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Estas diferentes abordagens teóricas devem ser consideradas como eixos para a
reflexão sobre o processo de ensino-aprendizagem, já que as concepções derivadas
desses pressupostos teóricos impactam diretamente as práticas escolares.
Conhecer tais grupos teóricos e identificar suas principais linhas pode, portanto,
ajudar o professor a esclarecer bases conceituais no seu fazer cotidiano. Pode ajudá-lo a
conhecer alunos em seus processos e, dar suporte adequado a formas de avaliação.
Além disso, permite que o professor identifique concepções sobre desenvolvimento e
aprendizagem, fortemente arraigadas no senso comum, que se provam incompatíveis
com os resultados que pretende alcançar com aquela prática.
A linguagem cotidiana capta essas concepções por meio de expressões tais como
“filho de peixe peixinho é”, “pau que nasce torto nunca se endireita”. E como a
aprendizagem não se distingue do desenvolvimento não há ação pedagógica que possa
influenciá-lo. Ao professor sobra apenas a ação de informar.
ação
SUJEITO COGNOSCENTE MEIO COGNOSCÍVEL
assimilação/acomodação
Dois grandes avanços podem ser identificados no impacto que o aporte teórico
piagetiano traz para a compreensão dos processos de ensino-aprendizagem. O primeiro
diz respeito à concepção do processo de desenvolvimento como uma construção. E o
segundo, diz respeito à transformação da concepção de erro como falta, para uma
concepção de erro como hipótese falha no processo de construção de conhecimento.
Por outro lado, tendo em vista sua formação original como biólogo, Piaget
centra suas atenções em processos individuais de desenvolvimento, tomados a partir de
uma perspectiva orgânica que o impele a estabelecer etapas etárias delimitadas e
universais para o processo de desenvolvimento. A idéia de quantificação do
desenvolvimento, que indica para a exclusão de quem não está pronto para aprender, é
mantida para as ações pedagógicas derivadas desse construto teórico.
Herdeiro direto das idéias filosóficas de Emanuel Kant, Piaget reifica a ‘razão’
como elemento do humano e, portanto, todo o desenvolvimento humano se relaciona ao
desenvolvimento cognitivo formalizado em detrimento, por exemplo, dos aspectos
afetivos que participam nas relações de ensino-aprendizagem. O sujeito epistêmico daí
derivado é um sujeito universal e abstrato, para o qual desenvolvimento e aprendizagem
se tornam independentes de processos sociais, históricos e culturais que caracterizam o
ambiente educacional.
O conceito d e
Z ona de ZD P M ediação sim bólica
D esenvolvim ento
Proxim al de ZD R
V igotski
mediação simbólica
outro social
O ensino formal, nessa perspectiva, antecipa-se ao desenvolvimento e, portanto,
as interações em sala de aula devem ser re-significadas, pois o sujeito que aprende é
interativo, singular e ativo no seu processo de construção de conhecimento.
motivação
motivaçãomenosvalia
Orientação
Crença
menosvalia para na
dificuldades incapacidade
Orientação
para
dificuldades
Relação
com
colegas
Relação com
professores
Relação
com profes Figura
família sores paterna
avó