Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fisiologia do Exercício
TEÓRICA
2021/2022
Índice
TEÓRICA ............................................................................................................................ 0
Fisiologia do Exercício....................................................................................................... 0
20.09.2021 – aula teórica – revisões ............................................................................ 7
Aula prática ............................................................................................................... 8
27.09.2021 – Aula teórica............................................................................................. 8
Bioenergética E Metabolismo .................................................................................. 8
Via anaeróbia alática/ Sistema ATP-PC .................................................................... 9
Sistema glicolítico/ glicólise anaeróbia/ via anaeróbia latica .................................. 9
Sistema oxidativo/ produção aeróbia de ATP ........................................................ 10
04.10.2021- Aula teórica – Metabolismo ................................................................... 11
Metabolismo........................................................................................................... 11
Resposta Aeróbia mais favorável: ...................................................................... 12
Efeitos do treino de endurance .......................................................................... 12
Fatores limitantes da velocidade de produção de energia ................................ 12
Fadiga...................................................................................................................... 13
Excesso do consumo de oxigénio pós exercício – ECOP/ Débito de O2 ................ 15
Consumo máximo de oxigénio – VO2max ou potência aeróbia máxima .............. 15
Fatores fisiológicos que influenciam o VO2máx ................................................... 16
Fatores fisiológicos implicados na diminuição do VO2máx com idade ............. 17
Valores conhecidos para VO2 ................................................................................. 17
Como devemos referir o valor de oxigénio ........................................................ 17
Quociente respiratório — QR ou Q ........................................................................ 18
Equivalente calórico do oxigénio............................................................................ 19
Limiar anaeróbio (LANA) ou limiar de lactato ........................................................ 19
Metabolismo basal ................................................................................................. 19
Metabolismo em repouso -REE ou RMR ................................................................ 19
BMR/REE influenciado por ..................................................................................... 19
Classificação das atividades físicas em termos energéticos................................... 20
Determinação da capacidade aeróbia .................................................................... 20
Exercícios ............................................................................................................ 20
11.10.2021 – Aula teórica – Adaptações do sistema central ..................................... 21
Respostas respiratórias .......................................................................................... 21
Volumes pulmonares .............................................................................................. 22
Lei de Frank-Starling ................................................................................... 22
Conteúdos programáticos
1. Conceitos básicos em fisiologia do exercício
2. Metabolismo e bioenergética
3. Dispêndio energético e fadiga
4. Sistema cardiovascular e respiratório em exercício
5. Estrutura e função neuromuscular em exercício
6. Princípios e metodologia do treino
7. Composição corporal e exercício
8. Adaptações ao exercício em ambientes extremos: calor, frio, altitude
9. Exercício físico e condição física
Conceitos gerais
Componentes da condição e aptidão física
Prescrição do exercício
Frequência: 15 novembro
Revisão de fisiologia aconselhada
Avaliação:
Teórica 2 testes teóricos – 50% cada
Prática - teste escrito prático (10%) e 1 trabalho a pares – relatório de uma aula prática
com aplicação a pelo menos 3 sujeitos e análise de resultados fundamentado na
literatura existente (90%)
Artigos com FI ou open acess (menos de 3 anos)
Entrega até 20/12/2021 – 23.59min moodle preferencialmente
9,5 em qq componente tanto teórico como prático
Nota final = (Nota teórica + Nota prática) /2
Temos q avisar 2 dias antes se fazemos avaliação continua ou exame
Bibliografia: physiology of sport and exercise w. larry kenney
Há muitos artigos virados para a prescrição por isso quando os lemos temos de
pensar que o exercício é a variável independente. Ex: 4x por semana treino de força,
como altera a função neuromuscular?
As respostas ao exercício dependem de muita coisa como o tipo de treino,
experiência, meio ambiente onde cresceu, nutrição, modelos, e a propia motivação. Não
há nenhuma resposta crónica aquilo que queremos, se não houver adesão ao exercício.
Qualquer que for a resposta tem a ver com o O2 existente e o seu caminho e a
forma como é transformado em energia.
Respostas crónicas são adaptações e as respostas agudas (tipo correr de
um lado da sala ao outro) são o aumento frequência cardíaca e respiratória, temperatura
corporal e sabemo-las ao monitorizar. As respostas agudas também variam de acordo
com o meio ambiente, por ex, ao fechar janelas a temperatura ambiente sobe logo a
resposta imediata vai ser diferente, com a hora, com a hora e tipo da última refeição,
consoante o sono.
Aula prática
Trazer máquina calculadora
Trabalho prático – 2 a 3 pessoas – aplicar testes/exemplos das aulas
• 90% da componente pratica
• Referencias bem feitas e tabelas c os elementos/pessoas onde aplicámos os
testes/exercícios/tarefas
• Mostrar que pesquisámos/pensámos e explicar os resultados e trazer artigos
com 3 ano máximo
10
11
12
Fadiga
Quado algumas destas componentes falha entramos em fadiga. Esta refere-se
simplesmente à incapacidade de efetuar uma tarefa e relaciona-se com a intensidade e
duração do exercício, assim em suma, a fadiga vai ser a menor capacidade de produção
de energia mecânica.
Falamos assim em duas componentes:
Incapacidade de fazer força porque o orgão efetor deixa de ser capaz de contrair
adequadamente
o falta de glicose e glicogenio – fadiga, o musculo fica sem energia
mecanica
• Depleção da PCr ou oxigénio o que dificulta a produção de ATP – em fibras
selecionadas ou músculos específicos dependendo do exercício
• Calor pode contribuir para a fadiga
o afeta a nivel central fazendo com que este envie feedback negativo para
a concentração muscular, porque se a temperatura coporal já se encontra
muito elevada a continuação da produção de contrações musculares vai
contribuir para o aumento da temepratura – fadiga a nível central com
efeito no orgão efetor
• Acumulação de ácido lático (e de H+) o que impede/ dificulta os processos
celulares que produzem energia e contração muscular ( diminuição pH)
• Falha de transmissão nervosa
o Limitação dos neurotransmissores – o orgão efetor não é capaz de
contrair com a capacidade que seria de esperar mesmo que não tenha
nenhuma lesão
• As respostas do sistemanervoso central ao trauma psicológico do exercício
exaustivo
o limitação a nivel central – fadiga a nivel central faz com que a cotração
não ocorra a nivel periferico
Quando um indivíduo realiza um exercício de determinada intensidade, chegará a
um momento m que estrá impossiblitado de continuar. Se existem reservas de hidratos
de carbono e de lípidos, porque entra o indivíduo em fadiga?
1. Uma razão poderá ser carência de cratina-fostafo (substrato inicial ausente), que
caso a intesidade do exercício não diminua, levará à fadiga por incapacidade de
produzir ATP
2. A acumulação de ácido láctico (acidose metabólica, impede formações de
pontes cruzadas e, consequentemente, a contração muscular e o movimento).
Não se deve confundir a dor que sentimos no momento, causada pela
acumulação de iões provenientes de ácido láctico que contribuem para edema
da fibra muscular, com a dor no dia seguinte ao exercício
3. Motivos de origem central, uma vez que o sistema nervoso impede que se
esgotem as reservas de ATP e, quando se aproxima do limite de riscos, o
própriosistema nervoso bloqueia os estímulos contrácteis
a. na depressão profunda, pode haver diminuição de neurotrasmissores,
provocando então a fadiga
4. Hipoglicémia – condutiva de açucar no sangue vai reduzir a capacidade de
utilização da glicose pelo o cérebro, o cérebro só consome glicose pura
circulante fazendo com que o feedback seja negativo logo a perceção do
exercício fica mais negativa
5. Depleção do glicogénio (≠ hipoglicémia), nas reservas de glicogénio no músculo
13
14
16
• Genética
O VO2máx aumenta com o treino adequado. Após 2 a 3 meses de treino não há
mais aumento na generalidade das pessoas. Após um ano aproximadamente o VO2máx
atinge um plateau e não aumenta mais . A performance na endurance (aeróbio) pode
continuar a melhorar. E possível, com treino, exercitar-se a maior % do VO2máx.
𝟒𝟎𝟎𝟎𝒎𝒍|𝒎𝒊𝒏 𝟑𝟎𝟎𝟎𝒎𝒍|𝒎𝒊𝒏
= 𝟒𝟎 𝒎𝒍|𝒌𝒈|𝒎𝒊𝒏 = 𝟓𝟎 𝒎𝒍|𝒌𝒈|𝒎𝒊𝒏
𝟏𝟎𝟎𝒌𝒈 𝟔𝟎𝒌𝒈
17
Quociente respiratório — QR ou Q
Capacidade com que utilizamos o oxigénio dentro da célula. E a forma como é
utilizado em proporção com a produção de dióxido de carbono.
• Conceito celular que obtém analisando o ar expirado, uma vez que sabemos a
quantidade de ar inspirado é nos possível determinar o gasto
o Pela quantidade de dióxido de carbono no ar expirado podemos perceber
se as moléculas forma completamente degradadas
o É possível determinar a quantidade de oxigénio que foi degradado
Só é mensurável em análise metabólica em exercício, permitindo determinar que
substrato está a ser utilizado
O metabolismo da glicose e das gorduras depende da disponibilidade de O2 e
produz CO2 e água. A quantidade de O2 e de CO2 trocando nos pulmões normalmente
é igual à utilizada e. disponível pelos tecidos. O seu gasto metabólico pode ser estimado
pela mensuraçao dos gases respiratórios. O método de estimação do gasto energético
de calorimetria indireta:
• Mais simples
• Menos dispendioso.
• Mede o consumo indireto através da avaliação da troca de O2 e de CO2
• Estima a taxa metabólica por meio da mensuraçao do consumo de
oxigénio
• Todas as reações que libertam energia no corpo dependem
essencialmente da utilização do oxigénio
𝑉𝐶𝑂2
𝑄𝑅 =
𝑉𝑂2
𝑄𝑅 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑝𝑜𝑢𝑠𝑜 = 0,7
Para degradar a glicose são gastos 6 oxigénios enquanto para degradar
gorduras são necessários 8.
Quando se faz a relação entre o dióxido de carbono expirado face ao oxigénio
inspirado, obtém-se uma relação que permite dizer se a intensidade de exercício ainda
pode aumentar ou já está no máximo.
Ou seja, quando a intensidade do exercício aumenta, passamos a utilizar mais
substrato dos hidratos de carbono, onde a relação entre o oxigénio utilizado e dióxido
de carbono libertado é de 1:1. Sabendo que a relação na gordura é cerca de 0,7 (6:8 )
e nos hidratos é de 1 (6:6), ao aumentar a intensidade do exercício iremos ter
quocientes cada vez mais elevados
Se o quociente se mantiver a rondar os 0,7 a intensidade esta correspondente
àquela em que o indivíduo está confortável.
Quando o QR atinge 1, a intensidade do exercício esta a ser elevada e, caso se
mantenha, o indivíduo não vai conseguir acabar de degradar o ácido láctico, chegando
ao limiar anaeróbio, não conseguindo acabar o exercício. O valor máximo obtido
ultrapassará 1.
O quociente respiratório da gordura é sempre inferior aos hidratos de
carbono. Sabendo que o consumo de gordura está associado a intensidades mais
baixas e que o substrato predominante gasto em repouso, admitimos que o valor do
quociente em repouso é também de 0,7.
19
Exercícios
1. Quantas calorias gasta um indivíduo a praticar jogging durante 30
minutos?
Jogging = 7 MET
𝟕 ∗ 𝟑, 𝟓 𝒎𝒍|𝒌𝒈|𝒎𝒊𝒏 = 𝟐𝟒, 𝟓 𝒎𝒍𝒐𝟐|𝒌𝒈|𝒎𝒊𝒏
Um indivíduo com 50 kg consome a praticar jogging cerca de 1,225 lo2/min
Convencionado 1l em 5kcal para um treino de 30 minutos, o consumo calórico será de
183,75 kcal
20
Principio de Fick
VO2= VS x FC x D (a-v)O2
Explica as interações entre a componente central e periferica que determinam a
capacidade funcional de um individuo
Consumo de oxigenio é igual a volume sistolico x frequencia cardica x diferença entre o
conteudo arterio-venoso misto em oxigénio
Respostas respiratórias
Consumimos O2 e produzimos CO2 para o metabolismo aeróbio, para efetuar
isto é necessário ocorrer a captação, a distribuição até aos alvéolos onde ocorrem a
CO2 troca gasosa sendo depois distrubuido para o resto do corpo. Ventilamos para para
Ácido carbónico captar oxigénio, durante o metabolismo é produzido CO2 sendo necessário libertar o
mesmo durante a ventilação para que não ocorra a acidificação do organismo – CO2
transforma-se em acido carbonico baixando o pH.
Quando começamos exercício físico aumentamos a ventilação para aumentar
a captação de O2 para o metabolismo aeróbio e libertar mais CO2. Há um momento
em que a ventilação vai estar a acompanhar a libertação de CO2, isto é, passa a
responder a necessidade de libertar CO2, acontece quando chegamos ao limiar
anaeróbio de forma a diminuir a acidez do meio.
No limiar anaeróbio tanto a via anaeróbio como a aeróbia estão a contribuir,mas
Carbonato se a intensidade do exercício continuar a aumentar a via anaeróbia irá contribui mais
Tampona uma vez que a via aeróbia deixa de conseguir fornecer tanta energia como está a ser
Ácido láctico precisa tão rapidamente. A utilização da via anaeróbia vai aumentando o ácido láctico
até que chega um momento onde o carbonato deixa de conseguir tamponar o mesmo
podendo provacar uma acidose láctica/ metabólica. Carbonato já não tampona
Por outro lado o CO2 que também está a aumentar cada vez mais – uma vez
que é um subproduto deste metabolismo -,vai-se dissolver na agua do plasma e
transforma-se em acido carbonico acidificando mais o meio.
