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O SENSO COMUM:
CONHECIMENTO DA REALIDADE
Além disso, o texto menciona que o senso comum se desenvolve a partir de hábitos, tradições
e experiências transmitidas de geração em geração. Essa forma de conhecimento é vista como
essencial para simplificar a vida cotidiana e resolver problemas comuns. No entanto, o texto
também ressalta que o conhecimento científico é diferente do senso comum, pois envolve
uma abordagem reflexiva e sistemática para compreender a realidade, afastando-se das
aparências superficiais para uma compreensão mais profunda.
O texto enfatiza que tanto cientistas quanto pessoas comuns experimentam e vivem no
cotidiano, e muitas vezes as teorias científicas são reinterpretadas e incorporadas ao senso
comum. No geral, o texto destaca a importância do senso comum como uma forma de
conhecimento prático e intuitivo que facilita a vida diária das pessoas, mesmo sem um
entendimento científico completo.
Aborda como o senso comum incorpora e adapta conhecimentos de diferentes áreas do saber
humano, criando uma visão simplificada do mundo. Ele destaca que o senso comum muitas
vezes mescla e recicla saberes mais especializados, transformando-os em uma espécie de
teoria simplificada que influencia a maneira como as pessoas percebem e entendem o mundo
ao seu redor.
O texto ressalta que essa incorporação de conhecimento mais sofisticado pelo senso comum
não ocorre rapidamente e nunca é completa. Isso significa que o senso comum absorve
gradualmente ideias e conceitos de disciplinas científicas, como a Psicologia, mas nem sempre
reconhece ou compreende completamente esses termos científicos. Como resultado, as
pessoas podem usar termos científicos sem necessariamente entender seu significado preciso,
como quando usam expressões como "rapaz complexado" ou "ficar neurótico" sem definir
formalmente essas palavras, mas ainda sendo compreendidas pelos outros.
Em suma, o texto destaca a capacidade do senso comum de incorporar e adaptar o
conhecimento de várias disciplinas, muitas vezes de maneira simplificada, contribuindo para a
formação de uma visão de mundo peculiar e influente.
ÁREAS DO CONHECIMENTO
Por fim, o texto destaca a arte como outra forma de conhecimento humano, que expressa
emoção e sensibilidade. Ele conclui resumindo que o senso comum, a ciência, a filosofia, a
religião e a arte são domínios distintos do conhecimento humano que têm evoluído ao longo
da história para compreender e interpretar a realidade.
A PSICOLOGIA CIENTÍFICA
O texto aborda a distinção entre duas formas de psicologia: a psicologia do senso comum e a
psicologia científica. Ele enfatiza que o livro se concentrará na psicologia científica, mas
primeiro, é importante definir a psicologia do senso comum para evitar confusões.
O QUE É CIÊNCIA
O objeto de estudo da Psicologia é o ser humano, mas essa definição pode variar dependendo
da abordagem psicológica. Para um psicólogo comportamentalista, o objeto de estudo é o
comportamento humano, enquanto para um psicólogo psicanalista, é o inconsciente. Outras
abordagens podem considerar a consciência humana ou a personalidade como o objeto de
estudo da Psicologia. Portanto, a definição do objeto de estudo da Psicologia pode variar de
acordo com a perspectiva teórica adotada.
DIVERSIDADE DE OBJETOS DA PSICOLOGIA
Além disso, um desafio adicional é que o próprio pesquisador em Psicologia muitas vezes se
confunde com o objeto de estudo, já que a Psicologia lida com o estudo do ser humano. Isso
ocorre porque diferentes cientistas têm diferentes concepções de homem, influenciadas por
filosofias, teologias e doutrinas políticas, o que pode afetar a maneira como eles abordam e
estudam o objeto da Psicologia.
Nesse contexto, a Psicologia é vista não como uma ciência única e consolidada, mas como um
conjunto de Ciências psicológicas em desenvolvimento, cada uma com sua perspectiva e
objeto de estudo específicos. Isso reflete a complexidade e a diversidade do campo da
Psicologia.
Ao mesmo tempo, a subjetividade é influenciada pelo mundo social e cultural, que fornece a
matéria-prima para sua construção. Os valores, crenças e normas da sociedade desempenham
um papel importante na formação da subjetividade de um indivíduo.
A subjetividade não é algo inato, mas sim algo que é gradualmente construído e transformado
ao longo da vida de uma pessoa. Ela reflete a maneira como cada indivíduo sente, pensa,
fantasia, sonha, ama e age, e é responsável por sua singularidade.
É importante destacar que a subjetividade não é estática; ela está em constante movimento e
transformação à medida que as experiências e vivências de uma pessoa evoluem. Cada
indivíduo é ativo na construção de sua própria subjetividade, influenciando e sendo
influenciado pelo mundo ao seu redor.
Matrícula: 20212013017