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Essencial e supérfluo

Essencial e supérfluo
        Essencial: o que é necessário, indispensável.
        Supérfluo: que ultrapassa a necessidade, que é mais do que se         Essencial: o que é necessário, indispensável.
necessita; desnecessário.         Supérfluo: que ultrapassa a necessidade, que é mais do que se
        Na definição do Dicionário Houaiss, é muito fácil compreender a necessita; desnecessário.
diferença entre esses dois termos. Mas, na vida prática, a história é outra.         Na definição do Dicionário Houaiss, é muito fácil compreender a
E, em relação ao consumo, isso se torna ainda mais complexo. Na diferença entre esses dois termos. Mas, na vida prática, a história é outra.
sociedade atual, o consumo passou a ditar padrões e comportamentos, E, em relação ao consumo, isso se torna ainda mais complexo. Na
estabelecendo uma valorização do TER em relação ao SER. sociedade atual, o consumo passou a ditar padrões e comportamentos,
        Por isso mesmo, em algum momento da vida do adolescente, ter o estabelecendo uma valorização do TER em relação ao SER.
último modelo de celular vai ser algo essencial. E você, como pai, tem o         Por isso mesmo, em algum momento da vida do adolescente, ter o
desafio de mostrar a ele que aquele celular NÃO é essencial à vida dele: último modelo de celular vai ser algo essencial. E você, como pai, tem o
essencial é ele ter afeto, poder ser acolhido, contar com a família, ter desafio de mostrar a ele que aquele celular NÃO é essencial à vida dele:
amigos, poder comer, beber, exercitar sua cidadania. essencial é ele ter afeto, poder ser acolhido, contar com a família, ter
        A proposta não é que você tenha uma atitude de excluir o consumo amigos, poder comer, beber, exercitar sua cidadania.
da vida da família. A perspectiva que você deve mostrar ao seu filho é que         A proposta não é que você tenha uma atitude de excluir o consumo
o consumo é, sim, relevante – é legal comprar um celular, uma calça nova da vida da família. A perspectiva que você deve mostrar ao seu filho é que
etc. – mas esses objetos não são essenciais à vida dele. o consumo é, sim, relevante – é legal comprar um celular, uma calça nova
        Confissões de uma consumidora compulsiva etc. – mas esses objetos não são essenciais à vida dele.
        Veja o que as pessoas pensam sobre comprar.         Confissões de uma consumidora compulsiva
        Veja o que as pessoas pensam sobre comprar.