Limiar anaeróbio é quando se instala a acidose metabólica/láctica
refletindo a maior produção de ácido láctico que não está a conseguir ser
tamponada pelo carbonato que se está a gastar.
Nota: O limiar anaeróbio NÃO É o ínicio da produção de ácido láctico. O ácido láctico é formado assim
que a via anaeróbia começa a trabalhar Começamos a produzir ácido láctico quando o sistema anaeróbio
esta em funcionar e não ao porque estamos no limiar anaeróbio.
Para compensar podiamos utilizar o rim mas este demora mais tempo a
Carbonato compensar o desiquilíbrio ácido-base, o bicarbonato também poderia ajudar mas este
já se gastou não havendo quantidade suficiente para se resolver. Então o que vai ajudar
a resolver este desiquilíbrio é a ventilação. Tem de ocorrer o aumento da ventilação
para que o excesso de CO2 seja libertado para não ocorrer a formação de ácido
carbónico e piore a acidose do organismo. Asim é possivel compensar o problema da
acidose através da libertação do CO2, visto que ocorre a libertação de uma molécula
que tinha a capacidade de se dissolver na água do plasma e formar um ácido.
A consequência de estar a ventilar mais para responder ao aumento da
concentração de CO2, é o aumento da capatação de O2, mas o estímulo que está a
21
O volume aumenta enchendo mais e deitando mais e numa fase mais inicial
ocorre o aumento do volume e da frequência, mas o o volume aumenta mais do que a
frequência.
Se a intensidade do exercício for aumentando cada vez mais a partir de um
determinado limite o aumento vai ser à conta do aumento da frequência e não o do
volume que vai deixar de aumentar.
Volumes pulmonares
Para aumentar o VC tenho de
aumentar indo buscar ar ao Volume de
Reserva Inspiratório e ao Volume de Reserva
Expiratório. Logo o Volume de Reserva
Expiratório e Inspiratório tornam-se
menores.
O volume residual é o que permanece
sempre dentro dos pulmões para que não
ocorra o colapso do pulmão (alvéolos) e
serve para continuar a efetuar as trocas
gasosas entre ventilações uma vez que
temos 60 batimentos por minuto e efetuo 12
a 20 respirações por minuto.
Capacidade residual funcional
volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração a volume corrente
(volume de reserva expiratória + volume de residual)
23
24
Centrais - localizados no bulbo raquidiano e banhados pelo LCR - monitorizam o ph do LCR (deve-se à pressãp parcial de
CO2)
Periféricos - crossa da aorta e na bifurcação da artéria carótida primitiva
Daniela Tavares nº2020695 2021/2022
Fisiologia do Exercício
Transporte de O2 no sangue
O O2 é transportado dissolvido no plasma e ligado à hemoglobina.
A quantidade no plasma é muito pequena e não é suficiente para as atividades
basais, isto é quando nos encontramos em repouso. Mas é determinante para o
gradiente de pressão entre o O2 que se encontra nos alvéolos e nos capilares, sendo
esta pequena quantidade o principal responsável pela manutenção deste gradiente.
Quando a pressão do capilares igualiza com a pressão de O2 dos alvéolos deixa
de ocorrer o transporte, não passando mais O2.
A quantidade de O2 que o sangue pode transportar denomina-se por conteúdo
arterial de oxigénio que se vai relacionar com o O2 ligado á hemoglobina (Hb) e com
o dissolvido no plasma.
Esta quantidade que se encontra dissolvida no plasma depende de diversos
fatores como:
• Temperatura do sangue
• Pressão parcial
• Solubilidade do gás – constante do próprio gás
26
➔ Respostas crónicas
• Músculos respiratórios mais fortalecidos (especialmente em nadadores e certos
desportos)
• Não existem grandes alterações na parte respiratória, não está provado que
haja grande modificação nos volumes pulmonares
• Parece haver alguns volumes que estão mais elevados (como o corrente), mas
relaciona-se com os músculos mas a CPT não se altera; DC aumenta
• Aumento da capacidade de difusão (maior volume de sangue) – mas isto não é
bem respiratório
• Mais enzimas para fazer o trabalho aeróbio
27
Diminui mais
Contração Relaxamento
Ciclo cardíaco
O ciclo cardíaco é composto pela sístole e pela diástole, sendo que a diástole
ocupa mais tempo que a sístole.
Para aumentar FC durante o exercício é necessário diminuir o tempo de
sístole e o tempo diástole sendo que este último diminui mais.
Durante o tempo de diástole é realizada a perfusão coronária, isto é a irrigação
do próprio músculo sanguíneo. Num indivíduo normal não existe nenhum problema em
diminuir o tempo de diástole, mas em indivíduos que tenham altereções das artérias
coronárias a diminuição deste tempo pode significar que não exsite tempo suficiente
para o sangue passar para determinadas zonas do coração.
Assim, o tempo de diástole diminuir pode ser o fator que despoleta uma
alteração isquémica no coração, ou seja haver zonas do coração onde o sangue
passa com mais dificuldade. Em repouso até podia dar tempo para o sangue passar o
obstáculo, mas com o tempo de diástole diminuido já não vai dar tempo.
Prova de esforço cardíaca é feita com o objetivo de aumentar muito e
rapidamente a FC, diminuindo o tempo da diástole. No caso de haver algum obstáculo
à passagem do sangue este vai ser revelado através deste teste.
A FC é regulada pelo SNA), sendo que em repouso prevalence a estimulação
do SNParassimpático.
➔ Ação simpático (aurículas e ventrículos):
• Inotrópica positiva (aumenta força contração)
• Cronotrópicapositiva (aumenta FC)
• Dromotrópicapositiva (aumenta condução estimulo)
• Batmotrópicapositiva (aumenta excitabilidade)
➔ Ação parassimpático (aurículas):
• •Cronotrópicanegativa (diminui FC)
• •Dromotrópicanegativa (diminui condução supraventricular)
28
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑠𝑖𝑠𝑡ó𝑙𝑖𝑐𝑜
× 100%
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠𝑡ó𝑙𝑖𝑐𝑜
VO2= VS x FC x D (a-v)O2
Explica as interações entre a componente central e periferica que determinam a
capacidade funcional de um individuo
Consumo de oxigenio é igual a volume sistolico x frequencia cardica x diferença entre o
conteudo arterio-venoso misto em oxigénio
Sabendo que VS x FC é igual a DC, logo resolvendo em ordem ao DC. Obtemos
que:
Débito Cardíaco
VO2
Q̇ = D(a−v)O2
30
Principio de Fick
Tradicionalmente aparece defino como a interação que ocorre entre a componente
central e a componente periférica que vai determinar a capacidade funcional de um
índividuo. Explica assim o consumo de O2 de um indivíduo ou as alterações que
este possui.
Adaptações
• Na resposta crónica o consumo de O2 vai se manter mais ou menos inalterado
em níveis submáximos ou em repouso, visto que resulta da intereção entre o
VS ( que se encontra mais elevado) e a FC (que se encontra mais diminuída).
• Quando falamos de níveis máximos o aumento do DC vai ser feito
principalmente pelo aumento do VS.
Alterações cardíacas
O exercício aeróbio vai aumentar as cavidades cardíacas mas ao mesmo
tempo vai fazer com que a parede muscular – músculo cardíaco – fique atrofiada, ou
seja a cavidade dilata mas a parede fica mais “expessa”. Isto singnifica que não à perda
da força de contração e da função articular.
Esta alteração é bastante tentável pois o uma cavidade dilatada sem o aumento
proporcional da hipertrofia da parede significaria uma má função ventricular (Ex: doentes
com cardiopatias diladas – coração dilatado mas músculo “fino”)
O treino de força promove o aumento da espessura da parede sem alteração no
diâmetro (Ex: halterofilista)
Sistema vascular
Na resposta aguda, vai haver uma redistribuição de sangue. Órgãos que
normalmente têm muito sangue, por ser metabolicamente muitos ativos, vão ter o
fornecimento de sangue direcionado para os músculos que estão mais ativos durante o
exercício através das arteriolas que possuem paredes de músculo liso. Esta
característica permite que ocorra a contração de um dos lados e a dilatação no outro.
Pressão Arterial (PA)
Pressão exercida pelo sangue na parede arterial. é determinada pela quantidade
de sangue ejetado e pela resistência ao dénito sanguíneo.
Durante o exercício a PA aumenta para valores de 220-100/220-90.
Em termos de resposta crónica esta não se altera permanentemente pelo facto
de nós praticarmos exercício físico, mas é possível um melhor controlo da hipertensão
se o indivíduo fizer exercicio. Uma vez que os efeitos da vasodilataçao periférica que
31
ocorre durante a resposta aguda, permanece durante algumas horas. Isto não é uma
adaptação, mas sim uma resposta que favorece o indivíduo hipertenso.
Assim um hipertenso controla melhor a PA se fizer exercício pelo menos 3
vezes por semana mais de 20 minutos (nos melhores casos todos os dias) - não a
trata, nem a modifica mas mantém valores “normais”.
Regulação da PA
• Sistema Simpático (barorreceptores)
o diminuição da actividade simpática ➔diminuição da PA
o aumento da actividade simpática ➔aumento da PA
• Rim (volume sanguíneo) (Ex: Indivíduos hipertensos tomam diuréticos
para libertarem água)
Duplo produto
Duplo Produto
DP = FC × PAsis
Produto da frequência cardíaca pela pressão arterial sistólica
Indica-nos que o consumo de O2 do miocárdio depende principalmente da FC e
também da PA, logo DP vai se relacionar com o VO2 miocárdio
Este vai refletir o esforço que o coração está a realizar para manter/aumentar
um dado DC
Na realidade vai nos informar sobre o consumo de O2 das próprias fibras
cardícas, porque o coração não tem metabolismo anaeróbio apenas tem metabolismo
aeróbio. É por este motivo que se não passar O2 acontece isquémia – enfartes.
Valores normais
• Varia na literatura mas valores em repouso começam a ser anormais acima de
10/12 (não é importante saber valores)
o um DP é normal em repouso se estiver abaixo de 12
• Aparece também entre 22/30.
o um DP superior a 22/30 já há um problema estando a ser aplicado um
grande esforço ao coração colocando-o em risco (trabalha contra uma
PAsis mais aumentada que vai dificultar o trabalho do coração)
Sangue
Tem como principais funções o transporte, a regulação de temperatura e manter
o equilíbrio ácido-base.
O volume sanguíneo varia com o tamanho corporal e com o nível de treino
(endurance).
É constituído por plasma – 90% água; 7% proteínas plasmáticas; 3% nutrientes,
hormonas,enzimas,etc – e por elentos figurados – eritrócitos, leucócitos e plaquetas.
Hematócrito
É caracterizado como sendo o nº de elementos figurados em função do
volume de sangue total.
𝐄𝐥𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐅𝐢𝐠𝐮𝐫𝐚𝐝𝐨𝐬
𝐕𝐨𝐥𝐮𝐦𝐞 𝐬𝐚𝐧𝐠𝐮í𝐧𝐞𝐨 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥
Se um indivíduo tiver um hematócrito muito aumentando significa que tem
hemoconcentração – muita concentração de elementos figurados
Eritrócitos
Estes podem ser destruídos durante o exercicio, isto acontece devido ao DC
aumentado que leva ao aumento da fricção nas paredes – capilar e dos eritrócitos –
(passam mais rapidamente pelos capilares) e ao facto de existir um aumento da
temperatura corporal durante a prática de exercício físico. Esta destruição é mais
32
notável caso esteja presente um estado de desidratação severo, devido a uma grande
perda de água através do suor que vai levar a um aumento do hematócrito.
O sangue possui uma adaptação extremamente importante, que vai ser um fator
importante para outras adaptações que ocorrem a nível do sistema circulatório, é que
o volume de sangue vai aumentar como resposta crónica. Ocorre o aumento do
volume plasmático, aumento dos elementos figurados. Este aumento do volume
plamático vai ser superior ao aumento dos elementos figurados, o que faz com que seja
possível manter um valor de hematócrito menor com um maior nº de eritrócitos a
transportar O2.
Esta adaptação acaba por ser fundamental, visto que obtemos um sangue mais
fluído que é mais capaz correr dentro dos capilares com menos destruição de
eritrócitos, suportabdo melhor qualquer perda de água que possa acontecer.
Havendo mais sangue em circulação vai favorecer o aumento do VS em repouso
nos indivíduos treinados. A força de contraçao é maior mas a FC é mais baixa, quando
estamos em taxa de trabalho submáximas ou em repouso mantendo o DC igual. Assim
o VS vai estar aumentado em repouso porque há mais sangue a circular (fator
principal) e porque a força de contraçao também é maior.
Adaptações
• Aumento dos capilarização
• Dilatação dos capilares já existentes
• Mais eficaz redistribuição de sangue – possível chegar mais sangue ao
músculos porque há mais sangue em circulação e é possível transportar
mais sangue para os mesmos
• Aumento do volume sanguíneo (Vtotal)
Nota: um atleta quando começa a fazer exercício físico vai precisar na mesma da resposta aguda. A
resposta aguda é uma coisa que acontece nas pessoas não treinadas e treinadas, tem de acontecer
sempre como resposta ao exercício. O atleta já tem tudo isto como base o que faz com que a resposta
aguda seja optimizada.
PRINCÍPIO DE FICK
Pessoa Não Treinada
➔Qual a sua resposta ao exercício aeróbio?
Resposta Aguda
Componente central
O consumo de O2 é explicado pela
↑Consumo de O2
intereção entre a componente central (DC –
distribuição de sangue) e a componente periférica
(distribuição periférica do sangue através das Exercício Físico
↑VS
arteriolas e dos capilares arteriais e a sua utilização
nas mitocôndrias). Este vai aumentar para ser
possível trabalhar o mais tempo possível com ↑FC
contributo predominante para a síntese de ATP pela
via aeróbia.
