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PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO

PSICOLOGIA SOCIAL E PROCESSOS


INTERPESSOAIS

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Olá!
No trailer de Clube da luta, onde a ideia central do filme questiona as relações dos indivíduos de um grupo

perante a sociedade. Como as pessoas daquele grupo se relacionam entre si? Como se dá a transmissão de valor

dentro do grupo? Esse é justamente o foco da Psicologia Social: Os aspectos relacionais entre os membros de um

grupo social. Fonte: Trailer do filme “Clube da luta”,1999

Ao final desta aula, o aluno será capaz de:

1- Identificar os conceitos de Psicologia Social e Comportamento Social.

2- Reconhecer os padrões naturais de organização social.

3- Verificar as principais características das relações interpessoais.

1 Psicologia social X Sociologia


Bem vindo a aula 1 de Psicologia da comunicação, vamos começar nossos estudos diferenciando a psicologia

social de sociologia.

Você saberia diferenciar esses dois conceitos?

2 A psicologia social e seus principais objetos de estudo


Sabemos que a Psicologia Social se caracteriza pelo segmento da Psicologia que estuda os processos relacionais,

logo, podemos dizer que todos os trabalhos nesta área se fundamentam na relação com o outro.

Entendendo por “o outro” qualquer um que não seja o próprio indivíduo. A estas relações com o outro,

chamamos de RELAÇÕES INTERPESSOAIS.

As relações interpessoais estão presentes em nossas vidas desde o nascimento através de processos de

dependência e de interdependência, até nossa morte.

Estas relações são fatores determinantes de vários processos psíquicos, pois, além de definirem os aspectos

relacionais, influenciam consideravelmente em nossa própria estrutura interna de personalidade.

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3 Processos relacionais sob a ótica do conhecimento
científico da Psicologia
Apesar do vínculo relacional ser tão constante em nossas vidas, apenas com Lewin ( Kurt Lewin, psicólogo

alemão, nasceu em 9 de setembro de 1892)na década de 30 iniciou-se os estudos dos processos relacionais

sob a ótica do conhecimento científico da Psicologia.

A teoria de Kurt Lewin, um dos primeiros psicólogos a estudarem asorganizações, explica que os padrões de

comportamento são decorrentes das interações e das influências que o indivíduo estabelece com o meio.

Antes disso, os processos psíquicos eram entendidos como exclusivamente interiores e pessoais, isto é, sem a

influência direta das relações na sua constituição. Esta visão deve-se em grande parte à Psicanálise e sua

influência de um modelo médico organicista aplicado aos processos psicológicos. Hoje em dia, a compreensão

destes processos é praticamente oposta ao modelo citado.

As relações adquiriram uma importância tal na construção dos processos psicológicos que temos abordagens

tais como a da escola francesa de psicologia que, por exemplo, considera que a personalidade não é algo que os

indivíduos possuem, mas sim, algo que exibem na relação com o outro.

Isto é, a personalidade construída como um mecanismo relacional.

Para o Behaviorismo de Watson, a personalidade é um conjunto de condicionamentos aprendidos através das

relações e assim por diante, temos uma série de modelos que consideram as relações como não só influentes,

mas determinantes nos processos mentais.

O Behaviorismo de Watson, é a “teoria e método de investigação psicológica que procura examinar de modo

mais objetivo o comportamento humano e dos animais, com ênfase nos fatos objetivos (estímulos e reações),

sem fazer recurso à introspecção”. Segundo Watson, “seu objetivo teórico é prever e controlar o

comportamento”,

Principais processos psíquicos

Dentre os principais processos psíquicos que hoje podemos considerar como determinados pelas relações

interpessoais temos os seguintes:

O outro como Proveniente do comportamento infantil, aonde há uma total dependência de um adulto.

fator de Desta forma nos acostumamos a perceber o outro como um apoio às nossas necessidades

segurança ou inseguranças.

