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SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR:

CICLOS DE VIDA E ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS

SAÚDE MENTAL E TRANSTORNOS ALIMENTARES

Anselmo Jarbas Muniz Freire Filho (5321475)


Eliete Martins da Silva (4831733)
Franciane Ferreira da Silva (4318315)
Luany KarolinePereira da Silva (4087912)
Tutor externo: Fabíola Chagas Gaspar (e mail: 100116032@tutor.uniasselvi.com.br)
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Bacharelado em Nutrição – Seminário Interdisciplinar (2023/2)
Introdução à Pesquisa
30/09/2023

RESUMO
A saúde mental está diretamente relacionada às patologias de transtornos ali
mentares. Sua compreensão sobre os aspectos objetivos e subjetivos dentro da história
até os dias atuais são de relevância a realizar o diagnóstico e tratamento. Relatadas como
Transtornos Alimentares, essa pesquisa descreve sobre a saúde mental, a anorexia ner
vosa, bulimia nervosa e a compulsão alimentar; trazendo a importância de interação entre
profissionais, pacientes e sociedade.

Palavras chave: saúde mental, anorexia nervosa, bulimia nervosa, compulsão alimentar.

1 INTRODUÇÃO
A saúde mental é vista pela ciência como cada indivÍduo reage aos fatores exigi
dos pela vida. Comportamentos diante do dia a dia, conforme às exigências sociais. Pes
soas diante da capacidade de responder harmonicamente ou não, a fatos, idéias e
emoçôes. Esses comportamentos podem ser construtivos e sociáveis ou deletérios, sendo
esse último, matéria de estudos psicossociais, na forma de distúrbios psiquiátricos de or
dem alimentar. O sub tema escollhido dessa pesquisa, Saúde Mental e Transtornos Ali

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mentares, análisa se esses comportamentos, em conjunto com as consequências na área
nutricional, sob a investigação dos membros acadêmicos do Curso de Bacharel em Nu
trição. Busca se descrever como distúrbios alimentares de desordem da saúde mental, a
Bulimia nervosa, a Anorexia nervosa e a Compulsão alimentar. Identificar à causa, diag
nóstico, profilaxia e possível tratamento dessa patológia são o escopo desse trabalho.

Na primeira parte abordaremos os aspéctos sobre Saúde Mental, buscando


os conceitos e como se observa essa patologia ao ambiente sócio cultural, sob o ponto de
vista psiquiátrico, psicológico e médico. Em seguida, correlacionaremos a saúde mental e
os transtornos alimentares e suas consequências nutricionais na saúde. Finalmente,
trazendo diretrízes de como cada profissional pode colaborar para identificar o problema e
ajudar as pessoas portadoras dessas doenças à ajustar se ao meio social, não piorar ou ir
a óbito.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Saúde Mental, de acordo com Almeida Filho et. al., o contexto teórico da
saúde mental tem atribuições de princípios da filosofia, da psicanálise e das ciências so
ciais; em contraste onde esses discursos dá se grande importância a doença em desfavor
do trabalho teórico sobre a saúde. Nessa pesquisa a saúde mental está baseado na
antropologia médica conteporânea, onde tais fenômenos são considerados normais a cada
ambiente cultural homogênico de indivíduos de nível médio e suas respostas ao padrão
salutar esperado no meio social. Não menos importante observar a viés sub cultura/per
sonalidade, que também influencia os comportamentos observados de como os indivíduos
percebem ou reconhecem o ambiente e expressam suas resposta/atitudes ao padrão so
cio cultural.
Não obstante, o processo de construção de teorias estritamente psico
patológicas ou de concepções individuais da saúde sem dúvida poderá
ser útil como ponto de parttida para este esforço, dado o caráter di
alético e multidimencional da díade saúde doença. (Almeida Filho et.
al., 1999)

A patologia de acordo com a análise biomédica, considera doenças ás alter


ações e ou disfunções dos processos psicológicos ou biológicos, observadas pela anor
malidade dos comportamentos e efeitos sintomáticos. Foi observado neste estudo por
profissionais da área de psiquiatria, psicologia e médica, a saúde mental como transtorno

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psiquiátrico, relacionado ao comportamento contrário esperado á preservar a sáude física
em detrimento ao ambiente sócio cultural; segundo Almeida Filho et. al.

