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LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSORA: Beatriz Antunes Vasconcelos
ALUNO(A): 2º ANO:
Apostila de Redação
REFLEXÃO
Apesar de forte, esta história tem cunho muito real, porque na hora do ímpeto, machucamos profundamente quem
amamos e em muitas das vezes não podemos mais "sarar" a ferida que deixamos. Pense em suas atitudes e reflita
para ver o quanto tem sido impetuoso e, se for possível mude suas atitudes a fim de evitar danos irreversíveis.
Fazendo ao outro o melhor, estaremos recebendo do outro o melhor que lhe doamos. Somos herdeiros de nós
mesmos. O que damos é o que recebemos.
Colaboração: Prof.José Roberto da Mata
https://pt-br.facebook.com/essenciadamarcia/posts/441937135881123
Após a leitura do texto responda:
1.Analise a passagem do texto” Apesar de forte, esta história tem cunho muito real, porque na hora do ímpeto,
machucamos profundamente quem amamos e em muitas das vezes não podemos mais "sarar" a ferida que
deixamos...” Você concorda com essa afirmação? Por quê?
2.Você já magoou alguém ou foi magoado? Comente.
3.Para você , qual situação é mais difícil de viver: magoar alguém que amamos ou ser magoado por quem amamos?
Comente.
Conclusão
Viver é perigoso, porque a vida não nos é dada feita. Temos que nós mesmos fazer a
nossa
vida , a cada dia, a cada passo ,a cada instante.
Portanto digo: viver é perigoso, mas navegar é preciso. (autor desconhecido)
Após análise redija seu texto lembrando de inserir os elementos de coesão para que suas
ideias fiquem claras e objetivas.
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Negro correndo?
É ladrão...
"Enquanto os negros
forem,como são, tratados
feito carne de segunda
em açougue de terceira, o
Brasil jamais deixará de ser
um poço de desigualdade e
injustiça social"
Texto III
O caso ficou praticamente restrito ao Rio Grande do Sul, mas é tão emblemático que merecia ter atravessado as
fronteiras gaúchas. Foi assim: dois irmãos negros, William e Cristian Flores, de 17 e 24 anos, se encaminhavam ao local
onde fariam o vestibular para engenharia mecânica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. A
uns dois quarteirões do prédio, faltando poucos minutos para o fechamento dos portões, os dois resolveram correr para
evitar um atraso. No meio do caminho, foram detidos por três policiais, com viatura e arma em punho. Os irmãos, é claro,
perderam a prova do vestibular. E por que foram imediatamente percebidos como suspeitos?
Racismo, ora.
Como consolo, talvez os dois estivessem malvestidos, revelando um suspeito contraste com o comum dos
vestibulandos? Errado. Vestiam-se como qualquer garoto de classe média como eles próprios, filhos que são de um
engenheiro. Quem sabe tenham sido parados pela polícia apenas porque estavam correndo, numa atitude que sugere uma
fuga de algum lugar? Errado. Cristian, o mais velho, conta que, como já era tarde, havia "dois ou três" outros jovens
correndo em direção ao portão – com a significativa diferença de que eram todos brancos. Sendo inequívoco que o racismo
motivou a abordagem policial, talvez restasse o consolo geográfico de que isso só acontece no Rio Grande do Sul, um
pedaço do país que os demais brasileiros imaginam totalmente loiro e de olhos azuis e, por isso mesmo, menos tolerante
aos negros e mestiços.
Errado, de novo.
O caso mais dramático de racismo e violência policial, essa conjunção da qual 51% dos negros brasileiros já foram
vítimas, contra apenas 15% dos brancos, aconteceu em fevereiro do ano passado, em São Paulo. O dentista Flávio Ferreira
Sant'Ana voltava do aeroporto, onde embarcara sua namorada, quando foi confundido com um assaltante. Morreu com
dois tiros disparados pelos policiais que o abordaram e, depois da tragédia, tentaram montar a farsa habitual: puseram
uma arma na mão da vítima para alegar que resistira à prisão a tiros. (A cena é um vício tão recorrente da parcela
degenerada da polícia que certamente deve colocar os brasileiros como o povo mais reativo à polícia no mundo(...) Flávio
Sant'Ana foi assassinado na maior, mais rica e mais cosmopolita cidade do país por racismo.
