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Nele foi inserido títulos em cada artigo, para facilitar a sua compreensão, e
marcações das partes mais importantes.
Além disso, nos dispositivos mais importantes para a prova da PM-PA, constam
algumas explicações para facilitar a compreensão do aluno.
Galera, fiquem bastante atento às novidades legislativas, pois a banca poderá cobrá-
las em sua prova.
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o seguinte e-mail: cadernomapeado@gmail.com.
Bons Estudos!
Rumo à aprovação!!
Pessoal!
CONTEÚDO
4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e
repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual. 4.2 Emprego de tempos e modos
verbais.
5 Domínio da estrutura morfossintática do período. 5.1 Emprego das classes de palavras. 5.2 Relações de
coordenação entre orações e entre termos da oração. 5.3 Relações de subordinação entre orações e entre
termos da oração. 5.4 Emprego dos sinais de pontuação. 5.5 Concordância verbal e nominal. 5.6 Regência
verbal e nominal. 5.7 Emprego do sinal indicativo de crase. 5.8 Colocação dos pronomes átonos.
6 Reescrita de frases e parágrafos do texto. 6.1 Significação das palavras. 6.2 Substituição de palavras ou
de trechos de texto. 6.3 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. 6.4 Reescrita de
textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade
1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao tema de ortografia oficial e acentuação gráfica, tema muito
importante para os estudos para o seu concurso:
2) Tonicidade
Tonicidade se refere à sílaba que apresenta maior projeção sonora em uma palavra, sendo essa sílaba
chama de tônica ou acentuada.
As sílabas, quando pronunciadas com mais intensidade, classificam-se como tônicas, e quando ditas
de maneira mais sutil, como átonas.
1%
12%
25%
62%
Oxítonas
Paróxitonas
Proparóxitona
Monossílabos
A acentuação consiste na colocação de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou
marcar a sílaba tônica de uma palavra. Os acentos gráficos da língua portuguesa são:
Importante!
Importante!
Regra 1: Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o” seguidas ou não de
S ( ex.: chás, fé, só);
Obs.: Os monossílabos átonos, como: “me”, “te”, “se”, “lhe”, “o”, “a”, “os”, “as”, e as preposições como
“de” e “com” NÃO são acentuados.
Regra 3: Acentuam-se as vogais I e U, quando forem a segunda vogal de um hiato ( ex.: saúde,
país).
Regra 4: Com o novo acordo ortográfico as palavras com o acento diferencial que pertencem às
classes gramaticais distintas têm o acento retirado, entretanto, as palavras que pertencem às classes
gramaticais iguais têm o acento mantido:
Retirados Mantidos
Para Tem/Têm
Pelo Vem/Vêm
Pera Pode/Pôde
Polo Por/Pôr
Regra 5: NÃO são acentuadas palavras com vogais redobradas ( ex.: voo, veem, leem, enjoo).
Regra 6: NÃO são acentuadas as vogais “I” e “U”, quando formam hiato e são seguidos de M, N,
NH, R ou Z. ( ex.: juiz, ruim, ruir, constituinte, rainha).
3) Hífen
O hífen é um sinal em forma de um pequeno traço horizontal (-), e tem como função:
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Tome nota!
A palavra sub-humano admite as duas formas, pois o novo acordo trouxe como possibilidade o uso
da forma subumano em que se exclui o H e unem-se as duas palavras.
Regra 2: Utiliza-se o HÍFEN na hipótese de Prefixo terminado em vogal + palavra base em que
as vogais são iguais ( ex.: micro-ondas, anti-inflamatório), mas se as vogais são diferentes, NÃO
se usa o hífen ( ex.: autoescola).
Exceção: Tal regra não se aplica aos prefixos “-co”, “-pro”, “-re”, mesmo que a segunda palavra
comece com a mesma vogal que termina o prefixo, NÃO se usa o hífen ( ex.: coocupar,
preenchimento, reescrever)
Exceção: A palavra “Sub-raça”, apesar de haver consoantes diferentes, utiliza-se o HÍFEN, porque o
B com o R forma uma nova sonoridade, o que prejudicaria a escrita da palavra.
Regra 4: Utiliza-se o HÍFEN para os Prefixos sem, além, ex, sota, soto, aquém, recém, pós, pré,
pró, vice, independentemente do que vier na palavra base ( ex.: pré-história, vice-presidente, ex-
namorado).
Regra 5: NÃO se utiliza o HÍFEN quando o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso,
duplicam-se as consoantes ( ex.: antirreligioso, minissaia, ultrassom).
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Regra 6: Utiliza-se o HÍFEN quando o primeiro elemento terminado em “m” ou “n” e o segundo
elemento começa com vogais, “h”, “m” ou “n” ( ex.: pan-americano, pan-hispânico, circum-
meridiano, circum-navegação).
Regra 7: Utiliza-se o HÍFEN com sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige ( ex.: capim-
açu, amoré-guaçu, anajá-mirim).
O hífen pode ser utilizado entre duas palavras a fim de modificar o sentido de ambas, tem-se como
exemplo:
A palavra sexta se refere a um numeral ordinário, e a palavra feira é um substantivo. Ao unir ambas
as palavras com hífen e formar sexta-feira, perde-se tanto a ideia do numeral quanto a ideia do
substantivo feira, e passa a haver um sentido novo, que é o dia da semana.
Outro exemplo, se trata da palavra mesa que é um substantivo e a palavra redonda que é um
adjetivo. Ao unir ambas as palavras com hífen e formar mesa-redonda, perde-se tanto a ideia do
substantivo e objeto, quanto a ideia do adjetivo e formato, e passa a haver um novo significado à
palavra, que é o debate.
MAL: emprega-se o hífen quando a palavra a seguir for iniciada por vogal, H ou L. ( ex.: mal-estar;
mal-humorado; mal-limpo; malcriação; malcheiroso).
Exceção 2: outras palavras com “bem” que já eram grafadas sem hífen, e continuam sendo, são:
benfazejo, benfeitor, benquerença, benquerente, benquisto, benfeito, benquerer e benquerido.