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O outro como Concepção baseada em conceitos pelos quais a personalidade é exclusivamente um

fator de produto da interação social, como nas teorias culturalistas.

influência na

personalidade

O outro como

fator de O outro é visto como modelo e o sentimento de normalidade se dará em função da

equilíbrio equiparação da pessoa com o senso comum.

psicológico

O outro como

fator
A ação é a realização de uma intenção e toda realização será vinculada ao contexto
motivador de
relacional (códigos culturais) que motivou a intenção.
ações e

atitudes

4 Comportamento social
O modo como as relações dos processos psíquicos se estabelecem é, inicialmente, através de certos

comportamentos que produzimos em função do outro, ou mesmo em função de nossas próprias expectativas

sociais, ou seja, em função do modo como queremos que os outros nos percebam.

A estes comportamentos chamamos de comportamento social. Assim, o que difere um comportamento social

de um não social, não é propriamente a ação realizada, mas sim, a intenção que motivou a ação.

Procurar uma sombra em um dia de sol forte pode não ser um comportamento social se a motivação estiver em

uma sensação desagradável do sujeito.

Pode ser um comportamento social, se a motivação estiver no fato dele não querer transpirar na roupa, pois se

dirige a um encontro importante.

Fique ligado
São exatamente estes comportamentos sociais que nos conduzem a um processo tão comum e,
ao mesmo tempo, talvez um dos mais complexos nas sociedades humanas: A formação de
GRUPOS.

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5 Grupos
Primeiramente, torna-se necessário uma definição mais precisa do que seja GRUPO.

Se estamos dentro de um elevador não estamos em um grupo e sim em um aglomerado de pessoas.

Se, no entanto, o elevador para entre os andares aquele aglomerado de pessoas se transforma, imediatamente,

em um grupo.

As pessoas começam a se relacionar. Mas antes disso, passam a ter consciência do outro como pessoa.

Na resposta acima, estão as duas condições básicas para o estabelecimento de um grupo. A consciência do outro

como pessoa e o estabelecimento de relações interpessoais.

A partir do instante em que se estabelecem estas condições, temos um grupo.

Então, podemos afirmar que o que caracteriza um grupo não são fatores físicos (como sentar pessoas em círculo)

ou determinantes situacionais (como o “grupo” de pessoas que passou no concurso), mas sim fatores

psicológicos e relacionais entre seus membros.

Fique ligado
Grupo, portanto, é o nome dado ao espaço psicológico aonde o indivíduo se relaciona com o
social. O grupo ou o não-grupo, está dentro de nós, em nosso psiquismo.

6 Agenda de Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias


Uma vez instituído o grupo, passam a ocorrer processos que se caracterizam pela bi-direcionalidade, ou seja, são

processos relacionais que atuam ao mesmo tempo na direção do sujeito para o grupo e do grupo para o sujeito.

São eles:

Processos relacionais

COESÃO

É a pressão resultante das forças que agem sobre o sujeito para que este permaneça ligado ao grupo.

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Foram detectadas por estudos experimentais três destas forças como principais fontes de COESÃO: ATRAÇÃO

PESSOAL ENTRE OS COMPONENTES, ATRAÇÃO PELA TAREFA FIM DO GRUPO e ATRAÇÃO PELO PRESTÍGIO DO

GRUPO.

A primeira caracteriza-se pela afinidade que possa existir entre os membros.

A segunda considera que os grupos tem, invariavelmente, uma proposta fim, seja a manutenção de uma família

ou a construção de um projeto espacial e, a força de coesão seria o interesse do sujeito pela obtenção do objetivo

do grupo ao qual pertence.

A última assinala como fonte de permanência em um grupo um interesse de ordem pessoal, de orgulho ou talvez

vantagens, que o indivíduo possa usufruir por pertencer a um determinado grupo.

COALIZÃO

É o processo pelo qual diferenças individuais de poder pessoal são anuladas pela integração de seus membros.

A coalizão se dá entre alguns membros de um grupo com o objetivo de equilibrar o poder no conjunto grupal.

A título de exemplificação, tomemos como grupo, os partidos políticos. É bastante frequente vermos o partido

“A” fazer uma coalizão com o partido “B” para equilibrar uma votação aonde, se sabe, que o partido “C” tem

opinião contrária e muitos membros votantes.

A união de forças tecnicamente não visa derrotar um membro, mas sim equilibrar o grupo (Se “C” > “A” e “A” =

“B”, a coalizão “AB” (A + B) será > ou = “C”).