Fonte da imagem -
https://1.bp.blogspot.com/-KSVj6AD6mdQ/YRWYi-obwZI/AAAAAAAAN18/o82LpaEa7eoBLTpeNnG1xtpSJFpeeP Fonte da imagem -
OLwCLcBGAsYHQ/s458/superfluo.jpg https://1.bp.blogspot.com/-KSVj6AD6mdQ/YRWYi-obwZI/AAAAAAAAN18/o82LpaEa7eoBLTpeNnG1xtpSJFpeeP
OLwCLcBGAsYHQ/s458/superfluo.jpg
        Fique atento ao desperdício, aos gastos exagerados, às compras
desnecessárias, ao valor que se atribui a marcas e grifes, que são formas         Fique atento ao desperdício, aos gastos exagerados, às compras
de usar mal o dinheiro que você ganha.  desnecessárias, ao valor que se atribui a marcas e grifes, que são formas
DICA de usar mal o dinheiro que você ganha. 
“Educar para o consumo” – Cássia D’Aquino e Maria Tereza Maldonado DICA
Neste livro, as duas autoras abordam o consumo crescente entre as “Educar para o consumo” – Cássia D’Aquino e Maria Tereza Maldonado
crianças e o papel dos pais para frearem o consumismo. Neste livro, as duas autoras abordam o consumo crescente entre as
 ESSENCIAL e supérfluo. Meu bolso feliz. Disponível em: https://bit.ly/2OusShh. Acesso em: 28 set. 2018.
Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São crianças e o papel dos pais para frearem o consumismo.
Paulo, 2018, p.228-9. ESSENCIAL e supérfluo. Meu bolso feliz. Disponível em: https://bit.ly/2OusShh. Acesso em: 28 set. 2018.
Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São
Paulo, 2018, p.228-9.
01 – Releia o primeiro parágrafo e responda:
a)   Qual é a tese apresentada sobre o consumo na sociedade atual? 01 – Releia o primeiro parágrafo e responda:
b)   Que argumento de autoridade é utilizado para apresentar a tese? a)   Qual é a tese apresentada sobre o consumo na sociedade atual?
02 – Que posicionamento é explicitado quando se fala da educação b)   Que argumento de autoridade é utilizado para apresentar a tese?
financeira do adolescente? Para quem é direcionado o texto? 02 – Que posicionamento é explicitado quando se fala da educação
03 – Quais argumentos de exemplificação são usados ao longo do texto financeira do adolescente? Para quem é direcionado o texto?
para sustentar o posicionamento apresentado? 03 – Quais argumentos de exemplificação são usados ao longo do texto
04 – Em relação ao comportamento do consumidor, qual é a diferença para sustentar o posicionamento apresentado?
entre a abordagem da reportagem e a do artigo de opinião? 04 – Em relação ao comportamento do consumidor, qual é a diferença
05 – Para estabelecer a relação entre a reportagem e esse artigo, releia os entre a abordagem da reportagem e a do artigo de opinião?
dois textos, tome nota das principais informações e argumentos e elabore 05 – Para estabelecer a relação entre a reportagem e esse artigo, releia os
um resumo de cada um deles. dois textos, tome nota das principais informações e argumentos e elabore
06 – Releia o infográfico que acompanha o artigo. um resumo de cada um deles.
a)   Descreva o que você vê na imagem. 06 – Releia o infográfico que acompanha o artigo.
b)   Qual é a relação entre os elementos visuais e verbais do infográfico? a)   Descreva o que você vê na imagem.
c)   Qual é a relação entre o infográfico, o artigo? Explique. b)   Qual é a relação entre os elementos visuais e verbais do infográfico?
07 – Releia os dados que aparecem no infográfico e responda: c)   Qual é a relação entre o infográfico, o artigo? Explique.
a)   Você ou alguém próximo já apresentaram algum desses 07 – Releia os dados que aparecem no infográfico e responda:
comportamentos como consumidor? Comente. a)   Você ou alguém próximo já apresentaram algum desses
b)   No infográfico, em que lugar a consumidora compulsiva procura comportamentos como consumidor? Comente.
ajuda? O que precisa ser feito, em sua opinião, para a mudança do b)   No infográfico, em que lugar a consumidora compulsiva procura
comportamento do consumidor que compra por impulso? Explique. ajuda? O que precisa ser feito, em sua opinião, para a mudança do
comportamento do consumidor que compra por impulso? Explique.
ARTIGO DE OPINIÃO: ESSENCIAL E SUPÉRFLUO - Neste livro, as duas autoras abordam o consumo crescente
MEU BOLSO FELIZ - COM GABARITO entre as crianças e o papel dos pais para frearem o
consumismo.
 Artigo de opinião: Essencial e supérfluo
                      ESSENCIAL e supérfluo. Meu bolso feliz.
        Essencial: o que é necessário, indispensável. Disponível em: https://bit.ly/2OusShh. Acesso em: 28 set.
2018.
        Supérfluo: que ultrapassa a necessidade, que é mais
do que se necessita; desnecessário. Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa –
7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São
Paulo, 2018, p.228-9.
        Na definição do Dicionário Houaiss, é muito fácil
compreender a diferença entre esses dois termos. Mas, na
vida prática, a história é outra. E, em relação ao consumo, Entendendo o adolescentes:
isso se torna ainda mais complexo. Na sociedade atual, o
consumo passou a ditar padrões e comportamentos, 01 – Releia o primeiro parágrafo e responda:
estabelecendo uma valorização do TER em relação ao
SER. a)   Qual é a tese apresentada sobre o consumo na
sociedade atual?
        Por isso mesmo, em algum momento da vida do
adolescente, ter o último modelo de celular vai ser Na sociedade atual, o consumo passou a ditar padrões e
algo essencial. E você, como pai, tem o desafio de mostrar comportamentos, estabelecendo uma valorização do TER
a ele que aquele celular NÃO é essencial à vida dele: em relação ao SER.
essencial é ele ter afeto, poder ser acolhido, contar com a
família, ter amigos, poder comer, beber, exercitar sua
b)   Que argumento de autoridade é utilizado para
cidadania.
apresentar a tese?

        A proposta não é que você tenha uma atitude de


As definições do dicionário Houaiss de “essencial” e
excluir o consumo da vida da família. A perspectiva que
“supérfluo”.
você deve mostrar ao seu filho é que o consumo é, sim,
relevante – é legal comprar um celular, uma calça nova etc.
– mas esses objetos não são essenciais à vida dele. 02 – Que posicionamento é explicitado quando se fala da
educação financeira do adolescente? Para quem é
direcionado o texto?
        Confissões de uma consumidora compulsiva
      Segundo o texto, o desafio é mostrar ao adolescente
        Veja o que as pessoas pensam sobre comprar.
que ter objetos não é essencial à vida dele, mas, sim, ter
afeto, acolhimento, contar com a família, ter amigos, poder
comer, beber e exercitar sua cidadania. Esse texto é
direcionado aos pais.