Exceção 3: quando o prefixo bem ou mal não formar uma unidade semântica com a palavra
seguinte não caberá hífen ( ex.: em “Ele foi bem educado pelos avós”, não há hífen porque “bem”
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Sempre dispensam o hífen ( ex.: quase crime, quase nada, não cumprimento, não engajado).
CLASSES DE PALAVRAS
1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao tema de classes de palavras, tema muito importante para
os estudos para o seu concurso:
Substantivo Nomear os seres em geral, ações, aspectos Variável: gênero, número e grau
emocionais e psicológicos, fenômenos,
lugares, qualidades, e etc.
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a) Substantivos
b) Verbos
Regulares: conjugados de acordo com um paradigma. Isso quer dizer que existe um modelo de
terminação seguido pelos verbos, sem que haja alteração no seu radical ( ex.: canto, cantei,
cantarei).
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Abundantes: têm particípio duplo, ou seja, quando apresentam uma forma de conjugação
regular e uma irregular ( ex.: secado/seco, entregado/entregue).
c) Adjetivos
Primitivos: NÃO são formados por derivação de outra palavra ( ex.: rosa, mal).
d) Pronomes
Pessoais: indicam as pessoas do discurso e dividem-se em: do caso reto (eu, tu, ele/ela (s), nós,
vós); do caso oblíquo (átonos: me, te, o/a (s), se, lhe (s), nos, vos); tônicos (mim, ti, ele/ela (s), si, nós,
vós). de tratamento (Vossa Majestade, Vossa Senhoria)).
Possessivos: indicam posse (meu (s), minha (s), teu (s), tua (s), seu (s), sua (s), nosso/a (s), vosso/a
(s)).
Demonstrativos: indicam as posições dos seres (este (s), esta (s), isto, esse (s), essa (s), isso,
aquele (s), aquela (s), aquilo).
e) Artigos
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Ordinais: indicam posição relativa de um ou mais seres numa sequência ( ex.: primeiro,
segundo).
Multiplicativos: indicam o número de vezes em que o ser é multiplicado ( ex.: duplo, triplo).
Fracionários: indicam em quantas partes se divide uma quantidade ( ex.: meio, terço).
g) Preposições
Essenciais: só atuam como preposição ( ex.: Não o vejo desde o último inverno).
h) Conjunções
i) Interjeições
São classificadas em advertência (Cuidado!), alegria (Uhu!), alívio (Ufa!), ânimo (Vamos!), apelo
(Socorro!), chamamento (Psiu!), desejo (Tomara!), dor (Ai!), espanto (Nossa!), satisfação (Oba!),
saudação (Oi!), silêncio (Psiu!).
j) Advérbios
São classificados em lugar (aqui), tempo (sempre), modo (bem), afirmação (realmente), negação
(não), intensidade (muito), dúvida (talvez), entre outros.
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As palavras da língua portuguesa são formadas principalmente por dois processos morfológicos:
derivação (prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria) e composição (justaposição e
aglutinação).
Afixos e radical: os afixos são morfemas, noutras palavras, as menores partículas significativas
da língua que somadas a um radical (elemento que contém o significado básico de um vocábulo)
formam uma palavra.
Os afixos são classificados de acordo com sua localização na palavra: os sufixos vêm após o radical
( ex.: folhagem e livraria), já os prefixos são incluídos antes do radical ( ex.: desleal e ilegal).
Há ainda os infixos que aparecem no meio da palavra, que são representados por uma consoante
ou vogal ( ex.: cafeteria e cafezal).
A seguir alguns exemplos de radicais e prefixos gregos e latinos, tais línguas foram as que mais
influenciaram o léxico da língua portuguesa:
Hidro: água hiper-: excesso, Bi, bis: duas vezes bi-: dois
posição superior
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Os processos de derivação de palavras ocorrem de cinco formas sempre com um radical e os afixos
(sufixos e prefixos):
Sufixal (Sufixação): acréscimo de sufixo à palavra primitiva ( ex.: dentista, beleza, entrevistar).
Regressiva: redução da palavra derivada por meio da retirada de uma parte da palavra primitiva
( ex.: debater/debate, perder/perda).
Imprópria: ocorre a mudança de classe gramatical da palavra ( ex.: O jantar estava muito
bom (substantivo); Fui jantar ontem à noite com Luís. (Verbo))
Justaposição: é a união de dois ou mais radicais, e não sofrem qualquer alteração em sua
estrutura fonética (som). ( ex.: pé-de-meia; guarda-chuva, pontapé).
Aglutinação: é a união de dois ou mais radicais, e pelo menos um dos radicais sofre alteração
em sua estrutura fonética. ( ex.: figalgo (filho+ de+algo), aguardente (água+ardente)).
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Hibridismo: neste processo há termos que são formados com elementos de idiomas diferentes.
( ex.: “sociologia” - do latim, “sócio” e do grego “logia”)).
Pronomes oblíquos átonos ou pronome pessoal oblíquo átono são pronomes que indicam pessoas
e funcionam nas orações como objeto direto, objeto indireto ou complemento nominal.
Pelo fato de serem pronunciados com menos força são átonos, sendo assim chamados de pronomes
oblíquos átonos.
Os pronomes oblíquos podem ter funções sintáticas de complemento verbal (objeto direto ou
indireto) ou complemento nominal, e assim são divididos e classificados:
Conhece-nos?
Eu disse-lhes a verdade.
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Os pronomes oblíquos átonos podem assumir as seguintes posições com relação ao verbo:
Próclise - quando o pronome é colocado antes do verbo. ( ex.: Não me fale isso!).
É usada quando a oração contém: palavras que expressam negação (não, ninguém), pronomes
relativos (que, quem), indefinidos (alguém, tudo) e demonstrativos (este, essa), advérbios (muito, ali),
conjunções subordinativas (embora, conforme).
É usada com verbos que estejam no futuro do presente ou no futuro do pretérito (contarei, contaria).
