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Muriele
O conto popular não recebe esse nome à toa: talvez poucas manifestações
literárias sejam tão pertencentes ao povo quanto as narrativas desse tipo.
Quando se diz “pertencentes ao povo”, isso significa não somente que as
pessoas, de modo geral, têm acesso a essas histórias, seja lendo, seja
ouvindo, mas também que elas podem ser modificadas, incrementadas e
adaptadas de acordo com o contexto em que são transmitidas. Por meio da
proposta desta redação, você entrará em contato com essa possibilidade.
1. Planejamento
a) Leia, com muita atenção, a situação inicial de um conto popular com o
personagem Pedro Malasartes.
Vendo-se apertado com a falta de dinheiro e não querendo ter arenga
com o dono da pensão, Malasartes saiu, naquela manhã, bem cedo, para
ganhar a vida. Arranjou com o vendedor de mel de jataí um bocado de cera;
trocou na mercearia de Seu Joaquim a única nota de dinheiro que lhe sobrara
por algumas moedas de vintém e caiu na estrada. Caminhou por obra de uma
légua ou mais, quando avistou uma árvore na beira da estrada. Chegando ao
pé da árvore, parou e pôs-se a pregar os vinténs à folhagem com a cera que
arranjara.
b) Continue esse conto popular à sua maneira. Antes, pense qual será a
intenção de seu conto: além de possibilitar um ensinamento, ele diverte o leitor,
emociona? Pedro Malasartes é um personagem que, para se defender, se
mostra humilde, tolo, mas está sempre aprontando para aqueles que querem
tirar vantagens às suas custas. Pense qual era a intenção de Malasartes ao
colar os vinténs na folhagem das árvores. Anote suas ideias em um papel.
2. Escrita