( André Petry)
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Atenção:
1. O seu texto precisa ser escrito em prosa e em consonância com a norma culta da Língua Portuguesa.
2. O seu artigo deve conter no mínimo 15 linhas e, no máximo, 20 linhas.
3. Não se esqueça de que o seu texto necessita ser construído, respeitando-se a esta estrutura:
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Coletânea de textos
Texto 1
LÍNGUA, PRA QUE VOS QUERO?
Voltando ao dr. Aldo Rebelo, que outros preferem Rabelo. Como o senhor é um nobre batalhador pela pureza da língua
(se fosse geneticista ou hitlerista proibiria também as moças brancas de transar com escurinhos e os negões de transar
com louras burras, e estaria condenada essa execrável miscigenação), lembrei-o de que a mais brasileira das palavras é
futebol. E tem mais, nobre deputado (é nobre ainda, deputado?), futebol talvez seja hoje a mais universal das palavras.
Estrangeira em toda parte. Nacional em todo lugar. E o senhor sabe que, no passado, os aldos rebelos de então, numa
tentativa de evitar a introdução no país do termo football, lutaram pra que o esporte se chamasse ludopédio? Ou, melhor
ainda, pebolismo? Como o senhor, lingüista emérito, já percebeu, não colou.
E, o senhor sabe?, sei que sabe, que a posição dos jogadores ou os próprios jogadores pela posição se chamavam goal-
keeper (pronunciava-se gol quíper), back, half, center-half, ou forward, center-forward? E que o juiz se chamava não juiz
como agora, que pode até se confundir com os do Supremo de frango, mas, veja só, meritíssimo, referee? Sabe o que
aconteceu? Sem nenhum legislador pra ensinar ao povo, o povo tomou a rédea nas mãos – ensinou aos legisladores. Povo
tem que ser controlado, como sabemos todos nós do PCB. Por isso temos hoje o goleiro, o zagueiro, o meio-de-campo, o
avante e por aí vai. E referee passou a se chamar juiz. Não é estranho? Tudo isso sem legislação. Porém, se não é estranho,
é muito curioso, mas ninguém repara. Os times se chamavam, como ainda se chama o meu glorioso Fluminense,
Fluminense Futebol Clube. Em nossa língua deveria se chamar não Futebol Clube mas Clube de Futebol. O adjetivo
antecedendo o substantivo é puro anglicismo. Mas não é natural, doutor? O esporte bretão (era chamado assim,
meritíssimo), como o nome indica, vinha da Inglaterra. Quanto ao córner virar escanteio, sou contra. Corner era muito
melhor. Como diria o Jânio (Quadros): “Que língua, a nossa!”.
Texto 2
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TEXTO 1. O som e a fúria - efeitos da poluição sonora não causam só a perda da
audição
(Carlos Jardim)
Há muitas pesquisas que comprovam que a poluição sonora pode causar, além da perda auditiva, irritação, alterações
de sono, doenças cardiovasculares e perda de desempenho cognitivo em crianças (dificuldade de aprendizado, por
exemplo). O barulho é a causa mais comum de perda auditiva que pode ser prevenida. Nosso sistema auditivo, assim
como o de todos os mamíferos, apresenta células sensoriais de audição que, uma vez lesadas, não se regeneram. A
Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 10% da população mundial está exposta a níveis de ruído que
podem causar danos à audição. A perda auditiva induzida pelo ruído é a doença ocupacional mais comum nos Estados
Unidos, onde cerca de 22 milhões de trabalhadores estão expostos a níveis de ruído que podem ser prejudiciais. No
Reino Unido, aqueles que estão expostos a mais de 85 dB (decibéis) durante seu dia de trabalho devem usar proteção
auditiva. Infelizmente, não temos estatísticas representativas sobre os riscos dos trabalhadores brasileiros, embora já
existam empresas brasileiras que adotam os Programas de Conservação Auditiva (PCA). O barulho social ou
recreacional também pode causar danos. Festas, shows, bares com muita gente e música alta, fones de ouvido e uso de
telefone celular, também são fatores de risco a depender da duração e da intensidade. É importante lembrar que, como
quase tudo em saúde, os hábitos dos primeiros anos de vida têm influência no que vai acontecer quando ficarmos mais
velhos: adolescentes e jovens que são expostos precoce e continuamente a sons muito intensos tendem a perder
qualidade auditiva mais precocemente. Efeitos não auditivos: Irritação: é uma resposta comum de quem é exposto a
um ruído do ambiente (tráfego, morar perto de aeroportos, fábricas etc.). A irritação aparece, geralmente, porque o
barulho interfere nas atividades diárias, nos sentimentos, no sono, nos momentos de descanso e acaba causando
reações negativas como raiva, falta de prazer, cansaço, e demais sintomas relacionados ao estresse. Doença
cardiovascular: por incrível que pareça, há relação entre poluição sonora e hipertensão arterial, derrames e infartos.