03 – Quais argumentos de exemplificação são usados ao


longo do texto para sustentar o posicionamento
apresentado?

      Que ter o último modelo de celular ou a calça da moda


não é essencial à vida do adolescente.

04 – Em relação ao comportamento do consumidor, qual é


a diferença entre a abordagem da reportagem e a do artigo
de opinião?

Fonte da imagem - https://1.bp.blogspot.com/-       Na reportagem, o perfil do consumidor é traçado pelos


KSVj6AD6mdQ/YRWYi-obwZI/AAAAAAAAN18/o82LpaEa7 objetos, pelas formas de pagamento, pelo número de
eoBLTpeNnG1xtpSJFpeePOLwCLcBGAsYHQ/s458/ compras parceladas. No artigo, há uma análise mais
superfluo.jpg existencialista e comportamental do consumidor,
especialmente o adolescente.
        Fique atento ao desperdício, aos gastos exagerados,
às compras desnecessárias, ao valor que se atribui a 05 – Para estabelecer a relação entre a reportagem e esse
marcas e grifes, que são formas de usar mal o dinheiro que artigo, releia os dois textos, tome nota das principais
você ganha.  informações e argumentos e elabore um resumo de cada
um deles.
DICA
      Resposta pessoal do aluno.
“Educar para o consumo” – Cássia D’Aquino e Maria
Tereza Maldonado 06 – Releia o infográfico que acompanha o artigo.

a)   Descreva o que você vê na imagem.


Uma mulher jovem, deitada num divã, com olhos fechados
e a mão levada à cabeça. Ao seu lado, um homem mais
velho, sentado numa cadeira e escrevendo num caderno.
Ao lado, vários círculos com porcentagem de pessoas com
comportamentos que expressam impulsividade nas
compras.

b)   Qual é a relação entre os elementos visuais e verbais


do infográfico?

No balãozinho de fala, a mulher confessa ao psicólogo ou


psiquiatra que não consegue controlar o impulso de
comprar. Os demais balõezinhos mostram dados
relacionados ao comportamento compulsivo em comprar.

c)   Qual é a relação entre o infográfico, o artigo? Explique.

O artigo trata do fato de as pessoas não diferenciarem


o ter do ser, usando as compras como forma de suprir
questões existenciais. O infográfico mostra dados sobre o
comportamento do consumidor que compra por impulso ou
de forma compulsiva.

07 – Releia os dados que aparecem no infográfico e


responda:

a)   Você ou alguém próximo já apresentaram algum


desses comportamentos como consumidor? Comente.

Resposta pessoal do aluno.

b)   No infográfico, em que lugar a consumidora compulsiva


procura ajuda? O que precisa ser feito, em sua opinião,
para a mudança do comportamento do consumidor que
compra por impulso? Explique.

No infográfico, a consumidora busca ajuda de um psicólogo


ou psiquiatra. Resposta pessoal do aluno.

Atividade sobre artigo de opinião - Tema "segurança pública"


Leia o artigo de opinião "Fácil assim?", de Samy Santos:

