trás um novo olhar para
diferentes abordagens frente ao mesmo “problema”.

Podemos dizer que a psicanálise adotou esse formato de

trabalho, que se utiliza para complementaridade das
teorias freudianas.
Vários psicanalistas aprenderam com Freud, foram
discípulos dele e depois complementaram os estudos
com formas e teorias as sua diferentes opiniões, porém
todas chegam no mesmo lugar:

Que é o olhar para a ciência humana e o seu

desenvolvimento.
Com a evolução da psicanálise, muitos outros profissionais, tais como da
arte, literatura, psicologia, medicina, entre outras, produziam uma ciência,
uma teoria baseada no inconsciente, permitindo que se mostrassem novas
e inesperadas interações que interessava a outros campos do saber.

- A teoria kleiniana fundamenta-se a partir da infância mais primitiva, das

fantasias inconscientes.
- Para Frankl, nenhum homem inventa o sentido da vida: cada um é
cercado e impelido pelo sentido da própria vida.
- A teoria de Winnicott sobre a comunicação, contempla uma dimensão
paradoxal. 
- Entre outros ...
Com isso, a própria psicanálise está interessada nestes saberes, à medida
em que eles são parte constitutiva dela própria e do inconsciente.
 NESTA EXPOSIÇÃO, A PSICANÁLISE E
SUA ANÁLISE HISTÓRICA TRÁS A
IMPORTÂNCIA DE SE COLOCAR A
DISPOSIÇÃO DO INDIVÍDUO COM
CLAREZA, COERÊNCIA E OBJETIVIDADE .
A DISCUSSÃO SE A PSICANÁLISE É OU
NÃO UMA CIÊNCIA TIRA O FOCO EM
COMPREENDER AS BASES
EPISTEMOLÓGICAS DA PSICANÁLISE,
ASSIM COMO DA CONTRIBUIÇÃO NO
DESENVOLVIMENTO DA TEORIA
PSICANALÍTICA DE SIGMUND FREUD.
O CONVÍVIO E AS INTERAÇÕES QUE
FREUD E SEUS “DISCÍPULOS” TIVERAM,
POSSIBILITOU UMA ANÁLISE
INTERESSANTE, PONDO A PSICANÁLISE
COMO UMA DAS RESPONSÁVEIS PELO
DESENVOLVIMENTO E PENSAMENTO
PSICOLÓGICO CONTEMPORÂNEO.
Esse estudo mostra que os precursores da psicanálise cabe em nosso tempo.
A trajetória realizada por Freud e por todos aqueles que implementaram e complementaram
sua teorias, confirmam um ponto de vista científico na epistemologia freudiana.
Pode-se salientar que a psicanálise, embora perpasse por diferentes matrizes, pode ser
articulada com o estudo da consciência e da personalidade, além das influências da teoria
da evolução, que foram fundamentais para a constituição da psicanálise de hoje.

Entender e estudar as características psicanalíticas é importante para a história da

psicanálise. Freud olhou de forma diferente para o ser humano, fundando uma nova área do
conhecimento.
Tudo isso ajudou a ter mais clareza e a ter um olhar mais humanizado para a mente
humana e o comportamento de toda uma sociedade, que busca até hoje o entendimento de
seu funcionamento.
O que você precisa saber é que
todos nós pisamos hoje no chão
da nossa infância.

E que esse saber impacta em

nossas ações e atitudes, embora
não tenhamos consciência de que
agimos assim.

Mergulhar fundo em nós mesmos,

trará a tona problemas e soluções
que estamos buscando o
entendimento há anos.