BOCK et. al., corroborando sobre saúde ou doença mental destaca que é im
portante não patologizar o sofrimento, pois em um momento da vida todos podemos viver
circunstâncias de ordem de equilíbrio pessoal. (BOCK, et.al.,2001)

“Em muitos momentos de sua vida uma pessoa pode viver situ
ações difíceis e de sofrimento tão intenso, que pensa que algo
vai arrebentar dentro de si, que não vai suportar, que vai perder
o controle sobre si mesma... que vai enlouquecer” (BOCK et. al.,
2001, p.459).

Para a cada pessoa, o apoio da família, amigos e do trabalho pode ser com
parado a um “Continente”, para que suas dificuldades e sofrimentos não torne o momento
que passa mais difícil; caso for excluído ou descriminado por esses grupos. (BOCK,
et.al.,2001)
“Além do apoio do grupo, o indivíduo pode necessitar de uma ajuda
psicoterápica, no sentido de suporte e facilitação da compreensão dos
conteúdos internos que lhe causam o transtorno, o que poderá levá lo
a uma reorganização pessoal quanto a valores, projetos de vida, a
aprender a conviver com perdas, frustrações e a descobrir outras fon
tes de gratificação na sua relação com o mundo.” (BOCK, et. al., 2001,
p. 460).

Anorexia nervosa tem seu significado na origem da ausência de orexis,


apetite. Trata se de comportamento de restrição alimentar exagerada, no sentido de não
ganhar peso, ou ficar magra. Provem de uma distorção da imagem corporal. (SCHMIDT et.
al. 2008)
“Anorexia” que remete a ausência de orexis, apetite, descreve, na
clínica, um comportamento em que uma exagerada restrição alimentar
é adotada no sentido de atingir se um peso e uma forma corporal sufi
cientemente magra segundo padrões que discordam do senso comum
e das variáveis propostas pela medicina. Segundo a Classificação In
ternacional de Doenças (CID 10), ela seria definida, inicialmente, por
um emagrecimento com duas possibilidades de avaliação: uma perda
de peso superior a 15% ou índice de massa corporal igual ou abaixo
de 17,5 (OMS, 1998)… (SCHMIDT et. al., 2008)

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Os possíveis fatores associados a vômitos auto induzidos, purgação auto induzida,
exercícios excessivos, anorexígenos ou laxantes. Apesar de desses fatores parecidos com
o diagnóstico da bulimia nervosa, existem critérios que diferenciam as patologias. O dignós
tico tardio leva a mortalidade de cerca de 5% dos acometidos. As mulheres representam
95% do público com anorexia nevosa e estudos indicam que entre 14 e 17 anos de idade
é mais comum; na forma precoce dos 10 a 11 anos e tardio, após os 23 anos. (SCHMIDT
et. al. 2008)
Destaca se no quadro alimentar quatro fatores como; a adolescência, con
duta alimentar restritiva, emagrecimento e amenoréia, mas dentro do quadro clínico, outros
fatores psicológicos são percebidos como; pertubações psicológicas, mudança de caráter,
irritabilidade, humor depressivo, tendencia a isolamento e hiperatividade. Nota se que é
comum nesses casos, tanto os fatores alimentares e psicológicos passam desapercebidos
na fase inicial, vindo a tona quando nota se o quadro de emagrecimento exagerado e mu
danças de comportamento. (SCHMIDT et. al. 2008)
Como sintomas físicos, vemos constipação e sensação de plenitude pós
prandial, diminuição da motilidade intestinal, alterando á diarréias pelo uso de laxantes,
também falhas na termoregulação; podendo levar a hipotermia e ao óbito. Além de outros
sintomas como bradicardia inferior a 60 batimentos por minutos e hipotensão arterial
trazendo tonturas e síncopes, perda dos contornos do quadril e nádegas. A amenoréia se
dá devido a disfunção do hipotálamo e mais consequências são observadas como o resse
camento da pele, cabelos ralos, unhas quebradiças e lentidão de crescimento, estando
favorável a aparecimento de micoses. Em casos extremos há relatos de catarata, atrofia
do nervo óptico, degeneração da retina, dores ósseas, osteopenia e ostoporose que podem
favorecer fraturas. (SCHMIDT et. al. 2008)
Fatores de ordem psicólogia e psiquiátrica foram amplamente abordados por
diversos autores e vários enfoques fizeram que acentuadas diferenças ao conceito suprim
idos da nosografia psiquiátrica desde 1980, acarretando na lacuna de terminologia oficial
da CID X de 1989. Relatos associam a anorexia nervosa a quadros de histeria, esquizofre
nia entre outras de manifestações psicopatológicas sociais, como padrão de beleza, pavor
a obesidade, práticas de jejum sagradas, aversão á sexualidade. Além de outras formas
de estados psíquicos de neuroses, que afetam em; depressão, obsessão, ao perfec
cionismo e outras possibilidades imaginárias. Tantos fatores causam retardos de diagnós
ticos e tratamento até os dias atuais. (SCHMIDT et. al. 2008)
Sendo assim de acordo com SCHMIDT et. al., de fato extremamente com
plexa, a aneroxia nervosa se apresenta em diversos graus de comprometimento tanto