COMUNICAÇÃO

A comunicação grupal refere-se ao nível de acesso e influência direta exercida por um membro do grupo em

relação aos demais.

A comunicação está diretamente relacionada à eficácia do funcionamento do grupo, isto é, quanto maior

comunicação, mais eficácia.

Existem dois tipos de comunicação entre os membros de um grupo.

CENTRALIZADA, quando um membro do grupo detém e centraliza a comunicação com os demais.

DESCENTRALIZADA, quando a comunicação é igualitária entre os membros, ou seja, não há necessidade da

interferência de um membro para que qualquer outro se comunique com os demais.

NORMAS

São padrões ou expectativas de comportamento partilhadas pelos membros de um grupo.

Todo grupo tem necessariamente que produzir normas para a sua manutenção.

Mesmo que não conscientemente, as normas são fixadas em função de vários fatores, mas de modo geral,

reproduzem e substituem as diretrizes do poder dominante.

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As normas podem ser EXPLÍCITAS, isto é, diretas como as regras de um jogo, ou IMPLÍCITAS, não diretas, como

em uma relação conjugal.

LIDERANÇA

Durante muito tempo, acreditou-se em teorias que baseavam a liderança em traços de personalidade

(inteligência, dominância, autoconfiança, etc...), hoje, são mais aceitas as teorias que consideram a chamada

LIDERANÇA EMERGENTE, segundo as quais, a liderança é fruto da interação entre os membros do grupo e surge

em função de seus objetivos.

Em outras palavras, o líder é definido pelo grupo como aquele que apresenta melhores condições de encaminhar

o grupo ao seu objetivo.

Mudando-se o objetivo do grupo, este se reorganiza sob nova liderança (que não precisa ser necessariamente

uma liderança formal).

STATUS

Prestígio desfrutado por um membro do grupo. O Status refere-se à POSIÇÃO do sujeito no grupo.

Pode ser SUBJETIVO, que representa uma visão pessoal do sujeito sobre si mesmo, ou SOCIAL, que é o resultado

do consenso do grupo acerca do indivíduo.

O Status subjetivo pode ou não corresponder ao Status social. O Status é sempre conferido em função da

natureza do grupo.

Isto é, dependendo da característica do grupo, certas características pessoais podem ser mais ou menos

valorizadas pelos demais, o que determinará o Status do sujeito no grupo.

PAPEL

Diretamente relacionado ao Status, o Papel representa o conjunto subjetivo de atributos organizados e

construídos pela FUNÇÃO do sujeito no grupo.

Assim como o Status, o Papel também pode ser subjetivamente atribuído pelo sujeito a si próprio, ou coerente às

expectativas do grupo.

7 Animais sociais
Para entendermos os processos relacionais, torna-se importante, ainda, considerarmos que o homem, como

qualquer animal social, possui certas características de vínculos grupais que pertencem à natureza destes

animais.

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Assim, uma rápida noção sobre a abordagem etológica (comportamento animal) pode nos ser útil no sentido

de verificarmos alguns destes procedimentos grupais que independem da cultura do grupo, uma vez que

pertencem ao conjunto de condutas instintivas das espécies sociais.

Ao final do século passado, os homens de ciência que pesquisavam o comportamento animal tiveram

contribuições significativas de teóricos de abordagens reflexológicas, como Pavlov (Ivan Petrovich Pavlov,

filófoso russo, nasceu em 26 de setembrode 1849), e behavioristas, como Watson.

A limitação, no entanto, estava no fato de que estes cientistas estudavam as reações dos animais em situações

artificiais de laboratório.

Seus trabalhos visavam mais a comparações reflexas com o ser humano do que propriamente à análise das

próprias estruturas comportamentais dos agrupamentos animais.

Esta lacuna foi preenchida pela Escola Objetivista de Lorenz, que passou a estudar o comportamento dos

animais em seu próprio habitat, através da observação de seus ritos, sua aprendizagem social e as posteriores

correlações entre o inato e o adquirido.

Destas observações de Lorenz e sua equipe, foi possível determinar a existência de uma série de

comportamentos naturais de organização social.