VS aumenta O VS aumenta devido ao aumento do retorno venoso, redistribuição de sangue
FC aumenta através da vasoconstriçao local e da vasodilataçao periférica, diminuição da resistência.
Contributo do mecanismo de Frank-Starling porwue entra mais sangue no coração as
VS predomina fibras vão ficar mais esticadas levando a uma maior contração.
FC incompatível A FC aumenta.
tempo de enchimento Tanto a FC como o VS começam a aumentar desde do início,mas há um
ventricular predomínio do aumento do VS e a partir do momento em que o aumento da FC deixa
VS mantém se ser compatível com o tempo de enchimento ventrícular, deixa de ocorrer o
FC aumenta aumento do VS e continua a aumentar a FC.
O consumo máximo de O2 aumenta
Componente periférica
O conteúdo arterial mantém-se; se este sofrer alterações como a diminuição
pode indicar que esta a ocorrer uma dessaturação - enfisema pulmonar, fibrose
pulmonar. Faz também parte da parte central pois se não houver uma respiração
(ventilação e difisão) adequado o conteúdo arterial de O2 diminui.
O sangue venoso misto vai diminuir, é possível deixar mais O2 nos músculos
(paO2 baixa) porque estes estão a consumir mais.
34
O consumo máximo de O2
O consumo máximo de O2 é um conceito que depende do seu nível de
condição física e/ou do seu estadio de doença. O consumo máximo pode ser
assim melhorado, dentro dos limites fisiológicos de cada indivíduo e pode também
diminuir se houver algum problema em alguma destas partes.
TESTES DE EXERCÍCIO
Estes são testes de exercício para avaliar a condição cardiorrespiratória, sendo
Reprodutível
que estes dependem do nível de expertise do técnico e da capacidade do
Acompanhar
Evolução laboratório, há testes mais simples e outros mais complicados e há também testes
dirigidos para avaliar coisas especificas (n sendo para utilizar a condição
cardiorrespiratória).
Um teste de marcha é simples e as regras têm de ser seguidas para o teste ser
reprodutível (possível acompanhar evolução do doente ao longo do tempo). Utilizado
Distância
para avaliar a capacidade funcional, mas com este teste não sabemos porque é que
FC
PA a pessoa parou durante o teste, porque basicamente mede a distância percorrida e
adicionalmente podemos pedir a FC, uma oximetria, ou a pressão arterial Por fórmulas
podemos estimar o VO2, a partir dos valores da FC.
Há teste dirigidos para avaliar algo só do coração, como a prova de
esforço/stress cardíaco em que o individuo é monitorizado com as 12 derivações
eletrocardiográficas (ECG) e é medida a pressão arterial. Este é feito com o protocolo
de Brusse, bastante exigente em termos de resposta do indivíduo uma vez que quer a
inclinação como a velocidade do tapete aumentam de 3 em 3 minutos, então é um teste
feito para aumentar muito rapidamente a FC (para perceber se existe isquemia). Assim,
se houver isquemia na passagem do sangue do coração, este aumento da FC pode
tornar esta alteração patente. Então este teste é feito para avaliar isquemia e arritmias
(e não a condição cardiorrespiratória)
O teste de exercício cardiopulmonar é feito monitorizando o consumo de
oxigénio e eliminação de CO2, limiar anaeróbio, as 12 derivações eletrocardiográficas,
a pressão arterial, a ventilação (sensor de débito na boca), oxímetro de pulso (para
saber saturação O2) ou linha arterial (para recolher gases do sangue para avaliar trocas
gasosas). Com este teste conseguimos perceber porque é que o doente parou: se foi
pelo coração ou pelo pulmão. Um doente com limitação funcional, vai ter VO2 diminuído
e por análise da resposta cardíaca e respiratória percebemos de onde vem a limitação
e porquê. Este é o melhor teste para esclarecermos uma dada limitação da capacidade
funcional e identificarmos a causa.
• O problema deste teste é ser muito mais caro e o nível de expertise do
profissional ter de ser elevado, porque é difícil de compreender e interpretar.
• Com este teste recolhemos sinais que nos dão variáveis primárias que
combinadas entre si ainda dão mais variáveis
Num teste de exercício interessa-nos perceber a resistência
cardiorrespiratória de um individuo.
Para se obter benefícios cardiorrespiratórios são precisos pelo menos 20min
pelo menos 3x por semana, com uma intensidade um bocadinho adaptada à pessoa
35
(com ou sem doença) e com exercícios como andar, remar, nadar, dançar, ciclismo.
Tem de ter duração suficiente para stressar as componentes que aprendemos até aqui.
Comportamento muscular
O comportamento muscular é influenciado por dois grandes Aptidão física possui 5
fatores os aspetos intrínsecos, como as proteinas contrácteis e os componentes
elementos com funções energéticas, e o sistema nervoso que pode o Capacidade aeróbia
ser definido como o sistema que controla e convoca as contrações o Força muscular
musculares. É este ultimo que vai controlar as atividades rápidas o Flexibilidade
como a contração do músculo esquelético. o Resistência muscular
o Composição corporal
Intrínsecos
Proteínas contrácteis
Sistema nervoso
Elementos com função energética autónomo ou
Sistema vegetativo Responsável pela
Nervoso relação do indivíduo
Sistema nervoso Sistema nervoso com o seu
Controla as contrações musculares somático envolvimento e com
outros; controlo o
aparelho locomotor
Tudo isro tem haver com a resposta que cada um tem de diferente forma ao
exercício e é por isso que nos não fazemos exercício só de uma forma analítica (musculo
A trabalha de determinda forma), mas tentamos faze-lo o mais possível em formas
funcionais – respostas funcionais. Daí ser necessário perceber como aquele grupo
muscular trabalha em diferentes ações e diferentes formatos.
Tudo isto envolve a nossa tomada de decisão, o envio da resposta á periferia
para que haja uma resposta efetora.
Músculo cardíaco
Este é um músculo involutário não é possível chegar lá diretamente, mas
chegamos lá indiretamente.
Se imprimir uma ação efetora, sei que essa exige uma respota cardíaca.
Músculo Esquelético
• É cerca de 40% a 50 do peso corporal
• Tem 10 a 100 µm de espessura
• Mais de 10.000 fibras por músculo, 100 a 200 mionúcleos por milimetro de
comprimento
37
O sistema muscular que existe demonstra que é díficil criar novos músculos, as
células tem o nº de núcleos para os quais foram criadas no entanto com o exercício
estes mionúcleos podem aumentar. Existe uma “chamada” de material genético para a
criação e formação de mionúcleos que esejam disponíveis para criar mais massa
muscular.
É por este motivo que o M.E é o maior local com as maiores trocas energéticas, 75%
de água 20% de proteína é o maior local de armazenamento de energia (glicogénio e
ATP).
Existem mais de 400 músculos, com diversas funções como a locomoção, a
sustentação postural e a produção de calor.
Vai ser o órgão final para o suporte primário dos sitemas envolvidos no exercício,
como o sistema cardiovascular e o pulmonar.
Arquitetura
O ângulo de penação permite a classificação dos músculos uma vez que
relaciona a orientação das fibras musculares relativamente ao eixo central.
Existem assim
• Músculos longitudinais e fusiformes – maior velocidade de
encuratamento são os que são mais solicitados quando necessitamos fazer
ATPase um movimento rápido São paralelos
Enzima que degrada o
ATP • Músculos unipenados e bipenados - maior capacidade de desenvolver
uma maior quantidade de força (deltoide- bipenado)
Degrada uma maior Propriedades
quantidade de ATP num
menor espaço de tempo • Funcionais – excitabilidade, contratibilidade, extensibilidade, elasticidade
• Bioquímicas – capacidade oxidativa, tipo da isoforma do ATPase ( enzima
que degrada o ATP)
Nota: quanto maior a concentração desta enzima vai ser possivel degradar uma maior
quantidade de ATP num menor espaço de tempo, o músculo estará assim vocacinado
para a ações mais rapidas
• Contráteis – capacidade de produzir força máxima, velocidade de
contração que vai traduzir a eficiência da fibra muscular
Anatomia
• Músculo – envolvidos por uma membrana epimísio. Este é constituído po
Músculos
Feixes
muitos feixes musculares.
Fibras • Feixes – envolvidos pelo perimísio, cada
um deles possui um “saco” de colagénio. Músculo
Epimísio Constituido por celulas musculares
Perimísio
Endomísio indivíduais/fibras musculares
Feixes
• Fibra muscular – centro da capacidade
de produção de força de movimento;
envolvida peloendomísio. Constituída Fibras
por miofibrilhas divididas em sarcómeros
o O sarcómeros são as unidades Miofibrilhas
funcionais do musculo
Epimísio
Sacrómeros
Perimísio
Endomísio
Mísios
Estes envolvem as diferentes estruturas do músculo. São divididos assim em três tipos:
38
Equilíbrio muscular
Necessário existir um equilibrio entre a componente muscular e o seu núcleo, assim
quando há demasiado material temos de incorporar mais núcleos para manter
uma relação adequada.
Mais núcleos
39
Para combater a desproporção ~
entre o citoplasma e o núcleo
• Grau da lesão: esta não deve ser demasiada; A lesão ocorre principalmente
ao nível das linhas Z (garantem estabilidade do sarcómero e da fibra)
• (adicionar imagens pp)
Memória Muscular
As células satélite são constituidas por núcleo e por pouco citoplasma à volta.
Assim que á uma lesão, há uma chamada desses núcleos para dentro da fibra
muscular para que estes contribuam com todo o seu conteúdo para a reparação
celular.
Este tipo de atividade celular é importante para o exercício, especialmente em
jovens, isto deve-se ao facto de o exercicio causar microlesões o que leva ao
solicitamento das células satélite. Estas passam a integrar a fibra muscular e deixem
de estar apenas à periferia,
contribuindo assim para a hipertrofia.
Se isto acontece para uma fase de
desenvolvimento mais jovem não existe
uma perda de células satélite, estas
não desaparecem. Passam a fazer
parte da fibra musular
Se por qualquer razão o indivíduo
Não tem que reiniciar deixar de praticar exercício (diminuição
o processo de chamada
de células satélites da atividade) esses núcleos não
desaparecem o que quer dizer que
quando retomar a atividade física é
muito mais fácil recuperar a massa
muscular prévia.
É como se o músculo soubesse
previamente como vai aumentar a massa muscular, mas na realidade apenas responde
a um estímulo externo. Por ter uma quantidade aumentada de núcleos dentro das fibras
musculares vai ser mais fácil o músculo aumentar, mais rapidamente, o volume
muscular por não ser necessário estar a recrutar mais células satélite para dentro do
músculo, isto é, não vai ter de iniciar um outro processo de chamada das células satélite
para dentro da fibra muscular.
Jovens
•Perdem mais massa muscular
•Recuperam mais rapidamente
Idosos
40
Tendão
Os tendões têm a mesma estrutura
que o músculo no que respeita à sua
divisão em feixes e fibras de colagénio. é
possível identificar duas zonas
• Junção musculotendinosa –
zona que se junta mais ao
ventre muscular, parte
contráctil.
Ponto mais fraco da unidade o a maior parte das lesões
músculo-tendão acontecem na junção
miotendinosa uma vez que
em teoria é o ponto mais
fraco da unidade músculo-tendão.
o Aumenta a área de contacto entre as fibras musculares e as fibras de
colagénio do tendão
• Junção osteotendinosa –componente que se liga à parte óssea
o pode sofrer lesão mas é menos frequente
o transmite a sua capacidade força para o ósso e para através das fibras
de sharpey, que são fibras que se ancoram no ósso segurando as fibras
do tendão, possuindo uma força muito elevada.
o 4 zonas principais
▪ tendão, fibrocartilagem, fibrocartilagem mineralizadas e ósso.
Miofibrilhas e sarcómeros.
Componentes das fibras musculares.
• Miofibrilhas - constituída por centenas a milhares de sarcómeros
• Sarcómeros – fibras contrácteis
41
Sarcómero
Esta unidade estrutural da miofibrilha, é
responsável pela geração de tensão e pela
produção de trabalho mecânico. Encontram-
se entre cada par de linhas Z.
Estas linhas Z servem como ponto de
aconragem para as diferentes proteínas
contrácteis que constituem o sarcómero –
actina, miosina, nebulina e titina – cotribuindo
para a estabilidade destas proteínas.
Constituição de 1 sarcómero
Actina • meia banda I – zona clara de apenas
Desaparece contração actina que pode desaparecer na
contração
Ambas
Constante na contração• banda A – zona escura composta por actina e miosina que
permanece constante durante a contração muscular
Meio da zona A • zona H – encontra-se no meio da zona A, é apenas constituida
Miosina
Apenas em relaxamento
por miosina e é só possível observá-la quando em relaxamento.
• linha M – no meio
M só no meio • uma segunda metade de banda I
Actina
A actina é um dos filamentos mais finos que se encontra na extremidade de cada
linha Z. Possui um diâmetro médio de 5-7 nm e um comprimento médio de 1 µm.
Existem cerca de 3000 filamentos de actina por cada miofibrilha, isto é, cerca de
25% da contituição da miofibrilha.
Na realidade ela não é só uma mas sim um composto de três moléculas
proteicas diferentes: a actina, a tropomiosina e o complexo de troponinas.
A tropomiosina e troponina atuam em conjunto com os iões de cálcio para
manter o relaxamento ou iniciar a contração A troponina possuí uma afinidade elevada
para o cálcio, enquanto que a tropomiosina na presença do cálcio e de um estimulo
elétrico, afasta-se dos locais ativos da actina promovendo a sua contração.
