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RESUMO: A Psicologia ou as psicologias

CIÊNCIA E SENSO COMUM

Aborda a diferença entre a psicologia do senso comum e a psicologia científica. No cotidiano,


as pessoas frequentemente usam o termo "psicologia" para se referir a aspectos como
persuasão, sedução e compreensão de outras pessoas. No entanto, isso não representa a
psicologia como praticada pelos psicólogos. O texto destaca que o conhecimento sobre
psicologia do senso comum é limitado e superficial, enquanto a psicologia científica é uma
disciplina mais complexa e rigorosa. O texto também menciona a relação entre ciência e senso
comum e sugere que entender essa relação pode ajudar na compreensão da psicologia
científica.

O SENSO COMUM:

CONHECIMENTO DA REALIDADE

Explora a relação entre o senso comum e o conhecimento científico, enfocando


principalmente o senso comum como um tipo de conhecimento da realidade que prevalece na
vida cotidiana. Ele ressalta que, no dia-a-dia, as pessoas utilizam conhecimento intuitivo e
prático para lidar com situações comuns, como medir distâncias, preparar remédios caseiros
ou entender como os objetos funcionam.

Além disso, o texto menciona que o senso comum se desenvolve a partir de hábitos, tradições
e experiências transmitidas de geração em geração. Essa forma de conhecimento é vista como
essencial para simplificar a vida cotidiana e resolver problemas comuns. No entanto, o texto
também ressalta que o conhecimento científico é diferente do senso comum, pois envolve
uma abordagem reflexiva e sistemática para compreender a realidade, afastando-se das
aparências superficiais para uma compreensão mais profunda.

O texto enfatiza que tanto cientistas quanto pessoas comuns experimentam e vivem no
cotidiano, e muitas vezes as teorias científicas são reinterpretadas e incorporadas ao senso
comum. No geral, o texto destaca a importância do senso comum como uma forma de
conhecimento prático e intuitivo que facilita a vida diária das pessoas, mesmo sem um
entendimento científico completo.

SENSO COMUM: UMA VISÃO-DE-MUNDO

Aborda como o senso comum incorpora e adapta conhecimentos de diferentes áreas do saber
humano, criando uma visão simplificada do mundo. Ele destaca que o senso comum muitas
vezes mescla e recicla saberes mais especializados, transformando-os em uma espécie de
teoria simplificada que influencia a maneira como as pessoas percebem e entendem o mundo
ao seu redor.

O texto ressalta que essa incorporação de conhecimento mais sofisticado pelo senso comum
não ocorre rapidamente e nunca é completa. Isso significa que o senso comum absorve
gradualmente ideias e conceitos de disciplinas científicas, como a Psicologia, mas nem sempre
reconhece ou compreende completamente esses termos científicos. Como resultado, as
pessoas podem usar termos científicos sem necessariamente entender seu significado preciso,
como quando usam expressões como "rapaz complexado" ou "ficar neurótico" sem definir
formalmente essas palavras, mas ainda sendo compreendidas pelos outros.
Em suma, o texto destaca a capacidade do senso comum de incorporar e adaptar o
conhecimento de várias disciplinas, muitas vezes de maneira simplificada, contribuindo para a
formação de uma visão de mundo peculiar e influente.

ÁREAS DO CONHECIMENTO

Aborda diferentes formas de conhecimento humano, destacando que o conhecimento


intuitivo do senso comum não é suficiente para as complexas demandas do desenvolvimento
da humanidade. Ele ressalta a evolução do conhecimento ao longo da história, começando
com os gregos, que dominavam cálculos matemáticos complexos para resolver problemas
práticos em diversas áreas, como agricultura, arquitetura e navegação. Esse tipo de
conhecimento especializado evoluiu ao longo do tempo, culminando na ciência moderna, que
permitiu ao homem conquistar realizações como a chegada à Lua.

Além da ciência e do senso comum, o texto menciona outras formas de conhecimento


humano. A filosofia, que se concentra na exploração de questões sobre a origem e o
significado da existência humana, e a religião, que aborda aspectos espirituais e morais, são
destacadas como domínios de conhecimento. Exemplos de livros sagrados, como a Bíblia e os
Vedas, são mencionados como registros de conhecimento religioso.

Por fim, o texto destaca a arte como outra forma de conhecimento humano, que expressa
emoção e sensibilidade. Ele conclui resumindo que o senso comum, a ciência, a filosofia, a
religião e a arte são domínios distintos do conhecimento humano que têm evoluído ao longo
da história para compreender e interpretar a realidade.

A PSICOLOGIA CIENTÍFICA

O texto aborda a distinção entre duas formas de psicologia: a psicologia do senso comum e a
psicologia científica. Ele enfatiza que o livro se concentrará na psicologia científica, mas
primeiro, é importante definir a psicologia do senso comum para evitar confusões.

