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DISCIPLINA: Bases Humanitárias em Medicina V

PROFESSOR: Luciano Edgley PERÍODO: 2021.2


ALUNX: ALLISON BARBOSA DOS SANTOS RA: 2012040123

Atividade

Observações: será critério de julgamento da atividade a qualidade de escrita do texto, em relação a


coesão, clareza das ideias e o uso adequado da Língua Culta.

1. J.J. Strain postulou oito categorias de estresse psicológico às quais um paciente


hospitalizado por uma doença aguda pode estar submetido. Para tanto, ele se
baseou nas fases psicodinâmicas do desenvolvimento humano. As categorias
são as seguintes:

1 – Ameaça básica a integridade narcísica: são atingidas as de imortalidade, de


controle sobre o próprio destino e de um corpo indestrutível. Podem emergir fantasias
catastróficas, com sensação de pânico, aniquilamento e impotência.
2 – Ansiedade de separação: medo de se separar não só de pessoas, mas de objetos,
ambiente e estilo de vidas.
3 – Medo de estranhos: ao entrar no hospital, o paciente coloca sua vida e seu corpo
nas mãos de pessoas desconhecidas, cuja competência e intenção ele desconhece.
4 – Culpa e medo de retaliação: ideias de que a doença veio como um castigo por
pecados e omissões, fantasias de destruição de uma parte do corpo enferma,
“traidora”.
5 – Medo da perda do controle de funções: adquiridas durante o desenvolvimento,
como a fala, o controle dos esfíncteres, a marcha, etc.
6 – Perda de amor e de aprovação: seguida de sentimentos de autodesvalorização
gerados pela dependência, sobrecarga financeira etc.
7 – O medo da perda de, ou dano a, partes do corpo: mutilações ou disfunções de
membros e órgãos alteram o esquema corporal, são perdas equivalentes à de uma
pessoa muito querida.
8 – O medo da morte, da dor.

Suponha que VOCÊ esteja hospitalizado e, consequentemente, sob risco de


apresentar UMA dessas oito categorias de forma muito intensa. Qual dentre elas mais
lhe amedronta? Disserte justificando os possíveis motivos.
Seria a ameaça básica a integridade narcísica, esse é um dos meus maiores
medos, ter que ficar preso a maquinas sem poder decidir por nada em minha vida, sem
poder decidir se quero acordar ou dormir, se quero ir ao banheiro ou não, sem se quer
ao menos poder tomar um banho por vontade própria, so em pensar nisto já tenho
pesadelos, esse é um dos fatos que já me fez informar a minha família que se algo, de
tal natureza, ocorrer comigo espero que tomem a decisão de me deixar livre de tais
aparelhos e que doem o que for possível.

2. Faça uma resenha crítica dos itens negação, regressão e deslocamento


presentes no tópico “mecanismos de defesa” do texto “Reação à doença e à
hospitalização”.

Em relação ao descrito no texto sobre a “Reação à doença e à hospitalização”


temos que observar, a partir da passagem sobre a negação, que de fato é um
mecanismo extremamente importante, tanto para a saúde física quanto a
mental do paciente, pois são elas que permitiram a todos os responsáveis
ajudar o paciente da melhor maneira possível, então com essa maneira
“negacionista”, por assim dizer, é nada mais do que a forma que o paciente
encontrou de lidar com todos os seus sentimentos, medos e angustias trazidos
pela enfermidade e sendo dever, tanto dos médicos quanto dos enfermeiros,
compreender, respeitar e saber lidar com essa situação da melhor maneira o
possível, para que se posa chegar a um ponto em que o paciente entenda
perfeitamente o que esta ocorrendo sem que seu ego ou orgulho seja
quebrado. Um outro lado dessa situação é a regressão e com esse ponto deve-
se ter cuidado, pois aqui o paciente encontra-se em uma forma de desistência,
abandonado suas forças e qualquer sentimento de tenacidade, ele apenas se
entrega a enfermidade e começa a navegar em pensamentos negativos, aqui o
texto indica um passo muito importante, salientando-se que a maioria dos
pacientes com esse mecanismo de defesa apresentam-se em estado
depressivo, então a equipe que esta cuidando dele deve ter extremo cuidado
com a infantilização e o otimismo extravagante, pois se o infantilizarmos
estaremos desistindo de sua recuperação emocional e o trataremos apenas
como uma criança que não entende nada e se formos muito otimistas
poderemos criar um sentimento ainda mais angustiante no paciente. Um outro
ponto, um pouco mais delicado, é quando ocorre o deslocamento, aqui o texto
é bem assertivo em mostrar como alguem pode agir após receber um
diagnostico que não o agrada, ele pode passar a culpar outros pelo seu estado,
isso inclui tanto a família quanto a equipe de saúde que esta cuidando dele, um
ponto sobre esse mecanismo é que ele em comparação aos outros tem uma
passagem mais branda, ocorrendo quando a raiva do paciente pelo seu estado
vai dissipando-se e ele vai percebendo que culpar outros pelo seu estado não o
ajudara no processo de cura e é nessa hora em que a equipe deve apoia-lo da
melhor maneira o possível, pois ele entra em um estado emocional delicado,
podendo pensar que afastou a todos de seu redor e que agora encontra-se
sozinho.

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