Miosina
A miosina é um filamento mais espesso.
Em cada miofibrilha é possível observar 1500 filamentos de miosina, sendo
assim cerca de 75% da constituição da miofibrilha. Existem 200 moléculas de miosina
por cada filamento
42
Nebulina
Junção Neuromuscular Proteína de ancoragem para a actina.
Local onde chega a informação so SNC. Melhor encurtamento do sarcómero
É neste local que ocorre a entrada de neurotransmissores para dentro do músculo.
Os neurotransmissores vão produzir um estímulo que vai dos túbulos T até ao retículo
sacroplasmático onde irá causar a libertação do cálcio, permitindo o processo de
contração
Quando falamos de unidade motora estamos-nos a referir ao motoneurónio e a
todas as fibras que este inerva. A quantidade de fibras musculares que um
motoneurónio inerva depende do motoneurónio, uma vez que existem motonerónios de
maior tamanho e outros de menor tamanho consoante a constituição do grupo muscular
para a ação que vai realizar.
Unidade motora - motoneurónio e todas as fibras que ele inerva
Contração do músculo esquelético
43
Tipos de fibras
• Tipo I/ contração lenta/oxidativa lentas
o cerca de 50% das fibras num
músculo médio
o Força máxima em 110ms – slow
twitch
o mais mitocôndrias
o mais especializas para a
resistência muscular –
capacidade de realizar força ao
longo do tempo.
o Fibras oxidativas – com menos
enzimas glicolíticas
o Mais resistentes à fadiga
o Capacidade produção de força menos elevada
44
o Contração lenta
o Força da unidade motora menor
45
Diafragma possui mais fibras do tipo I, para que não entre em fadiga. Outro músculo
onde podemos evidenciar um maior predomínio destas fibras em todos os indivíduos
é o músculo solhar que permite uma marcha normal ( permite a realização da flexão
plantar).
O treino de resistência vai aumentar a capacidade das fibras das fibras tipo II,
permitindo o maior desenvolvimento das mitocôndrias e a presença de mais
enzimas oxidativas por mitocôndria
46
O tipo IIa vai possuir mais força, uma fadiga mais rápida do que as do tipo I
estando mais adaptada para eventos de curta duração e intensidade elevada (ex:
corrida de 1,600m)
As do Tipo IIb são raramente utilizadas nas atividades da vida diária. São usadas
em atividades de curta duração e sprints explosivos (ex:100m)
47
Trabalho/contração
Contração estática/isométrica
Aquela onde a carga externa é semelhante à que o conjunto muscular está a
desenvolver onde não existe movimento mas existe trabalho
Por não existir movimento o ângulo articular não se vai alterar, isto acontece
porque apesar de as pontes de miosina serem formadas a força externa que está a ser
exercida é demasiado grande para que estes filamentos possam ser movidos
Vai existir o aumento da tensão muscular
Este tipo de contração é comum nos músculos posturais.
Contração dinâmica
Concêntrico
É um trabalho dinâmico onde ocorre
encurtamento muscular. Os filamentos de actina são
puxados e aproximam-se uns dos outros ( aproximação
origem inserção) aumentando a tensão muscular, dando
origem a uma contração isotónica
Excêntrico
É um trabalho dinâmico onde ocorre
alongamento muscular. Os filamentos de actina são
afastados do centro do sarcómero ( afastamento origem
inserção) aumentando a tensão muscular.
Concentração isotónica
48
Força
muscular
Resistência
muscular
Potência
muscular
Fitness muscular
Força
É caracterizada como a energia mecânica, isto é, numa perspetiva biomecânica
a capacidade de produzir trabalho.
O conceito de força é independente do tempo necessário para a sua efetivação.
É algo que produz trabalho ou aceleração a uma massa, que pode ser positiva ou
negativa – travagem.
A força pode aparecer representada por Kilograma (Kg) – unidade de massa –
Kilopond (Kp) – sistema métrico – mas a mais utilizada é o Newton (N) – sistema
internacional.
A força muscular é a força máxima que um músculo ou grupo muscular pode
gerar, ou seja, a capacidade do músculo para exercer a força máxima numa única
ocasião
Para mensurar a força é necessário
• Monitorizar progressos em reabilitação
• Medir a efetividade do treino
• Identificar a fraqueza
• Avaliar a condição muscuar
Compressão do diafragma na
artéria aorta
É possivel aumentá-la através de: Expiração na concêntrica
• Ganhos na força muscular
• Alterações metabólicas locais, função cardiovascular
Trabalho
O trabalho pode ser estático ou dinâmico
Todo o trabalho vai resultar da aplicação de uma força, ou seja de energia
mecânica (Ex: Um homem efetua extamente o mesmo trabalho ao caminhar 5 Km em
30 min ou 40 min – está dependente apenas do peso corporal e da distância.
O trabalho pode ser representado pela multiplicação entre a força e a distância
(W=FxD). Pode possuir como unidades o Kilogrâmetro (kgm), o Kilopondmetro (kpm)
mas a mais utilizada é o Joule (J)
𝑊 = 𝐹. 𝑑
Potência
Capacidade para exercer força por unidade de tempo.
Vai ser igual a dizer que é a divisão entre o trabalo e o tempo
𝑊 𝐹.𝑑
𝑃= 𝑃= 𝑃 = 𝐹. 𝑣
𝑡 𝑡
Importante porque descreve a velocidade a que o trabalho está a ser realizado
– taxa de trabalho. A taxa de trabalho ou produção de potência descreve a intensidade
do exercício
Para uma mesma velocidade (unidade de tempo), a potência máxima produzida
é maior no músculo com predomínio de fibras do que no músculo com maior
percentagem de fibras lentas
Atletas com predomínio rápidas geram mais potência do que atletas com
predomínio de fibras lentas
A potência máxima produzida por qualquer músculo aumenta com as
velocidades crescentes do movimento até 200-300 graus/segundo. Isto só é possível de
avaliar quando temos equipamentos isocinéticos em que se mede a força associada à
velocidade.
Em qualquer grupo muscular há uma velocidade de movimento ideal que irá
resultar numa maior produção de potência
A força muscular diminui com o aumento da velocidade
A potência é mais importante que a força em muitas atividades, por exemplo,
numa ação de proteção de queda. Mas não conseguimos trabalhar potência sem ter
50
adequada força e resistência muscular adequadas porque o risco de lesão muscular iria
aumentar
Exercício 1
• A força foi determinada pela quantidade máxima de carga que o atleta foi capaz
de levantar uma única vez (1RM)
• A potência foi determinada enquanto o atleta esenvolvia o teste de 1 RM da
forma mais rápida que conseguia. Potência foi calculada como o produto da
força (peso levantado) vezes a distância percorrida desde o peito até à
extensão completa dos braços (0,6m), dividida pelo tempo que demorou a
complementar o levantamento.
• A resistência muscular foi determinada pelo maior nº de repetições que poderia
ser complementado utilizando 75% do RM.
51
Comprimento muscular
CAE (Ciclo de alongamento-encuratamento) (saltos, corrida, marcha ou os
lançamentos com o membro superior) – A força máxima é reduzida num músculo
quando ele é primeiramente distendido até um comprimento aproximadamente 20%
superior ao seu comprimento de repouso. A combinação da energia armazenada e a
força da ação muscular são optimizadas resultando na produção da força máxima.
Melhor aproveitamento da energia elástica e da estimulação do fuso
neuromuscular, com aumento de ganho de origem reflexa, que permite uma ativação
mais intensa na fase concêntrica, bem como uma antecipação temporal desse
contributo – exercício plioétricos.
Com qualquer tipo de treino efetivo crónico, ocorrem várias adaptações no sistema
neuromuscular. O tipo e a extensão da adaptação dependem do tipo de treino:
• Treino aeróbico, como correr, ciclismo ou natação resulta em poucos ganhos no
tamanho e força muscular
• Treino de resistência origina adaptações neuromusculares
52
músculo treinado. Apesar disto, uma vez que o tempo de produção de proteínas é
demorado devido à diminuição da degradação das proteínas, aumento da sintese de
proteínas ou de ambos, os ganhos de força muscular iniciais devem-se a alterações nos
padrões pelos quais as fibras nervosas ativam o músculo.
Existe evidências cientificas que permitem afirmar que os fatores neurais são os
principais contribuintes para o aumento da força muscular durante as primeiras 8
a 10 semanas de treino. A hipertrofia vai contribuir pouco duante estas semanas iniciais
de treino, mas progressivamente vai ser possível observar um aumento da sua
contribuição, tornando-se o principal contribuinte após as 10 semanas de treino.
A ausência ou redução significativa de atividade apresenta um impacto negativo nas
capacidades musculares
Vamos dividir isto em:
• Adaptações musculares
o Alterações volume - tem que haver aumento dos constituintes
Produção de fibras e diminuição
da degradação demora tempo. musculares, tanto ao nível ao diâmetro da fibra – hipertrofia - como ao
Padrões de ativação dos nível do número de fibras - hiperplasia -, sendo que hiperplasia não é
músculos por parte das fibras consensual. Eventualmente intensidades de treino muito elevadas
nervosas
podem levar a hiperplasia.
o Remodelação muscular - mais mitocôndrias, enzimas, glicogénio
• Adaptações neurais – traduzem-se em melhor eficiência do movimento
o Coordenação intramuscular
o Coordenação intermuscular - entre agonista e antagonista
o Ganho de origem reflexa
Neurais:
Adaptações musculares Coordenação intramuscular
Coordenação extramuscular
Aumento do volume muscular Ganho de origem reflexa
• Hipertrofia
• Alteração ângulo penação
• Hiperplasia
Havendo mais colagénio permite maior volume muscular. As fibras de colagénio
têm duração prolongada, mas limitada, sendo que de 3 em 3 anos as fibras musculares
são substituídas.
Tensão muscular - estímulo primário - desencadeia o processo de crescimento e hipertrofia do ME
Hipertrofia Maior síntese de proteínas contrácteis e proliferação de células satélites
Um aumento na tensão muscular (força) induzido pelo treino físico proporciona
o estímulo primário que desencadeia o processo de crescimento ou hipertrofia do
músculo esquelético. As mudanças no tamanho do músculo tornam-se identificáveis
após apenas 3 semanas de treino e a remodelagem da arquitetura muscular precede
os ganhos na área muscular transversal. Duas adaptações fundamentais necessárias
para a hipertrofia muscular (maior síntese de proteínas e proliferação de células-
satélite) são mobilizadas durante as fases iniciais do treinamento de resistência.
Existem dois tipos de hipertrofia:
• Transitória: o aumento do tamanho muscular logo após a prática do
exercício físico. Isto acontece devido à acumulação de líquido (edema)
na zona intersticial e intracelular do músculo. Como o nome indica este
tipo de hipertrofia apenas dura algum tempo
• Crónica: refere-se ao aumento da massa muscular que acontece a longo
Transitória prazo com o treino de resistência. Isto reflete as alterações estruturais do
Logo após a prática músculo que resultam do aumento do tamanho das fibras musculares
Edema na zona intersticial e existentes (hipertrofia das fibras) e no número de fibras musculares
intracelular do músculo.
(hiperplasia das fibras), ou ambos.
Para haver hipertrofia
Aumento da síntese proteíca
Proliferação das células satélites
Crónica 53
Aumento da massa muscular a longo prazo
Alterações estruturais do músculo - Aumento do nº e do tamanho das fibras
54
Ângulo de penação - ângulo da fibra em relação
ao eixo de inserção da fibra.
força só até determinado valor. Assim, a hipertrofia nem sempre se traduz num aumento
funcional da força muscular.
O aumento do ventre muscular condiciona um aumento do ângulo de penação
que se acentua quando o músculo sofre encurtamento
A relação proporcional entre aumento da área de secção transversal do músculo
e a capacidade de geração de força que caracteriza o músculo, pode em músculos
penados deixar de se verificar quando é alcançado um determinado grau de hipertrofia
Hiperplasia
A hiperplasia é caracterizada como o aumento do nº total de fibras
musculares, que pode ser um dos fatores da hipertrofia do músculo, sendo que ainda
não existem estudos suficientes para garantir esta relação entre as duas. Quando
acontece é minima.
Possíveis explicações:
• Danificação das fibras musculares por tensão excessiva (proliferação das
células satélites→novos mioblastos)
• Divisão longitudinal das fibras em consequência de treino intenso com cargas
Remodelação muscular
Dentro da fibra muscular, esta remodelação traduz-se em:
• adaptações do sarcolema com mais enzimas, mais glicogénio, Danificação das fibras
• melhor regulação de equilíbrio acido base, Divisão longitudinal das fibras
• adaptações metabólicas
• adaptações proteínas contrateis
• alterações na composição muscular
Adaptações neurais
Até às 8 semanas estas são as principais adaptações.
Se treinamos apenas do lado direito também há ligeiro aumento da força do lado
esq.
Resultados obtidos c sujeitos que treinam c contrações maxima imaginadas?
Fatores de adaptação neural a 3 níveis:
• Melhoria da coordenação intramuscular
• Melhoria da coordenação Intermuscular
• Ganhos de origem reflexa
55
56
57
Princípios do treino
Aplicam-se a qualquer desporto, mas a qualquer movimento ou exercicio que seja
preciso reeducar ou treinar, sejam estes:
• Aumento força
• Aumento potência
• Aumento resistência
Exercício 1
a) A Força foi determinada pela quantidade máxima de carga que o atleta foi capaz de
levantar uma única vez (1-RM).
b) A Potencia foi determinada enquanto o atleta desenvolvia o teste de 1-RM da forma
mais rápida que conseguia. Potencia foi calculada como o produto da força (peso
levantado) vezes a distancia percorrida desde o peito até à extensão completa dos
braços (0,6m), dividida pelo tempo que demorou a completar o levantamento.
c) A Resistência muscular foi determinada pelo maior nº de repetições que poderia ser
completado utilizando 75% da 1-RM.