                “A polícia quando quer, faz”. Por trás dessa máxima se esconde o senso comum, falta de pessoal e estrutura
adequada para coibir a criminalidade. A expressão do primeiro período desse texto já está “consagrada” no meio social, visto
que parte considerável da população só vê a polícia como uma Instituição corrupta e inoperante.
            Esse debate volta à tona em razão dos acontecimentos recentes. O delegado de Camaçari, Cleiton Silva, foi morto
numa tentativa de assalto, e em menos de 12 horas todos os bandidos que participaram do crime já haviam sido presos.
            O Estado brasileiro não oferece condições adequadas de trabalho aos policiais, uma vez que não há pessoal
suficiente, treinamento rigoroso, faltam viaturas, apoio logístico, armamento e todo aparato responsável em oportunizar uma
atuação mais competente e eficaz. Assim, é no mínimo incoerente exigir tanto da polícia brasileira.
            Não é objetivo desta discussão, no entanto, mascarar e tampouco esconder falhas da polícia que independem da falta
de condições de trabalho ofertadas pelo Estado, como abuso de autoridade, corrupção, atividades ilícitas ou violência
gratuita, mas o de enfatizar que há sérias razões que impedem e limitam o trabalho da polícia brasileira.
            Nesse ínterim, surge o questionamento: por qual razão a polícia consegue dar resposta rápida a criminalidade apenas
em alguns casos? Como a falta de estrutura é singular na Instituição, sempre se acaba dando prioridade a alguns casos, tal
prioridade é mais notável em crimes cometidos contra policiais, autoridades, pessoas de representatividade social ou ainda
que causam grande comoção popular.
            Dessa forma, o foco da discussão deveria ser outro. A questão a ser discutida não é, certamente, a resposta rápida
que a polícia tem dado em alguns casos, porém a implementação de medidas que possibilite que tal Instituição aja sempre de
forma rápida e eficiente.
            A violência alcançou níveis insustentáveis no Brasil, e os crimes cometidos não fazem acepção de pessoa, religião,
etnia, gênero ou conta bancária. É preciso, então, que o Estado faça investimentos em áreas sensíveis, como segurança
pública, saúde, educação, entretenimento, cultura, cidadania e emprego. As ações elencadas aqui não contribuirão apenas
para amenizar a criminalidade, mas para elevar os níveis de desenvolvimento do país. É hora de avançar.

Posado in Atualidades, Coluna Samy Santos, Notícias, Polícia, Política |  Tags: Artigo de Opinião, Bahia, Samy, Violência na
Bahia |  No Comments » http://www.noticiasdeipiau.com/tag/artigo-de-opiniao/

Proposta de Atividade

1)    Em um texto de opinião a “Tese” é a ideia defendida pelo autor. Qual alternativa resume a tese do autor Samy Santos?
a)    “A polícia quando quer faz.”;         
b)    “Esse debate volta à tona em razão dos acontecimentos recentes;”
c)   “É hora de avançar;”                            
d)     “É no mínimo incoerente exigir tanto da polícia brasileira.”

2)    Qual é o principal argumento do autor para sustentar sua tese?


a)    Crimes cometidos contra policiais, autoridades, pessoas de representatividade social, ou ainda que causam grande
comoção popular;
b)    Implementação de medidas que possibilite que tal instituição aja de forma rápida e eficiente;
c)    É preciso investir na saúde;
d)    Após 12 horas todos os bandidos sempre são presos.

3)    De acordo com o autor quais os motivos que causam a violência?


a)    A falta de segurança pública, saúde, educação, entretenimento, cultura, cidadania e emprego;
b)    Pessoa com representatividade social;
c)    Não exigir muito da polícia brasileira;
d)    Falta de viaturas e armamento

4)    O texto “Fácil Assim?” pertence ao gênero artigo de opinião. A finalidade desse gênero é:
a)    Retratar fatos do cotidiano;
b)    Descrever aspectos da vida de pessoas conhecidas ( nome, idade, profissão, etc)
c)   Defender uma opinião, por meio de argumentos que convençam o leitor;
d)    Relatar os acontecimentos ocorridos durante o dia.

5)    No trecho “Não é objetivo desta discussão, no entanto, mascarar e tampouco esconder falhas da polícia que independem
da falta de condições de trabalho “[...] Que efeito de sentido provoca a conjunção "no entanto" no texto?
a)    Contradição;       b)    Explicação;          c)    Conclusão;            d)    Adição.

6)    De acordo com a leitura do texto, podemos afirmar que a posição do autor em relação ao fato apresentado é:
a)    A polícia sempre resolve todos os problemas;
b)    A polícia, conforme a expressão utilizada “quando quer faz”;
c)    Defende a ideia
de uma alternativa diferente para solucionar os problemas;
d)    Pensa que não há solução para a corrupção na polícia.
Respostas:
1. D

2. B

3. A

4. C

5. A

6. C

ATIVIDADE SOBRE O GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO OU TEXTO


DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
SAÚDE PÚBLICA: POR ONDE COMEÇAR O TRATAMENTO?