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físico, como a gravidade da neurose psicótica. O tratamento para sucesso deve se a um
conjunto de medidas como; a recuperação nutricional, abordagem psicofarmacológica,
psicanálise e terapia familiar.
Porém não se descarta as recidivas frequentes e os tratamentos tardios po
dem levar ao óbito. A possibildade de hospitalização ocorre em casos de IMC igua ou
abaixo de 17,5 ( 13 a 14 kg/m²), braquicardia, hipotensão arterial grave, hipoglicemia,
hipotermia, hipocelemia, disfunções hepáticas, renais, cardíacas, desidratação e a desnu
trição. Contudo, hospitalizações recorrentes podem levar ao paciente a auto agressão e
até ao suícido. Pois o paciente disfarsa a aceitação de tratamentos, onde observa se a
evolução nos casos de bulemia nervosa. (SCHMIDT et. al. 2008)

Bulimia nervosa vem dos termos gregos “bous” (boi), e “limos” (fome), com
parado ao apetide de um homem que come um boi. Então considerada transtorno alimen
tar pelo medo mórbito de engordar, caraterizado pela forma típica de comer sem prazer,
através da ingestão rápida, compulsiva e exagerada; seguida de formas de eliminar esses
alimentos, por meio de vômitos provocados, abuso de laxantes e diuréticos. Considerada
a irmã mais nova da anorexia nervosa, foi reconhecida recentemente em 1979 por Gerald
Russell, apesar de ser relatada há quase um século por Binswanger na literatura
psiquiátrica, recebendo outros diagnósticos como medo de engordar. A princípio eram con
sideradas uma evolução da aneroxia nervosa, pois se diferenciava das anorexicas, por ter
o peso normal. Agora vem sido amplamente estudada em vários paises pelo termo de Bu
limia nervosa. (CORDÁS, et. al., 2002)
O método mais comum (95% dos casos) de praticar é o vômito auto induzido,
pois elemina imediatamente a ansiedade da ingestão indesejada e está relacionada ao
pavor de engordar. Contudo essa pŕatica torna se ineficaz quando o alimento já desceu do
estomago para o trato intestinal; tornado o laxante a opção viável de eliminar o alimento.
Tais práticas como provocar o vômito foram relatadas desde a antiguidade no Egito, Gré
cia e Roma; já o uso de laxantes eram populares na Idade Média. Esses hábitos eram re
comendados, pois eram considerados terapêuticos, já que acreditavam que várias doenças
vinham dos alimentos. (CORDÁS, et. al., 2002)

Complulsão alimentar é caracterizada na ordem psquiátrica por transtornos


de sentimentos de culpa e vegonha, na perda de controle no ato de comer com intensidade.
Na forma física analísa se o comportamento de ingestão de uma quantidade excessiva de
alimentos por um período de duas horas, repetidamente sem controle. De forma que o risco