Assumindo a necessidade de optimização nas 3 vertentes, temos que o:
➢ Atleta A – treino força sem perder velocidade
➢ Atleta B – trabalhar velocidade
➢ Atleta C – trabalhar resistência muscular
Individualidade
Cada pessoa é diferente e os objetivos para aquele treino também o serão.
O nível de aptidão no início do treino também é diferente entre indivíduos.
Mesmo que os indivíduos sejam gémeos, se a aptidão inicial não é igual, a prescrição
terá de ser diferente. Logo os treinos têm de ser individualizados.
A genética influencia o ponto de partida e também a capacidade de resposta ao
programa de treino logo o produto final.
Há 4 diferentes tipos de resposta e aptidão:
• Nível mais alto de aptidão física que respondem muito bem ao programa, logo
respondem muito bem ao programa de treino
• Mesmo nível de aptidão física, mas que têm pior resposta ao treino
58
Especifidade
Prescrição tem de ser especifica para a atividade, volume e intensidade.
Qualquer programa de treino tem objetivo stressar/estimular sistemas fisiológicos
fundamentais para desempenho ideal.
Treino de força VS resistência VS flexibilidade
Cada individuo tem um programa de treino mesmo que trabalhe em grupo.
Uso-desuso ou reversibilidade
Princípio que justifica que quando as pessoas vão de férias perdem o que
ganharam durante o ano. Apesar de tudo não volta para o 0%.
Para quem treina regularmente é muito mais fácil recuperar as adaptações
comparando com alguém que não treina tanto (e que teve menores adaptações).
Princípio da periorização
Presente em programas de treino anuais em atletas de competição.
59
60
É importante distinguir:
• Hipertrofia – aumento volume da fibra muscular, o tamanho e o diâmetro
• Hiperplasia – aumento número de células que pode acontecer eventualmente
por divisão longitudinal das fibras musculares
Fadiga
Nem sempre conseguimos que a produção de força seja correspondente ao
volume de treino e ao exercicio solicitado. Fadiga tem diferentes razões e pode ser
central, periférica ou das duas componentes.
A fadiga pode não ser apenas física/operacional, mas mental, ou seja, relaciona-
se com o SNC e os próprios mecanismos de informação que chegam à fibra muscular.
Refere-se por definição “incapacidade de manter uma determinada tarefa”, que
será maior quanto maior a duração e a intensidade dessa tarefa.
Esta redução da capacidade do músculo em produzir força e potência, a que
vem juntar-se um decréscimo na taxa de produção de força e um aumento do
tempo necessário para o relaxamento implica:
• Redução produção de força em termos quantitativos
• Diminuição velocidade de contração
Embora se diga que não há fadiga periférica sem central, há estudos recentes
que mostram que há essencialmente alterações a nível dos processos de contração
dentro musculo e não só no SNC.
Fadiga – “diminuição da força muscular com o esforço acompanhado pela
sensação de fadiga”
A fadiga desaparece com o repouso e esta fadiga que desaparece passado
algum tempo, como horas, (de forma proporcional ao volume do exercicio e não só à
intensidade) há estudos que mostram que é importante para o aumento do volume
e massa muscular sendo fator desencante para o chamamento/estimular das células
satélites para as fibras musculares.
Motivação
Se a nível central a info for “não faz mais”, o SNC não envia a info correta e
não há produção de força. Ou seja, a motivação é também importante, podendo levar
à fadiga mesmo que haja capacidade periférica.
Isto consegue-se verificar com análises da estimulação elétrica que chega ao
músculo. Pediu-se para manter força a 35% da contração voluntária maxima (força
isométrica) o mais tempo possível, quando se analisou a quantidade de estímulos que
chega à placa motor, para manter a mm força isométrica tiveram que aumentar os
estímulos elétricos a esse grupo muscular logo há ponto em que os estímulos que
chegam não são suficientes para haver a contração sendo cd vez mais dificil de fazer
contração.
Músculos têm maior output que o SNC
Origem central Incapacidade de atingir os padrões motores para atingir os níveis requeridos
A origem da fadiga é de origem central quando sabemos que dá para manter a
força durante mais tempo ou mais força do que aquele que está a fazer. Há uma
Incapacidade de ativar os padrões motores para atingir os níveis requeridos ou
objetivados ou antecipados de determinada ação
No geral, atividade motoneurónios diminui durante contrações mantidas.
A fadiga relacionada com os metabolitos pode inibir a atividade dos
motoneurónios via aferente a partir dos músculos fatigados – os metabolitos (acido
lático, CO2) produzidos durante a contração, chegam ao SNC e funcionam como
feedback negativo.
A fadiga é maioritariamente de origem periférica e muitas vezes coincidente
com a de origem central, logo é dificil dizer que provém só de uma origem.
Origem periférica - dá-se quando os músculos são incapazes de responder com a Atividade dos motoneurónios
mesma performance que tinham antes do exercício que originou a fadiga. Diminui em contrações repetidas
Metabolitos podem inibir a ação dos mesmos
(funcionam como feedback negativo)
62
Maioritariamente periférica
Não provem de uma só origem
Central
Excêntricos
Dor e edema horas após A dor muscular de início tardio é a que parece no dia seguir e pode demorar
dias a desaparecer. É mais frequente em exercícios excêntricos, é responsável por
dor e edema horas depois do exercicio (não nas horas essenciais), não tem a ver
com níveis séricos de lactato, mas tem várias razões (umas com mais peso que outras):
• Teoria espasmo muscular – aumento atividade muscular em repouso após
exercicio – proteínas contrateis como se estivessem em tensão como se actina
e miosina estivessem em processo de semi-contração
• Teoria do acido lático – não pode ser porque na verdade o ácido lático 1hora
depois volta aos níveis pré-exercício
• Lesão tecido conjuntivo – não é consensual uma vez que as fibras I são mais
robustas e as lesões por estiramento ocorrem mais nas tipo II são maiores
• Inflamação – edema, infiltração de células inflamatórias após exercícios
excêntricos essencialmente, mas não justifica que se mantenha durante dias
• Produção enzimática - Lesão do sarcolema com acumulação de Ca e inibição
da respiração celulardegradação proteica na linha Z
Lesão da linha Z • Tensão lesão muscular – lesão na linha Z mais frequente após exercício, mais
Importante para o
aumenta da massa e frequente no excêntrico
volume muscular Há teorias mais fortes que as outras, nomeadamente a da lesão muscular, mas
não há consenso.
Sinal para as células Muitas análises por microscópio eletrónico mostram de facto esta lesão da linha
satélites entrarem
na fibra. Z, podendo acontecer tanto exercício concêntrico e excêntrico (sendo mais frequente
neste). Há estudos que dizem que dentro de determinados limites isto é importante para
o aumento do volume da massa muscular, logo no dia a seguir não queremos que a
pessoa sinta dor mas algum desconforto o que significará que existiriam algumas
lesões. Isto pode ser sinal para as células satélites entrarem na fibra muscular e
assim contribuir para a hipertrofia e aumento da produção de força.
64
Inicialmente concêntrico e levar ao limite e depois começamos o trabelho excêntrico para atingir valores mais elevados de produção de força
Isto diz-nos que para haver trabalho muscular e aumento da força muscular
temos que levar músculo ao limite e devemos primeiramente preferir trabalho
concêntrico para determinado trabalho e só no final é que vamos buscar trabalhos
excêntrico para atingir valores mais elevados de produção de força (sendo que aqui o
risco de lesão está mais elevado).
Prevenir/tratar/minimizar a DMIR:
• Reduzir a componente excêntrica durante treino inicial
• Iniciar treino com baixa intensidade e aumento gradual
• Iniciar com sessão de exercicio de ação excêntrica exaustiva e de alta
intensidade, a qual provoca muita dor inicialmente, mas reduz as dores futuras
– stor não recomenda!
Há estudos que dizem que esta dor pode estar associada a lesão do sarcómero
pode estimular e chamar as células satélites e aí hipertrofia e aumento produção força.
Assim, a DMIR é também uma causa para fadiga.
Ver tabela das causas da fadiga (já escreveste isto algures antes).
Sobrecarga e sobretreino
A sobrecarga no treino é fundamental para haver adaptações e respostas, mas
é diferente de sobretreino, que queremos evitar. Quando trabalhamos bem o grupo
muscular (carga adequada) há fadiga que pode demorar minutos ou horas sendo
reversível (conseguindo replicar o mesmo treino de força 2 dias depois).
O sobretreino é algo que se vai traduzir em aspetos negativos na produção de
força e na performance no seu total.
Tendo três hipóteses treino:
• Aumentar carga progressivamente e gradualmente conforme resultados até
atingir objetivo - isto seria o ideal mas não é o que acontece
• Se a carga inicial for demasiado elevada melhora-se até um ponto até que a
partir dai a produção de força não aumenta apesar de aumentar a carga
• Treinos com dias de repouso ativo ou diminuição carga e depois aumento da
carga leva a aumento gradual de força – é com o que trabalhamos na verdade
No sobretreino há uma má adaptação fisiológica e diminuição da
performance que podem durar dias, semanas ou mesmo meses.
A sobrecarga leva também à fadiga e o sobretreino também. Mas na sobrecarga
2 dias depois está tudo recuperado enquanto no sobretreino pode levar dias a recuperar
ou ser mesmo irrecuperável.
Sobrecarga - 2 dias
Sinais comuns de sobretreino Sobretreino - pode levar dias
(não têm que existir todos ao mesmo tempo)
• Exercício não agradável – menor motivação
• Reduzida capacidade para o treino (fadiga precoce)
• Perda de motivação e vigor
• Sentimentos de depressão
• Diminuição da força
• Redução da coordenação
• Perda de apetite
65
• Perda de peso
• Distúrbios do sono
• Irritabilidade
• Incapacidade de concentração
• FC repouso aumentada ou diminuída – longe da alteração esperada
• PA aumentada ou diminuída
• Constipações frequentes - alterações imunitárias nos atletas que conduzem a
aumento das vias respiratórias extratorácica
• Fadiga/dor muscular frequente
• Ciclos menstruais irregulares
• Lesões de esforço frequentes
Destreino/retenção de ganhos
Não devo treinar todos os dias, mas quando muito se vai de férias ou se deixa
de treinar por qualquer razão há uma perda das adaptações induzidas pelo treino. Esta
perda das adaptações induzidas pelo treino pode ser parcial ou completa devido à
cessação ou redução do treino.
Diferentes taxas de perda de força e potência
Causas:
• Atrofia (imobilização)
• Capacidade reduzida para recrutar fibra musculares
• Alteração da razão entre a síntese e a degradação proteica
Parece que exercícios de intensidade leve minimiza
estas perdas.
Perde-se mais rapidamente a resistência muscular e isto
observa-se com 2 semanas de inatividade.
As enzimas oxidativas diminuem cerca de 40% com
ausência do exercicio.
Análise do gráfico: Percentagem de perda no VO2max,
atividade da sucinatodesidrogenase muscular (SDH) e atividade
da citocromo oxidase durante 6 semanas de destreino. Estes
dados sugerem que o musculo experiencía um declínio no
potencial metabólico, apesar dos testes de VO2max mostrarem
pequenas alterações ao longo deste período de destreino. Perda
é maior a partir das 2 semanas, sendo que as enzimas oxidativas
perdem-se muito rapidamente
As reservas de glicogénio diminuem até 40%
Se fizermos teste de resposta ao exercicio semanalmente durante o destreino
há acumulação de lactato no sangue, o bicarbonato diminui e o pH também.
66
O exercicio é muito importante neste evento uma vez que a sua classificação tem
muitos parâmetros fisiológicos que justificam a sua perda ou não perda (se exercicio
incluído).
Há vários fatores que temos de ter em conta:
• Perdemos preferencialmente fibras do tipo II com o envelhecimento (são as
que mais se perdem, não as únicas) – então com o envelhecimento somos
capazes de fazer mais atividade de resistência do que força e potência
• A massa muscular começa a perder-se a partir dos 30 anos com taxa maior
a partir dos 50 anos e depois 80, logo a força tb diminui
• Perdemos também capacidade aeróbia e a nível central não há tanta
sustentação para trabalho muscular
• Qualidade óssea mais frágil – osteopenia que progressivamente leva a
osteoporose (avalia pela quantidade de osso por centímetro quadrado,
aparecendo em p-score (Desvio padrão face a valores de média)), osteoporose
com valores de 2.5
• Informação nervosa e informação efetora – leva a diminuição de força e eficácia
muscular
Perda gradual da massa óssea
Envelhecimento
Sarcopénia
Perda de massa, força e qualidade do músculo esquelético, que ocorre com o
envelhecimento, essencialmente de músculo esquelético
Documento europeu classifica sarcopénia segundo conceitos avaliáveis em
fisiologia do exercício:
• Massa muscular – avaliada pela densitometria/absosiómetria de duplo raiox
que avalia osso e tecidos moles, DEXA (dai tiramos valor da massa muscular e
dividimos por altura para ver se está dentro do valor de coorte), ou por
bioimpedância
DXA (apendicular) –H=7,25Kg/m2; M=5,67Kg/m2
BIA (total) –H=8,87 Kg/m2; M=6,42 Kg/m2
• Força muscular – avaliada através da força de preensão e tempo que
demoro a levantar e sentar 5 vezes da cadeira continuamente
Preensão –H<30kg; M<20kg
• Velocidade da marcha – precisamos de músculos ágeis para fazer percurso
com velocidade adequada – abaixo dos 0,8m/s diz que algo na função e
qualidade muscular não está correta
67
68
Alterações neurais:
• Alterações coordenação intra e intermuscular
• Alterações atividade reflexa
• Alterações processamento sensorial
• Perda unidades motoras
• Remodelação no grupo muscular
69
Alterações hormonal:
• Influencia taxa de síntese e degradação proteica
• Interleucina e Fator necrose tumoral – contribuem para destruição/catabolismo
massa magra com inflamação crónica
• Mioquinas – susbtâncias libertadas pelo musculo em exercicio – interleucinas
como IL 6 produzida pelo musculo tem efeito oposto e são até anti-inflamatórias
• Dados experimentais indicam diminuição progressiva com a idade da taxa de
síntese de proteínas contrácteis (cadeia pesada de miosina) mas não da taxa de
síntese de outras proteínas da fibra muscular.