Meu município, Remígio, está localizado no brejo paraibano. É uma cidadezinha interiorana calma e considerada uma cidade-pólo,
tendo em vista sua ótima localização, que dá acesso a vários outros municípios. Entretanto, um grave problema maltrata os remigenses há
mais de 10 anos: a falta de um hospital público. Os “vários” pequenos postos de atendimento da família (PSF) só nos servem para
vacinação e receitas de remédios; em casos mais graves, somos obrigados a nos humilharmos em hospitais das cidades circunvizinhas.
O caos da saúde pública do nosso país parece-nos até muito normal. Vemos qualquer notícia de pessoas morrendo em corredores
dos hospitais públicos ora por falta de atendimento, ora por falta de remédios. Desde que o Brasil é Brasil que as pessoas sofrem com esse
problema. Dinheiro para investir nisso nós sabemos que há. Os estádios que estão sendo construídos para a Copa de 2014 comprovam
isso. O que falta é uma tonelada de vergonha na cara, interesse, comprometimento e planejamento daqueles que são responsáveis por
administrar o dinheiro público dos nossos impostos. A corrupção e o péssimo eleitorado brasileiro são em quem nós devemos por a culpa.
Minha cidade apesar de muito conhecida no estado por ser uma cidade-pólo, por suas festas de vaquejadas e emancipação
política, sofre com essa crueldade. Há anos que esse município não sabe o que é ter um filho originalmente nascido na sua terra. Quantos
idosos e crianças já adoeceram nas madrugadas e foram obrigados a negociar com a sorte, pedindo um pouco mais de calma enquanto
chegassem a algum hospital em Campina Grande (36 km - 40 minutos de viagem)? Porém, em épocas de campanha política a saúde
pública é um dos projetos mais prometidos pelos atônitos candidatos. O interessante é que o tempo que faz que não nasce uma criança em
Remígio é o mesmo em que o povo vive iludido numa esperança utópica da nossa situação mudar.
A culpa disso na maior parte sabemos que é nossa mesmo. O povo deve ter o político que merece. Nós eleitores ainda estamos
anos-luz de distância de saber escolher os candidatos dignos e honestos para nos representarmos. Na maioria das vezes, vê-se tanto
eleitores quanto candidatos em busca de interesses particulares e não no bem comum. Os políticos fazem uma “promessinha” de emprego
para um aqui; uma “carradinha” de tijolos para outro ali; pagam umas contas de água e luz para outro acolá; e esses mesmos beneficiados
de um dia, sofrem por décadas afins, pois a politicagem é hereditária.
Enfim, discutir problemas públicos não tem como fugir de política. Segundo nossa Constituição Federal saúde é um direito que
deve ser garantido para a população. O problema é que faltou concordar isso com as pessoas que escolhemos como responsáveis. O
Brasil precisa de gente honesta. O povo precisa de uma (re) educação eleitoral. Quem mais sofre com isso é meu município, meu Brasil.

ATIVIDADE EM SALA

1.    Sobre o texto acima, responda:

a)    Que gênero textual é esse que acabamos de ler?


b)    Para que serve um texto como esse?
c)    Onde encontramos textos assim?
d)    Qual o tema tratado nesse texto?
e)    Você achou esse título subjetivo ou objetivo?
)     Que outro título você daria a esse texto?
g)    Como o autor fez a introdução do seu texto?
h)    Qual é a opinião do autor sobre esse tema?
)      Por que ele diz que dinheiro para investir na saúde há?
)  Quais são os dois problemas da má saúde pública no Brasil apontado pelo autor no fim do segundo parágrafo?
k)    O autor cita um exemplo que acontece na cidade dele. Que exemplo é este? Devemos citar exemplos em artigos de opinião? Por que?
)      De quem é a culpa pelo descaso com a saúde no Brasil?
m)  O que, na maioria das vezes, tanto eleitores quanto candidatos em buscam em época de eleições?
n)    Qual a estratégia usada pelo autor para concluir seu texto?

2-    Do ponto de vista da temática, pode inferir que o objetivo da charge acima é:

a)    Mostrar que os hospitais públicos consomem muitos papéis por dia.


b)    Discutir a diferença entre o sistema público de saúde e os particulares.
c)    Incentivar as pessoas, com problemas de saúde, a doarem materiais para os hospitais públicos.
d)    Informar sobre a ausência de papel nos hospitais públicos.
e)    Criticar o sistema público de saúde.

3-     Coloque V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as proposições relativas ao contexto da charge:

(  ) A charge não condiz com o contexto social atual de nosso país, uma vez que evidencia problemas no sistema público de saúde. 
(  ) O enunciado “O hospital está sem papel” evidencia um dos casos de imoralidade da saúde pública do Brasil.
(  ) O efeito humorístico da charge é realçado pela expressão “Vou escrever a receita na sua mão” e a imagem como um todo.