Estes comportamentos estão presentes na maioria dos grupos sociais, independentemente de suas espécies,

desde que, evidentemente, se refiram a animais sociais (que se organizam em grupos sociais), incluindo nisso o

homem.

8 Comportamentos de organização do grupo social


A importância, para nós, da existência dos comportamentos sociais inatos, é a consciência de que são condutas

que, por serem naturais, estarão sempre presentes nos grupos sociais e, portanto, é lícito considerarmos a

existência destas condutas em nossas análises dos processos sociais.

Vale lembrar que são todos comportamentos de organização do grupo social, o que irá variar segundo o aspecto

cultural são os modos como estes comportamentos serão efetuados. Vamos a eles:

Hierarquia social:

Aqui, mais do que talvez em qualquer outro, é importante lembrar que a existência de uma hierarquização é

natural e necessária a qualquer grupo.

No entanto, os fatores que irão determinar quem ou quais as características que serão necessárias a um melhor

lugar na escala hierárquica estes sim, são culturais, e, portanto, variáveis de grupo para grupo.

Preservação territorial:

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Refere-se ao comportamento de demarcação e proteção do território do grupo. Esta conduta propicia o domínio

sobre os limites do território e “avisa” a outros grupos que estão impedidos de entrar naquele espaço.

O processo de construir muros nas casas é o exemplo humano do mesmo procedimento de preservação

territorial que faz o cão urinar em torno de sua área para definir um espaço pessoal.

É interessante notar que o conceito de território pode se referir ao Território Grupal, protegido pelo grupo todo,

como ao Território Individual, composto pelo espaço pessoal de cada um, como uma espécie de bolha imaginária

que nos cerca e delimita o espaço de quem nós autorizamos ou não a aproximação (física ou psicológica).

Cooperação social:

Diz respeito ao comportamento pelo qual o grupo se une para a produção de uma ação que trará benefício para

todos os membros.

Preservação da Prole:

O comportamento de proteção à infância tem a função de permitir a aprendizagem “teórica” antes dos filhotes

necessitarem enfrentar a realidade.

Ou seja, é uma conduta preparatória para a vida. Absolutamente necessária e fundamental para a preservação da

espécie.

Comunicação social:

É o comportamento que permite o estabelecimento de uma comunicação entre os membros de um grupo. Sem

ele, o grupo não conseguiria desenvolver qualquer ordem em suas relações.

Independente do tipo da comunicação (gestual ou vocal), esta conduta permite, por exemplo, a transmissão de

informações, a aprendizagem e até mesmo o reconhecimento de membros do grupo.

Grande parte da comunicação humana, principalmente no que diz respeito à comunicação gestual, é

independente da tipologia cultural.

Estudos transculturais revelam uma espetacular coincidência de condutas gestuais semelhantes para a

intimidade afetiva, cumprimentos, relações hierárquicas de dominação e submissão, etc... além de uma

comunicação vocal também praticamente idêntica para a expressão de sensações físicas como a dor (grito), por

exemplo, ou psicológicas como a alegria ou a satisfação (risos).

9 O Processo civilizatório
Categorizados os comportamentos naturais de organização social, inerentes às espécies sociais, vejamos agora o

modo como estes indivíduos se relacionam com o seu meio ambiente e assim, compreendermos um pouco do

processo civilizatório.

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Dois aspectos estão presentes na evolução e no desenvolvimento de espécies animais deste gênero:

O aspecto biológico, intrínseco à natureza orgânica da espécie e condicionado às

Aspectos transformações internas da estrutura biológica da espécie como um todo.

biológicos São modificações lentas em uma escala de evolução natural que caracterizam as

transformações biológicas decorridas nas espécies com o passar do tempo.

O aspecto social, dependente da natureza interna (genética) e/ou externa (fatores

ambientais) e decorrente de impulsos naturais (instinto gregário).

Aspectos Estas características produzem as sociedades animais, compreendidas como uma

Sociais totalidade de indivíduos que se agrupam em coletividade e determinam regras de atuação

comum em relação aos membros da coletividade e/ou ao meio em que vivem através,

unicamente, de instintos vinculados à sobrevivência.