1) Introdução
A concordância verbal e nominal é a relação que garante que as palavras concordem umas com as
outras.
2) Concordância Verbal
De tal forma é necessário respeitar as relações de número e pessoa entre verbo e sujeito, a seguir
algumas regras:
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre no plural. (
ex.: Pedro e Lúcia conversaram até de madrugada).
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Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo pode ficar tanto no plural como pode
concordar com o sujeito mais próximo ( ex.: Discursaram coordenador e professores/
Discursou coordenador e professores).
Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo deve ficar no
plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível gramatical, tem prioridade.
Ou seja, a 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a 2.ª tem prioridade em
relação à 3.ª (ele, eles). ( ex.: Nós, vós e eles vamos ao encontro).
Regras Especiais
a) Expressão “Mais de um”: o verbo concorda com o núcleo do sujeito. ( ex.: Mais de um senador
será candidato à reeleição).
b) Expressões partitivas (uma parte de, a metade de, uma porção de etc.)
O verbo concorda com o núcleo do sujeito ou com o seu especificante, quando o núcleo do sujeito
estiver no singular e o especificante do núcleo estiver no plural. ( ex.: Uma parte das mulheres
reclamou/reclamaram da festa).
O verbo concorda com o núcleo do sujeito e com o seu especificante, quando ambos estiverem no
singular. ( ex.: A maioria da torcida torce por nossos amigos).
c) Quantidades aproximadas
O verbo concorda com o núcleo do sujeito. ( ex.: cerca de 10 pessoas falaram os prisioneiros).
d) SE = partícula apassivadora
“que” é um pronome neutro que tem função de sujeito, logo o verbo concorda com o pronome
relativo. ( ex.: Os moradores que reclamaram são novos aqui).
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“quem” não é um pronome neutro e tem embutida a terceira pessoa do singular, tendo mais uma
possibilidade de concordância. Quando o “quem” é antecedido de um pronome pessoal do caso
reto, também é possível fazer a concordância com ele. ( ex.: Fomos nós quem fez/fizemos a
comida).
O verbo concorda com o percentual ou com o especificante. ( ex.: 10% de todo o montante serão
dados/será doado àquela instituição).
Na fração, o verbo concorda com o numerador ou com o especificante. ( ex.: 1/3 dos dentistas
está/estão em greve).
i) Verbos impessoais
O sujeito é um dos pronomes o, isto, isso, aquilo, tudo: o verbo ser concorda com o
predicativo. ( ex.: Tudo era felicidade quando morava na roça).
O predicativo for um pronome pessoal: o verbo concorda com este pronome pessoal. ( ex.:
O presente que comprei hoje é para você).
O sujeito for nome de pessoa ou pronome pessoal: o verbo ser concordará com o sujeito. (
ex.: Paola é a aluna mais aplicada da sala).
O sujeito for uma expressão numérica que dá ideia de conjunto: o verbo ficará no singular. (
ex.: Quatro horas é pouco tempo para fazer as provas de vestibular).
A oração se iniciar com os pronomes interrogativos (Que, Quem): o verbo concorda com o
sujeito. ( ex.: Quem é a pessoa que consegue fazer justiça com as próprias mãos?).
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A concordância nominal impõe que os substantivos concordem com adjetivos, artigos, numerais e
pronomes. Diante disso, é necessário respeitar as relações de gênero e número entre substantivos,
adjetivos, artigos, numerais e pronomes. A seguir algumas regras:
Colocar o artigo ANTES do último adjetivo. ( ex.: A língua francesa e a italiana são
encantadoras).
Colocar o substantivo e o artigo que o acompanha no plural. ( ex.: As línguas francesa e italiana
são encantadoras).
Se o adjetivo vem ANTES dos substantivos, o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo.
( ex.: Lindo filho e bebê)
Se o adjetivo vem DEPOIS dos substantivos, o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo
ou com todos os substantivos. ( ex.: Pronúncia e vocabulário perfeito. Vocabulário e pronúncia
perfeitos).
Regras Especiais
Quando há números ordinais ANTES do substantivo, este pode ser usado tanto no singular como
plural. ( ex.: A primeira e a terceira sala / A segunda e a terceira salas).
Quando há números ordinais DEPOIS do substantivo, este pode ser usado tanto no singular
como plural. ( ex.: As salas segunda e terceira / Os lugares primeiro e segundo).
b) Anexo/em anexo
A palavra "anexo" concorda em gênero e número com o substantivo. ( ex.: Segue anexo o
documento/Segue anexa a fatura).
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c) Bastante (s)
Quando tem a função de adjetivo, a palavra "bastante" concorda em gênero e número com o
substantivo. ( ex.: Recebemos bastantes ligações).
Quando tem a função de advérbio, a palavra "bastante" não varia. (ex.: Eles dançam bastante
bem/ Fomos bastante amigos)
d) Meio
Quando tem a função de adjetivo, a palavra "meio" concorda em gênero e número com o
substantivo. ( ex.: Atrasado, tomou meio copo de leite e saiu correndo/ Atrasado, tomou meia
xícara de leite e saiu correndo).
Quando tem a função de advérbio, a palavra "meio" não varia. ( ex.: Ele é meio doido/ Ela é
meio doida).
e) Menos
A palavra "menos" não varia. (ex.: Hoje, tenho menos alunos/ Hoje, tenho menos alunas).
Estas expressões não variam, exceto que sejam acompanhadas por determinantes que as
modifiquem. ( ex.: É proibido entrada/ É proibida a entrada; Verdura é bom/ A verdura é boa;
Paciência é necessário/ A paciência é necessária).
1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao tema de regência verbal e nominal, tema muito importante
para os estudos para o seu concurso:
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Entende-se por regência à relação estabelecida, na oração, entre um termo regente e um termo
regido.
A regência pode ser classificada em regência verbal ou regência nominal, de acordo com a natureza
do termo regente:
Na regência verbal o termo regente é um verbo, e o termos regidos são: objeto e objeto indireto.
O termo regente depende do termo regido. O sentido do termo regente permanece incompleto sem
a presença do termo regido.