A sequência correta é:

  a)    F V V
  b)    F F F
  c)    V V V
  d)    V F V
  e)    F F V

Leia o texto:

Basquete à meia noite

            Os americanos decidiram usar a bola na guerra contra a violência juvenil. Batizada de “Basquete à Meia-Noite”, a experiência é uma
das responsáveis por inesperada informação transmitida pelo Ministério da Justiça. Pela primeira vez, em 10 anos, a criminalidade juvenil
interrompeu sua veloz curva ascendente e caiu 5%. Os especialistas atribuem parte da explicação da queda a uma série de projetos
educacionais lançados nos bairros contaminados pela violência. Entre eles, o basquete noturno. O basquete é apenas uma isca. Para atrair
as gangues, são feitos campeonatos pela madrugada, acompanhados por animadas torcidas – justamente o horário em que eles costumam
se esmurrar, esfaquear ou disparar tiros. Mas, para participar do campeonato, o jogador deve se submeter a programas de treinamento
profissional e aprender com psicólogos como resolver conflitos civilizadamente.
            Por ter algumas das melhores faculdades do mundo e, ao mesmo tempo, ser cenário de guerras de gangues, Nova York virou um
laboratório educacional contra a violência. Eles apostam na idéia de que a violência é um comportamento que se aprende; logo, cabe aos
educadores inverter esse aprendizado por meio de artes, esportes, salas de aula ou treinamento profissional.
(Gilberto Dimenstein, Aprendiz do futuro, Ática, p.77, Série Discussão Aberta)

4 - Considere as afirmações em torno do tema e do plano de organização do texto:

    O título deste texto é bem subjetivo, pois faz o leitor acreditar que o texto irá discorrer apenas sobre basquete, mas na leitura o leitor se
surpreende.
    A ideia central deste texto é o combate a violência juvenil na cidade de Nova Iorque, por meio de educação esportiva.
    No segundo parágrafo do texto, tem-se a conclusão do mesmo, em que o autor retoma a ideia principal do texto para encerrá-lo. 

Estão corretas as afirmações:

a) I e III.
b) II e III.
c) Todas.
d) nenhuma.
e) I apenas.

5-    NÃO é característica do artigo de opinião:

a)    Linguagem culta.


b)    Título subjetivo.
c)    Utilização de argumentos.
d)    O autor não se posiciona criticamente.
e)    Reflete sobre temas atuais.

6-    NÃO faz parte da estruturação de um artigo de opinião:

a)    Contextualização do tema abordado.


b)    Deixar claro a posição defendida do autor.
c)    Utilizar argumentos de autoridade.
d)    Na conclusão, apontar uma sugestão.
e)    Utilizar exemplos, dados estatísticos sem apresentar a fonte de onde foram retirados.

BONS ESTUDOS!!!!!

GABARITO OFICIAL:

1.
a)      É um artigo de opinião
b)      Para defender uma opinião acerca de um tema polêmico e atual.
c)       Encontramos em jornais impressos, revistas, internet.
d)      Esse texto trata sobre o caos na saúde publica brasileira.
e)      É objetivo, pois já revela para o autor o tema do texto.
)       Resposta pessoal.
g)      Ele inicia o texto apresentando para o leitor o lugar onde vive e como é a saúde pública de lá. Essa estratégia serve para
contextualizar o problema a ser discutido no texto.
h)      A ideia defendida é que o comodismo das pessoas contribui com os problemas na saúde pública.
)        Porque houve grandes investimentos de dinheiro público para a Copa de 2014.
)        São a corrupção e nós eleitores do Brasil.
k)      Ele cita o fato de fazer tempo que não nasce uma criança no seu município. Citar Exemplos é uma estratégia argumentativa
que ilustra, reforça  nossas opiniões.
)        A culpa é nossa, eleitores.   
m)    Ambos procuram sempre benefícios próprios.
n)      Ele reafirma, com outras palavras, a opinião defendida ao longo do texto.

2. LETRA “E”
3.  F V V, LETRA “A”.
4.  C
5.  D
6. E
ATIVIDADE DE COMPREENSÃO E
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - GÊNERO
TEXTUAL: ARTIGO DE OPINIÃO
ATIVIDADE DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO – GÊNERO TEXTUAL: ARTIGO DE OPINIÃO