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de obesidade demanda uma avaliação rigorosa de ambos aspectos de forma individual.
(Bloc et. al. 2019)
Conforme Bloc et.al., cerca de 33 estudos caracterizam o Transtorno de Com
plusão Alimentar (TCA), como um transtorno não específico, similar a Bulimia nervosa;
porém sem o comportamento que evita o ganho de peso. (Bloc et. al. 2019)
De caráter objetivo sobre o diagnóstico, necessita se de investigação neu
ropsicológica e de exames biológicos, afim de verificar sua origem que pode ser de des
ordem hormonal; quando o hormônio que regula o ínicio e o término da fome apresenta sua
função anormal. Outra demanda nesse caso é a busca por bloquear o neuro transmissor
que causa prazer pela ingestão de alimentos. Ainda pesquisas foram citadas de nível fisi
ológico sobre o consumo de alimentos hipercalóricos e periódos de jejum, afim de contribuir
na prevenção e tratamento. Porém nesses casos foram inconclusos se isso afeta como
gatilho para episódios do TCA. (Bloc et. al. 2019)
De carácter subjetivo, os sentimentos, nesses casos são relatados da an
siedade á depressão; de como sentem vergonha, culpa, desgosto e até nojo de si mesmo,
pela impulsividade do ato de compulsão alimentar. De outra forma, indivíduos que foram
avaliados em quadros psicopatológicos relataram eventos estressores (3 ou mais), um ano
antes para o início do evento de compulsão alimentar; tais como, perdas finaceiras, de
entes queridos, dissoluções amorosas, entre outras e atribuem a prática da compulsão
alimentar como forma de compensação pelas perdas.(Bloc et. al. 2019)
Correlaciona se o transtorno de compulsão alimentar ao desenvolvimento ou
agravamento de outras comorbidades além da obesidade. Verificando doenças como car
diopatias, diabetes, problemas renais, hepáticos, déficis na flexibilidade cognitiva, na
memória, na relação de trabalho e outras. Também foi analisado transtornos afetivos ou
mental, quando aparece de forma distinta, dificultando a indentificação e o tratamento com
relação a transtornos psiquiátricos. (Bloc et. al. 2019)
Enfim Bloc et. al., apresenta se nessa discussão tratamentos indicados para
o TCA. Foram observados por suas diversas fontes que trata se de cuidados com alta com
plexidade, envolvendo uma melhoria considerável na qualidade de vida, através novos
hábitos. Envolvem o uso de medicamentos reguladores de metabolismos, ansiedade e
depressão; sendo fundamental a associação de exercícios físicos e acompanhamentos
médicos, psicológicos e nutricionais. Outra hipótese apontada em casos específicos foi a
cirurgia bariátrica.

3 METODOLOGIA

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Realizamos uma revisão sistemática da literatura (RSL), utilizando referên
cias de 7 trabalhos científicos, publicados com nutricionistas, psicólogos, psiquiátras e
médicos. Profissionais corelacionados ao tema SAÚDE MENTAL E TRANSTORNOS AL
IMENTARES. Foi necessário uma inteiração de vários trabalhos para convergir com o tema,
corroborando para o resultado dessa pesquisa acadêmica. A união de todas as pesquisas
científicas deram resultado satisfatório ao desenvolvimento e a possibildade para a dis
cussão sobre o tema abordado.
As fontes pesquisadas trazem à realidade a abordagem profissional em di
versas áreas de atuação na saúde, que formam um conjunto capaz de abordar o tema
Saúde Mental e Transtornos Alimentares. Cada qual trás sua respectiva contribuição den
tro do assunto especulado.
Naomar de ALMEIDA FILHO, Maria Thereza Ávila COELHO e Maria Fer
nanda Tourinho PERES; respectivamente psiquiátra, psícóloga e médica. Abordam con
ceitos antropológicos e contemporâneo sobre saúde mental, publicado sob o título: O con
ceito de saúde mental, na Revista USP, nº 43, p. 100 125, setembro/novembro de 1999.
Marle ALVARENGA e Maria Aparecida LARINO; psiquiátras, apresentam
análises sobre crenças inadequadas e o papel da nutrição no desenvolvimento e manun
tenção da saúde mental. Discorrem sobre a aplicação de tratamentos adequados na ali
mentação. Trabalho titulado como: Nutritional therapy in anorexia and bulimia nervosa,
publicado no Brazilian Journal of Psyquiatry, nº 24, em 12 de janeiro de 2002.
Lucas Guimarães BLOC; Ana Clara de Paula NAZARETH; Anna Karynne da
Silva Melo Virginia MOREIRA; mestrandos em psicologia, publicaram na Revista Psicolo
gia e Saúde, volume 11, em 2019, do programa de Mestrado e Doutorado da Universidade
Católica Dom bosco, sob o título: Transtorno de compulsão alimentar, sobre a caracteri
zação do transtorno; tratamentos e sua importância no contexto da saúde pessoal e social.
Ana Mercês Bahia BOCK, Odair FURTADO e Maria de Loudes Trassi TEIX
EIRA; psicólogos, tratam sobre a psicologia em termos gerais e abordam no capítulo 23,
página 346, “Saúde ou doença mental: a questão da normalidade”, onde enfatizam os fa
tores extrenos e internos da abordagem, apoio e tratamento sobre o tema no livro: Psicolo
gias uma introdução ao estudo de psicologia; reformulado e ampliado em 1999.
Táki Athanássios CORDÁS e Angélica de Medeiros CLAUDINO; psiquiátras,
trazem uma breve revisão sobre os aspéctos históricos e conceitos de diagnósticos atuais
sobre bulimia nervosa. Trabalho publicado sob o título: “Transtornos alimentares: funda
mentos hitóricos”; em 2002.

