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LÍNGUA PORTUGUESA 

– SSA 1 (2015) – Prof.ª Lívia Couto

Texto 1 (questões de 1 a 6)  

Mais de 21% dos jovens têm sintomas de depressão; 5% tentaram suicídio  


Mais de 21% dos brasileiros de 14 a 25 anos têm sintomas indicativos de depressão. Entre
as mulheres, a proporção é ainda maior e passa de 28%, segundo dados do 2º Levantamento Nacional
de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado nesta quarta-feira (26) pela Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp).  
Os pesquisadores do Lenad avaliaram os indicadores do transtorno por meio de uma ferramenta de
diagnóstico validada no país, a escala CES-D. Eles alertam, no entanto, que a diferença entre
os gêneros pode se dar simplesmente porque as mulheres tendem a relatar mais seus sintomas e
procurar ajuda.  
Você está deprimido ou é só tristeza?  
Confundir tristeza com depressão é muito comum e não traz graves consequências. O problema
é quando a pessoa acha que está triste e, na verdade, está deprimida. Nesse caso, além de
gerar sofrimento, a situação pode colocar a saúde em risco.  
Suicídio 
Na população de adolescentes e jovens adultos, quase 1 em cada dez já pensou, em algum
momento, em tirar a própria vida – índice que foi semelhante entre os jovens dos dois sexos; 5% dos
jovens declararam já terem feito alguma tentativa de suicídio.  
A OMS prevê que até o ano de 2020 a depressão passe a ser a segunda maior causa de incapacidade
e perda de qualidade de vida na população mundial.  
“Este tipo de dado causa um pouco de espanto, pois, se pensarmos na faixa etária, diríamos que estão
na chamada ‘flor da idade’. E, novamente, as meninas são a maioria. Porém, é bom lembrarmos
que elas costumam relatar mais facilmente seus sentimentos e opiniões que os garotos”, salienta a
psicóloga e doutora em psiquiatria Ilana Pinsky, uma das responsáveis pela pesquisa.  
Cármen Guaresemin. Disponível em:  
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/03/26/mais-de-21-dos-jovens-tem-
sintomas-de-depressao-5-tentaram-suicidio.htm. Acesso em:  18/07/2014. Adaptado.  
1. (SSA 1 – 2015) O texto 1 se caracteriza por  
I. apresentar, já no título, informações que serão detalhadas no texto.  
II. fornecer ao leitor informações baseadas em dados empíricos.  
III. objetivar, principalmente, convencer os leitores a mudarem de atitude.  
IV. trazer a voz de uma autoridade, que é apresentada em discurso direto.  
Estão CORRETAS as proposições:  
a) I, II e III, apenas. 
b) I, II e IV, apenas. 
c) I, III e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV.  

2. (SSA 1 – 2015) Considerando o conteúdo global do texto 1, é CORRETO afirmar que ele  
a) tem um público-alvo muito restrito, já que trata de assunto que interessa particularmente a
especialistas.  
b) revela preconceito da autora em relação ao gênero feminino, pois ela faz referências negativas às
mulheres.  
c) atenua a gravidade dos atos suicidas, pelo fato de desvelar dados sigilosos sobre o suicídio entre
jovens.  
d) apresenta uma opinião que vai de encontro à previsão da OMS sobre a depressão, para o futuro da
população mundial.  
e) aborda de forma objetiva um tema de relevância social, que ajuda o leitor a inteirar-se da realidade
circundante.  

3. (SSA 1 – 2015) São palavras-chave do texto 1:  


a) pesquisa, depressão e tristeza.  
b) tristeza, juventude e OMS.  
c) jovens, depressão e suicídio.  
d) brasileiros, Lenad e jovens.  
e) Unifesp, suicídio e pesquisa.  

4. (SSA 1 – 2015) Considerando alguns recursos lexicais e gramaticais da coesão do Texto 1, analise
as proposições a seguir.  
I. No trecho: “Entre as mulheres, a proporção é ainda maior” (linha 2), a autora pôde optar pela elipse
após o termo ‘proporção’ porque o leitor recupera a informação que ficou elíptica a partir do trecho
imediatamente anterior.  
II. No trecho: “a diferença entre os gêneros pode se dar simplesmente porque as mulheres tendem
a relatar mais seus sintomas e procurar ajuda.” (2º parágrafo), a relação hiperônimo-hipônimo dos
termos destacados contribui para garantir a coerência do elo coesivo.  
III. No trecho: “O problema é quando a pessoa acha que está triste e, na verdade, está deprimida.”, a
opção por ocultar o sujeito dos verbos destacados só é possível porque o verbo está repetido. 
IV. No trecho: “Este tipo de dado causa um pouco de espanto, pois, se pensarmos na faixa
etária, diríamos que estão na chamada ‘flor da idade’.” (parágrafo final), evidencia-se falta de
paralelismo entre os tempos verbais utilizados pela entrevistada.  