Fique ligado
Estes dois fatores, intercalados, ou seja, a estrutura biológica que propicia uma relação
ambiental mais sofisticada associada aos comportamentos sociais é que determinam e
possibilitam a algumas espécies viverem em sociedades.

10 Aspecto Cultural
O homem, como já vimos, encontra-se inserido neste grupo de animais, o que significa que para nós, viver em

sociedade não é exatamente uma opção, mas sim um determinante biológico, portanto natural. A espécie

humana, entretanto, possui um terceiro aspecto que o distingue das demais espécies sociais, é o aspecto cultural.

Decorrente de nossa atividade intelectual, o aspecto cultural pode ser traduzido como o processo de construção

consciente das regras de uma sociedade, capaz de diferenciá-la e individualizá-la em relação a outros grupos

sociais da mesma espécie.

O aspecto cultural, portanto, tem se demonstrado o fator diferencial no desenvolvimento das civilizações, ou

seja, o modo de organização das estruturas sociais é que irá definir uma alteração nas características de um

grupo social.

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11 Animais Sociais
Entre os animais sociais, portanto, existe sociedade, mas não cultura, o que significa que a espécie toda atua

sobre o ambiente e constrói suas relações sociais de modo constante e uniforme, sem diferenciação geográfica

ou temporária e, consequentemente, sem possibilidade de reconstrução de sua ordem social por intermédio de

reminiscências de sua “cultura”.

O que já não ocorre com a espécie humana que, como no caso do antigo Egito ou em outras sociedades extintas,

podemos saber perfeitamente todos os esquemas sociais que regiam aquela sociedade através de seus códigos

culturais (idioma, símbolos, emblemas, deuses, adornos, etc...) que sobreviveram à própria sociedade que os

criou.

Fique ligado
A espécie humana é a única que possibilita a condição de existência de uma cultura que já não
possui mais uma sociedade que a represente.

12 Edgar Morrin
A identidade social, produzida pelas relações parentais e pela tradição (costumes particulares, códigos culturais)

de um grupo, será reforçada pelo confronto com outros grupos sociais que, embora de organização social

semelhante, se diferenciam em seus modos de organização.

Figura 1 - Edgar Morin (Paris, 8 de Julho 1921), é um antropólogo, sociólogo e filósofo.

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“... a cultura define a identidade individual e a social, não só por sua própria imagem, mas também por

oposição à da cultura estrangeira”.

Agora avance para a próxima tela e conheça a tríade de desenvolvimento da identidade social para finalizarmos

nossa primeira aula.

Identidade social

Uma vez estabelecida uma civilização (grupo sociocultural), seu desenvolvimento será baseado

fundamentalmente em uma tríade de desenvolvimentos que se relacionam entre si. São eles:

Refere-se aos progressos técnicos existentes em uma sociedade desde suas formas
Desenvolvimento
mais elementares às mais complexas.
tecnológico
Dá-se de modo sequencial, irreversível e cumulativo.

Diz respeito às relações instituídas entre a tecnologia empregada pela sociedade para

o progresso social de sua população e as formas como estas relações se estabelecem


Desenvolvimento
ao nível interno e, por extensão ao nível externo com outras sociedades.
social
Isto é, diz respeito à parcela da população que se beneficia da tecnologia existente

naquela sociedade.

Determinado pelo conjunto de crenças e valores produzidos ideologicamente pelas


Desenvolvimento
relações sociais em razão da interação dos desenvolvimentos citados.
Cultural (ou
Isto é, os valores sociais que surgem pela relação entre o desenvolvimento
Ideológico)
tecnológico e o desenvolvimento social.

O que vem na próxima aula


Na próxima aula, você estudará sobre os seguintes assuntos:
• o conceito de inconsciente;
• os processos perceptivos;
• a memória e a linguagem.

CONCLUSÃO
Nesta aula, você:

• compreendeu os conceitos de Psicologia Social e Comportamento Social;

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• compreendeu os conceitos de Psicologia Social e Comportamento Social;
• aprendeu os padrões naturais de organização social;
• analisou as principais características das relações interpessoais.

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