3) Regência Verbal
Se o verbo regente for transitivo direto, o termo regido será um objeto direto (não preposicionado).
( ex.: Bebeu o vinho.)
Se o verbo regente for transitivo indireto, o termo regido será um objeto indireto (preposicionado). (
ex.: Desobedeceu aos avós).
Quando a regência verbal é estabelecida por meio de uma preposição, as mais utilizadas são: a, de,
com, em, para, por, sobre. ( ex.: agradar a / trocar por / alertar sobre).
4) Regência Nominal
O nome que atua como termo regente pode ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio. O
complemento nominal, que atua como termo regido, pode ser um substantivo, um pronome ou um
numeral. ( ex.: acessível a todos/ mau para a saúde/ ansioso por férias).
A regência nominal é estabelecida por meio de uma preposição, sendo a, de, com, em, para, por as
preposições mais utilizadas ( ex.: livre de/ pronto para/ descontente com).
1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao tema de sintaxe da oração e do período, tema muito
importante para os estudos para o seu concurso:
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A sintaxe é o ramo da gramática que estuda a estrutura da frase, analisando as funções que as
palavras desempenham numa oração e as relações que estabelecem entre si. A sintaxe estuda
também as relações existentes entre as diversas orações que formam um período.
2) Coesão Textual
Coesão textual é o mecanismo linguístico que permite uma conexão lógico-semântica entre trechos
de um texto.
Assegura a ligação entre palavras e frases, interligando as diferentes partes de um texto por meio
de conjunções, preposições, advérbios ou locuções adverbiais.
É notada ao verificar que as frases e os parágrafos estão amarrados no texto, de forma que um
elemento é sequencial ao outro, ocasionando a transição das ideias presentes no texto.
Importante ainda diferenciar coesão textual de coerência textual. Em suma, a coesão se trata da
estrutura e organização de um texto. Logo, todas as suas partes devem estar interligadas por meio
de elementos conectivos. De outro lado, a coerência refere-se ao encadeamento lógico de ideias e
ao sentido interno e externo ao texto.
É uma das mais usadas e consiste na menção de anáforas (refere-se aos termos já citados no texto)
e catáforas (refere-se aos termos que serão citados na sequência do texto);
Anuncia ou retoma as frases, sequências e palavras presentes em um texto, por meio de termos
conectivos (pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos ou expressões adverbiais de lugar);
Evita o uso de diversas repetições no mesmo texto usando um termo para fazer referência a outro.
Reitera algo que já foi dito antes, substituindo uma palavra por outra que possui com ela alguma
relação semântica.
Consiste na substituição de uma palavra por outra ou por uma locução adverbial;
Emprega palavras e expressões que retomam termos por meio da anáfora, conforme outros tipos
de coesão;
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Estabelece uma relação de sinonímia, antonímia, hiponímia ou hiperonímia, por meio de sinônimos,
pronomes, heterônimos ou hipônimos, que estabelecem uma corrente de sentido fazendo remissão
às mesmas ideias por meio de diferentes termos;
Usa palavras ou expressões análogas para substituir termos já utilizados e para identificar e nomear
elementos textuais que já forma citados;
É essencial para manutenção da unidade temática do texto que necessita de uma carga de
redundância;
Constrói uma cadeia de sentidos fazendo remissão das mesmas ideias através diferentes expressões.
Faz uso de conjunções, conectivos e expressões que dão sequência aos assuntos, estabelecendo uma
continuidade em relação ao que já foi dito;
Usa expressões como: diante do exposto, a partir dessas considerações, embora, logo, com o fim de,
diante desse quadro, em vista disso, tudo o que foi dito, esse quadro, por conseguinte, caso, entre
outras;
Dá sequência ao texto por meio das relações semânticas que ligam as orações.
Ocorre quando há a omissão de algumas palavras sem que o entendimento das ideias da oração
seja comprometido;
Consiste na supressão de elementos que são facilmente identificados ou que já tenham sido
mencionados no texto;
A omissão dos termos acontece, geralmente, com a substituição por uma vírgula, que pode ser usada
em lugar de um pronome, um verbo, nomes e frases inteiras.
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4) Conectores Textuais
Conectores textuais são palavras ou locuções empregadas para ligar ou articular ideias, expressas
em palavras ou orações:
Alternativa ou, ou ... ou, ora ... ora, quer... quer, seja .... seja
Causa pois, porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, na medida
em que, como, por + infinitivo
Concessão embora, conquanto, posto que, mesmo que, ainda que, não obstante,
apesar de, malgrado
Condição se, caso, desde que, contato que, a menos que, a não ser que
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A frase, oração e período são compostos por coordenação quando têm orações equivalentes, mas
sem dependência uma da outra. São sintaticamente independentes e são classificadas em dois tipos:
São caracterizadas pelo período composto justaposto, ou seja, não são ligadas através de nenhum
conectivo. ( ex.: Chegamos na praia, nadamos, jogamos, comemos).
São caracterizadas pelo período composto ligado através de uma conjunção ou locução
coordenativa. Assim, dependendo dos conectivos presentes nas orações, elas são classificadas em:
aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas, conforme ilustrado na tabela a seguir:
Aditiva transmite uma ideia de e, nem, não só, mas também, mas Chegamos à praia e
adição, soma ainda, como, assim etc. nadamos.
Adversativa transmite uma ideia de e, mas, contudo, todavia, Trabalha, mas nunca
oposição ou de contraste. entretanto, porém, no entanto, guarda dinheiro.
ainda, assim, senão etc.
Alternativa enfatiza uma escolha ou, ou … ou; ora … ora; quer … Ora gosta de vestidos,
dentre as opções quer; seja … seja etc. ora gosta de sapatos.
existentes
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As orações subordinadas são aquelas que exercem função sintática sobre outras, ou seja, a oração
que subordina ou depende da outra.
São aquelas que exercem função de substantivo. São classificadas em: Subjetiva, Predicativa,
Completiva Nominal, Objetiva Direta, Objetiva Indireta e Apositiva:
Objetiva Direta Objeto direto Nós desejamos que sua vida seja boa.