Estão CORRETAS, apenas:  


a) I, II e IV. b) I e II. c) III e IV. d) I e III. e) II e IV.  

5. (SSA 1 – 2015) Observe: “Eles alertam, no entanto, que a diferença entre os gêneros pode se dar
simplesmente porque as mulheres tendem a relatar mais seus sintomas e procurar ajuda.”. Acerca de
relações lógico semânticas presentes nesse trecho, assinale a alternativa CORRETA.  
a) O conectivo “no entanto” expressa uma relação de conclusão, a qual permaneceria inalterada se ele
fosse substituído por “portanto”.  
b) A relação semântica estabelecida por “no entanto” seria substancialmente alterada se ele fosse
colocado no início do trecho.  
c) Embora o conectivo “porque” geralmente expresse uma relação de causalidade, no
trecho apresentado expressa consequência.  
d) No segmento: “as mulheres tendem a relatar mais seus sintomas”, o leitor deve perceber que há uma
comparação implícita.  
e) O conectivo “e”, geralmente de valor aditivo, é empregado para contrastar ideias divergentes nos
segmentos finais do trecho.  
  
6. (SSA 1 – 2015) Acerca de aspectos gramaticais do Texto 1, analise as proposições a seguir.  
I. No trecho: “5% dos jovens declararam já terem feito alguma tentativa de suicídio.”, o autor optou pela
forma plural do verbo. Nesse caso, a forma singular estaria igualmente de acordo com a norma-
padrão.  
II. No trecho: “Na população de adolescentes e jovens adultos, quase 1 em cada dez já pensou, em 
algum momento, em tirar a própria vida – índice que foi semelhante entre os jovens dos dois   sexos.”, o
travessão indica uma pausa breve e realça a informação que vem após ele.  
III. O segmento “tirar a própria vida” pode ser parafraseado por “dizer não à vida”. Nessa paráfrase,
o sinal indicativo de crase é obrigatório.  
IV. Assim como “depressão”, também se grafam com “ss” palavras como “admirassão" e “excessão”.  

Estão CORRETAS, apenas:  


a) I e II. b) I e IV. c) II e IV. d) III e IV. e) II e III. 

Texto 2 (questões 7 e 8)  

(Disponível em: http://grupago.org/2012/index.php?option=com_content&view=article&id=228&Itemid=259. Acesso

em: 23/07/14) 

7. (SSA 1 – 2015) Considerando a forma de apresentação do Texto 2, analise as afirmações abaixo.  

I. Embora estejam presentes elementos não verbais, a organização tradicional em parágrafos é a que
prevalece.  
II. Os elementos não verbais, apesar de predominantemente ilustrativos, contribuem para atrair
a atenção dos leitores.  
III. Do ponto de vista gráfico, o fato de o texto apresentar cada uma das “metas do milênio” em um
espaço próprio, marcado com cores diferentes, é um recurso que contribui para os efeitos de sentido
pretendidos.  
IV. O fato de a síntese do texto vir somente no final é uma estratégia bem-sucedida, que instiga o leitor
a ler o texto até o fim.  
 Estão CORRETAS, apenas:  
a) I e III. b) II, III e IV. c) I, III e IV. d) I e II. e) I e IV.  
8. (SSA 1 – 2015) Considerando o vocabulário empregado no Texto 2, assinale a alternativa
CORRETA.  
a) A ideia de “Acabar com a fome e a miséria” equivale semanticamente à de “Extinguir a fome e a
miséria”.  
b) Com a expressão “Igualdade entre sexos”, o texto pretendeu apoiar os
relacionamentos homoafetivos.  
c) A ideia de “Reduzir a mortalidade infantil” mantém uma relação de antonímia com “Minimizar a
mortalidade infantil”.  
d) A ideia de “Melhorar a saúde das gestantes” contempla igualmente homens e mulheres.  e) Na ideia
de “Combater a AIDS, a malária e outras doenças”, percebemos a tentativa de aproximar três campos
semânticos distintos. 

(Disponível em: http://ambientedeluz.blogspot.com.br/2012/05/cartazes-sobre-meio-ambiente.html.


Acesso em: 19/06/2013.)

9. (SSA 1 – 2015) Analise as características do Texto 2, apresentadas a seguir.