TEXTO I
CIDADANIA X CORRUPÇÃO
Indignar-se é preciso! Exercer cidadania, que só encontra cenário propício em sistema democrático, implica a noção
mínima dos direitos de cidadão e a capacidade de reivindicá-los dos poderes constituídos. Ora, o efetivo acesso ao Judiciário,
último arquejo do cidadão, à educação, direito de todos e dever do Estado, à saúde, à informação, dentre outros, depende da
vontade política posta e do grau de consciência e reivindicação de um povo.
Daí causar indignação o fato de se saber que com a presença da corrupção quantidades incalculáveis de dinheiro
deixam de chegar ao cidadão em formas de bens e serviços de obrigação do Estado, indo, ao reverso, para os bolsos de
inescrupulosos indivíduos ou quadrilhas, que teimam em sangrar o que é do povo. Corrupção não é prerrogativa do Brasil, o
que não é consolo. Tem-se notícia, só para ficar entres os Brics, que em países como a China, de crescimento de vanguarda,
os níveis de corrupção são imensos.
Penso que a educação para a não corrupção deve começar dentro de casa, na família, nos mais singelos gestos,
passar de forma efetiva e vigorosa pela escola, no nível mais elementar até os superiores, e por campanhas constantes dos
meios de comunicação, de tal sorte que seja inculcada, de maneira sólida e permanente, a ideia de que se deve ser ético e
via de consequência sempre se afastar da corrupção, seja na vida privada, seja, principalmente, na vida pública, na qual
aquele que a tal se habilita se compromete a buscar incessantemente tudo que corrobore para a consecução dos interesses
do povo, vale dizer, tudo que facilite o pleno acesso à cidadania.
Estamos cansados de ver corrupção por todos os lados. O cidadão que paga seus impostos e que vive do seu
trabalho não merece ser vilipendiado por inescrupulosos da lei do vale tudo. Educação para a não corrupção e para
cidadania, leis mais duras, Ministério Público e Judiciário mais implacáveis com os corruptos! São caminhos...
Emmanuel Furtado - Desembargador do TRT e professor da UFC
Jornal O Povo – 12/02/2015 - ARTIGO DE OPINIÃO

01. O texto pode ser classificado como artigo de opinião porque


a) narra histórias de corrupção quem envolvem tanto o meio político quanto o cidadão comum.
b) emite opinião sobre a cidadania e a corrupção, mas não deixa claro o ponto de vista.
c) informa o cidadão sobre casos de corrupção que assolam o nosso país.
d) a opinião defendida no texto tem relação com os interesses políticos do autor.
e) comenta criticamente um tema, defendendo um ponto de vista a partir de argumentos.

02. A tese defendida pelo autor pode ser encontrada no seguinte trecho
a) “Tem-se notícia, só para ficar entres os Brics, que em países como a China, de crescimento de vanguarda, os níveis de
corrupção são imensos”.
b) “Exercer cidadania, que só encontra cenário propício em sistema democrático, implica a noção mínima dos direitos de
cidadão e a capacidade de reivindicá-los dos poderes constituídos”.
c) “Daí causar indignação o fato de se saber que com a presença da corrupção quantidades incalculáveis de dinheiro deixam
de chegar ao cidadão em formas de bens e serviços de obrigação do Estado...”
d) “Penso que a educação para a não corrupção deve começar dentro de casa, na família, nos mais singelos gestos, passar
de forma efetiva e vigorosa pela escola, no nível mais elementar até os superiores, e por campanhas constantes dos meios
de comunicação...”
e) “O cidadão que paga seus impostos e que vive do seu trabalho não merece ser vilipendiado por inescrupulosos da lei do
vale tudo”.

03. Durante todo o texto, o autor deixa marcada a sua opinião sobre o tema em questão. Retire do texto, pelo menos,  4
frases em que essa opinião ( o ponto de vista)está bem clara.

04. O vocábulo que pode substituir o adjetivo “vilipendiado” sem causar prejuízo ao sentido da frase é:
a) desprezado
b) valorizado
c) enganado
d) rejeitado
e) estimulado

05. A principal solução apontada no texto por Emmanuel Furtado sobre a questão da corrupção é:

a) Fazer campanhas constantes nos meios de comunicação, conscientizando o cidadão dos seus deveres e direitos.
b) Os corruptos devem ser punidos com rigor e devem reparar todo prejuízo causado ao país e aos cidadãos.
c) As penas aplicadas para todos que se envolvem em casos de corrupção devem ser bem mais severas.
d) As atitudes cidadãs devem ser ensinadas em casa, através de pequenos gestos no dia a dia e nas escolas, a fim de formar
o bom caráter das pessoas.
e) A população deve ir à rua para protestar contra a corrupção e exigir dos políticos leis mais duras para esses casos.

06. Faz parte dos argumentos do autor:

I. A corrupção não é um problema apenas do Brasil.


II. O cidadão que paga os seus impostos é ultrajado pelos inescrupulosos.
III.  A corrupção ocorre somente no meio político.
IV. O Ministério Público e o Judiciário são implacáveis com os corruptos.

a) Estão corretos os itens I e VI.


b) Estão corretos os itens I e III.
c) Estão corretos os itens II e III.
d) Estão corretos os itens III e IV.
e) Estão corretos os itens I e II.