O QUE É CIÊNCIA

A ciência é definida como um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da


realidade, expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos são
obtidos de maneira programada, sistemática e controlada para permitir a verificação de sua
validade. A produção científica é um processo contínuo, onde novos conhecimentos são
desenvolvidos a partir de descobertas anteriores. A ciência busca objetividade em suas
conclusões, que devem ser passíveis de verificação e isentas de emoção, tornando-se assim
válidas para todos. Essas características fazem da ciência uma forma de conhecimento que
supera o conhecimento espontâneo do senso comum.

OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA

O objeto de estudo da Psicologia é o ser humano, mas essa definição pode variar dependendo
da abordagem psicológica. Para um psicólogo comportamentalista, o objeto de estudo é o
comportamento humano, enquanto para um psicólogo psicanalista, é o inconsciente. Outras
abordagens podem considerar a consciência humana ou a personalidade como o objeto de
estudo da Psicologia. Portanto, a definição do objeto de estudo da Psicologia pode variar de
acordo com a perspectiva teórica adotada.
DIVERSIDADE DE OBJETOS DA PSICOLOGIA

A diversidade de objetos da Psicologia se deve a vários fatores. Primeiramente, a Psicologia


como campo de conhecimento científico é relativamente recente, tendo se consolidado
apenas no final do século 19, apesar de existir como uma preocupação humana na Filosofia
por muito tempo. Essa relativa juventude da Psicologia como ciência significa que ainda não
possui teorias definitivas e acabadas que permitam uma definição precisa de seu objeto de
estudo.

Além disso, um desafio adicional é que o próprio pesquisador em Psicologia muitas vezes se
confunde com o objeto de estudo, já que a Psicologia lida com o estudo do ser humano. Isso
ocorre porque diferentes cientistas têm diferentes concepções de homem, influenciadas por
filosofias, teologias e doutrinas políticas, o que pode afetar a maneira como eles abordam e
estudam o objeto da Psicologia.

A diversidade de objetos da Psicologia também se justifica devido à ampla variedade de


fenômenos psicológicos, que não podem ser tratados da mesma forma em termos de
descrição, medida, controle e interpretação. Portanto, o objeto da Psicologia pode variar
dependendo das abordagens teóricas e dos critérios de seleção dos fenômenos psicológicos.

Nesse contexto, a Psicologia é vista não como uma ciência única e consolidada, mas como um
conjunto de Ciências psicológicas em desenvolvimento, cada uma com sua perspectiva e
objeto de estudo específicos. Isso reflete a complexidade e a diversidade do campo da
Psicologia.

DIVERSIDADE DE OBJETOS DA PSICOLOGIA

A subjetividade é o objeto central da Psicologia, representando a síntese singular e individual


que cada ser humano vai construindo ao longo de sua vida a partir de suas experiências,
relações sociais, vivências e constituição biológica. Ela engloba todos os aspectos internos do
ser humano, incluindo pensamentos, sentimentos, emoções, ações e comportamentos.

A subjetividade é moldada e construída ao longo do tempo à medida que as pessoas se


desenvolvem e vivenciam diferentes experiências no contexto social e cultural. Cada indivíduo
cria seu mundo interno, atribuindo significados e sentidos às experiências, o que o torna único
e singular.

Ao mesmo tempo, a subjetividade é influenciada pelo mundo social e cultural, que fornece a
matéria-prima para sua construção. Os valores, crenças e normas da sociedade desempenham
um papel importante na formação da subjetividade de um indivíduo.

A subjetividade não é algo inato, mas sim algo que é gradualmente construído e transformado
ao longo da vida de uma pessoa. Ela reflete a maneira como cada indivíduo sente, pensa,
fantasia, sonha, ama e age, e é responsável por sua singularidade.

É importante destacar que a subjetividade não é estática; ela está em constante movimento e
transformação à medida que as experiências e vivências de uma pessoa evoluem. Cada
indivíduo é ativo na construção de sua própria subjetividade, influenciando e sendo
influenciado pelo mundo ao seu redor.

O estudo da subjetividade na Psicologia envolve a compreensão da produção de novos modos


de ser, ou seja, das subjetividades emergentes, que são moldadas pelo contexto social,
político, econômico e histórico. A Psicologia busca entender como essas subjetividades são
construídas e como podem ser transformadas, desafiando as formas de assujeitamento e
buscando a participação ativa na construção do destino individual e coletivo.

Em resumo, a subjetividade é o objeto de estudo da Psicologia, e seu estudo envolve a


compreensão das experiências internas, pensamentos, sentimentos, emoções e ações dos
seres humanos, bem como a influência do contexto social e cultural na formação e
transformação dessa subjetividade.

NOME: Jefferson Maurício Coelho de Moura Filho Turma: Odontologia

Matrícula: 20212013017

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