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SAÚDE
• Estabilidade e previsibilidade
• Aspetos bio fisiológicos como carácter degenerativo ou
etiologia
• Grau de severidade/controlo e grau de ameaça
• Momento do diagnóstico
• Restrições à vida normal e/ou desenvolvimento
• Complexidade e exigências do tratamento
Estudo da Doença crónica -ABORDAGEM NÃO- CATEGORIAL
•A doença perspetivada enquanto MOMENTO DE RUTURA /CRISE/ TRANSIÇÃO - estes conceitos descrevem a
vivência de um período temporário de desorganização, de perturbação do equilíbrio
•Perante novos desafios, o individuo deixa de poder utilizar os seus métodos habituais de resolução dos problemas
e é, desta forma, confrontado com a necessidade de procurar novas respostas para recuperar o seu equilíbrio
O processo de adaptação/confronto/ autorregulação
perante a presença de uma doença crónica
A maioria dos modelos descreve este processo
como ocorrendo em 3 fases:
• Avaliação primária – será que estou perante um problema? Tenho razões para me
preocupar acerca desta situação? Será esta situação uma ameaça ao meu bem
estar?
• Avaliação secundária - o que é que eu posso fazer? – será que vou conseguir
resolver, ultrapassar ou suportar a situação?
Avaliação da doença enquanto fonte de stresse – dependente
das representações de doença do indivíduo ( Leventhal et al., 2003) :
Na fase da avaliação da doença o individuo ainda utiliza representações sobre as suas RESPOSTAS
EMOCIONAIS à doença:
• Medo/ansiedade
• depressão Representações- conjunto de crenças que
permitem perceber de que forma a doença pode
afetar o individuo e que incluem quer informação
obtida de várias formas e memórias concretas
Os processos de
avaliação
As tarefas
adaptativas e as
estratégias de
confronto
A avaliação
As tarefas adaptativas
A nível psicológico:
Manter um equilíbrio emocional satisfatório e a nível da identidade - desenvolver uma autoimagem
positiva e manter um sentimento de competência e controlo sobre a sua própria vida (autonomia)
A nível social
Conseguir um apoio social significativo por parte de família, amigos e outros significativos.
A nível espiritual:
Dar sentido à experiência de doença e a tudo o que ela envolve e manter um sentimento de esperança
A nível vocacional:
Manter a atividade profissional ou outra compatível com a doença. Envolver-se em atividades de
participação social, ex: voluntariado
A NÍVEL PSICOLÓGICO- IMPACTO EMOCIONAL DA DOENÇA CRÓNICA
• Imersão
• Rejeição
• Aceitação
• Enriquecimento
• Perda de cabelo e pelo (incluindo cabeça, face, braços, pernas, axilas e região púbica);
• Alterações do peso (perda ou ganho);
• Alterações no tom da pele;
• Edema em diferentes partes do corpo (cara, membros);
• Cicatrizes cirúrgicas ou amputação de uma parte do corpo;
ALTERAÇÕES NA IMAGEM CORPORAL
As tarefas
adaptativas e as
estratégias de
confronto
A avaliação
AS ESTRATÉGIAS DE CONFRONTO
- Inclui qualquer esforço destinado a gerir, tolerar e minimizar as dificuldades, restrições e exigências
tipicamente associadas aos eventos stressantes (Cohen e Lazarus, 1979)
- Uma capacidade cognitiva ou prática para resolver uma determinada tarefa (Samsom & Siam, 2008)
As tarefas
adaptativas e as
estratégias de
confronto
A avaliação
AVALIAÇÃO
• No processo de adaptação à doença há dois resultados previstos na
maioria dos modelos:
• “O processo que leva a aceitar a perda, a conviver com ela… nunca é linear e
indolor”
FIM DOS
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO REMISSÃO SOBREVIVÊNCIA
TRATAMENTOS
MORTE RECAÍDA
ESTÁDIOS DA VIVÊNCIA DA DOENÇA ONCOLÓGICA (SELIGMAN, 1996)
• Isolamento social ( fadiga, mal-estar físico, medo da reação das outras pessoas…)
• Os resultados podem ser positivos e dar-se a recuperação/remissão da doença, mas mesmo nestes
casos:
• Ambivalência
• Dificuldades na reintegração na vida normal
• Grande insegurança e sentimento de abandono no processo de desvinculação com os próprios
profissionais de saúde
• Luto pela perda da crença num futuro longo e saudável
• Medo da recaída
Uma recidiva pode ser mais perturbadora do que a doença inicial – pessimismo, confusão, desânimo
muito acentuado, descrença nos profissionais e tratamentos