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● Doença aguda
>A ansiedade surge primeiro (principalmente quando não tem certeza do diagnóstico
e da evolução do quadro) e posteriormente sintomas depressivos (que podem durar
semanas)
> Quebra de uma linha de continuidade da vida e das funções desempenhadas ao
adoecer.
> Em geral, sintomas transitórios que melhoram com apoio psicológico e boa
comunicação.
> Normalmente não precisa de psicotrópicos.
> Parcela significativa continua com episódio depressivo após alta .
● Mecanismos de defesa
> O ego tenta proteger-se de perigos internos e externos de forma mais ou menos
madura.
> Negação: Paciente age como se não estivesse sob ameaça, pode abandonar o
tratamento, desacreditar dos resultados de exames e agir como se nada de grave
estivesse acontecendo.
> Banalização trata uma doença grave como algo comum/ sem importância.
> Racionalização. Ex: Paciente com câncer grave afirma que após o tratamento
estará completamente curado (mesmo não sendo uma certeza.)
> Regressão: Equipe médica e familiares começam a colocar o doente no papel de
“criança”, paciente se sente julgado como incapaz.
> Deslocamento: O paciente em algum momento desloca sua raiva contra um
familiar ou equipe médica ou até mesmo culpa-los da doença.
● Estresse e co/ping
> O estresse está relacionado a tarefas de responsabilidades, reações a eventos
inesperados e situações de expectativa e de contato com o novo.
> Pode gerar alterações fisiológicas, como depressão do sistema imunológico.
> Coping: Maneira como as pessoas enfrentam a doença
> Categorias do coping: orientadas para o problema (buscam orientação com
médico, amigos e família para reassumir o controle da sua vida) e orientadas para
emoção (preocupadas em lidar com sua emoção, sentem mais desesperança e
depressão).
> Profissional de saúde deve tentar deixar situações ameaçadoras mais seguras.
● Pacientes problema
> Comunicação: Paciente tenta colocar uns contra os outros, a equipe tem que
reunir-se diariamente e manter uma boa comunicação.
> Acompanhamento: O paciente entra em pânico quando não identifica aliados, no
início de cada turno um profissional deveria se apresentar e perguntar como as
coisas estão.
> Direitos e prerrogativas: Paciente aferra-se e faz muitas exigências. Não deve
entrar em confronto, entender a situação difícil pela qual ele passa e acrescentar
que serão seguidas as normas da enformarias.
> Estabelecimento de limites.
● Hospitalismo
● Subjetividade: O modo singular com que cada pessoa percebe, sente, imagina,
pensa, experimenta e interpreta a si mesma sua existência.
● Atividade normativa: Estar normal para um sujeito tem a ver com as normas que
ele instituiu para si como valores subjetivos construídos ao longo da sua existência.
● Doença é definida por valores negativos, pelo paciente, de privação de sensação
de bem estar e de comportamento , diminuição da capacidade física e de ser
socialmente nocivo.
● Incongruência entre as perspectivas do médico e do paciente quanto as noções
de normatividade, saúde e doença. > 3 tipos de situações: Médico consegue
restabelecer completamente a fisiologia (Doenças agudas), Médico não consegue
uma cura efetiva (Doenças crônicas, efeitos colaterais, sequelas), sensação de estar
doente não é confirmada fisiologicamente (Se o médico falar que não tem nada pode
prejudicar a relação médico paciente desconfirmando a subjetividade).
● Exclusão da subjetividade pode ser um obstáculo epistemológico para prática
médica.
● é necessário a inclusão da subjetividade no saber médico.
● A experiência subjetiva da doença é vivenciada pelo sujeito como um drama da sua
história.
● Abordagem da subjetividade: Método fenomenológico
> Analisar: Mapear os fatores subjetivos relacionados ao adoecimento, anamnese
das imagens, dos acontecimentos, das memórias, fantasias,emoções e dos sonhos
relacionados ao adoecimento ( Sem tentar explicar ).
> Explicar: Explicar para o paciente a causa física da doença e os mecanismos das
alteraçoes fisioógicas (causa da doença).
> Compreender: Se colocar no papel do paciente, entender e fazer nexos dos
aspectos subjetivos que podem ser reconhecidos pelo paciente.
> Interpretação: A partir do modelo referencial, propor causalidades ou analogias
aos símbolos encontrados nas expressões do paciente (pode favorecer identificação de
cargas afetivo-emocionais ligadas ao adoecimento).
● A personalidade fica mais evidente nas interações do indivíduo com outras pessoas.
● Teoria da psicanálise: Id ego e superego
● Temperamento (Determinados tipos de comportamentos e emoções a partir de
estimulos - hereditário / natureza emocional).
● Caráter ( Construído ao longo do desenvolvimento com a representação dos pais
integrando a representação de si mesmo. Se constrói a partir do ego na tentativa de
harmonizar exigências pulsionais internas com os limites sociais do mundo externo.)
● Personalidade (Dinâmica e se caracteriza pela interação de eventos mentais
comportamentais e ambientais. Resultado da interação entre caráter e
temperamento)
DINÂMICA DA OBSERVAÇÃO E DO REGISTRO
PSICANÁLISE - FREUD
● Descoberta do inconsciente
> Freud inicialmente fazia perguntas para os seus pacientes e posteriormente
abandonou as perguntas e deixou os mesmo falarem livremente.
> Quando ele deixou os pacientes darem livre curso a conversa notou que eles
ficaram envergonhados e resistentes.
> Resistência: Essa força psíquica que se opunha a tornar consciente.
> Repressão: Processo psíquico que visa encobrir, fazer desaparecer da
consciência uma ideia dolorosa que está na origem do sintoma - estes conteúdos
estão no inconsciente.
● Mecanismos de defesa
> processos realizados pelo ego e são inconscientes, isto é, ocorrem
independentemente da vontade do indivíduo.
> ego exclui da consciência os conteúdos indesejáveis, protegendo, desta forma, o
aparelho psíquico.
> Recalque: o indivíduo “não vê”, “não ouve” o que ocorre (Pessoa que entende
proibição como permissão ao não ouvir o não).
> Formação reativa: o ego procura afastar o desejo que vai em determinada
direção, indivíduo adota uma atitude oposta a este desejo.
> Regressão
> Projeção: indivíduo localiza (projeta) algo de si no mundo externo e não percebe
aquilo que foi projetado como algo seu que considera indesejável.
> Racionalização: Uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável,
que justifica os estados “deformados” da consciência. Ex: Pudor excessivo
justificado por argumentos morais.
Crenças
● Faz uma pessoa interpretar uma situação diferente da outra
● Um evento identico pode ser interpretado diferentemente por pessoas diferentes
com crenças diferentes
● Crenças centrais: Fundamentais e profundas que a pessoa geralmente não
articula, pessoa leva como verdade absoluta.