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Restritiva - Restringe a significação de seu antecedente. Exemplo: As pessoas que são alegres
vivem melhor.
Condicional - Exprime condição. Ex.: Você fará uma boa prova desde que se esforce.
Consecutiva - exprime a consequência referente a oração principal. Ex.: Gritei tanto, que
fiquei sem voz.
Final - Exprime finalidade. Ex.: Todos trabalham para que possam vencer.
Temporal - Indica circunstância de tempo. Ex.: Fico feliz sempre que vou visitar minha mãe.
Auxiliam o interlocutor a indicar, na fala, se algo já ocorreu, acontece enquanto se fala ou ainda vai
ocorrer;
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Futuro: Ocorrerá depois do instante da fala. ( ex.: Irei à loja daqui umas três horas).
7.1) Pretérito
Pretérito perfeito: O acontecimento passado foi concluído totalmente ( ex.: Ele estudou toda
a matéria ontem).
7.2) Futuro
Os verbos podem ser utilizados de diferentes maneiras, conforme a significação que se quer
transmitir.
Indicativo: demonstra uma certeza. A pessoa que fala é precisa sobre o acontecimento. ( ex.:
Eu gosto de pizza).
Subjuntivo: demonstra incerteza. A pessoa que fala mostra dúvida sobre o acontecimento. (
ex.: Talvez eu viaje no final do ano).
Imperativo: demonstra uma atitude de ordem ou solicitação. ( ex.: Não jogue bola agora).
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O verbo pode ter funções de nomes (nominais), como substantivo, adjetivo e advérbio.
Infinitivo pessoal (flexiona o verbo): Ele deve ser usado com sujeito definido, quando desejar
determinar o sujeito, quando o sujeito da segunda oração for diferente e quando uma ação for
correspondente:
Gerúndio: pode servir como adjetivo ou advérbio. A ação está acontecendo no momento que se
fala. ( ex.: eu estou falando com você).
Particípio: Resultado de uma ação que terminou, podendo flexionar em gênero número e grau.
É usado na formação dos tempos compostos. ( ex.: O João tem dormido cedo nas últimas
semanas).
Esquematizando o conteúdo
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Imperativo
Presente Presente
afirmativo
Pretérito
Futuro
imperfeito
Pretérito mais-
que-perfeito
Futuro do
presente
Futuro do
pretérito
1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao tema de significação das palavras, tema muito importante
para os estudos para o seu concurso:
A semântica (do grego: semantiká = “sinal”) é a área da linguística que estuda os significados e/ou
sentido das palavras da língua e é dividida em:
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Diante disso, alguns conceitos são base para o estudo das significações, a saber:
Os sinônimos (do grego = “semelhante nome”) designam as palavras que possuem significados
semelhantes e são classificados de acordo com a semelhança que compartilham com o outro termo:
Os antônimos (do grego = “nome oposto, contrário) designam as palavras que possuem
significados contrários ( ex.: claro e escuro / triste e feliz)
Homônimos são palavras que ou possuem a mesma pronúncia (palavras homófonas), ou possuem
a mesma grafia (palavras homógrafas), entretanto, possuem significados diferentes.
São chamados de "homônimos perfeitos", as palavras que têm a mesma grafia e a mesma sonoridade
na pronúncia ( ex.: O pelo do gato é curto / Pelo caminho da cidade).
Parônimos são palavras que têm significados diferentes, porém se assemelham na pronúncia e na
escrita ( ex.: soar (produzir som) e suar (transpirar); acento (sinal gráfico) e assento (local para
sentar); acender (dar luz) e ascender (subir)).
2.3) Polissemia
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A conotação caracteriza o sentido virtual, figurado e subjetivo da palavra, aumentando o seu campo
semântico. Logo, depende do contexto. No geral, a conotação é utilizada nos textos poéticos com o
objetivo de produzir sensações no leitor. ( ex.: Agiu como um porco).
A denotação caracteriza o sentido real, literal e objetivo da palavra. E estuda uma linguagem mais
informativa, ao contrário de uma linguagem mais poética (conotativa).
A Reescrita pode ser feita por meio de substituição de palavras ou de trechos de textos utilizando:
3.1) Sinônimos
Palavras que têm significados iguais ou semelhantes ( ex.: Aquele carro está com problema /
Aquele automóvel está com defeito).
3.2) Antônimos
É a união de verbos com a função de apenas um. ( ex.: Vou ler este livro para minha neta /
Lerei este livro para minha neta).
Você transforma uma oração verbal em oração nominal ou vice-versa. ( ex.: O trabalho é
essencial para a vida / Trabalhar é essencial para a vida).
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Voz assumida pelo verbo que indica se o sujeito é agente ou paciente da ação. ( ex.: Eu vi a
mulher na festa/ A mulher foi vista por mim na festa).
Conjunção, preposição e advérbio são conectivos que auxiliam a dar sentido às orações.
Dentre outros conectivos: por certo, eu vencerei este duelo / certamente, eu vencerei este
duelo.
É uma parte da gramática que estuda a relação entre as palavras de uma frase, ou seja, é a função
das palavras na formação dos períodos para que as frases tenham sentido.
4.1) Frase
É uma sequência de palavras (pode ser formada por uma palavra apenas) com sentido completo,
que pode expressar emoções, ordens, ideias e etc.
a) Tipos de frases:
Frases imperativas: Ordem ou pedido ( ex.: Hoje à noite você vai lavar a louça).
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4.2) Oração
É uma frase que contém um verbo ou uma locução verbal. ( ex.: Minha tia está brava comigo).
4.3) Período
Período simples: é formado por uma única oração. ( ex.: O jantar hoje será pizza).
Período composto: é formado por duas ou mais orações. ( ex.: Comprarei aquela cadeira
para dar para meu filho).
Termos essenciais da oração: São considerados fundamentais e são formados pelo sujeito e
predicados na oração.