• Diminuição da síntese de proteínas contrácteis positivamente correlacionada
com a diminuição dos níveis circulantes de testoterona, insulin-like-growth factor-
I e dihidroepiandrosterona.
• Desequilibrio entre hormonas anabólicas e catabólicas (por ex o cortisol)
• Inflamação crónica com níveis elevados de IL-6, IL-1 e TNF- contribui para o
catabolismo da massa magra.
• As fibras tipo II parecem ser mais vulneráveis á atrofia induzida pela inflamação
crónica do que as fibras tipo
Treino de força
Regra simples: basta os idosos mais frágeis serem solicitados a levantarem-se de uma
cadeira, ficarem em pé com olhos fechados, abrir olhos e andar na sala (coisa básicas
de AVD) se:
• tem dificuldades a levantar da cadeira ou precisa dos braços - tem que fazer
força primeiramente;
• dificuldade de equilíbrio faz exercícios de equilíbrio;
• os dois testes são feitos sem dificuldade vão fazer treino de endurance e
trabalhar capacidade aeróbia
Guidelines
• Treino aeróbio como base
• Treino de força para tentar aumentar massa muscular dentro do possível
• Atividades para melhorar flexibilidade, equilíbrio, agilidade
• 2horas e meia de atividade moderada
• Treino força 2x semana
• Menos de 10 min não serve para nada – tempo necessário para predominar
exercicio aeróbio e porque não se encontraram benefícios com duração inferior
• Riscos controlados e com motivação
70
Recomendações:
• Sono adequado, 7 a 8 h
• Bom pequeno-almoço Redução dos motoneurónios
Atrofia das fibras musculares
• Refeições equilibradas e regulares Redução do tamanho
• Controlar peso UM
• Ausência hábitos tabágicos Menor força produzida
• Consumo moderado de álcool
• Exercicio regular
71
Composição corporal
É importante perceber que a composição está associada à melhor aptidão física.
Existem 5 componentes da aptidão física relacionadas com a saúde: capacidade
aeróbia, força muscular, flexibilidade, resistência muscular e composição corporal.
Baseia-se na separação do peso corporal total em diversos compartimentos, cuja soma
é igual ao peso corporal.
A composição corporal pode falar-nos de osso, gordura, musculo, etc. Há várias
formas para estudar composição corporal como a primeira e mais simples a ser usada,
em que divide o corpo em massa gorda e massa isenta de gordura - modelo
bicompartimental
Massa magra/isenta de gordura (MIG) – componente óssea, muscular, água,
Massa gorda associada a muitas doenças relacionada com estilos de vida atuais
pelo que é importante perceber
72
• Peso e altura não são suficientes para saber nivel de aptidão física da
componente de composição corporal. Em 99,9% dos casos maior percentagem
gordura implica menor performance, exceto no sumo.
• Estimar um peso corporal saudável e formular recomendações nutricionais e
prescrição para exercício.
• Estimar um peso corporal competitivo para os atletas que participam em
desportos que usam classificações baseadas no peso corporal para competição
(ex: wrestling, bodybuilding, judo, etc.)
• Monitorizar o crescimento de crianças e adolescentes e identificar os que estão
em risco devido a obesidade/sobrecarga ponderal ou déficit de peso
(anorexia??) - desequilíbrio pode estar associado a doenças que se apresentam
em crianças que se complicam quando mais velhos
Métodos laboratoriais
Para avaliar composição - mais objetivos, informação mais
precisa mas nem sempre são acessíveis na pratica diária
Pesagem hidrostática
É uma técnica rara
Baseada no principio de Arquimedes: “Qualquer corpo
mergulhado num líquido recebe da parte deste uma impulsão
vertical de baixo para cima, e cuja intensidade é igual à massa de líquido deslocada”
A densidade corporal total é função das respectivas quantidades de músculo
(proteína), osso (mineral ósseo), água e gordura no corpo.
• Músculo mais pesado que a água
• Gordura menos pesada que a água Limitações
Avaliação do volume corporal e por equações ➢ Material dispendioso
estimar a percentagem massa magra e massa gorda ➢ Volume residual
segundo princípio Arquimedes ➢ Submersão da cabeça
Não há assim laboratórios a fazer isto ➢ Conversão da densidade corporal
Método tem de ser muito preciso e tem fatores para a % de gordura
como volume ar dos pulmões ➢ Densidade da massa magra
A massa magra na raça negra é mais densa e diferente entre populações
entre indivíduos também será diferente logo isto é fator
que pode alterar resultados finais
• Estimação de água corporal através de isótopos de hidrogénio como o
Deutério (D3) – forma de referência e mais estudada, mas não é assim acessível
com riscos associados de trabalhar com isótopos
D3 associa-se a creatina e é medido depois na urina sendo forma promissora de
calcular massa muscular
• Estimação de potássio corporal
73
74
Bioimpedância
Passagem de corrente elétrica pelas diferentes componentes do organismo e o
tempo que leva a passar é traduzido em diferentes equações que dão quantidade
de água, musculo, gordura e osso
75
Nutrição e desporto
• Equilibrio de macronutrientes recomendado
o Hidratos de carbono: 55 a 60% das kilocalorias diárias
o Gordura: <35% (<10% saturadas)
o Proteina: 10 to 15%
• Optimo tanto para a performance como
• para a saúde
76
Fisiologia do Exercício
PRÁTICA
2021/2022
Índice
PRÁTICA ............................................................................................................................ 0
Fisiologia do Exercício....................................................................................................... 0
01.10.2021 – aula prática – Sistemas Energéticos ....................................................... 4
Sistemas energéticos ................................................................................................ 4
Sensação fadiga ........................................................................................................ 4
Salto em comprimento ............................................................................................. 5
Corrida 800m ............................................................................................................ 6
Corrida 5000m .......................................................................................................... 7
08.10.2021 – aula prática – Estimação do metabolismo de repouso .................... 8
Atividade 1 ................................................................................................................ 8
Atividade 2 ................................................................................................................ 8
Atividade 3 ................................................................................................................ 8
Estudo de caso .......................................................................................................... 9
15.10.2021 – aula prática – Testes ............................................................................... 9
Teste de Rockport ..................................................................................................... 9
Exercício 1 ................................................................................................................. 9
Dados .................................................................................................................... 9
22.10.21 – aula prática – Respiração.......................................................................... 10
Exercício 1 ............................................................................................................... 10
Exercício 2 ............................................................................................................... 10
Six-Minute Walk Test .............................................................................................. 11
➔ M.I.................................................................................................................. 12
➔ R.F .................................................................................................................. 12
29.10.2021 – aula prática – Estimação da distância, VO2 e 6MWT ........................... 12
Estimação da distância e VO2 e 6MWT (teste funcional submáximo) .................. 13
Realização de 3 testes de 6MWT: ...................................................................... 13
Homens ............................................................................................................... 14
Mulheres ............................................................................................................. 14
VO2máx VS VO2pico ........................................................................................... 14
Estimação de predição VO2 a partir de protocolos ........................................... 15
05.11.2021 – Aula prática – teste 2 minutos de step................................................. 15
12.11.2021/19.11.2021 – aula prática – realização de teste ..................................... 15
Queens College Step Test ....................................................................................... 15
Procedimento ..................................................................................................... 15
1
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
2
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Jamar digital............................................................................................................ 23
Vantagens ........................................................................................................... 23
Desvantagens...................................................................................................... 23
17.12.2021 – aula prática - Fadiga............................................................................. 24
Exercício 1 ............................................................................................................... 24
Exercício 2 ............................................................................................................... 24
Exercício 3 ............................................................................................................... 24
Exercício 4 ............................................................................................................... 24
Exercício 5 ............................................................................................................... 25
3
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Sensação fadiga
Fadiga aparece qd fazemos um exercicio até à exaustão acompanha a
diminuição da performance muscular
Exercício de flexões – contar o tempo e repetições, indicar o tempo que o ritmo
abranda e o tempo onde ocorreu a exaustão
Quando se chega à exaustão, há uma diminuição da força/capacidade de
contração.
A energia provém de hidratos, lípidos, proteínas, vitaminas, sais e água mas
como substratos energéticos só temos os 3 primeiros.
Exercício de flexões – avaliar resistência superior
1. Máximo flexões: 33 em 41seg; inicio de fadiga aos 24’’1’’’ e 19 flexões
2. porque parou? Anabela parou por incapacidade contração
3. Papel da depleção da ATP-PC e da depleção de glicogénio? – Digamos que
a creatina acaba aos 10s (porque a pessoa está treinada), o ATP de reserva e PC acaba,
logo esta depleção leva à mudança do sistema energético principal. Sistema glicolítico
torna-se o principal sistema de fornecimento de energia, levando à depleção de
glicogénio mas mesmo depois da exaustão, as reservas de glicogénio não estão 100%
esgotadas. A dada altura o ácido lático impede as pontes cruzadas das fibras e causa
a sensação de fadiga
Resposta: Se o ritmo inicial for muito rápido, o ATP e o PCr disponível
rapidamente diminuíram, conduzindo à fadiga nos primeiros 30 segundos. Mesmo que
o ritmo não tenha sido tão rápido, a intensidade desta atividade foi provavelmente muito
elevada para participantes destreinados, e foi provavelmente completado em menos de
4
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Salto em comprimento
O luís é um saltador da turma de atletismo do ensino secundário. A sua força
parece ser a sua velocidade sprint, mas ele tem lutado ocasionalmente para obter um
bom salto. Na última temporada o treinador começou a utilizar exercícios biométricos
(exercícios que partem do alongamento para a contração com o objetivo de conseguir
aproveitar toda a energia proveniente da componente excêntrica) no seu programa de
treino. O Luís parece ter melhorado a sua capacidade para atacar a placa, atingindo a
altura e comprimento do salto. A combinação entre a velocidade do sprint e a potencia
da capacidade do salto fizeram do Luís um bom atleta no salto em comprimento.
Exercícios pliométricos – tem ciclo de alongamento seguido de ciclo de
encurtamento, como nos exercícios com salto ou arremassamento, havendo
aproveitamento da elasticidade para a contração; podem ser caracterizados como
5
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Corrida 800m
Uma atleta realiza alongamentos e corridas de velocidade, com a duração de
5/10min e a seguir procede com o seu treino. Nas competições, faz a sua rotina de
alongamentos como de costume, porem os seus tempos são piores que nos treinos,
pois o tempo de espera entre os alongamentos e até iniciar a competição é de 15 min.
Qual o conselho que deve de dar à atleta?
Com o intervalo de tempo de 15 min entre o aquecimento e a corrida, ela tem de
recomeçar o processo de ativação do metabolismo e utilização do sistema oxidativo,
porque os seus sistemas metabólicos “desativam”. O aquecimento serve para estimular
o sistema oxidativo então, com o intervalo é convertido mais ácido lático do que durante
o treino o que vai diminuir a performance durante a prova (mas não o suficiente para
parar)
Resposta: Uma das funções do aquecimento é o aumento da atividade metabólica até
ao ponto em que o sistema oxidativo consegue produzir de forma máxima a situação
competitiva. Durantes os seus treinos e seguindo a sua rotina é estimulado o metabolismo
oxidativo. Durante as suas corridas de intensidade elevada o ácido pirúvico produzido durante
a atividade pode ser oxidado no ciclo de krebs do que se não tiver estimulado o Ciclo de Krebs
antes da corrida. O tempo entre o aquecimento e a corrida é demasiado longo para permitir que
6
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
o seu sistema tenha vantagem do sistema oxidativo, logo o ácido pirúvico tem de voltar a ser
convertido em ácido lático para que a glicólise continue. - Deve aconselhar o atleta a encurtar o
tempo entre o aquecimento e a competição.
Conselho: encurtar o tempo entre aquecimento e corrida e encontrar equilíbrio
certo e momento para ela
Corrida 5000m
A sara está na faculdade. Qualificou-se para os campeonatos nacionais. Quando
começou a treinar no secundário, percebeu que se sentia exausta nas ultimas 2 voltas
da corrida de 12,5 voltas (cada volta tem 400m). Começou a adicionar variedade do
treino, intercalando a sua habitual corrida fácil de 2 milhas, com dias mais difíceis e
corridas mais longa. Ela percebeu que a sua resistência realmente tinha melhorado e já
não falhava nos minutos finais da corrida. O seu tempo melhorou de 21:07 para 19:50
numa época.
1. Durante os primeiros minutos dos 5.000 metros onde o sistema estará muito
provavelmente a fornecer energia à Sara? Que sistema energético é a fonte
primária da energia da Sara durante a maior parte da sua corrida de 5.000
metros? Descrever o que faz com que essa transição aconteça.
