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Fobia social
Outro tipo de fobia é a aversão à interação social, que é quando a pessoa
tende a temer uma possível crítica, julgamento ou alguma forma de ser
ridicularizada.
Estar em um ambiente com muitas pessoas pode ser aterrorizante para a
pessoa que sofre desse transtorno. Segundo dados divulgados no Congresso
Brasileiro de Psiquiatria, cerca de 13% da população brasileira sofre desse tipo de
ansiedade.
Síndrome do Pânico
Ocorre quando uma pessoa é exposta a situações de estresse muito intenso,
provocando medo exacerbado e afetando a realização de atividades rotineiras.
Dentre os tipos de estresse que podem gerar essa síndrome, estão a submissão
excessiva, abusos morais e sexuais, carga exagerada de atividades e frustrações.
Quando em crise, a pessoa apresenta sintomas como falta de ar, dores no
peito e sensação de morte iminente, mesmo que não haja perigo aparente.
Segundo dados da OMS, mais de 280 milhões de pessoas no mundo sofrem
desse transtorno, que chega a atingir de 2 a 4% da população brasileira.
Depressão
Uma tristeza persistente, insônia, perda de apetite, dores no corpo
inexplicáveis, apatia e irritabilidade são alguns dos sintomas comuns em pessoas
com quadros depressivos.
Segundo a OMS, cerca de 5,8% da população brasileira vivencia a depressão.
Além disso, 61% declaram sentir alguns sintomas depressivos,
→ Doenças mentais incapacitantes para o trabalho
↳ Depressão
↳ Síndrome de Burnout
↳ Transtornos de ansiedade
↳ Transtorno bipolar
↳ Transtorno de personalidade antissocial
↳ Esquizofrenia
↳ Transtornos relacionados ao uso de substâncias psicoativas.
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS MENTAIS
O que são doenças mentais?
• Fatores Pré-natais
• Fatores Peri-natais
• Neuro-endocrinológicos
• Doenças Orgânicas
Fatores Ambientais
• Fatores Sociais
• Fatores Culturais
Fatores Emocionais/Psicológicos
• Personalidade
● Determinantes biológicos: Os determinantes biológicos da saúde
mental destacam-se pela relevante influência nos padrões de regulação
hormonal e nos comportamentos de saúde individual, especialmente
associada ao gênero e idade.
● Determinantes psicológicos: Os determinantes psicológicos
condicionam o processo de desenvolvimento de competências
psicossociais. As experiências negativas precoces - privação de
vinculação positiva, às adversidades, a negligência e os abusos provocam
déficits que comprometem o desenvolvimento emocional normal, com
reflexos negativos na adolescência e na idade adulta.
● Experiências negativas precoces: A privação de um processo de
vinculação positiva e de atitudes empáticas por parte dos adultos
dificulta a expressão das experiências emocionais da criança, limitando
posteriormente a capacidade de gestão e controle emocional de forma
ajustada.
● Determinantes socioeconômicos: Os determinantes socioeconômicos
mais preponderantes da saúde e da saúde mental, estão associados ao
ciclo de pobreza (educação, desemprego, habitação, exclusão social e
estigma). Parece haver uma associação entre baixo nível educacional,
desemprego, pobreza e exclusão social, que alimenta o ciclo de pobreza.
● Determinantes comportamentais: Os determinantes comportamentais
da saúde mental destacam-se pelas propriedades de plasticidade que
possuem, mas também pelo caráter consciente e voluntário que
possuem, por isso é facilmente modificável, razão pela qual são alvo de
relevante investimento face ao potencial e oportunidades de saúde que
detêm.
NOÇÕES DE PSICOLOGIA E PSICOPATOLOGIA
→ Ao nascimento, podemos dizer que a criança é um ser indiferenciado,
que apresenta as características de sua espécie, representadas, entre outras
coisas, por um sistema reflexo que lhe permitirá sobreviver nos primeiros
tempos.
↳ Assim, ela se constituirá de um “equipamento” genético constitucional,
sobre o qual o “investimento” ambiental inscreverá suas características,
fazendo que ela cresça não somente mantendo um padrão de
desenvolvimento característico da espécie, mas também com características
singulares que a farão um ser único e irreprodutível.
Uma psicopatologia do desenvolvimento corresponde, então, a uma ciência
“do e para o homem”, em uma unidade corpo-mente que abarca o
desenvolvimento com suas infinitas variedades e patologias desde o
nascimento até a idade adulta quando o psiquismo já se encontra
configurado.
→ Temos de imaginar que, considerando-se as características genéticas de
cada indivíduo, bem como o padrão ambiental a que ele se encontra
submetido, não encontraríamos dois indivíduos similares.
↳ Entretanto, considerando-se os padrões da espécie, similaridades devem
ser encontradas e, assim, com o passar do tempo, mutações genéticas
ocorreram e fizeram que padrões fossem selecionados de maneira a serem
mais eficientes no que se refere à adaptabilidade.
OBS: Temos de pensar também que alterações ambientais e de
estimulação selecionaram padrões de funcionamento que se
mostraram mais adaptados para aquele momento histórico. Em
outros termos, assim como o animal homem foi adaptando-se aos
ambientes físicos e sociais que se alteraram, hominídeos foram
selecionados de acordo com sua maior capacidade adaptativa dentro de um
determinado momento.
→ Para Mithen (1998), três grandes fases poderiam ser identificadas,
conforme descrito a seguir:
● Na fase 1, as mentes são regidas por um domínio de inteligência geral –
uma série de regras sobre aprendizado geral e tomada de decisão. Nesse
momento, a informação entra por meio de inputs sensoriais diferentes
que seriam processados todos em um mesmo módulo de
processamento de informação, com regras fixas de aprendizado e
tomadas de decisão que modificam qualquer comportamento a partir da
própria experiência.
● A fase 2 compreende mentes nas quais a inteligência geral foi
suplementada por inteligências especializadas devotadas a domínios
específicos de comportamento e com funcionamento isolado.
● A fase 3 compreende mentes nas quais múltiplas inteligências
especializadas parecem trabalhar juntas com fluxo de conhecimentos e
idéias entre os diferentes domínios comportamentais.
→ Pensando-se hoje, poderíamos observar inter-relações entre os
diferentes módulos que se constituíriam como uma rede de relações com a
experiência de um domínio comportamental podendo auxiliar na
construção de um modelo em outro domínio propiciando-se novas formas
de pensamento e de comportamento. Essa rede de processamento é que
teria feito o bicho-homem se desenvolver e se adaptar sucessivamente
a todas as mudanças a que foi submetido, sempre de maneira eficaz.
Noções sobre as diversas modalidades de
recreação
Terapia Cognitivo-comportamental
• Terapia comportamental
• Terapia cognitiva
• Terapia interpessoal
• Psicanálise
• Psicoterapia psicodinâmica
• Psicoterapia de apoio