Termos acessórios da oração: Tem uma função secundária na oração e são formados pelo
adjunto adnominal, adjunto adverbial e o aposto.
Para reescrever frases e parágrafos de um texto, deve-se ter muita atenção na gramática, ou seja,
nos erros de pontuação, concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, o uso da crase e
a colocação pronominal ( ex.: uma troca de posição da vírgula, pode alterar o sentido da frase).
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1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao uso do sinal indicativo de crase, tema muito importante
para os estudos para o seu concurso:
2) Considerações Iniciais
A crase é assinalada pelo acento grave (`), e serve para evitar a repetição (a + a) nas situações em
que precisamos utilizar “a”, com a função de artigo, juntamente com “a”, com a função de preposição
(a + a = à).
Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir). ( ex.: Vou à padaria).
Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas. ( ex.: À medida que o tempo passa as amizades
aumentam).
Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele. ( ex.: No verão, voltamos àquela praia).
Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida. ( ex.: Dribla à (moda de) Pelé).
Na indicação das horas. ( ex.: Termino meu trabalho às cinco horas da tarde).
Antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas ( ex.: Saio da escola às 12h30).
Horas exatas quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante, com), não se utiliza
a crase ( ex.: Ficamos na reunião desde as 12h);
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Antes de verbos que não indiquem destino ( ex.: Estava disposto a salvar a menina)
Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo ( ex.: Falamos a ela sobre o ocorrido)
Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa ( ex.: Era a isso que nos referíamos.)
Depois da preposição “até” ( ex.: fui até à praça, ou fui até a praça).
Antes de pronomes possessivos ( ex.: Mandou presentes de natal à sua família, ou mandou
presentes de natal a sua família).
Ressalta-se que não se usa crase antes da maior parte dos pronomes.
Tome nota!
“Vou a, volto da, crase há! Vou a, volto de, crase pra quê? ”
PONTUAÇÃO
1) Introdução
Estudaremos agora sobre os tipos de pontuação na língua portuguesa, tema muito importante para
os estudos para o seu concurso:
1 – Pontuação: ponto; virgula; ponto e vírgula; dois pontos; ponto de exclamação; ponto de
interrogação; reticências; aspas; parênteses; travessão.
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2) Ponto (.)
É utilizado para terminar a ideia ou discurso e indicar o final de um período. ( ex.: Eu comi ontem.)
Ainda, utilizado nas abreviações ( ex.: Sr. João, lamentamos informar que o seu voo foi cancelado.)
3) Vírgula (,)
Indica uma pausa no discurso ( ex.: Gritei tanto, que fiquei sem voz).
Separa termos com a mesma função sintática ( ex.: Vou precisar de farinha, ovos, leite e açúcar).
Separa o aposto ( ex.: Rose Maria, apresentadora do programa da manhã, falou sobre as receitas
vegetarianas).
Separa o vocativo ( ex.: Desta maneira, Maria, não posso mais acreditar em você).
Obs.: Sua utilização é tão importante que pode mudar o significado quando não utilizada ou
utilizada de modo incorreto
Separa várias orações dentro de uma mesma frase. ( ex.: Os empregados, que ganham pouco,
reclamam; os patrões, que não lucram, reclamam igualmente).
Separa uma relação de elementos. ( ex.: Os conteúdos da prova são: Geografia; História;
Português).
Obs.: É um sinal que muitas vezes gera confusão nos leitores, já que ora representa uma pausa mais
longa que a vírgula e ora mais breve que o ponto.
Introduzir uma fala ( ex.: Joana explicou: — Não devemos pisar na grama do parque).
Iniciar uma enumeração. ( ex.: Na matemática, as quatro operações essenciais são: adição,
subtração, multiplicação e divisão).
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É utilizado para exclamar. Assim, é colocado em frases que denotam sentimentos como surpresa,
desejo, susto, ordem, entusiasmo, espanto. ( ex.: Que horror! Ganhei! Quieto!)
8) Reticências (...)
Suprime palavras, textos. ( ex.: Ana gosta de comprar sapatos, bolsas, calças…).
Indica que o sentido vai muito mais além do que está expresso na frase. ( ex.: "A vida é uma
tempestade (...) Um dia você está tomando sol e no dia seguinte o mar te lança contra as rochas." (O
Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas)).
Enfatiza palavras ou expressões ( ex.: Satisfeito com o resultado do vestibular, se sentia "o bom”).
Delimita citações de obras. ( ex.: Brás Cubas dedica suas memórias a um verme: "Ao verme que
primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias
póstumas.").
10) Parênteses ( ( ) )
Isola explicações ( ex.: Saiu às pressas (como sempre) e esqueceu o lanche na cozinha.
Acrescenta informação acessória. ( ex.: Cheguei à casa cansada, jantei (um sanduíche e um suco) e
adormeci no sofá).
Indica os diálogos do texto no início de frases diretas. ( ex.: Perguntei: — Onde é o ponto de
ônibus?)
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1) Introdução
Estudaremos agora sobre a tipologia textual, tema muito importante para os estudos para o seu
concurso:
2) Tipos Textuais
Os tipos textuais são o conjunto de estruturas que constituem textos de diferentes gêneros textuais,
em outras palavras, é o modo como um texto se apresenta.
2.1) Narrativo
O texto narrativo retrata uma sucessão de fatos, e é composto pelos seguintes elementos:
personagens, tempo, espaço e enredo (sucessão de acontecimentos).
É o relato de uma história vivida por personagens ao longo do tempo e do espaço, trazendo consigo
sempre uma progressão temporal.
2.2) Descritivo
A tipologia textual na forma de descrição pode se referir, por exemplo, a uma pessoa, um ambiente,
um processo, ou uma cena, de forma simultânea.
O texto expositivo apresenta um assunto sem apresentar uma opinião ou uma tese.
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Neste tipo texto identifica-se os seguintes elementos: uma introdução (tese), argumentos
(desenvolvimento) e uma conclusão, a fim de consolidar os argumentos.
2.5) Injuntivo
O texto injuntivo (ou conhecido como instrucional), que se propõe a orientar, prescrever e instruir.
ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO
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Os gêneros textuais são categorias ou tipos específicos de textos que compartilham características
estruturais, linguísticas e comunicativas comuns. Eles são formas padronizadas de comunicação que
se desenvolvem dentro de uma cultura ou sociedade para atender a diferentes propósitos de
comunicação. Os gêneros textuais são uma maneira de classificar e entender como os textos são
organizados e como são usados para transmitir informações, ideias e emoções.
Há diversos gêneros textuais, os quais estabelecem uma interação entre os interlocutores (emissor e
receptor) de determinado enunciado. Abaixo os principais exemplos:
3.1) Crônica
É um texto curto na forma de prosa que retrata acontecimentos cotidianos. A linguagem utilizada
é subjetiva (uso de primeira pessoa e juízo de valor).
É uma narrativa curta e geralmente escrita em prosa que aborda acontecimentos do cotidiano,
situações do dia a dia, reflexões pessoais, observações sobre a sociedade, eventos históricos ou
qualquer tema que possa despertar o interesse do leitor. Diferentemente do conto, a crônica é mais
flexível em sua estrutura e pode apresentar uma abordagem mais subjetiva e informal. Geralmente
produzido para meios de comunicação (jornais, revistas etc.).
Brevidade
Tema cotidiano
Linguagem acessivel
Humor e ironia
Atualidade
Variedade de temas
3.2) Conto
Os contos são um dos gêneros mais populares da literatura e têm origens antigas em diversas
culturas ao redor do mundo. Eles são narrativas curtas de ficção, caracterizadas por sua concisão e
foco em um único evento, situação ou personagem. Diferentemente dos romances, que são mais
extensos e complexos, os contos têm uma estrutura mais enxuta e direta, concentrando-se em contar
uma história de forma compacta e envolvente.
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Enredo focado
Persoangens limitados
Clímax e desfecho
Características de Contos
Ambiguidade e simbolismo
Tema central
Estilo literário
Diversidade de gêneros
Os contos oferecem uma forma concisa e poderosa de explorar ideias, sentimentos e questões
humanas, além de proporcionar uma experiência de leitura completa em um espaço relativamente
curto.
O artigo de opinião é um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico e editorial. Sua principal
característica é apresentar um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre determinado assunto,
questão ou tema de relevância social, político, cultural, econômico ou outro assunto de interesse
público. Esse gênero permite que os autores expressem suas opiniões, argumentem a favor de suas
visões e persuadam o leitor a concordar com suas ideias.
Subjetividade
Argumentativo
Público-alvo
Assinatura
Conclusão
Resposta à atualidade
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3.4) Editorial
O editorial é um gênero textual que faz parte do jornalismo e é usado para expressar a posição oficial
e a opinião do próprio veículo de comunicação em relação a um assunto específico. É uma forma de
artigo de opinião, porém, em vez de representar a visão de um indivíduo ou colunista, o editorial
reflete o posicionamento e a perspectiva do jornal ou revista como uma entidade.
Neutralidade aparente
Tema relevante
Argumentativo
Posicionamento institucional
CoInfluência e impacto
Destaque e localização
3.5) Notícia
A notícia é um gênero textual jornalístico que tem como objetivo informar o público sobre eventos,
acontecimentos, fatos e situações relevantes que ocorrem no mundo. É uma forma de comunicação
que busca fornecer informações objetivas e imparciais, com base em fatos e dados verificáveis,
para manter as pessoas atualizadas sobre o que está acontecendo ao seu redor.
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Veracidade
Atualidade
Interesse público
Características de Notícia
Estrutura padronizada
Citação de fontes
Imparcialidade
As notícias são publicadas em jornais, revistas, sites de notícias, emissoras de televisão e rádio, entre
outros meios de comunicação. Esse gênero é essencial para a sociedade, pois fornece informações
cruciais para que as pessoas possam tomar decisões informadas, entender o mundo ao seu redor e
participar ativamente do debate público.
3.6) Reportagem
A reportagem é um gênero jornalístico que se diferencia da notícia por sua abordagem mais
aprofundada e investigativa sobre um determinado assunto. Enquanto a notícia busca fornecer
informações objetivas e imparciais sobre eventos recentes e relevantes, a reportagem busca
aprofundar-se em um tema específico, apresentando diferentes perspectivas, análises, entrevistas e
informações mais detalhadas.
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Contextualização
Entrevistas
Linguagem descritiva
Características de Reportagem
Extensão
Temas variados
Esquematizando o Conteúdo
Artigo de
Biografia /
Reportagem Reportagem opinião/ Receita
Autobiografia
científico
1) Introdução
Estudaremos agora sobre a estruturação do texto e dos parágrafos, tema muito importante para os
estudos para o seu concurso:
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2) Considerações Iniciais
Para estruturar um texto, deve-se primeiramente entender o tema escolhido e os detalhes de cada
tópico apresentado. Em seguida para estabelecer uma estrutura coesa e coerente, o texto deve ser
dividido em:
3) Introdução
A introdução está no primeiro parágrafo do texto e deve ser utilizado para apresentar e
contextualizar a problemática do tema, utilizando as palavra-chave.
É um parágrafo curto, com, aproximadamente, quatro ou cinco linhas, não sendo o momento
adequado para desenvolver ideias, e sim antecipar os tópicos a serem desenvolvidos.
Portanto, a dica é: seja econômico na introdução e guarde espaço para falar dos aspectos do roteiro
que são, de fato, os “potes de ouro” da sua redação.
Problematização
Contextualização
Introdução
Posicionamento
2) Desenvolvimento
Para desenvolver uma ideia, podem ser utilizadas diversas estratégias auxiliadoras como a
comparação, autoridade, exemplificação e dados estatísticos entre outras. Tais estratégias de
argumentação serão tratadas posteriormente neste material.
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Cumpre-se ressaltar que para cada ideia mencionada na introdução, a mesma deverá ser
desenvolvida em um parágrafo diferente.