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Andréa Romero LATTERZA; Karin Louise Lenz DUNKER; Fernanda Baeza
SCAGLIUSI; e Elisa KEMEM; nutricionistas, trazem na pesquisa os desequilíbrios alimenta
res relacionadas abordagem nutricional, os hábitos alimentares e tratamento da anorexia
nervosa. Trabalho sob o título: Tratamento nutricional dos transtornos alimentares; real
izado em 2004.
Eder SCHMIDT e Gustavo Ferreira da MATA; respectivamente psiquiátra e
médico, publicaram o trabalho: Anorexia nervosa: uma revisão; em 2008. Trazendo uma
revisão sobre pontos de vista com relação à anorexia nervosa, sob a análise histórica,
clínica e terapêutica. Mostrando costumes antigos, visões da psicanálise.
Uma pesquisa baseada em literaturas na língua portuguesa e publicados
também na língua ingleza, em livros, Revistas USP, Revista Psicologia e Saúde, periódicos
e trabalhos de pesquisas científica, realizados entre 1999 a 2019. Disponíveis em acervos
virtuais localizados na base de pesquisa científica Scielo e na plataforma (AVA) Ambiente
Virtual de Aprendizado, da Faculdade Uniasselvi.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Concluímos que sobre o tema analisado e pesquisado, SAÚDE MENTAL E
TRANSTORNOS ALIMENTARES é fato discutido por equipe multidisplinar na área da
saúde. Que não se trabalha sozinho na prática do diagnóstico e tratamento, pois nessa
hora um profissional depende do conjunto necessário de outros profissionais. Nessa
pesquisa aplicada no Curso de Bacharel em Nutrição, observou trabalhos científicos de
não somente nutricionistas, mas como também de psicólogos, psiquiátras e médicos.
Aqui podemos observar fatores históricos sobre como desde a antiguidade
eram vistos essas patologias; e como durante os anos até a atualidade evoluímos no di
agnóstico e tratamento. Além da equipe multiciplinar, o acompanhamento familiar e social
se faz necessário para resolver essas patologias.
Tal é a importância da equipe multidisciplinar, que na hora de diagnosticar e
tratar, observa se essa relacão quando um profissional detecta o problema e depende de
um outro profissional para ter o sucesso do tratamento. Por exempo, se um nutricionista
verifica no paciente o Transtorno Alimentar, faz se necessário o encaminhamento a um
psiquiátra para avalição da saúde mental, ou para um psicólogo para tratar do sofrimento
do paciênte. Da mesma forma se um médico verifica essa patologia, faz se necessário o
encaminhamento ao nutricionista e aos outros profissionais, para que em conjunto busquem
sanar o sofrimento das causas psicológicas, físicas e nutricionais do enfermo.

