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Enquanto a medicina busca eliminar o sintoma, a psicologia busca saber o que ele tem a dizer
Dissolvendo-a
O DIAGNÓSTICO
O psicólogo trabalha com o sentido das coisas e não com a verdade das coisas
Diagnóstico reacional:
Na negação, o medo da doença encontra-se reprimido, e o que surge é uma angústia vaga,
indefinida e flutuante
A doença frustra o princípio do prazer, pelo qual funciona o nosso inconsciente, ao introduzir a
dor e o desprazer
Nos momentos mais difíceis é a focalização da ação que tem mais chances de resolver o
problema, e não um elevado grau de atividade
22:
Podemos nos referir a comportamento suicida como todo ato pelo qual um indivíduo causa
lesão a si mesmo, qualquer que seja o grau de intenção letal e de conhecimento do verdadeiro
motivo desse ato.
Tentativas de suicídio deveriam ser consideradas com seriedade, nunca com pouco caso, pois
são um sinal de alerta que revela a presença de sofrimento psíquico, bem como a possibilidade
de um transtorno mental e de fatores psicossociais complexos.
A população seria muito beneficiada se fosse informada a esse respeito: como reconhecer uma
doença mental, quais os tratamentos disponíveis e sua efetividade e onde obter apoio
emocional.
Apenas um quarto dos pacientes admite que desejava a morte; outros dizem que queriam
apenas dormir, se afastar dos problemas. Embora isso possa não ser conscientemente
admitido, pode -se inferir que, em uma parcela dos casos, o comportamento suicida pretendia
alterar uma situação de desadaptação e sofrimento, influenciando pessoas significativas.
Deve -se lembrar que o essencial é ouvir com atenção e estar ao lado dela. Isso significa não
tentar mudar a qualquer custo seus sentimentos e ideias.
Um dos melhores indicadores para avaliação do risco de autodestruição será a consciência do
avaliador de sua própria ansiedade diante do paciente.
A intervenção terapêutica tem por objetivo dar apoio emocional e ativar a capacidade psíquica
do indivíduo, assim como seus recursos sociais, a fim de que enfrente de maneira adaptativa
os efeitos da crise.
É preciso, de alguma forma, reforçar as ligações do paciente com amigos, familiares e
instituições sociais que possam prover acolhimento.