Por fim, conforme exposto, deverá conter no desenvolvimento os itens relacionados no esquema
abaixo:
Tópico frasal
Finalização
3) Conclusão
A conclusão é o ponto final do texto, e, obviamente, está no último parágrafo. Sua estrutura deve
ser mais compactada e objetiva (dica: 1 parágrafo contendo entre 5 e 8 linhas).
A conclusão traz uma síntese da problemática citada, mas com considerações que expressam o
resultado do que foi abordado ao longo do texto. Também, pode ou não trazer uma solução
hipotética para o problema discutido.
Desta forma, deve-se fazer uma prévia da perspectiva a respeito do assunto abordado na redação,
mantendo sempre uma relação com os argumentos desenvolvidos, para que essas perspectivas
apontadas não contradigam o que foi desenvolvido nos tópicos de argumentação, ou seja, deve-se
basear nos conteúdos já analisados.
Neste interim, não é possível apresentar propostas de solução para problemas que não foram
discutidos ou perspectivas futuras que não estejam embasadas em dados presentes.
Por fim, a conclusão deve ser concisa, sem apresentar expressões clichês, sem deixar de concluir uma
ideia, e sempre coesa com o restante do texto.
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Por fim, retomando a estrutura de um texto, lembre-se que, no primeiro parágrafo, deve-se
contextualizar o tema, se posicionar e selecionar dois tópicos a serem desenvolvidos e
desmembrados ao longo do seu texto.
1) Introdução
2) Compreensão De Textos
3) Interpretação De Textos
1) Introdução
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2) Considerações Iniciais
Na redação oficial, quem direciona o comunicado é sempre o serviço público (este/esta ou aquele/
aquela, Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção);
O destinatário dessa comunicação é o público, uma instituição privada ou outro órgão ou entidade
pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes;
Deve-se considerar a intenção do emissor e a finalidade do documento, para que o texto esteja
adequado à situação comunicativa;
Diante o exposto, o objetivo deste material é citar os pontos principais do Manual de Redação da
Presidência da República.
3) Redação Oficial
Redação oficial é o modo pelo qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos.
3.1) Características
Objetividade: ser objetivo é ir diretamente ao ponto central do assunto que deseja tratar, sem
dar voltas ou apresentar redundâncias.
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4) Pronomes De Tratamento
Via de regra, o emprego dos pronomes de tratamento adota a segunda pessoa do plural, de maneira
indireta, para fazer referência os atributos da pessoa à qual se dirige.
Na redação oficial, é necessário atentar-se ao uso dos pronomes de tratamento em três momentos
distintos:
Importante!
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Obs.: Os adjetivos que se referem a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo
da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. ( ex.: Vossa Excelência
está atarefado/ Vossa Excelência está atarefada).
4.3) Signatário
Interino é aquele nomeado para ocupar transitoriamente cargo público durante a vacância;
Substituto é aquele designado para exercer as atribuições de cargo público vago ou no caso de
afastamento e impedimentos legais ou regulamentares do titular.
Esses termos devem ser utilizados depois do nome do cargo, sem hífen, sem vírgula e em minúsculo.
( ex.: Diretor-Geral interino, Secretário-Executivo substituto).
Signatárias do sexo feminino: o cargo ocupado por pessoa do sexo feminino deve flexionar no
gênero feminino. ( ex.: Ministra de Estado).
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Tome nota!
O novo Acordo Ortográfico tornou facultativo o uso de iniciais maiúsculas em palavras usadas
reverencialmente, por exemplo para cargos e títulos ( ex.: o Presidente francês ou o presidente
francês). Porém, em palavras com hífen, após se optar pelo uso da maiúscula ou da minúscula, deve
permanecer a escolha para a grafia de todos os elementos hifenizados, ou seja, por exemplo,
pode-se escrever “Vice-Presidente” ou “vice-presidente”, mas não “Vice-presidente”.
4.5) Vocativo
O vocativo é uma invocação ao destinatário. Nas comunicações oficiais, o vocativo será sempre
seguido de vírgula, quando dirigidas:
As demais autoridades, mesmo aquelas tratadas por Vossa Excelência, receberão o vocativo
Senhor ou Senhora seguido do cargo respectivo. (ex.: Senhora Senadora, Senhor Juiz)
Ainda, quando o destinatário for um particular, no vocativo, pode-se utilizar Senhor ou Senhora
seguido do nome do particular ou pode-se utilizar o vocativo “Prezado Senhor” ou “Prezada
Senhora”. (ex.: Senhora [Nome], Prezado Senhor_)
Obs.: Em comunicações oficiais, está extinto o uso de Digníssimo (DD) e de Ilustríssimo (Ilmo.). Evite-
se o uso de “doutor” de forma indiscriminada. O tratamento por meio de Senhor confere a
formalidade desejada.
5) O Padrão Ofício
O padrão ofício é um documento expedido por e para autoridades e tem a finalidade do tratamento
de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e com particulares.
Tome nota!
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a) aviso: era expedido apenas por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;
5.1) Cabeçalho
a) nome do documento: tipo de expediente por extenso, com todas as letras maiúsculas;
c) informações do documento: número, ano (com quatro dígitos) e siglas usuais do setor que expede
o documento, da menor para a maior hierarquia, separados por barra (/); e
5.4) Endereçamento
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5.5) Assunto
Tem objetivo de dar uma ideia geral do conteúdo do documento, de forma resumida.
É indispensável que contenha em sua estrutura, uma introdução, dispondo qual o objetivo do
documento; o desenvolvimento, informando qual assunto será detalhado; bem como uma
conclusão, a fim de afirmar a posição sobre o assunto.
São utilizados para saudar o destinatário, além de arrematar o texto. É usado o termo
“Respeitosamente” para autoridades de hierarquia superior e “Atenciosamente” para hierarquia
inferior e demais situações.
Exceto as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todos os ofícios devem conter o
signatário, ou seja, a identificação do remetente, com o seu nome e cargo ocupado com alinhamento
centralizado.
Obs.: Para evitar erros, orienta-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Tão logo,
indica-se a transferir para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.
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