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Centração no doente:
1. Quem é a pessoa?
a) Histórico
b) Psicológico (SELF)
c) Fisiológico
d) Social
2. Teoria do Self
a) O Self é o conjunto de ideias, perceções e valores que caracterizam o EU.
b) É constituído pelo:
-Eu espontâneo (o que eu sou)
-Conceito de mim (o que eu sou como reflexo do que os outros dizem de
mim)
Determina: reações, relações, expetativas e escolhas, como é que avalio o
mundo e as situações
c) O self constrói-se através de experiências de vida
3. Asserções metateóricas do Humanismo:
a) O Homem é tendencialmente, um ser bom e digno de confiança
b) Deve ser considerado como um possuidor de qualidades e capacidades
superiores que permitem o crescimento saudável e equilibrado e a auto-
atualização
c) É um ser tendencialmente homeostático
d) A dignidade é o valor fundamental.
Humanização dos cuidados de saúde
O que é ser saudável ou ser doente? (depende das crenças da sociedade, do momento
histórico e da cultura). Também depende das crenças individuais que são idade,
género, profissão, nível cultural e história de vida.
O que é a doença?
1. O que é considerado para diagnóstico?
2. Quem está doente?
3. Qual a causa?
4. Tratamento; Quem participa na reabilitação?
Modelo biopsicossocial
1. Neste modelo, o doente é visto como um todo, ou seja, a doença afetará a
sua parte física, mas também a sua componente psicológica e social. Desta
forma, o foco principal será o doente e o seu bem-estar, passando este a ter
um papel ativo na sua reabilitação. Existe partilha de conhecimento entre a
equipa e o doente.
2.
6.
Asserções:
1. O Homem é um todo integrado e organizado (perspetiva monista). Este
reage segundo princípios de totalidade, feedback, homeostase e
equifinidade.
2. O Homem não é regido por motivações de deficiência, mas sim por
necessidades de crescimento
3. Estas necessidades funcionam segundo leis:
a) Sequência Invariante: não é possível alterar a sequência
b) Majorância: a sequência tende para a progressão em termos de
complexidade e de desenvolvimento pessoal (afastamento de
necessidades mais fisiológicas). Quando as necessidades de
determinado nível atingirem um estado razoável de satisfação as
necessidades de níveis mais elevados tornam-se dominantes
(hipervalentes).
c) Universalidade: não depende de fatores sociais, sendo universal
d) Coexistência: coexistência de mais do que um nível
e) Reversibilidade: regressão a níveis mais baixos
Reação à doença: não é um processo linear que flutua entre negação, culpa,
revolta, depressão e aceitação
2. Ansiedade
a) Integra o medo, preocupação ou a apreensão; impossibilidade de
controlo
b) Pistas de intervenção:
3. Culpa: responsibilização
a) Pistas de intervenção:
6. Aceitação
Adaptação à doença- Resolução da Crise
Processo de resolução da crise
Dor aguda:
a) Danos específicos que produzem lesões nos tecidos
b) Limitadora; não dura mais do que 6 meses
c) A ansiedade diminui depois do seu desaparecimento
d) Responde bem a tratamentos médicos
Dor crónica
a) Mais do que 6 meses
b) Não responde corretamente a tratamentos médicos
c) Envolve estratégias de coping
d) Neuropática: lesão do S.N que resulta em formigueiro, por exemplo.
e) Idiopática: dor sem causa aparente
Controlo da dor
Técnicas cognitivo-comportamentais:
1. Pensamento positivo
2. Minimização
3. Comparação positiva
4. Compreensão da causa
Dor em pediatria
1. Até aos 2 anos: Compreensão- incompreensão;
Expressão- choro, alterações alimentares, do sono, do comportamento;
Avaliação- escala de choro; sem confronto;
a) Potencializadores da dor: afastamento de figuras significativas, pouca
segurança dos cuidadores, condicionamento e ambiente muito
perturbado
b) Pistas de intervenção:
2. Entre os 2 e os 5 anos: Compreensão- aspetos muito percetivos, progressiva
localização da fonte de dor, causalidade mágica, associações;
Expressão- choro, verbalização da dor, alterações comportamentais
Avaliação- identificação de alterações, escalas analógicas
Confronto- tentativas de distração, movimentos circulares, verbalizações,
objetos securizadores
a) Potencializadores da dor: Afastamento de figuras significativas, expressões
de agressividade dos cuidadores, expressões ansiogénicas ou
demasiadamente reforçantes de queixas, verbalizações ameaçadoras ou
pouco adequadas como “aperta a mão para sentires menos dores” ou
“não vais chorar pois não?? Tu és um menino corajoso “
b) Pistas de intervenção:
Determinantes da adesão:
1. Doença: severidade, sintomas
2. Tratamento: complexidade, eficácia, interferência com rotinas
3. Profissionais de saúde: comunicação e competência para a educação
4. Família: envolvimento, recursos, motivação e crenças
5. Na fisioterapia inclui a presença nas sessões e seguir as recomendações
Modelo de Rosenstock
Perceção de ameaça
Promoção da adesão:
1. Estratégias educacionais: folhetos, vídeos, aumento de informação de
competências
2. Estratégias comportamentais: associação de tratamento com algo positivo,
uso de pistas visuais ou de lembranças; pretende melhorar os níveis de
adesão
3. Estratégias organizacionais: supervisão, telefonemas de apoio ou de
lembrança de consultas/procedimentos, minimização da complexidade
Stress e coping
O stress não é uma doença! No entanto pode resultar numa doença através de
alterações cardiovasculares, gastrointestinais, doenças neoplásicas e diabetes,
Fontes de stress:
1. Intrínsecas ao trabalho: condições de trabalho
2. Organizacionais: Papéis (ambiguidade; conflito e sobrecarga );
Responsabilidade e autonomia; Organização funcional
3. Interpessoais
4. Intrapessoais
Como lidar com o stress?
a) Determinantes pessoais: personalidade resiliente, auto-competência,
padrão de comportamento tipo B