Basicamente, o que ocorre é que o barulho prolongado causa uma reação de estresse e o sistema nervoso autônomo
(aquele que regula os níveis de adrenalina) está mais estimulado. O estímulo frequente causado pelo ruído mantém a
pressão arterial mais elevada, aumenta a resistência à insulina (deixando os níveis de glicose mais altos), contribuindo
para o processo de aterosclerose. Se a pessoa já tem fatores de risco, isso se torna ainda pior. Desempenho cognitivo: a
OMS reconhece como problema de saúde pública a poluição sonora e seus efeitos sobre crianças e adolescentes.
Geralmente, nessa idade, os mecanismos para lidar com o estresse são menos eficazes e as consequências de
irritabilidade, dificuldade de concentração e frustração têm efeito direto no desempenho escolar. Distúrbios do sono:
há muitos anos já se sabe que a qualidade do sono interfere na saúde de todos nós. Percebemos, avaliamos e reagimos
aos ruídos mesmo dormindo. O problema ocorre porque, dependendo do estágio do sono em que estamos, os ruídos
impedem o efeito restaurador de diversas funções orgânicas e mantemos um nível de estresse elevado mesmo que
inconscientemente. (Adaptação do texto disponível em . Acesso em 14/7/2015).
TEXTO 2. Fechamento de bares com música ao vivo provoca reação contra a Lei do
Silêncio
(Beatriz Ferrari)
Moradores reclamam do som alto e transtornos causados por quem frequenta lugares com música ao vivo. Artistas
defendem o direito de exercer sua arte. Sobra a pergunta, a cidade teria gerado tantos nomes famosos se a lei do
silêncio já existisse? O fechamento do bar Balaio, na Asa Norte, em Brasília, há duas semanas, em função do
descumprimento à Lei do Silêncio, levantou a ira de artistas, produtores culturais e frequentadores do local. Por meio
das redes sociais, a classe artística, inconformada, convocou debates e protestos. O receio dos artistas é que a lei
sufoque o futuro cultural da capital, já que há cada vez menos locais na cidade com música ao vivo. Há alguns anos,
foi em bares da cidade que surgiram cantoras como Cássia Eller e Zélia Duncan e grupos de rock como a Legião
Urbana e Capital Inicial. Também foi nas ruas da cidade que acontecia o projeto Cabeças, que lançou diversas bandas
musicais. Pelas quadras, também cantaram o Liga Tripa e foi ainda nelas que aconteciam, nos finais dos anos, a
Serenata de Natal. Moradores vizinhos de alguns bares alegam abuso e desrespeito por parte dos estabelecimentos e
seus frequentadores. A solução para o imbróglio não é simples e vai além da medição dos decibéis (dB). Legislação A
lei distrital 4092/2008, conhecida como Lei do Silêncio, foi aprovada na Câmara Legislativa do DF em 2007 e
regulamentada em 2012. Ela determina, entre outras questões, que o volume provocado por atividades em área mista
com vocação comercial não pode ultrapassar 65 dB em ambientes externos, durante o dia, e 55 dB, durante a noite.