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De forma geral sobre os Transtornos Alimentares e Saúde Mental, observa
mos os seguintes aspectos; objetivos, como a mudança de comportamento alimentar, a
perda ou o aumento excessivo de peso e as consequências relacionadas a problemas de
saúde; e os aspectos subjetivos, apontam a história de vida e sentimentos de sofrimento
como causa de saúde mental, desencadeando os Transtornos Alimentares. Assim rela
ciona se como um aspecto está diretamente relacionado ao outro; como a mente interfere
no corpo, produzindo efeitos deletérios tantos físicos, quanto psicossociais.
Como resultado dessa pesquisa, observamos que somos dependentes não
só de um trabalho multidisciplinar na área da saúde, mas também trazer para o tratamento
o problema ao contexto social e familiar. Cabe destacar que o profissional da área de nu
trição tem o dever não só de tratar o que lhe compete, mas também de encaminhar seus
paciêntes ao profissionais competentes na sua respectivas especialidades, que formaram
o conjuto necessário para o sucesso do tratamento. Pois. trata se de patologias multifac
etatas que não cabem ao tratamento de somente um só profissional. Assim essa pesquisa
se coaduna com as fontes e seus resultados.
Os tratamentos devem visar além do aspecto subjetivo psicológico, uma pro
funda análise objetiva na reeducação alimentar, exames físicos e biológicos. Cessar com
portamentos inadequados e trazer melhorias na relação corpo e alimento. Sendo primor
dial a adequação caso a caso para cada patologia. Individualizado as necessidades de
cada paciente quanto ao estilo de vida, faixa etária, gênero, cultura, religião, fatores
econômicos entre outros. Sabendo que uma sociedade é composta por indivíduos e juntos
formamos bases para uma saúde pública, visando o equilíbrio e o bem estar social.

5 REFERÊNCIAS

ALMEIDA FILHO, Naomar; COELHO, Maria Thereza Ávila; PEREZ, Maria Fernanda Tour
inho; O conceito de saúde mental, REVISTA USP, São Paulo, n°43, p. 100 125, setem
bro/novembro 1999. Disponivel em: <https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt
BR&as_sdt=0%2C5&q=o+conceito+de+saude+mental&btnG=>

ALVARENGA, M.; LARINO, M. A.; Nutritional therapy in anorexia and bulimia nervosa.
Brazilian Jounal of Psychiatry, nº. Volume 24, 12 janeiro 2002. Disponível em :
<https://doi.org/10.1590/S1516 44462002000700009; 28 09 2023>

BLOC, Lucas Guimarães; NAZARETH, Ana Clara de Paula; MELO, Anna Karynne da Silva;
MOREIRA, Virginia. Transtorno de compulsão alimentar: revisão sistemática da literatura;

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Revista Psicologia e Saúde, vol. 11, n° 1, p. 3 17, janeirao abril 2019 – Universidade
Católica Dom Bosco, Programa de Mestrado e Doutorado em Psicológia.

BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Aria de Lourdes Trassi. PSICOLO
GIAS uma introdução ao estudo de psicologia; cap. 23, p. 346 360, 13ª edição reformulada
e ampliada 1999; 3ª tiragem 2001. Ed. Saraiva. Disponivel no Ambiente Virtula de Apen
dizado (AVA) da Faculdade Uniasselvi.

CORDÁS, Táki Athanássios; CLAUDINO, Angélica de Medeiros; Transtornos alimentares:


fundamentos históricos, dezembro 2002. Disponivel em: < https://www.sci
elo.br/j/rbp/a/H3sFffd7QgwYcCSBfWb766b/>

LATTERZA, A. R. et al. Tratamento nutricional dos transtornos alimentares. Archives of


Clinical Psychiatry, Sãp Paulo, v. 31, nº 4, p. 173 176, 2004. Disponível em :
<https://doi.org/10.1590/S0101 60832004000400009; 28 09 2023>

SCHMIDT, Eder; DA MATA, Gustavo Ferreira; Anorexia nervosa: uma revisão, dezembro
2008. Disponivel em: <https://www.scielo.br/j/fractal/a/MZ3GNDhYHLFLbfD8fCjBZtN/?l>

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