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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CURSO DE PSICOLOGIA
DOCENTE: DENISE BESSA
DISCENTE: CARLA DAINÁ DA SILVA COSTA
DATA: 27/04/2023

Resumo do capítulo um referente ao livro: “Psicologias - Uma introdução ao


estudo da Psicologia”, de Ana Merces Bahia Bock, Odair Furtado e Maria de
Lourdes Trassi Teixeira

São Luís – MA
2023
INTRODUÇÃO

"Psicologias - Uma introdução ao estudo da Psicologia" é um livro escrito por


Ana Merces Bahia Bock, Odair Furtado e Maria de Lourdes Trassi Teixeira que
aborda os principais conceitos, teorias e correntes da psicologia. O livro é
dividido em três partes: "Fundamentos", "Psicologias Contemporâneas" e
"Temas Transversais", e explora desde a história da psicologia até temas
atuais como psicologia social, psicologia da saúde e psicologia educacional.
Além disso, o livro apresenta exercícios e reflexões para estimular o
aprendizado e a compreensão dos assuntos abordados.
O capítulo 1, em especial, intitulado "A Psicologia ou as Psicologias", enfatiza a
diversidade de campos e áreas existentes na Psicologia, e, por isso, o uso do
termo "Psicologias".
Segundo os autores, cada campo da Psicologia constitui diversas abordagens
teóricas, ou seja, a riqueza metodológica da Psicologia é proveniente de seus
diversos campos de atuação.
O senso comum: conhecimento da realidade
Este primeiro tópico aborda o senso comum como “conhecimento primário”,
adquirido através de nossas vivências, ou seja, a partir da realidade. A
ciência,por sua vez, estuda o senso comum partindo da realidade e se
afastando dela para, deste modo, transformá-la em objeto de investigação.

Senso comum: uma visão do mundo


O senso comum, como saber obtido através da experiência, é capaz de
produzir uma determinada visão de mundo.
O senso também é passível de se apropriar regularmente de termos da
Psicologia Científica mesmo sem a noção de um conhecimento prévio a
respeito de tal termo. Este é um exemplo de tomada que o senso comum é
capaz de fazer dentro da Psicologia.

Áreas de conhecimento
É notório que apenas o senso comum não seria capaz de suprir as
exigências para o desenvolvimento da humanidade e, por isso, tornou-se
necessário a expansão de áreas do conhecimento.
Cada “forma de saber” foi importante para a história da humanidade, pois, a
partir dos primórdios do conhecimento é que se tornou possível a caminhada
do homem até a chegada aos dias atuais.
A Filosofia, por exemplo, surge com a explicação da mitologia, até evoluir à
busca da explicação da origem do universo. A arte, por sua vez, surge nas
paredes de cavernas, evoluindo até o conceito de “arte elitista”, na
contemporaneidade, por exemplo. Ou seja, cada momento das formas de
conhecimento foi necessário para que houvesse a evolução do pensamento
humano.

A Psicologia Científica
Além da Psicologia do senso comum, há também a Psicologia científica, uma
das áreas da ciência, pois, assim como ela, a Psicologia constitui um processo
nascendo a partir de uma necessidade.
Para um estudo ser considerado ciência, ele necessita de: um objeto
específico, linguagem rigorosa, métodos e técnicas específicas, processo
cumulativo do conhecimento e objetividade.
Objeto de estudo da Psicologia
Como foi dito anteriormente, para a Psicologia ser considerada uma ciência,
ela necessita de um objeto de estudo específico. No entanto, diferente das
ciências exatas, as ciências humanas correm o risco de se confundirem quanto
ao tema estudado, visto que todas têm algo em comum: o homem.
A Psicologia, por sua diversidade nos campos de atuação é passível de
vários objetos de estudo. Por exemplo, na área comportamental, o objeto será
o comportamento, enquanto na área da Psicanálise, o objeto é o inconsciente.

Diversidade de Objetos na Psicologia


Por conta da grande diversidade de campos de atuação dentro da Psicologia,
é possível afirmar que não houve a construção de um modelo fixo para ela.
A Psicologia, como ciência humana, não é capaz de produzir um paradigma,
visto que o ser humano não é um objeto de estudo regular. O homem ser
objeto de investigação da Psicologia contribui para a dificultação da delimitação
desse objeto, uma vez que há inúmeras interpretações para o que se entende
por “pessoa”. Deste modo, a Psicologia é caracterizada por uma diversidade de
campos de atuação.

A subjetividade como objeto de estudo


A Psicologia pode possuir diversos focos dentro do ser humano, como o
comportamento, o inconsciente, a consciência, etc. Dentro das ciências
humanas, cada ramo estuda o ser humano a partir de um ponto. Sendo assim,
a Psicologia o estuda a partir da subjetividade. Isso é o que diferencia a
Psicologia das demais áreas de humanas.
A subjetividade é o que torna os seres humanos individuais ao mesmo tempo
em que os iguala, visto que os elementos que constituem a subjetividade estão
em um campo comum da objetividade social.
A subjetividade também pode ser entendida como o conjunto de emoções
obtidas por um indivíduo a partir de suas vivências, relações sociais e
construção biológica. É a maneira de sentir, pensar, falar e de se comportar de
cada um.
Além disso, é válido destacar que a subjetividade não é inata ao indivíduo, ou
seja, ele a constrói a partir de suas vivências, tornando-a fluida, influenciando,
inclusive, a formação da personalidade do indivíduo. Dessa maneira, pode-se
concluir que o ser humano se encontra em constante transformação, sendo
moldavel de acordo com a situação em que ele esteja vivenciando em
determinado momento, contribuindo, deste modo, para a construção de sua
subjetividade.
A Psicologia e o Misticismo
A psicologia vem se desenvolvendo na história desde 1875, quando Wilhelm
Wundt criou o primeiro Laboratório de Experimentos em Psicofisiologia, em
Leipzig, na Alemanha. Hoje, a Psicologia ainda não consegue explicar muitas
coisas sobre o homem, pois é uma área relativamente nova da Ciência. A
invenção dos computadores, por exemplo, trouxe e trará mudanças na nossa
forma de pensar, na nossa inteligência.
Algumas das "incógnitas" da Psicologia têm levado os psicólogos a buscar
respostas em outras áreas do conhecimento humano. O tarô, a astrologia, a
quiromancia, a numerologia, entre outras práticas divinatórias e/ou místicas,
têm sido associadas à prática e ao conhecimento psicológico. Estas não são
práticas de psicologia.
É possível estudar as práticas de adivinhação e descobrir quais são as suas
eficiências, segundo critérios científicos. Esses critérios científicos nem sempre
foram observados e alguns psicólogos acabam utilizando tais práticas sem o
devido cuidado e observação. Esses casos estão previstos no código de ética
dos psicólogos e, portanto, passíveis de punição.
É necessário reconhecer que as pessoas que acreditam em práticas
divinatórias ou místicas têm o direito de consultar e de serem consultadas. Mas
muitas vezes não é possível caracterizar com tanta clareza a atuação de quem
se utiliza dessas práticas. Nesses casos, não podemos tornar o conhecimento
científico absoluto como “conhecimento por excelência”.

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