Para ambientes internos, o limite é de 55 dB de dia e 45 dB à noite. Há multas e interdições previstas para quem
descumprir esses limites. Músicos Esdras Nogueira, saxofonista da banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju,
acabou se transformando no rosto do movimento que quer a revisão dessa lei. Em um vídeo que circula nas redes
sociais, ele defende que a Lei do Silêncio é incoerente e impossível de ser cumprida, na prática, voltando-se apenas
contra os artistas, que fazem música e não barulho. “Os limites não são passíveis de serem cumpridos em nenhuma
hipótese. Com ou sem música ao vivo. Nós vamos fechar o próprio Ibram (Instituto Brasília Ambiental) porque eles
não estão cumprindo a lei? Vamos fechar a Câmara Legislativa?”, questiona. O músico também acredita que, do jeito
que está, a lei está sufocando o futuro cultural da cidade. “Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Capital Inicial,
Cássia Eller, Natiruts, Ellen Oléria e o próprio Móveis Coloniais de Acaju começaram nesse circuito. Se você
impossibilita o funcionamento dessas casas, você mata uma parte importante da identidade da cidade. Essa lei precisa
ser reformulada”, defende Esdras. Além do barulho Do outro lado do debate estão os moradores vizinhos de bares com
muita atividade noturna. Hajime Habe, prefeito da quadra 202 Norte, disse que reivindicava há três anos alguma
atitude do poder público contra o bar que foi fechado na 201 Norte. “Toda quinta-feira o ritmo é frenético até de
madrugada. A maioria dos moradores da quadra era contra a permanência desse estabelecimento ali”, diz. Ciente dos
ânimos acirrados, a Secretaria de Cultura criou um grupo de trabalho para discutir a melhor solução para o embate. O
secretário Guilherme Reis, que já foi produtor cultural, não quer transformar a cidade num “cemitério cultural”, mas
acredita que aumentar o limite de decibéis não resolve o problema. “Vai gerar conflito social. Não é a música que está
causando maior problema. Todos nós sabemos que o povo ocupa a área externa, pública, e que acaba trazendo
transtornos”, defende. Para ele, a solução passa por duas medidas. A primeira é educar o frequentador, para que ele
seja parceiro do estabelecimento. A segunda, mais demorada, passa por uma revisão da legislação de maneira que os
donos dos bares tenham incentivos fiscais e crédito facilitado para adequar acusticamente seus ambientes de acordo
com a lei. “Já abrimos conversas com o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e o Banco Regional de
Brasília”, conta. Considerando a escassez de recursos públicos no momento, a proposta parece ainda estar longe de
virar realidade. (Adaptação do texto disponível em http://fatoonline.com.br/conteudo/2906/fechamento-de-bares-com-
musica-ao-vivoprovoca-reacao-contra-lei-do-silencio. Acesso em 29/10/2015)
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Qualidades e defeitos de um texto
Abordagem I Conexão, entrosamento das palavras entre si; união
(Ernani Terra) íntima entre as partes de um todo; conexão,
concordância, consonância.
"A gramática é um conjunto de regras que Superfície física do texto, em oposição ao plano, à
estabelecem um determinado uso da língua, esfera, à região das ideias, argumentos e conceitos.
denominado norma culta ou língua padrão. Acontece
que as normas estabelecidas pela gramática normativa OS DEFEITOS
nem sempre são obedecidas pelo falante. 1 - Ambiguidade ou anfibologia: ocorre quando a frase
Quando o falante se desvia do padrão para alcançar apresenta mais de um sentido, em consequência da má
uma maior expressividade, ocorrem as figuras de pontuação ou da má colocação das palavras. Trata-se
linguagem. Quando o desvio se dá pelo portanto de construir a frase de um modo tal que ela
desconhecimento da norma culta, temos os chamados apresente mais de um sentido:
vícios de linguagem. O guarda deteve o suspeito em sua casa.
(na casa de quem: do guarda ou do suspeito?)
As qualidades:
correção O menino viu o incêndio do prédio.
clareza (o menino estava no prédio e viu um incêndio, ou viu
concisão um prédio que estava pegando fogo?)
elegância
coerência O Ricardão está com sua namorada.
coesão (de quem é a namorada? dele ou sua?)
1 – Correção
Um texto deve obedecer às regras gerais da língua, 2 - Arcaísmo: consiste na utilização de palavras que já
ressalvando-se sempre algumas liberdades como caíram em desuso:
consequência do estilo. Vossa Mercê me permite um aparte? (em vez de você)
Os desvios da norma culta que são comumente O boticário não me recomendou este remédio.
encontrados nas redações referem-se à ortografia, (em vez de o farmacêutico)
pontuação, concordância e regência.
