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PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA – PMT

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEMEC


ESCOLA MUNICIPAL MONSENHOR MATEUS RUFINO
DISCIPLINA: Prática de Leitura TURMA: 13AI
PROFESSOR(A): Iva Suellen Amorim Rufino
ATIVIDADE: N° SEMANA: 09.03
Leia o texto e responda às questões de 1 a 11.
A lenda do preguiçoso
Diz que uma vez um homem que era o mais preguiçoso que já se viu debaixo do céu e acima da terra, ao nascer
nem chorou, e se pudesse falar teria dito:
– Chorar não, depois eu choro.
Também a culpa não era do pobre, foi o pai que fez pouco caso quando a parteira ralhou com ele:
– Não cruze as pernas, moço, não presta! Atrasa o menino pra nascer e ele pode crescer na preguiça, manhoso.
E a sina se cumpriu, cresceu o menino na maior preguiça e fastio. Nada de roça, nada de lida. Tanto que um dia o
moço se viu sozinho no pequeno sítio da família onde já não se plantava nada. O mato foi crescendo em volta da casa
e ele já não tinha o que comer. Então ele chamou o vizinho, que também era seu compadre, e pediu pra ser enterrado
ainda vivo. O outro, no começo, não queria atender ao estranho pedido, mas quando se lembrou de que negar favor a
compadre dá sete anos de azar…
E lá se foi o cortejo, carregado por alguns poucos, nos braços de Josefina, sua rede de estimação, quando passou
diante da casa do fazendeiro mais rico da cidade, este tirou chapéu, em sinal de respeito, perguntou:
– Quem é que vai aí? Que Deus o tenha!
– Deus não tem ainda não, moço, tá vivo”.
E quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu dez sacas de arroz. O preguiçoso
levantou a aba do chapéu e ainda da rede cochichou no ouvido do homem:
– Moço, esse seu arroz tá escolhidinho e fritinho?
– Tá não! – respondeu o fazendeiro.
– Então toque o enterro, pessoal – disse o homem preguiçoso.
Disponível em: https://acessaber.com.br/atividades/interpretacao-de-texto-lenda-do-preguicoso-4o-ou-5o-ano/. Acesso 28/01/20.

1. De quem era a culpa de o homem ter nascido tão preguiçoso?

2. Que reclamação a parteira fez ao pai durante o nascimento do homem preguiçoso? Por quê?

3. Em “Nada de roça, nada de lida...”, qual o significado da palavra destacada?

4. O que o homem preguiçoso pediu ao seu compadre?

5. Por que o compadre resolveu atender o pedido do homem preguiçoso?

6. Por que o homem preguiçoso queria ser enterrado?

7. O que o fazendeiro ofereceu ao preguiçoso?

8. Por que o homem preguiçoso não aceitou o que o fazendeiro lhe ofereceu?

9. Qual o assunto do texto?

10. Em “Então ele chamou o vizinho...”, a palavra destacada se refere a quem?

11. Como se chamava a rede do homem preguiçoso?


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CADERNO DO ALUNO – Coordenação de Língua Portuguesa
Leia o texto e responda às questões de 12 a 19.

Como surgiu a noite

Para algumas tribos, no começo dos tempos, a Lua vivia na Terra. Era uma moça branquinha, tão branca, que
brilhava. Chama-se Capei: vivia nas matas e, à noite, acendia as luzes dos vaga-lumes. Conhecia todas as coisas e
punha ordem em tudo o que existia, desde marés até nascimento de crianças. Todos iam consultá-la antes de
fazerem qualquer coisa, porque ela sabia de tudo.
Certo dia, ela foi ofendida por um feiticeiro, então decidiu buscar outros caminhos. Resolveu ir para o céu e, para
isso, construiu uma grande escada de cipós. Mas tinha de haver alguém para segurar a ponta lá de cima, e a coruja fez
esse favor.
Capei subiu até chegar ao céu e lá ficou, instruindo suas filhas estrelas sobre como brilhar para ensinar os caminhos
aos homens. Capei continua brilhando no céu e mantendo a ordem das coisas na Terra.
Sua Grande ajudante é a coruja, que enxerga à noite e tornou-se o símbolo da sabedoria, a ponto de conseguir
aconselhar os homens.

(Piai, Arlete. Viajando Pelo folclore de norte a sul – São Paulo: Cortez, 2004)

12. Segundo a lenda, onde vivia a lua no começo dos tempos?

13. No trecho: “Todos iam consultá-la antes de fazerem qualquer coisa...” O termo destacado se refere a que palavra
do texto?

14. Por que Capei resolveu ir para o céu?

15. De que forma Capei conseguiu subir até o céu?

16. Quem ajudou Capei na sua ida para o céu?

17. O que Capei ensinava a suas filhas estrelas?

18. Segundo a lenda, a coruja é símbolo de quê?

19- Coloque as palavras abaixo em ordem alfabética.

feiticeiro – moça – sabedoria - vaga-lumes – branca – crianças - céu

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CADERNO DO ALUNO – Coordenação de Língua Portuguesa
Leia o texto e responda às questões de 20 a 26.

A lenda dos diamantes

Antes, muito antes do ano de 1500, o Brasil chamava-se Pindorama e vivia à sombra de mil palmeiras.
Foi nessa época que o índio Oiti, valente entre os mais valentes, se despediu de Potira, sua esposa, e desceu o rio
para combater a uma tribo inimiga.
Doze luas passaram-se sem que o moço guerreiro voltasse.
A linda Potira permaneceu sempre à beira do rio, com o olhar perdido no horizonte infinito, à espera do esposo.
E quando lhe veio a certeza de que não veria mais, Potira chorou de saudades. Suas lágrimas misturaram-se com
a areia da praia e Tupã transformou-as em diamantes.
E aí está a origem dessa pedra preciosa. Proveio de lágrimas de amor.

(Nair Starling, Nossas Lendas, Ed. Francisco Alves)

20. De acordo com a lenda, o diamante foi criado a partir:


(A) da luz de doze luares.
(B) da sombra de mil palmeiras.
(C) de um combate entre duas tribos.
(D) de lágrimas de amor caídas na areia.

21. Quem criou o diamante foi:


(A) Oiti.
(B) Tupã.
(C) Potira.
(D) Pindorama.

22. Em “O índio Oiti foi em outra tribo para combater...”, isto é, ele foi
(A) ajudar.
(B) visitar.
(C) guerrear.
(D) conhecer.

23. Em 1500, o Brasil era chamado pelos índios de


(A) Oiti.
(B) Potira.
(C) Palmeiras.
(D) Pindorama.

24. “Suas lágrimas misturaram-se com a areia da praia e Tupã transformou-as em diamantes.”No trecho acima a
palavra destacada refere-se às
(A) águas.
(B) areias.
(C) saudade.
(D) lágrimas.

25. Que qualidades foram atribuídas ao índio Oiti


(A) saudoso e triste.
(B) perdido e moço.
(C) inimigo e valente.
(D) valente e guerreiro.

26. Oiti desceu o rio, isto quer dizer que ele


(A) saiu do rio.
(B) atravessou o rio.
(C) ficou dentro do rio.
(D) seguiu o curso do rio.

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CADERNO DO ALUNO – Coordenação de Língua Portuguesa
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CADERNO DO ALUNO – Coordenação de Língua Portuguesa

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