Durante os primeiros minutos, os sistemas privilegiados são o ATP-PC e o
glicolítico até as reservas de glicogénio se esgotarem. Quando o acido lático aumenta
funciona como um feedback negativo e coloca a glicólise aeróbia como principal
fornecedora de energia (principal sistema fornecimento)
Resposta: Durante o primeiro ou segundo minuto dos 5000m o ATP-PCr e o sistema
glicolítico providenciam a maior parte da energia da Sara. Inicialmente na corrida, as reservas
de PCr são esgotadas e já não podem produzir mais ATP. O seu sistema glicolítico, torna-se o
principal produtor de energia nos minutos seguintes, mas assim os níveis de acido lático
começam a subir. A consequente acidificação das fibras musculares inibe mais quebras de
glicogénio e diminui a capacidade de ligação do cálcio à fibra muscular, impedindo a contração
muscular. É provável que nesta altura o sistema oxidativo de Sara se torne a fonte principal de
produção de ATP. Este metabolismo aeróbio é o principal sistema de produção de energia de
Sara na corrida dos 5.000 metros.
2. Será que o sistema principal de produção de energia durante os 5.000 metros
produz ATP com ou sem oxigénio? Portanto, o que chamaremos a este
metabolismo - Com oxigénio – sistema oxidativo – metabolismo aeróbio
3. Quais as fontes de energia do metabolismo aeróbio e quais são o combustível
preferido para alta intensidade? Hidratos, lípidos e proteínas. Combustível de
alta intensidade: Açúcares para alta intensidade porque são mais rapidamente
acessíveis e porque por cada mol de oxigénio dá mais calorias (6,3Kcal).
Resposta: Gorduras, Hidratos de carbono e proteínas podem ser metabolizadas de
forma aeróbia, mas é provável que os hidratos de carbono e a gordura contribuam mais
para o esforço de Sara. Apesar da gordura fornecer mais quilocalorias de energia por
grama de hidrato de carbono, requer mais oxigénio do que a oxidação dos hidratos de
carbono. Portanto, os hidratos de carbono são o combustível ideal durante o exercício
de alta intensidade.
4. Que alterações fisiológicas podem ter causado um aumento na capacidade
oxidativa e portanto uma melhoria no tempo da Sara numa época? angiogénese,
maior capacidade extrativa do musculo para captar oxigénio e nutrientes, maior
capacidade ventilatória e aumento do débito cardíaco, maior numero numero de
mitocôndrias e maior volume
R: A adição de corridas mais longas melhorou o a capacidade oxidativa de todas
as fibras musculares especialmente as fibras rápidas, permitindo assim que
7
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Atividade 2
Dados
1 MET = 3,5 mL/Kg/ min
Dormir = 0,9 MET
Numa aula = 1,8 MET
Equação de VO2 = 5 kcal/L
1. Qual e o dispêndio energético total de 8 horas de sono em Kcal/hora
2. Qual o dispêndio energético por hora (kcal/h) numa aula de fisiologia de exercício
3. Dispêndio energético total em Kcal/h durante prova em cicloengómetro durante
6 minutos de potência de 150 W
4. Dispêndio energético total de Kcal/h durante um jogo de futebol a nível amador
5. Dispêndio energético total de Kcal/h durante praticas de canoagem de águas
bravas durante 20 minutos
Atividade 3
1. Baseado na definição de unidade de metabolismo calcule o VO2máx previsível
para um homem com 70 Kg
2. Qual o dispêndio energético diário, definido em Kcal de uma estudante
universitária com 58kg
a. 8h de sono (R: 438 kcal)
b. 2h de caminhada passo. (R: 365,4)
c. 2h de ténis (R: 852,6 kcal)
d. 8 horas de estudo (R: 876,96 kcal)
e. 2h de actividades domésticas (R: 365,4 kcal)
f. 2h de dança (discoteca) (R:548,1 kcal)
3. Calcule a quantidade total de O2 metabolizado definida em L (R: 689,292
LO2met/dia)
4. Dispêndio energético médio diário expresso em termos de unidades metabólicas
8
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Estudo de caso
Prótese da anca continua a realizar marcha assimétrica
VO2= 4,8km/h (3mph) com o seu padrão auto selecionado de marcha é de 14
mL/Kg/min ( mais elevado do que o previsto)
No treino para tornar a marcha mais simétrica o VO2 aumentou para 15mLO2/Kg/min
sendo assim mais desconfortável.
Para este paciente o padrão auto selecionado apesar de normalmente alto em termos
de custos energéticos é mais económico do que um padrão forçado mas mais normal.
Resposta: preocupação de que marcha mais auto selecionada pode colocar um maior
stress na sua anca não operada podendo levar a futuros problemas. Ortótese no sapato
promete um padrão de marcha mais normal e reduz o custo a caminhar a 3mph para 13
mL/Kg/min. Neste caso você encontrou uma solução que permite um padrão de marcha
mais normal. E reduz o custo energético do movimento.
Numa pessoa mais teinada vamo ter um maior número de mitocôndrias e uma
melhor capacidade pulmunar e de transporte logo o a FC vai diminuir o que traduz uma
valor de VO2máx menor
Exercício 1
Diana e maria são nadadoras de resistência, têm treinado lado a lado c o mesmo
treinador nos últimos 5 anos e apesar das suas técnicas diferentes, são muito similares.
➢ Diana – 58kg, VO2 2,2L/min, consegue competir a 80%, LANA ligeiramente
superior ao da Maria. 67% fibras musculares são de contração lenta/resistência
➢ Maria – 55,5kg, VO2 2,5L/min, consegue competir a 70% do VO2, 63%
fibras musculares contração lenta
Quem espera que nade mais rápido na competição de águas abertas de 5km?
(campeão do mundo faz em 1h)
Dados
Diana:
• 58kg
• VO2máx= 2,2 L/min
• Utiliza cerca de 80% do VO2máx
• 67% de fibras lentas (fibras do tipo 1)
• LANA superior ao da Maria
Maria
• 55,5kg Mais adaptadas a desportos de endurance
• VO2máx= 2,5 L/min
• Utiliza cerca de 70% do VO2máx
• 63% de fibras lentas (fibras do tipo 1)
Resposta: O LANA ser mais tardio diz que é mais tarde q há acumulação de acido lático
e que existe fadiga.
Em resumo, a Diana provavelmente será mais rápida. Porque a natação é um
desporto sem carga, as suas pequenas diferenças de peso n irão afetar a performance
9
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
tanto cm os seus valores de VO2 o farão. Apesar de maria ter um VO2 mais elevado
consegue treinar a apenas 1,75L/min numa longa distância enquanto, que a Diana
consegue fazê-lo a 1,76L/min. Isto junto o seu LANA mais elevado e maior percentagem
de fibras lentas dá a Diana uma ligeira vantagem sobre Maria.
Exercício 1
Correr a respirar: Foi designado p trabalhar com um clube de atletismo. Após
ter participado em alguns treinos, você observa o treinador a dizer q precisam de respirar
profundamente, enquanto correm, p q n fiquem tao sem folego. O treinador explica-lhe
as suas crenças de q os corredores têm dificuldade em respirar pq têm “falta de
oxigénio”. Ele explica q o seu padrão ventilatório rápido, impede um boa troca gasosa e
q ele tenta corrigir este padrão ventilatório ineficaz. – pede p aumentar o VC
basicamente
Resposta: Em exercício, aumenta a FR e o VC. O que para primeiro de aumentar é o
VC, enquanto a FC consegue continuar a aumentar.
Se quisermos controlar isto como n é um trabalho fisiológico vai requerer mais trabalho
e ainda mais oxigénio. – precisa de explicar ao treinador q o padrão ventilatório adotado
por uma pessoa é normalmente o padrão mais eficiente, e que essa tentativa de ventilar
num padrão diferente irá aumentar a energia gasta p ventilar, potencialmente roubando
energia aos músculos que estão a trabalhar.Assim, o padrão ventilatório auto-
selecionado é o padrão mais eficiente, essa tentativa de ventilar num padrão diferente,
irá aumentar a energia necessária para a ventilação não sendo assim energeticamente
economico.
Exercício 2
Jogadores de futebol respiram pelo um tanque de O2 puro nos intervalos do jogo.
Dados
➢ O2 no ar = 23%
➢ O2 no sangue = 97/98%
➢ 1g Hb transporta 1,34 mlO2 – completamente saturada
➢ quantidade de Hb no sangue – 15 g/100ml
➢ Hb= 20,1 mlO2/ 100ml
10
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Guidelines p efetuar teste de 6min marcha. Teste simples, indoor, com corredor
de 30,5m. corredor marcado de 3 em 3m.
Self-passed – o q o individuo consegue andar, mas o individuo pode parar em
caso de dor, fadiga ou outra caso
Não pode ser feito em passadeira rolante (pq a passadeira obriga uma
velocidade) ou percurso ovais pq ai n tem de abrandar a velocidade, mas no fim da reta
tem (ai não se aproxima tanto do VO2max, mas do funcional).
Mínima diferença clinicamente significativa (MDCS) – 70m – valor q mostra q o
doente melhorou na condição clinica, se for uma pessoa mais frágil 54m já é aceite cm
mudança positiva.
p é menor que 0,05 significa que houve diferença entre valores, o q significa q o doente
melhorou do ponto de vista clinico.
Avalia sistemas envolvidos no exercício de doentes respiratórios
100 pés, em chão direito e duro, individuo pode parar
Avalia capacidade submáxima funcional
Output: distancia percorrida nos 6 min
O VO2 avalia-nos a capacidade aeróbia. Isto pode ser avaliado em lab (teste de
resposta cardiopulmonar em exercicio, prova de esforço c gases expirados – vai se até
ao VO2 máximo e n aumenta mais) ou em terreno. Podemos medir de forma indireta
11
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
pela resposta fisiológica do individuo, e isto é o VO2 pico (VO2 máximo consumido
naquela prova específico, não é exatamente o máximo). Num teste submáximo leva-se
a FC até 80/85% da sua capacidade. Funcional é sempre submáximo.
Teste criado inicialmente p doentes respiratórios e todos os fisios têm de o sbr
fazer. Agr aplica-se a todas as condições clínicas p avaliar a capacidade funcional
respiratória.
Imaginando 2 pessoas q andaram a mm distancia, um c 50kg e outro c 100 kg.
Quem tem 100kg gasta mais. Se associarmos o peso à distância percorrida, dá nos uma
ideia mais aproximada do valor de consumo de oxigénio.
Estudo de 2014 – mais infos – MDCS como 30 m (média)
O que precisamos:
Cronometro, conta voltas, cones p marcar percurso, cadeira q possa ser
facilmente, fonte de O2 (se a pessoa desaturar), esfigmomanómetro, telefone,
disfibrilhador automático externo, escala de borg de 0 a 10 (mede perceção subjetiva de
esforço, esta avalia a dispneia sendo adequada p doentes respiratórios), a de 6 a 20 é
somente para o esforço e n especificamente p dispneia)
➔ M.I
Sexo: feminino
Efetuo 12 voltas = 733M
altura:1,66m
TA: 146-74
Medicação eutirox de manha em jejum
FC: 106
TA: 114-68
Escala de Borg: 4
FC: 63
Escala de Borg: 0
Efetuo 12 voltas = 733M
TA: 146-74
29.10.2021 – aula prática – Estimação da distância, VO2 e 6MWT
O teste de marcha de 6min serveFC:para 106 avaliar a capacidade aeróbia
funcional/submáximo. Neste teste estão envolvidos todos os sistemas: cardíaco,
Escala de Borg: 4
respiratório, neuromuscular.
Avaliamos a capacidade aeróbia pelo consumo de O2.
Output medido: número de metros percorridos
Efetuopodemos
Para saber se os valores são bons ou maus 12 voltas =ver
733M
qt seria o esperado p
os indivíduos ou então ver valores tabelados. TA: 146-74
FC: 106
Escala de Borg: 4
12
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
➔ B. L Escala de Borg: 3
Sexo: Masculino (19 anos)
altura: Efetuo *
TA:
TA:
FC:
Escala de Borg: 0 Efetuo
FC: 12 voltas = 733M
TA: 146-74
Escala de Borg:
➔ D.T FC: 106
Sexo: feminino (19 anos)
altura:1,64m Efetuo 651m*
Escala de Borg: 4
TA: 123-62; FC: 72; Escala de Borg: 0 TA: 146-85
Efetuo 12 voltas = 733M
FC: 12912 voltas = 733M
13 Efetuo
TA: 146-74
Daniela Tavares n.º2020695 Escala
TA: de Borg: 1
146-74 2021/2022
FC: 106
FC: 106de Borg: 4
Escala
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Homens
6𝑀𝑊𝐷 = (7,57 × 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑐𝑚) − (5,02 × 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒) − (1,76 × 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑘𝑔) − 309𝑚
Subtrair ao limite inferior obtido/ valor previsto 153 caso o indíviduo fique a baixo
do mesmo
Mulheres
6𝑀𝑊𝐷 = (2,11 × 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑐𝑚) − (2,29 × 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒) − (5,78 × 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑘𝑔) + 667𝑚
Subtrair ao limite inferior obtido/ valor previsto 139 caso o indíviduo fique a baixo
do mesmo
Homens Mulheres
850
934
Predito
854 661
648 587
748
651
Real
704 627
VO2máx VS VO2pico
O VO2máx é a quantidade de O2 máxima que o indivíduo tem a capacidade de
utilizar, enquanto que o VO2pico é a capacidade máxima de O2 atingida num teste.
Este último é mais prático de medir e mais standard.
O VO2pico pode ser diferente ao VO2máx.
14
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
15
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
examinador mede o pulso radial durante 15 segundos (devrá multiplicar por 4).
Registar os dados do monitor
Nota: não foi usado monitor de FC foi apenas medido o pulso radial após
os 3 minutos de repouso
4. Se o sujeito for uma mulher:
a. Colocar o metronomo a 88 btm.min para que esta consiga fazer contacto com os
pés em cada beep. Com esta cadência vão ser realizados 22steps.min.