TEXTO II
O APAGÃO DA LEITURA
Ler e não entender é chaga que afeta até a elite bem formada do país: o que você pode fazer para interpretar melhor os
textos que lê? 
                                                                           
O Brasil vive prosperidade mendiga na leitura. A escolaridade média do brasileiro melhorou como nunca na última
década, assim como a inclusão no sistema de ensino. O brasileiro comprou mais de 469 milhões de exemplares de livros em
2011. O Plano Nacional do Livro e Leitura mapeou 900 atividades listadas pelo Estado para incentivo à leitura. Entretanto os
sintomas do avanço parecem a ponta do iceberg do atraso: se é verdade que nunca se leu tanto no país como na era da
internet, também é fato que nossa qualidade de leitura, historicamente ruim, ganhou agora precisão de pesquisa.
O Indicador do Alfabetismo Funcional 2011-2012, do Instituto Paulo Montenegro, em parceria com a ONG Ação
Educativa, mostra que só 1 em cada 3 brasileiros com ensino médio completo é de fato alfabetizado (35%) e 2 em cada 5
com formação superior (38%) têm nível insuficiente em leitura. É gente que ocupa o refinado nicho das pessoas qualificadas
do país - parcela significativa da população, mas que, simplesmente, não entendem o que leem. (...)

NATALI, Adriana. Revista Língua Portuguesa. Editora Segmento, edição de setembro de 2012.

07. Com base na leitura do texto, depreende-se que a autora, predominantemente,

a) defende um ponto de vista sobre um assunto com argumentos convincentes.


b) explica uma ideia que já foi comprovada por instituição de pesquisa.
c) narra um episódio que exemplifica o problema citado.
d) descreve um problema presente no Brasil, sem defender nenhum ponto de vista.
e) indica comandos que devem ser seguidos para minimizar o problema em questão.

08. Para substituir a palavra “chaga” em “Ler e não entender é chaga que afeta até a elite bem formada do país:...”, pode-se
utilizar, mantendo o mesmo sentido, o termo:

a) ferida
b) problema
c) questão
d) desafio
e) insatisfação

09. Com base na interpretação do período “O Brasil vive prosperidade mendiga na leitura”, pode-se reconhecer que a
autora defende a tese de que

a) O povo brasileiro está praticando uma leitura diversificada e com mais qualidade.
b) Não houve nenhum avanço com relação à leitura dos brasileiros.
c) O brasileiro não adquire, em sua formação acadêmica, as habilidades leitoras necessárias para se tornar um leitor crítico.
d) O nível de leitura dos brasileiros está prosperando a cada dia devido à presença da internet.
e) O brasileiro está lendo mais, porém ainda apresenta dificuldade em compreender e interpretar o que lê.

10. Para comprovar a ideia de que o brasileiro está lendo mais, a autora fez uso de quais informações?

a) Opinião de especialistas.
c) Referências históricas.
c) Dados estatísticos.
d) Citação de livros ou filmes.
e) Exemplos de casos reais.

11. “Entretanto os sintomas do avanço parecem a ponta do iceberg do atraso:...”. A conjunção “entretanto”, ao introduzir a
oração destacada, estabelece uma ideia de
a) Contrariedade em relação à informação que será mencionada posteriormente.
b) Acréscimo de informação que complementa a ideia da oração anterior.
c) Conclusão de um pensamento que foi mencionado anteriormente.
d) Contrariedade em relação à informação mencionada anteriormente.
e) Comparação entre dois problemas que persistem na educação dos brasileiros.

12. “Entretanto os sintomas do avanço parecem a ponta do iceberg do atraso:...”. A expressão em destaque quer dizer que

a) o problema discutido é simples e de fácil resolução.


b) não houve avanços no nível de leitura dos brasileiros, somente atraso.
c) o problema em questão é bem maior e mais sério do que aparenta ser.
d) o atraso na leitura dos brasileiros é devido à falta de estudo.
e) houve muitos avanços na questão da leitura e os problemas que persistem são irrisórios.

13. “É gente que ocupa o refinado nicho das pessoas qualificadas do país...”. A expressão destacada tem o mesmo sentido
de

a) posição social
b) espaço natural
c) lugar de destaque
d) minoria letrada
e) grupo majoritário

GABARITO: 01. E; 02. B; 03._______    04. A; 05. D; 06. E; 07. A; 08. B; 09. E; 10. C; 11. D; 12. C; 13. D.

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