I. O diálogo direto com o leitor, como no trecho: “Você é 70% água”.  
II. A explicitação do responsável pelo texto: a Prefeitura de Monte Carmelo.
III. A presença de elementos não verbais que corroboram a ideia central.
IV. Trechos com verbos no modo imperativo, que incitam o leitor a tomar uma atitude.
São características que contribuem para a função persuasiva do texto:
a) I, II e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

GABARITO SSA 1 – 2015 (Língua Portuguesa)

1 B
2 E
3 C
4 A
5 D
6 E
7 B
8 A
9 C

LÍNGUA PORTUGUESA – SSA 2 (2016) – Prof.ª Lívia Couto

Texto 1 (questões de 1 a 6)

Bruxas não existem

Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo
maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma
mulher muito velha, uma solteirona, que morava numa casinha caindo aos pedaços, no fim de nossa
rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de "bruxa". 
Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma
enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas
tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande
caldeirão. 
Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar
frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto,
corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!". 
Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal, nós
não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil.
Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta
a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era
grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para
dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina. 
─ Vamos logo ─ gritava o João Pedro ─, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No
momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali
estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o
último. E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível
na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a
bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se.
Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria
em mim sua fúria. 
Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e
instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade
surpreendente. 
─ Está quebrada ─ disse por fim. ─ Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso.
Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim. 
Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala,
imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma
ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu. 
Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas
eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma
senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio. 
Moacyr Scliar. Disponível em: http://novaescola.org.br/fundamental-1/bruxas-nao-existem-689866.shtml.
Acesso em: 11/07/2016. 
1. (SSA 2 – 2016) Os textos narrativos têm o tempo como um elemento essencial na sua organização
discursiva.  Sobre o funcionamento desse elemento no Texto 1, analise as seguintes proposições.  

I. Com o trecho: “Quando eu era garoto” (1º parágrafo), o narrador não só situa o leitor quanto à fase da
vida em que viveu os acontecimentos, mas também torna verossímeis os fatos narrados na sequência
do texto. 
II. Com a expressão “Volta e meia” (3º parágrafo), o narrador quer dizer que a invasão das crianças  ao
pátio da casa da velha era um acontecimento fortuito e ocasional. 
III. Com o marcador temporal “Um dia” (início do 4º parágrafo), o narrador introduz o fato que dá origem
ao desenrolar dos demais acontecimentos. 
IV. No trecho: “Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a
minha perna, e instantaneamente mudou.” (7º parágrafo), os segmentos sublinhados promovem 
aceleração no ritmo em que os acontecimentos são narrados. 

Estão CORRETAS: 

a) I e II, apenas. 
b) I, II e III, apenas. 
c) I, III e IV, apenas. 
d) II e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 

2. (SSA 2 – 2016) Outra propriedade comum aos textos narrativos são as transformações que
geralmente envolvem a situação narrativa, os personagens etc. No Texto 1, as principais
transformações se evidenciam, linguisticamente, por meio de contrastes bem marcados. Há contrastes
bem marcados entre: 

I. o narrador e seus amigos. 


II. a “mulher velha e muito feia” e a “senhora muito boa”. 
III. a mulher “transtornada de raiva” (7º parágrafo) e a mulher que “sorriu” (9º parágrafo).
IV. o garoto que acreditava em bruxas e o que deixou de acreditar nelas. 

Está/Estão CORRETO(S), apenas: 

a) I, II e III. b) I e III. c) II e IV. d) II, III e IV. e) IV. 

3. (SSA 2 – 2016) No 2º parágrafo, o narrador se dedica a descrever a “bruxa”. Sobre as características


atribuídas à personagem, é CORRETO afirmar que 

a) se baseiam em ideias preconcebidas, que fazem parte de um repertório cultural


amplamente conhecido. 
b) constroem uma personagem única, de forte conotação ideológica, profundamente identificada com o
atual papel social da mulher. 
c) criam uma personagem original, fortemente ligada a uma educação tradicional e repressora, da qual
a mulher também é vítima.  
d) se opõem ao universo das histórias de ficção que têm as crianças como público preferencial.
e) pretendem levar ao leitor o máximo de realismo possível, para, assim, fazer que ele acredite na
história.

4. (SSA 2 – 2016) Sobre o emprego de recursos que promovem certos efeitos de sentido no texto,
analise as proposições a seguir. 
I. A atribuição do adjetivo “solteirona” à personagem (1º parágrafo) pretende apenas acrescentar uma
informação (o estado civil) acerca da referida mulher. 
II. No trecho: “Era muito feia, ela (...)” (2º parágrafo), a inversão do sujeito desloca o foco de atenção
para o predicativo, enfatizando essa característica da personagem.  
III. No trecho: “(...) a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura.” (5º
parágrafo), a presença e a posição do termo “a bruxa” acrescentam suspense a esse trecho.
IV. Com a construção do período curto: “E então aconteceu.” (6º parágrafo), o narrador acentua o  nível
de tensão, com a finalidade de introduzir o clímax da narrativa. 

Estão CORRETAS, apenas: 

a) I e II. b) I, III e IV. c) I e IV. d) II e III. e) II, III e IV. 