3 - Barbarismo: consiste em grafar ou pronunciar uma
2 – Clareza palavra em desacordo com a norma culta.
Se o texto não obedece às normas gerais da língua, pesquiza (em vez de pesquisa)
torna-se pouco claro, difícil de ser compreendido. As prototipo (em vez de protótipo)
palavras devem ser bem colocadas, as idéias devem rúbrica (em vez de rubrica)
obedecer a uma determinada lógica. excessão (em vez de exceção)
Abordagem II
A – Qualidades:
1) Coerência – “Harmonia entre as ideias existentes num texto; encadeamento de ideias num texto;
qualidade de coerente; que possui nexo, lógica, ligação recíproca.
Coerente é o texto em que há lógica, consequência, compreensão.”
4) Clareza – Seu texto deve ser compreensível. Utilize frases curtas. Não seja esnobe empregando palavras
“difíceis”; o uso de um vocabulário simples, porém culto, evita o risco do seu texto não ser compreendido.
5) Concisão – É a virtude de expressar um fato, uma opinião com o menor número possível de frases e
palavras. Cuidado porém com o excesso de concisão, pois pode redundar em obscuridade.
No exemplo abaixo, as palavras destacadas são dispensáveis:
“Há algumas ocasiões em que é melhor ficar calado do que falar besteira. Eu posso contar um caso recente que
me aconteceu há pouco. Eu saí de casa rumo ao bar para beber alguma coisa. Percebam vocês que não tinha nada
planejado, apenas queria beberum pouco e ficar a observar os habitantes da noite, os boêmios. Foi então que
algo totalmente inesperado aconteceu...”
6) Elegância – Produto final resultante da observância das qualidades e evita os defeitos, quando surgirá um
texto equilibrado e agradável de ler, opulento em forma e conteúdo.
B – Defeitos:
1) Obscuridade (falta de clareza, de transparência, nexo, lógica, simplicidade). Vícios que a causam: má
pontuação, rebuscamento da linguagem, frases muito longas ou muito curtas e erros de concordância e regência.
5) Redundância – Compõe-se de pleonasmos viciosos (termos, expressões ou ideias repetidas sem necessidade):
check-up geral / decisão unânime de todos / entrar para dentro / monopólio exclusivo. / subir para cima
6) Cacofonia ou cacófato – Som repugnante, ridículo oriundo da pronúncia de duas ou mais palavras, ocasionando
um sentido deplorável:
Nosso hino é tão lindo! / Por razões que desconheço, eis-me aqui. / Que o governo nunca gaste mais do que arrecada..."
Atividades
1.Assinale a alternativa INCORRETA, segundo o novo acordo ortográfico.
a) idéia b) herói c) pólen d) Grajaú e) princípios
a) Eles vêem b) Eles veem c) Eles Lêem d) Eles veem e) Eles têem
“Todas as pessoas que tem muito poder acabam só. Outras que
não tem nada são as que veem o mundo de outra maneira, com mais carinho e cuidado com o próximo.”
Assinale a opção correta:
4. Considerando-se as palavras família, ônibus, constrói, feiura e pára assinale a única descrição quanto
à acentuação que não se refere a uma delas:
a) A palavra é acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.
b) A palavra é acentuada porque é uma proparoxítona.
c) A palavra não é acentuada por conter i tônico depois de um ditongo.
d) A palavra é acentuada porque é uma oxítona terminada em ditongo aberto.
e) A palavra é acentuada porque é um diferencial de tonicidade.
6. Das palavras seguintes, há uma em que a grafia está errada. Assinale o item em que isto ocorre:
a) girassol – pontapé –paraquedas b) ex-presidente – subumano – além-mar
c) superinteressante – superamigo – interescolar d) circum-navegação – pan-americano –
interestadual e) superresistente – superinteressante – anti-inflamatório
7.Assinale, nas séries que se seguem, aquela em que pelo menos uma palavra apresenta erro de grafia:
a) hipermercado – intermunicipal – superproteção b) anti-higiênico – coerdeiro – sobre-humano
c) super-homem – autoescola – infra-estrutura d) infraestrutura – anteontem – autoestrada.
e) semiaberto – anteontem – autoestrada.