Se o sujeito for um homem
b. Colocar o metronomo a 96 btm.min, vai permitir 24 setps.min
5. Quando o indivíduo estiver pronto, iniciar o teste durante 3 minutos
6. Para evitar a fadiga o indivíduo deve trocar pelo menos uma vez a perna com que
sobe ( foi pedido que esta troca fosse efetuada a meio do teste)
7. Após o s3 minutos de teste, o sujeito deve parar. O examinador deve voltar a
medir o pulso radial, sendo que deve começar a contar quando o cronómetro
indica 3:05 e deve parar quando o mesmo indica 3:20 (15seg). Registar a FC de
recuperação.
8. Calcular o valor predito de 𝑉̇ O2máx através da FC de recuperação segunfo as
seguintes equações.
Equipamento
• Balança
• Passadeira
• Stadiometer
• estetoscópio e esfignomanómetro
• Monitor da FC
• Cronometro
• Folha de registo
Procedimento
1. A precisão do teste está dependente da resposta da FC do indivíduo, logo
devemos eliminar qualquer fator que altere a mesma. Idealmente o indivíduo não
deve fazer exercício físico 24 horas antes da realização do teste, deve estar em
jejum de pelo menos 2 horas e evitar o consumo de bebidas ou comidas que
alterem a FC (café, bebidas energéticas, refrigerantes, beta-bloqueadores)
2. Preencher a folha de dados pessoais. Colocar o monitor da FC
3. Determinar a Fcmáx predita do indivíduo (220-idade ou 208- (0.7xidade)
4. Medir a tensão arterial
5. Selecionar a velocidade da passadeira ( entre o 2 e os 4,5 mph) – esta vai
variar de acordo com o sujeito, qd foi realizado esta seleção foi escolhidos
valores superiores a 6.
6. Colocar o indivíduo na passadeira, com uma inclinação de 0º durante os
primeiros 4 minutos.
16
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
7. Após estes 4 minutos devemos aumentar até aos 5 graus de inclinação.Deve ser
medido novamente A FC e a RPE nos minutos 6, 7 e 8
8. Após os 8 minutos se a FC estiver estabelizada descer a inclinação até ao 0º.
Voltar a registar a FC e RPE nos minutos 10 e 12.
9. Calcular o 𝑉̇ O2máx através da equação seguinte:
𝑉̇ 𝑂2𝑚á𝑥 = 15.1 + (21.8 × 𝑠𝑝𝑒𝑒𝑑 𝑖𝑛 𝑚𝑝ℎ) − (0.327 × 𝐻𝑅) − 0.263 × (𝑠𝑝𝑒𝑒𝑑 𝑖𝑛 𝑚𝑝ℎ × 𝑎𝑔𝑒 𝑖𝑛 𝑦)
+ 0.00504 × (𝐻𝑅 × 𝑎𝑔𝑒 𝑖𝑛 𝑦) + 5.98 × (𝑠𝑒𝑥 𝑤ℎ𝑒𝑟𝑒 0 = 𝑓𝑒𝑚𝑎𝑙𝑒 𝑎𝑛𝑑 1 = 𝑚𝑎𝑙𝑒)
Atividade 1
a. musculo
b. epimisimiso
17
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
c. Endomisio
d. Perimisio
e. Feixe
f. Fibra
g. Miofibrilha
Atividade 2
a. Sarcolema
b. Abertura para os tubulos t
c. Tubulos transversos
d. Retículo sacroplasmatico
e. Miofibrilha
f. Sacroplasma
Atividade 3
1. miofibrilha
2. Núcleo
3. Fibra muscular
4. Feixe
5. Periminisio
6. Endominisio
7. Epimisio
8. Músculo
9. Tendão
10. Osso
11. Epimisio
12. Perimisio
13. Fibra muscular
14. Vaso sanguíneo
15. Endomisio
18
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Em suma
A contraçao do músculo esquelético envolve o recrutamento progressicvo de
diferentes fibras músculares dependo das necessidades da atividade que esta a ser
efetuadas.
Nas atividades de baixa intensidade a maior parte da força e gerada por parte das
fibra do tipo I. A medida que a intensidade aumenta as fibras do tipo IIa sao recrutadas e a
intensidades mais elevadas as fibras de tipo IIb sao ativadas
O principio de tamanho define que a ordem de recrutamento das unidades motoras
esta diretamente relacionada com o tamanho dos motoneuronios portanto as unidades
motoras com motoneuronios mais pequenas serão recrutadas primeiro .
Atividade 5
A Naide foi correr as sua primeira maratona. Treino bastante para este
acontecimento e sente que as primeiras 15 milhas nao sao assim muito mas. Tem
corrido a uma velocidade confortável para ela, tentando estabelecer uma velocidade
que consiga manter a durante a corrida inteira. A volta das 15 milhas, Naide sente
alguma fadiga. Toma uma bebida continua a correr a mesma velocidade e a fadiga.
Toma uma bebida continua a correr a mesma velocidade e a fadiga acaba por
desaparecer. A volta das 22 milhas surpreende-se por se sentir extraordinariamente
cansada. Ela sente que bateu numa parede e de facto tem de estar a forçar-se a ela
própria para se manter a mesma velocidade e acabar a corrida. As ultimas 4 milhas são
cruéis mas Naide fá-lo. Colapsa na linha de chegada exausta mas contente
1. Nas primeiras milhas da maratona que fibras musculares estão principalmente a
fazer o trabalho
R:As fibras tipo 1 e tipo 2a foram as primeiras/principais fibras usadas durante as
primeiras milhas de maratona
2. Descreva o que aconteceu à volta das 15 milhas? Que fibras musculares estão
esgotadas? Estão esgotadas de quê? Que fibras musculares foram
provavelmente recrotadas?
19
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
R:A volta das 15 milhas as fibras do tipo I e IIa estavam esgotada de glicogenio,
o seu combustível principal e mais fibras tipo IIa foram recrutadas para manter a
tensão muscular
3. Nas milhas finais, Naide sentiu-se extremamente exausta. O que terá acontecido
em termos de recrutamento de fibras musculares durante estas últimas milhas?
R:Nas ultimas milhas maratona tanto as fibras tipo 1 como as fibras tipo2a ficaram
exaustas e as fibras tipo2b foram provavelmente recrutadas para ajudar a naide
a terminar a corrida
Fitness
Ou avaliaçao física e um conjunto de capacidades que permitem a uma pessoa
satisfazer com êxito as exigências físicas presentes e potencias da vida quotidiana.
Relacionado com a saúde porque melhora ou mantém
• Massa livre gorda
• Massa óssea
• Taxa metabólica basal
• Integridade musculo tendidas
Força
Necessário gerar trabalho
O que da mais fadiga - e a isometrica - grande período de contrçao sem possibilidade
de relaxamento; ocorre compressão dos vasos nao chegando o2 tao rapidamente
Dinamómetros estáticos mais fácil para protocolos mas mais difícil para os doentes
Há sempre uma posição em que ha mais desenvolvimento de força - a sobreposiçao da
actina sobre o miosina vai permitir a formação de pontes cruzadas que nao acontecem
quando ha o estiramento (ex: bicípite)
Resistência
Os participantes devem ser encorajados a expirar durante a açao concêntrica e inspirar
durante a ação excêntrica
Valsava
Expiração forçada com a glote fechada.
A força dissipa-se do centro para a periferia mas isto tem um problema aumenta a
pressão intracraniana a intratorácica, etc. quando expiramos diminuímos a pressão
Força isométrica
20
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Força máxima - por definição e o valor mais elevado de força que o sitem a
neuromuscular é capaz de alcaçuz independentemente do facto tempo, contra uma
resistencia imóvel
Para prescrever exercícios devemos saber
A força isometrica, força maxima (exc. e con), força de resistencia, entre outras
Força isomérica
• medida de contraçao muscular que ocorre quando um músculo gera força e tenta
encurtar-se mas nao consegue superar a resistencia externa. Como resultado,
nenhum trabalho externo é realizado
• O pico de força isometrica está dependente de o n de cabeças de miosina dai
haver uma amplitude ótima para a força
• Força isoci.
• medida de trabalho e potencia a uma velocidade angular constante de
movimento, sendo a .....
• Mobilidades
o Concêntrico/Concêntrico
o Excêntrico/ Excêntrico
o Concêntrico/excêntrico
• Momento máximo
• Trabalho total
• Potência media
• Racio agonists/antagonista
Balanço muscular
E muito importante verifica-se o quilibrio muscular entre grupos contrabaterias. Assim
Lado direito/ lado esquerdo
Repetição maxima
O maior peso que pode ser levantado/ carregado uma única vez
Ligeiro aquecimento de 5 a 10 repetições de 40 a 60 do máximo percepcionado ou
esperado, 3 a 5 repetições de 60 do máximo percecionado ….
21
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Força relativa - valor da força dividido por um valor de referencia (mais figdinea)
Prescrever
Necessário ter em conta
• Intensidade
• Número de repetições
• Rapidez da execução e pausas
• Nº de series
• Frequência dos movimentos
• Somatório das repetições totais do exercicio
• Tempos de recuperação
• Frequência das sessões semanais
• Nº de kg e de repetições numa sessão completa
Digital
• mede nas várias posições a melhor de tres, o desvio padrão, o tempo que
demora a atingir o pico
22
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Jamar hidráulico
Aspetos positivos
• Não falha
• Portátil
• Mais barato
• Alta menos robusto
Aspetos negativos
• Nao e sensível a mudança
• Indica mais pontos de erro
• Mais gasto de energia
Jamar digital
Vantagens
• Consegues se programar uma seria de dados
• Bastante sensível a mudança
Desvantagens
• Curva de aprendizagem
• Calibraçao
• Mais caro
23
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
Exercício 1
Fadiga no trabalho
A companhia XPTO contratou-o para melhorar a produtividade. Os trabalhadores
queixam-se de fadiga muscular no final do turno, que se prolonga no dia seguinte. O
trabalho é repetido de baixa intensidade e longa duração Qual é o principal problema a
afetar estes trabalhadores e qual seria a sua recomendação para melhorar a
produtividade?
R: Os trabalhadores experienciam fadiga de baixa frequência que é seletiva para as
unidades motoraslentas e tem uma recuperação longa, possivelmente durando até ao
dia seguinte. Você pode sugerir que seja dado aos trabalhadores tarefas diferentes em
dias diferentes. Mesmo fatigados por tarefas de longa duração e de baixa intensidade,
devem ser capazes de efetivamenre efetuarem atividade de curta duração e alta
intensidade que utilizam diferentes unidades motoras
Exercício 2
Descreva como é que a orientação das fibras (ângulo de penação) afeta a produção e
força muscular
R:Alguns músculos têm as suas fibras dispostas em paralelo ao seu eixo de ação, o que
significa que toda a força é transmitida diretamente ao tendão. Outros têm fibras
dispostas de acordo com um ângulo como o eixo longitudinal, o que reduz a força
transmitida ao tendão por cada fibras mas permite a existência de mais fibras no
músculo. Isto resulta em mais força total.
Exercício 3
Tem um paciente sedentário o que fez uma fratura da tíbia. Foi imobilizado durante 4
semanas com gesso, que efetivamente lhe provocou imobilização e atrofia muscular.
Qual o tipo de fibras musculares mais afetados no músculo imobilizado e porquê? Qual
seria a diferença na resposta entre estes paciente e um outro que fosse um sprinter
altamente treinado
R:As pessoas sedentárias recrutam mais frequentemente as unidades motoras de
contração lenta dado que estas são utilizadas essencialmente para as atividades da
vida diária e raramente recrutam as uidades motoras de contração rápida (força elevada
ou potência). Quando um membro é imobilizado, o tipo de fibras mais utilizado será o
mais afetado – neste caso as fibras lentas. No sprinter as fibras rápidas serão as mais
desenvolvidas, e estas serão as mais afetadas relativamente à perda de massa
muscular comparativamente à pessoa sedentária.
Exercício 4
Está a usar um aparelho de exercício isocinético para fortalecer o quadricipete de um
paciente que está a recuperar de uma lesão no joelho. Uma máquina isocinéica permite-
lhe regular a velocidade coma qual o paciente move o braço da alavanca ao longo de
toda a ROM. Vocé é capaz de escolher contrações concêntricas ou excêntricas no seu
programa. Quais escolheria e porquê?
R:Um dinamômetro isocinético permite-lhe regular a velocidade do movimento.
Portanto, vovcê escolheria numa fase inicial do seu programa de exercícios, um
movimento concêntrico porque nos movimentos concêntricos a força depende da
24
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022
Fisiologia do exercício
PRÁTICA
velocidade (> velocidade ➔ < força). Você não escolheria um movimento excêntrico
porque neste movimento a força é largamente independente da velocidade ( quase
todas as velocidades a força é muito alta). À medida que a força muscular aumente, os
movimentos excÊntricos podem ser apropriados mas precaução é sempre necessária
Exercício 5
Numa das suas visitas regulares ao seu ginásio, você ouve dois jogadores da seleção
de futebol americano a discutirem o quanro conseguem fazer no “leg press” e o quanto
isto os irá ajudar no jogo da próxima semana. Você pergunta-lhes em que parte do jogo
acham eles que o aumento do “leg press” irá ajudar. Eles respondem- lhe mostrando-
lhe a posição “up” tal como estivessem a empurrar um oponente O que lhes poderia
dizer que se relacionasse com o princípio da especificidade no treino?
R: O exercício de “leg press” não vai ser suficiente uma vez que não trabalham todos
os músculos necessários para uma melhor performance quando naquela posição, por
exemplo uma vez que estão sentados/semi-deitados vão trabalhar os músculos numa
posição difrente à do “up” logo o rabalho muscular vai ser diferente.
25
Daniela Tavares n.º2020695 2021/2022