5. (SSA 2 – 2016) Elementos como o título e o vocabulário de um texto frequentemente servem de fio
condutor para a sua construção, estabelecendo elos coesivos que mostram, por exemplo, o tema em
torno do qual o texto se desenvolve. Com base no título do Texto 1, assinale a alternativa cujo grupo de
palavras estabelece uma relação semântica com o seu principal tema. 

a) rua – casa – pátio  


b) bode – bicho – chifres 
c) garoto – amigos – mãe 
d) bruxas – caldeirão – vassoura 
e) enfermeira – hospital – ambulância  

6. (SSA 2 – 2016) Acerca de algumas relações coesivas e semânticas promovidas no Texto 1, assinale
a alternativa CORRETA. 

a) No 1º parágrafo, o segmento “A prova para nós” deve ser entendido como a prova de que “havia uma
mulher muito velha, uma solteirona, que morava numa casinha caindo aos pedaços, no fim de nossa
rua”. 
b) No trecho: “A quem pertencera esse animal, nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer
com ele (...)” (4º parágrafo), o termo destacado marca uma relação semântica de conclusão. 
c) No trecho: “Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande
e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela.” (4º parágrafo), a  inserção de dois
segmentos explicativos compromete a estrutura e os sentidos do trecho. 
d) No trecho: “(...) a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura.” (5º
parágrafo), a opção pela forma verbal destacada indica que a personagem tinha o cabo de  vassoura
em mãos, pronto para ser usado. 
e) No trecho: “(...) e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A
dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa.” (9º parágrafo), devemos entender: “amparado
na tala, fui até minha casa.”

7. (SSA 2 – 2016) Considerando alguns dos aspectos formais do Texto 1, analise as proposições a
seguir. 

a) No enunciado: “os cabelos pareciam palha” (2º parágrafo), a inversão do sujeito exigiria
a concordância com o predicativo: “Parecia palha, os cabelos.”  
b) Para o trecho: “A quem pertencera esse animal, nós não sabíamos” (4º parágrafo), a regência verbal
também estaria correta na seguinte construção: “De quem fora esse animal, nós não sabíamos”. 
c) Para o trecho: “No momento exato em que conseguíamos introduzir o bode” (5º parágrafo), a
regência verbal também estaria correta em: “No momento exato pelo qual conseguíamos introduzir o
bode”. 
d) No trecho: “Não se preocupe, sei fazer isso.” (8º parágrafo), a presença da vírgula anula o  sentido de
explicação que existe entre as duas orações. 
e) A concordância verbal está em conformidade com a norma-padrão vigente, no seguinte enunciado:
“Eu não acredito que hajam bruxas, mas há quem acredite que elas existem.” 

Texto 2 

Maurício de Souza.

8. (SSA 2 – 2016) A propósito do Texto 2 e de seus recursos multimodais, analise as proposições a


seguir. 
I. Ao encobrir parte da cena, o primeiro quadrinho cria certa expectativa sobre quem é o interlocutor de
Mônica, o que só é mostrado no segundo quadrinho.  
II. No segundo quadrinho, a identidade da mulher (uma bruxa) é apresentada principalmente por meio
de recursos não verbais. 
III. Os traços em forma de semicírculo e “a poeira” em movimento em torno da vassoura indicam que
esse objeto está “ligado”, é autônomo para se movimentar e, portanto, deve pertencer a uma bruxa. 
IV. O humor da tira tem relação com o fato de Mônica interrogar a bruxa com muita seriedade, à procura
de evidências de que ela é a dona da vassoura. 

Estão CORRETAS: 

a) I e III, apenas. 
b) I, II e III, apenas. 
c) I e IV, apenas. 
d) II e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 

Texto 2 (questão 06)


QUINO. Toda Mafalda: da primeira à última tira. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

9. (SSA 2 – 2016) Assinale a afirmativa CORRETA a respeito do texto 2.


a) O humor do texto reside na crítica sarcástica que a garota faz ao homem; este, por não possuir o
hábito de ler, não consegue dar andamento à leitura do livro.
b) A principal reflexão que o texto proporciona diz respeito à falta de tempo que acomete o ser
humano, o que justifica as interrupções constantes do personagem durante o ato da leitura.
c) Ponto central do texto é a sugestão da capacidade que os livros têm de nos deixar ausentes do
mundo real, fato ilustrado quando o homem ignora a intervenção verbal da garota.
d) A piada se constrói com base na crítica descabida que a garota faz ao homem, revelando, dessa
forma, desconhecer os modos de ler próprios de certos livros de consulta.
e) O humor do texto pode ser explicado metaforicamente valendo-se do seguinte provérbio: os
melhores perfumes estão nos menores frascos.

GABARITO SSA 2 – 2016 (Língua Portuguesa)

1 C
2 D
3 A
4 E
5 D
6 D
7 B
8 E
9 D

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